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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


Faculdade de Ciências Aplicadas
Ruas Pedro Zaccaria, 1300, Limeira - SP, 13484-350
(19) 3701-6730

Alunos:
Nome: Enzo Bassi Kikuti RA: 254946
Nome: Jasmine Souza Santos RA: 255301
Nome: Marcela Rodrigues RA: 255084
Nome: Mariana Namba Szychowski RA: 255093

Turma B
Professor: Marcos Henrique Degani
Entrega: 09/06/2022

Relatório 3 - Física Experimental II

Sistema massa-mola e a constante elástica da


mola

Limeira/ 2022
1. Resumo
Em suma, o experimento realizado teve como principal objetivo, explorar o sistema
massa-mola de duas formas diferentes, sendo na primeira o sistema massa-mola comum e na
segunda o sistema massa-mola amortecido. A primeira parte pretendeu a análise de nove
diferentes massas acopladas a duas molas distintas, de constantes elásticas (K) distintas. Já a
segunda teve como propósito a análise das mesmas molas distintas (mola 1-rígida e mola
2-maleável), com um peso de 60 g imerso na água, para posterior determinação do empuxo.
Através da variação dos comprimentos iniciais foi possível calcular medidas estáticas de
K para cada uma das molas, porém os valores são imprecisos por conta da aproximação da
gravidade. Considerando que o experimento também visa analisar a dependência do T² com a
2
massa acoplada foram feitas medidas dinâmicas, com essa relação de 𝑇 (s) versus m (kg) para
ambas as molas geramos novas tabelas e gráficos e destes, com os respectivos erros
obtivemos novos valores de k, com maior precisão e através destas medidas também
determinamos o empuxo.
Portanto, de modo geral os resultados obtidos foram pertinentes com a teoria, pois por
se tratar de medidas experimentais levamos em consideração os erros de cada uma das
medidas experimentais, os erros da balança, dos tempos entre outros.

2. Introdução
O sistema massa-mola é um dos movimentos oscilatórios mais estudados na física.
Este consiste em uma mola cuja uma de suas extremidades esteja presa de forma fixa e a
outra esteja presa a um objeto de massa m. Quando a mola não está presa a massa, ela
possui um comprimento natural 𝐿0, que é alterado devido a força peso P causada pela

presença da massa. Nesta situação a mola é deformada em certo 𝑦0, atingindo o equilíbrio na

posição 𝐿𝑒.

𝑦0 = 𝐿𝐸 − 𝐿0 . (1)

Portanto, nota-se que há uma força restauradora 𝐹𝐸 de mesmo módulo, mesma direção e

sentido contrário a P, que pode ser calculada utilizando a lei de Hooke:

𝑃 = 𝐹𝐸 = 𝑘. 𝑦0 , (2)
Onde as forças estão em Newtons (N), 𝑦0 está em metros (m) e k representa a constante

elástica, que mede a rigidez da mola, dado em N/m. Sendo assim, tendo em vista de que a
força peso é definida como a massa vezes a gravidade (g), dada em metros por segundo ao
quadrado (m/s²), pode-se calcular o valor de k:

𝑚.𝑔
𝑘 = 𝑦0
. (3)

Outra possibilidade para esse sistema é quando, por uma força externa, a massa é
puxada para baixo e é deformada 𝑦 *. Portanto a deformação total é dada por:

𝑦 = 𝑦0 + 𝑦 *. (4)

Quando a massa é solta, o sistema permanece em um movimento harmônico simples (MHS),


oscilando em torno de um novo ponto de equilíbrio. Portanto, a partir de diversas manipulações
matemáticas, é possível obter o período (T) desse movimento:

𝑚
𝑇 = 2π 𝑘
, (5)

Onde T é dado em segundos (s). Ademais, analisando graficamente, pode-se notar que T e m
possuem uma relação

𝑇~ 𝑚. (6)

A partir da equação (5), tem-se que

2
2 4π
𝑇 = 𝑘
𝑚, (7)

portanto, observa-se que um gráfico T² x m forma uma reta que, a partir de sua inclinação,
pode-se inferir o valor de k.

Além de toda essa análise, é possível observar o sistema massa-mola em uma situação
amortecida, onde há diminuição da amplitude devido ao atrito com o meio em que se realiza o
experimento. Uma forma de verificar o amortecimento mais facilmente é realizar o experimento
na água, pois a força de arrasto (ou viscosidade) entre o sistema e a água é maior do que com
o ar, fazendo com que o movimento perca amplitude mais rapidamente de forma exponencial,
sendo que a amplitude pode ser descrita por:

−𝑡/2τ
𝐴 =𝑒 . (8)

E ainda é possível obter a força de arrasto de forma simplificada:

𝐹𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠𝑡𝑜 = 𝑏. 𝑣 + 𝑐². 𝑣, (9)

onde b e c são constantes que dependem da geometria do corpo, de sua superfície, densidade
e viscosidade do fluido e v é a velocidade dada em metros por segundo (m/s). Portanto, é
possível relacionar τ com o coeficiente b de forma que:

𝑚
𝑏 = τ
(10)

Além disso, o período médio obtido experimentalmente pode ser comparado com o caso
subamortecido de forma que:

𝑇0
𝑇 = (11)
𝑇0 2
1−( 4.π.τ )

No entanto, além da força de arrasto (também chamada de viscosidade), nota-se o


aparecimento de outra nova força, denominada como empuxo, que é exercida por um fluido ao
se mergulhar um objeto no mesmo. Essa força pode ser determinada utilizando relações do
sistema em equilíbrio no experimento dentro e fora da água:

𝑘. 𝑦𝑓 = 𝑚. 𝑔, (12)

𝑘𝑦𝑑 = 𝑚. 𝑔 − 𝐸, (13)

onde E representa o empuxo em Newtons (N), 𝑦𝑓 representa o deslocamento da mola fora da

água e 𝑦𝑑 representa o deslocamento da mola dentro da água. Logo, o empuxo pode ser obtido

a partir dessas duas equações:

𝐸 = 𝑘(𝑦𝑓 − 𝑦𝑑). (14)


3. Objetivos
Este experimento tem como objetivo explorar o comportamento do sistema massa-mola,
a dependência do seu período com a massa e a constante elástica da mola. Além disso, definir
a constante elástica da mola, para duas molas de diferentes rigidez, por meio de medidas
estáticas e dinâmicas.
Ademais, investigar o sistema massa-mola amortecido, a constante de amortecimento e
a dependência do período de oscilação com a constante de amortecimento. Achar o K e a
constante de amortecimento no momento em que a massa está imersa em água e determinar,
por fim, a força de empuxo sobre a massa imergida em água.

4. Metodologia
Para a realização do experimento prático da massa-mola, foram utilizados um suporte,
composto por uma base, uma haste vertical e duas abraçadeiras, 2 molas (uma rígida e outra
maleável) e bloquinhos cilíndricos de 10 g e 50 g. Além disso, para obter as medidas
necessárias foi usada uma trena e, posteriormente, os software Tracker, de análise de vídeos,
e o Excel, para a criação de tabelas e gráficos.
Para o experimento, foi montado o suporte com a sua base apoiada no extremo de uma
bancada, para que a mola pudesse agir livremente, a partir de um peso estabelecido.

Figura 1. Imagem da montagem e realização do experimento prático massa-mola.

Primeiramente, foi medido o comprimento natural de cada uma das molas (rígida e
maleável), prendendo-as uma por vez verticalmente no suporte, sem nenhum peso acoplado a
elas. Em seguida, foi preso na extremidade inferior de ambas as molas um bloquinho cilíndrico
de 50 g, e medida a deformação gerada na mola a partir desse peso.
Já para encontrar as medidas dinâmicas, foram feitas 8 filmagens com 8 massas
diferentes presas à cada uma das molas, variando de 20 g a 90 g. Tanto para a mola rígida,
quanto para a maleável, a massa foi deslocada da sua posição de equilíbrio (puxada para
baixo), gerando as oscilações que foram gravadas.
Por último, foi escolhida a mola maleável para a realização de uma filmagem mais
longa, na qual foi acoplado um peso de 50 g e, da mesma forma que nas gravações anteriores,
puxado para baixo a fim de tirar a mola da sua posição de equilíbrio e gerar as oscilações.
Diferentemente do procedimento anterior, nesse vídeo foi gravada uma quantidade maior de
oscilações, até ser possível observar o amortecimento do movimento.
Posteriormente, através da análise dos vídeos no software Tracker, foram obtidos os
valores do período T de oscilação, que permitiram a construção de tabelas e gráficos no Excel,
de acordo com o que foi pedido.
Além desse experimento, foi realizado em sequência o experimento prático da
massa-mola amortecida, cujo procedimento é similar ao anterior, mas comparando o sistema
massa-mola dentro e fora da água. Assim, para esse novo sistema, além dos materiais já
citados na prática massa-mola, foi utilizado também um béquer graduado de vidro para colocar
a água.
Figura 2. Imagem da montagem e realização do experimento prático massa-mola amortecido.

Nesse sentido, primeiramente foi medido o tamanho de cada uma das molas (mola
maleável e mola rígida) quando se encontram no equilíbrio fora da água, sendo colocado para
cada uma um peso de 60 g. Em seguida, utilizando o mesmo peso de 60 g em cada mola, foi
repetido o mesmo procedimento de medição, mas com o peso imerso na água. Assim, é
possível calcular o empuxo através dos dados obtidos.
Por último, foi realizada uma filmagem para cada mola oscilando na água, utilizando
novamente o peso de 60 g. Essas filmagens foram feitas com o intuito de serem analisadas no
software Tracker, gerando gráficos e dados que foram utilizados posteriormente nos cálculos.
Além disso, vale ressaltar que foi usado novamente o Excel para plotar os gráficos pedidos.

5. Resultados e discussões
5.1 Medidas estáticas do k
Foram utilizadas as equações (1) e (3) para determinar as constantes elásticas (k) a
partir dos dados de comprimento e massa obtidos no experimento. Além disso, vale ressaltar
que o valor da gravidade foi propositalmente arredondado para 10 m/s².

Mola 1 (rígida):
𝑘 = (16, 667 ± 0, 334)

Mola 2 (maleável):
𝑘 = (1, 923 ± 0, 038)

5.2 Medidas dinâmicas


Seguem nas seguintes tabelas os dados obtidos no experimento prático da
massa-mola, e através das análises dos vídeos feitas no software Tracker:
Mola 1 (rígida):

Massa (g) 𝑇 ± ∆𝑇 (s)

20 ± 1 0,22 ± 0,01

30 ± 1 0,26 ± 0,01

40 ± 1 0,30 ± 0,00

50 ± 1 0,34 ± 0,01

60 ± 1 0,35 ± 0,01

70 ± 1 0,39 ± 0,01

80 ± 1 0,41± 0,01

90 ± 1 0,44± 0,01
Tabela 1. Valores obtidos experimentalmente de T variando com a Massa (g) para a mola rígida.

Mola 2 (maleável):
Massa (g): 𝑇 ± ∆𝑇 (s)

20 ± 1 0,55 ± 0,02

30 ± 1 0,67 ± 0,00

40 ± 1 0,75 ± 0,02

50 ± 1 0,83 ± 0,01

60 ± 1 0,89 ± 0,02

70 ± 1 0,97 ± 0,00

80 ± 1 1,03 ± 0,00

90 ± 1 1,09 ± 0,01
Tabela 2. Valores obtidos experimentalmente de T variando com a Massa (g) para a mola maleável.

O erro da medida da massa é em relação à precisão da balança digital usada para


pesar as massas utilizadas. Já o valor e o erro referente ao período de oscilação T foram
obtidos pela média feita entre os 3 primeiros períodos de oscilação para cada massa, com o
seu respectivo erro padrão, com o intuito de conseguir um valor mais preciso de cada período.
Portanto,
(𝑇1+𝑇2+𝑇3)
→ 𝑇 ± ∆𝑇 = 3
± σ𝑚 , onde σ𝑚 é o respectivo erro padrão.
A partir dos dados das tabelas 1 e 2, que foram obtidos no experimento, é possível
obter os gráficos que mostram a dependência de T e m:

Figura 3. Gráfico de T (s) versus a Massa (g) da mola rígida, com suas respectivas barras de erro.

Figura 4. Gráfico de T (s) versus Massa (g) da mola maleável, com suas respectivas barras de erro.

Para verificar se a dependência pode ser do tipo 𝑇 ∼ 𝑚, foi plotado o seguinte gráfico:
Figura 5. Gráfico de T (s) versus 𝑚 (g) da mola rígida.

Figura 6. Gráfico de T (s) versus 𝑚 (g) da mola maleável.

Assim, é possível observar que para a dependência do tipo 𝑇 ∼ 𝑚 manteve-se a


linearidade do gráfico anterior de dependência 𝑇 ∼ 𝑚.
No entanto, para confirmar a possibilidade de tal dependência, deve ser feito um gráfico
log-log e determinar o coeficiente α, que indica a inclinação da reta deste gráfico, assumindo
α
uma dependência polinomial 𝑇 ∼ 𝑚 . Assim, se for encontrado α ≈ 1/2, então pode-se

afirmar que realmente 𝑇 ∼ 𝑚.


