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RELATÓRIO 5: MOLAS
➢ Conceito de Molas
A força elástica é a reação de um corpo flexível a uma outra força aplicada sobre ela
para deformá-lo (esticá-lo ou comprimi-lo). Consequentemente, após a força parar de ser
aplicada, ele retorna ao seu comprimento original. A força elástica está relacionada com a lei
de Hooke, que é a razão entre a força elástica aplicada sobre um corpo e a deformação sofrida
devido a essa aplicação.
A Lei de Hooke é uma lei da física que determina a deformação sofrida por um corpo
elástico através de uma força. A teoria afirma que a distensão de um objeto elástico é
diretamente proporcional à força aplicada sobre ele. A lei é dada por:
𝐹𝑒𝑙 = − 𝐾𝑥 (01)
➢ Associação de Molas.
Uma associação de molas é nada mais do que molas colocadas juntas para realizar
determinada tarefa. Quando as molas são colocadas de forma contínua, uma seguida da outra
é observada como uma associação em série. A soma de cada mola resulta na deformação
total, desta maneira, a força elástica é a mesma em cada mola. Quando relacionada a Lei de
Hooke, temos a seguinte equação (02):
𝐾1· 𝐾2 (02)
𝐾𝑒𝑞 = 𝐾1+ 𝐾2
𝐾𝑒𝑞 = 𝐾1 + 𝐾2 (03)
𝑚 (04)
𝑇 = 2π 𝐾
2 4π
2
(05)
𝑇 = 𝑘
𝑚
2. OBJETIVOS
MATERIAIS
❖ 1 Escala Milimetrada (Régua);
❖ 1 Estrutura vertical com suporte capaz de pendurar objetos;
❖ 1 Cronômetro (UNILAB);
❖ 3 Molas (vermelha, preta e amarela);
❖ 1 Porta Massa;
❖ 5 massas de 50g (cada).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
➢ Estudo Estático.
Molas Individuais
A mola foi ligada a um porta-massa e fixado na estrutura vertical que está conectada à
escala milimetrada (Régua) para que ambos fiquem verticalmente paralelos. Após isso, foi
adicionada uma massa de 50 gramas (g) no porta-massas somente para ajustar a escala na
posição 100 mm. Em seguida, foi adicionada uma segunda massa de 50 g ao conjunto inicial
e assim foi anotado o valor da deformação. Esse experimento foi repetido até ter um total de
150g (as três massas), ao final. O procedimento foi realizado para as três molas, cujos valores
de deformação em função da massa foram anotados na Tabela 1.
Associação em Paralelo
Foram utilizadas duas molas fixadas de forma paralelas entre si e ortogonais a uma
barra metálica, onde o porta-massa foi conectado. Desta forma, foi adicionada duas massas de
50g (totalizando 100 gramas) ao porta-massa, ajustado a escala em 100 mm. Em seguida,
adicionou-se mais uma massa de 50g ao conjunto inicial e em seguida foi anotada a
deformação O procedimento foi realizado mais duas vezes, até ter um total de 150g (as três
massas), ao final. Os dados encontrados são mostrados na tabela 2.
Associação em Série
Neste experimento foram utilizadas duas molas interligadas verticalmente junto do
porta-massas na extremidade inferior. Foi realizado o mesmo procedimento experimental
adicionando uma massa de 50g para ajustar a escala em 100 mm e, em seguida, adicionado
50 g ao conjunto. Desta maneira foi anotada a deformação e repetido o processo de adição de
massas mais duas vezes, até ter adicionado um total de 150g (as três massas), ao final. Os
dados obtidos estão representados na tabela 3.
➢ Estudo Dinâmico.
Para essa situação, foi adicionado à mola uma massa de 50g para a calibragem da
posição inicial. Em seguida, acrescentado 50 g ao conjunto e aplicada uma força no sentido
contrário ao da força elástica com deslocamento de 2 cm e observada uma oscilação de
período T que foi registrada no cronômetro. Esse procedimento foi repetido três vezes. Em
seguida, foi adicionada uma segunda massa de 50g e assim repetindo o procedimento
anterior, ajustando os 2 mm na escala milimetrada. Esse processo de adição de massa e
medições de período foi feito até ter um total de 150g ao conjunto inicial. Os dados do
período de oscilação da mola estão anotados na tabela 4.
Com os valores obtidos, serão comparados seus valores entre si (em que foi variada a
massa), obter o valor da gravidade e calcular o erro percentual a partir da equação:
(06)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
É notório saber que muitos fenômenos físicos são explicados pelos princípios do
movimento ondulatório. Nesse sentido, o presente trabalho teve por finalidade calcular a
constante elástica em diferentes situações de equilíbrio.
➢ Molas individuais.
Os dados obtidos com a realização, mediante o uso dos equipamentos do item “Molas
Individuais” do Procedimento constam na Tabela 1. Os valores da constante elástica foram
calculados pela Equação (01) em função do deslocamento provocado pela deformação destas
ocasionadas pela adição de massa ao porta-massas.
Figura 1
Figura 2
Figura 3
➢ Associação em Paralelo
Para o estudo da Associação em Paralelo, usando os materiais do laboratório, do qual
se obteve os dados que constam na Tabela 2. Juntamente com a comparação teórica e
utilizando a equação (06) para determinar o desvio.
Tabela 2 - Valores experimentais obtidos para as molas vermelha e preta associadas em paralelo.
massa(kg) força(N) deslocamento k (N/m) K teórico desvio(%)
0,050 0,490 0,012
0,100 0,981 0,024
0,150 1,471 0,037 39,2 45,9 14,50%
Para a discussão dos dados obtidos, construiu-se um gráfico que consta na Figura 4 a
seguir.
Figura 4
Tabela 3 - Valores experimentais obtidos para as molas vermelha e preta associadas em série.
massa(kg) força(N) deslocamento k (N/m) K teórico desvio(%)
0,050 0,490 0,043
0,100 0,981 0,090
0,150 1,471 0,137 10,4 11,47 9,30%
Para a discussão dos dados obtidos, construiu-se um gráfico que consta na Figura 4 a
seguir.
➢ Estudo Dinâmico
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS