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Relatório Sobre Física I

Lei de Hooke(cálculo da constante elástica) e

Dinâmica dos Corpos Sólidos

O docente 

_____________________
Grupo 3
30 de Maio de 2018

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !1


Lista de Estudantes
Grupo 3
1. - Bruno M. S. Querido - N.º Processo: 30782
2. - William Monteiro - N.º Processo: 30898
3. - Jusildo Clemente - N.º Processo: 30732
4. - Manuel Rodrigues - N.º Processo: 30759
5. - Gelciandra Rodrigues - N.º Processo: 30673
6. - Helder Ferreira - N.º Processo: 30645
7. - João Ambriz - N.º Processo: 31021

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !2


Introdução
O presente relatório refere-se às atividades desenvolvidas no período de 30 de
Maio de 2018, junto ao laboratório experimental de física, no interior das
instalações da Universidade Metodista de Angola. Tais atividades estão
relacionadas à Lei de Hooke, mais precisamente, o cálculo da constante
elástica de molas e à Dinâmica dos Corpos Sólidos.

Este relatório objetiva o desenvolvimento da pesquisa teórica e aplicada do tema


Dinâmica, restringindo o à Lei de Hooke e a Dinâmica dos Corpos Sólidos
propriamente ditos, como já foi referenciado acima.

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !3


Objetivo Geral e Específico
Em nosso relatório, abordaremos a experiência laboratorial com sub-temas
específicos da dinâmica, já citados acima como objetivo geral. Mas, como todo
o relatório, ele tem alguns objetivos específicos, que são:

- Relatar e explicitar, de forma concisa, a teoria por de trás da Lei de Hooke;

- Estabelecer a relação entre a constante elástica das molas e a elongação, demonstrando o


cálculo da constante elástica;

- Fazer uma abordagem objetiva da dinâmica dos corpos sólidos, desenvolvendo e


demonstrando alguns modelos;

- Demonstrar os factores que intervém no cálculo da aceleração gravitacional, calculando cada


‘’g’’ para um material específico.

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !4


Materiais de Experiência
Para a parte experimental do nosso trabalho laboratorial, foram usados
aparelhos e métodos que nos permitiram uma precisão e exatidão nas atividades
aplicadas.
Materiais Utilizados:
- Suporte com escala metálica e gancho para suspensão da mola (fig.
1);
- Pesos e suporte para os pesos aplicáveis à mola (fig.2);
- Fita métrica de 2m (fig.2);
- Variedade de molas (fig.2);

Fig.1 - Suporte com escala e gancho | Fig.2 - Pesos e suporte p/pesos, fita
métrica e variedade de molas

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !5


- Variedade de esferas [mista, aço, ferro, alumínio e plástico] (fig.2);
- Esquema de plano inclinado com regulação do ângulo (fig.3);
- Ativador de campo magnético com cronómetro integrado (fig.4);

Fig.3 - Esquema de plano inclinado | Fig.4 - Ativador de campo


magnético com cronómetro integrado

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Lei de Hooke
(Resumo)
A Lei de Hooke é uma lei da física que determina a deformação sofrida por um
corpo elástico através de uma força. A distensão de um objeto elástico é
diretamente proporcional à força aplicada sobre ele, afirma Hooke na teoria.

Como exemplo, podemos pensar numa mola. Ao esticá-la, ela exerce uma força
contrária ao movimento realizado. Assim, quanto maior a força aplicada, maior
será sua deformação. Por outro lado, quando a mola não tem uma força que age
sobre ela, dizemos que ela está em equilíbrio.

A fórmula da Lei de Hooke é expressa da seguinte maneira:


F = k . Δl , onde:
F: força aplicada sobre o corpo elástico
K: constante elástica ou constante de proporcionalidade
Δl: variável independente, ou seja, a deformação sofrida

Segundo o Sistema Internacional (SI), a força (F) é medida em Newton (N), a


constante elástica (K) em Newton por metro (N/m) e a variável (Δl)em metros
(m).

Nota: A variação da deformação sofrida Δl = L - L0, pode ser indicada por x.


Note que L é o comprimento final da mola e L0, o comprimento inicial.

Dinâmica dos Corpos Sólidos


(Resumo)

A dinâmica dos sólidos consiste no estudo dos movimentos dos sólidos ou


corpos rígidos, desconsiderando os efeitos de deformação dos mesmos. Um
corpo que não sofre deformações, independente de suas forças aplicadas, possui

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !7


a propriedade que a distância entre quaisquer dois pontos pertencentes a ele
permanece constante.