Figura 7. Gráfico log-log de T(s) x massa(g) com linha de tendência polinomial e seus
respectivos erros, para a mola rígida.

Figura 8. Gráfico log-log de T(s) x massa(g) com linha de tendência polinomial e seus
respectivos erros, para a mola maleável.

Dessa maneira, pode-se observar que tanto no gráfico da mola rígida (Figura 7), quanto
para o da mola maleável (Figura 8), o α = 0, 5, o que leva a confirmação da dependência
apresentada anteriormente.

Nesse sentido, partindo dessa dependência do tipo 𝑇 ∼ 𝑚, desejando verificar se de


fato esse comportamento é visto na prática, realizamos uma sequencialização dos dados para
cada uma das molas e assim construímos uma nova tabela com valores de T² e m, com seus
respectivos erros. A propagação do erro foi feita usando derivada, demonstrado na equação a
seguir , como visto em aula:
∆𝑇² = 2 . 𝑇. ∆𝑇 (12)
Mola 1:
Massa (g): 2
𝑇 ± ∆𝑇 (s)

0, 020 ± 0, 001 0,048 ± 0,004

0, 030 ± 0, 001 0,068 ± 0,005

0, 040 ± 0, 001 0,090 ± 0,000

0, 050 ± 0, 001 0,116 ± 0,007

0, 060 ± 0, 001 0,123 ± 0,007

0, 070 ± 0, 001 0,152 ± 0,008

0, 080 ± 0, 001 0,168 ± 0,008

0, 090 ± 0, 001 0,194 ± 0,009


2
Tabela 3. Valores calculados a partir dos dados obtidos experimentalmente de 𝑇 variando com a massa
para a mola rígida.
Mola 2
Massa (g): 2
𝑇 ± ∆𝑇 (s)

0, 020 ± 0, 001 0,303 ± 0,022

0, 030 ± 0, 001 0,449± 0,000

0, 040 ± 0, 001 0,056 ± 0,030

0, 050 ± 0, 001 0,689 ± 0,016

0, 060 ± 0, 001 0,792 ± 0,036

0, 070 ± 0, 001 0,941± 0,000

0, 080 ± 0, 001 1,061 ± 0,000

0, 090 ± 0, 001 1,188 ± 0,022


2
Tabela 4. Valores calculados a partir dos dados obtidos experimentalmente de 𝑇 variando com a massa
para a mola maleável.

E assim obtivemos dois gráficos T² x m, onde é possível obter o valor final de k:


2
Figura 9. Gráfico de 𝑇 (s) versus m (kg) para a mola rígida, com os respectivos erros.

Tabela 5. Regressão linear para a mola rígida.


Através do método dos erros dos pontos foi obtido o valor do erro do coeficiente
angular:
2,271428571 − 1,9
σ 𝑎
= | 2
| = 0, 2

Com a equação (5) foi possível obter o valor de 𝑘 e com o método manual foi possível
encontrar o seu respectivo erro:
𝑘 = 19, 37 ± 0, 01 𝑁/𝑚
2
Figura 10. Gráfico de 𝑇 (s) versus m (kg) para a mola maleável, com os respectivos erros.

Tabela 6. Regressão linear para a mola maleável.


Também foi obtido o valor do erro do coeficiente angular através do método dos pontos:
213,27142857 − 12,01428571
σ 𝑎
= | 2
| = 0, 6

Usando, também, a equação (5) foi encontrado o 𝑘 para a mola maleável e pelo
método manual o seu erro:
𝑘 = 3, 16 ± 0, 05 𝑁/𝑚
A partir da escolha da mola maleável e da análise das suas oscilações, foi comparado
com o gráfico y(t) x t os resultados obtidos a partir da simulação numérica:

Figura 11. Gráfico de y (m) versus o tempo (s) dos valores obtidos experimentalmente da mola maleável.
Figura 12. Gráfico da posição (m) versus o tempo (s) feito pela simulação numérica do movimento da
mola maleável.

5.3 Medida do empuxo.


Medir o deslocamento da massa dentro e fora d’água. Determine (com erros) o empuxo
usando

Ao mergulhar o sistema embaixo d’água, é possível descobrir o módulo do empuxo


utilizando a equação (11):

Mola Rígida:
𝐸 = 0, 09685 ± 0, 00005 𝑁

Mola maleável:
𝐸 = 0, 085 ± 0, 001 𝑁

5.4 Amortecimento

Foram feitas análises dinâmicas de baixo d’água e foi observada a diminuição da


amplitude, caracterizando o amortecimento. Foi feito o gráfico linear A x t e o gráfico log(a) x t,
o qual pode-se calcular o valor de τ utilizando a equação (8)
Figura 13. Gráfico da Amplitude máxima (m) versus T (s) para a mola rígida.

Figura 14. Gráfico mono-log da Amplitude máxima (m) versus T (s), para a mola rígida, com linha de
tendência exponencial.
−𝑡/2τ −0,326𝑡
𝑒 = 𝑒
τ = 1,53
Figura 15. Gráfico da Amplitude máxima (m) versus T (s) para a mola maleável.

Figura 16. Gráfico mono-log da Amplitude máxima (m) versus T (s) para a mola maleável, com a linha
de tendência exponencial.

−𝑡/2τ −0,369𝑡
𝑒 = 𝑒
τ = 1,36

Comparando, portanto, o valor do período médio obtido no experimento e o período


obtido pelo caso subamortecido dado pela equação (11), tem-se que:

Mola rígida:

𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0, 398 ± 0, 004𝑠


𝑇𝑠𝑢𝑏𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 0, 402 ± 0, 005𝑠

Mola maleável:

𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0, 97 ± 0, 01𝑠

𝑇𝑠𝑢𝑏𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 1, 00 ± 0, 02𝑠

Assim, pode-se perceber que os valores são próximos.

Além disso, é possível obter o valor do coeficiente b da força de arrasto diretamente da


equação (10):

Mola rígida

𝑏 = 0, 03921568627

Mola maleável

𝑏 = 0, 04411764706

A partir do coeficiente b, foi possível construir uma simulação numérica da mola mais
maleável de modo que foi escolhido um valor do coeficiente c para obter a melhor
concordância entre a simulação e o experimento.

Figura 17. Gráfico de y versus t obtido experimentalmente


Figura 18. Gráfico obtido a partir da simulação numérica

Para fazer a simulação, foi atribuído o valor de 0,01 para o coeficiente c. Portanto, pode-se
2
dizer que o termo não linear 𝑐𝑣 , que compõe a força de arrasto se faz presente durante o
experimento.

6. Conclusão
Com base nos resultados obtidos e nos dados, foi possível analisar o comportamento
dos sistemas massa-mola para os dois tipos de molas e encontrar seus respectivos valores de
constante elástica 𝑘.
O valor estático de 𝑘 para a mola rígida é 16, 7 ± 0, 3 ,o dinâmico 19, 37 ± 0, 01 e para
a mola maleável o valor de 𝑘 é 1, 92 ± 0, 04, o dinâmico 3, 16 ± 0, 05 . A diferença acontece
por conta de erros no experimento associados às medidas experimentais.
Além disso, foram obtidos os valores do empuxo para as duas molas na parte
amortecida, sendo 𝐸 = 0, 09685 ± 0, 00005 𝑁 para a mola rígida e 𝐸 = 0, 085 ± 0, 001 𝑁 para a
mola maleável, e também, foi encontrado o valor do período de oscilação com amortecimento
( mola rígida 𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0, 398 ± 0, 004𝑠 e mola maleável 𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 0, 97 ± 0, 01𝑠) o qual foi bem

próximo do valor esperado para o caso sub-amortecido (mola rígida


𝑇𝑠𝑢𝑏𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 0, 402 ± 0, 005𝑠 e mola maleável 𝑇𝑠𝑢𝑏𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 1, 00 ± 0, 02𝑠).

Ademais, pode-se concluir que a curva das amplitudes máximas pelo tempo se
aproxima de uma curva exponencial e assim foi possível encontrar o valor de τ para as duas
molas, sendo 1, 53 para a mola rígida e 1, 36 para a mola maleável.
Em suma, é importante evidenciar também que todo o experimento foi realizado na fase
elástica das molas, isto é, o deslocamento na medida dinâmica não deslocou a mola o
suficiente para que não voltasse ao seu formato original. Deste modo, deixa válida a lei de
Hooke nas análises.
7. Referências bibliográficas
TRACKER: Software Tracker: Disponível em: http://physlets.org/tracker/.

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