A dinâmica do corpo rígido consiste no estudo dos efeitos das forças e binários
externos na variação dos seus seis graus de liberdade. A trajetória de um ponto
qualquer no corpo, usado como referência, dá informação sobre a variação de
três desses graus de liberdade. Os restantes 3 graus de liberdade são 3 ângulos.
No pião da figura 5.indicam-se dois ângulos, e, que definem a direção do eixo
do pião; o terceiro ângulo, , determina a rotação do pião em relação ao seu
eixo. Nesse caso, dois dos ângulos, e , variam em função do tempo e, portanto,
há duas velocidades, ß e θ.

| Fig.5 - Movimento circular de um pião

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Ordem de Execução e Parte
experimental
(Conteúdo aplicado)

Para determinar a deformação da mola, foi colocado no extremo da mola um


suporte para pesos (massas) e este sistema (mola + suporte para pesos) foi
pendurado em uma haste que havia uma régua afixada, utilizada para realizar
as medições (fig. 6). A posição inicial foi determinada pelo tamanho da mola
somada ao tamanho do suporte de pesos, desprezando assim a massa do suporte
de pesos, realizando os experimentos com 5 tipos de massas diferentes em cada,
sendo alguma dessas a soma de múltiplos pesos.

O desenvolvimento do trabalho
laboratorial com molas foi feito
através dos seguintes
procedimentos:

1ª) Observar o comportamento


(deformação) de duas molas distintas,
separadamente, com cinco diferentes
massas e gerarmos os gráficos .

2ª) Observar o comportamento das mesmas molas colocadas agora em série com diferentes
massas e gerarmos o gráfico.

3ª) Observar o comportamento das mesmas molas colocadas em paralelo (fig. 7) com dez
diferentes massas e gerarmos o gráfico.

4ª) Análise dos gráficos e obtenção de equações que melhor representem seus pontos.

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !9


Experiência com molas (Lei de Hooke)

Após a coleta dos dados do primeiro experimento, definidos pelas medições das
deformações da mola 1, apresentadas na tabela abaixo, devido ao peso utilizado
(p = mg), denominado pelo produto da massa utilizada m com a gravidade local
g dada por g = 9,81 m/s2 , gerou então as relações da tabela abaixo e
posteriormente os gráficos subsequentes referentes a proporção da deformação
da mola com a sua força peso p.
Segue então que:
Mola 1 m, (g) Δl, cm
(Δl, deformação da mola) (massa do peso) (elongação da mola)

Experiência 1 250g 5,9 cm

Experiência 2 290g 7,1 cm

Experiência 3 320g 7,9 cm

Experiência 4 340g 8,5 cm

Experiência 5 380g 9,6 cm

________________________________________________________________
Novamente, após coleta dos dados adquiridos pelo novo sistema formado pela
segunda mola, obtivemos a tabela a seguir e geramos uma nova tabela abaixo:

Mola 2 m, (g) Δl, cm


(Δl, deformação da mola) (massa do peso) (elongação da mola)

Experiência 1 50g 7,0 cm

Experiência 2 60g 8,5 cm

Experiência 3 70g 10 cm

Experiência 4 80g 11,7 cm

Experiência 5 100g 15 cm

Agora, vamos dar início ao ajuste dos gráficos através de funções que melhor
representem seus pontos. A partir das observações dos experimentos e resultados
gráficos (tabela) notou-se uma relação de linearização da curva, sugerindo uma
expressão matemática desta (equação empírica).

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !10


Neste caso, obtemos o seguinte gráfico da ƒ(mg)= Δl para a 1º mola:

Δl, cm m, g mg, N
5,9 cm 250g 2,45 N

7,1 cm 290g 2,84 N

7,9 cm 320g 3,13 N

8,5 cm 340g 3,34 N

9,6 cm 380g 3,72 N

Δl ƒ(mg)

10

9,6

7,5 8,5
7,9
7,1

5,9
Δl

3,72
2,5 3,13 3,34
2,84
2,45

ƒ(mg)

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !11


Podemos verificar ainda os resultados obtidos na experiência com a 2º mola,
tendo assim adquirindo assim um segundo gráfico:

Δl, cm m, g mg, N
7,0 cm 50g 0,686 N

8,5 cm 60g 0,834 N

10,0 cm 70g 0,981 N

11,7 cm 80g 1,147 N

15,0 cm 100g 1,471 N

Δl ƒ(mg)

16

15

12

11,7

10
Δl

8
8,5
7

0 1,147 1,471
0,686 0,834 0,981

ƒ(mg)

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !12


Demonstração dos Cálculos e Medições, Erro
absoluto e erros relativos.

Na sequência do nosso experimento, finalmente, chega a parte em que devemos


calcular o valor referente à média da constante elástica (K). Este cálculo pode
ser efectuado a partir do somatório dos valores referentes a constante elástica já
obtidos, dividindo o seu resultado por 5, obtendo assim o resultante. No entanto,
precisamos primeiro, obter K. Logo, temos que:
K1 = mg/Δl = 0,25x9,81/0,059 = 41,52 N/m
K2 = mg/Δl = 0,29x9,81/0,071 = 40,02 N/m
K3 = mg/Δl = 0,32x9,81/0,079 = 39,68 N/m
K4 = mg/Δl = 0,34x9,81/0,085 = 39,2 N/m
K5 = mg/Δl = 0,38x9,81/0,096 = 38,79 N/m
Tendo já obtido os valores de K, temos que: Kméd = K1+K2+K3+K4+K5/5
Substituindo as variáveis por valores, obtemos —————————————
Kméd = 41,52+40,02+39,68+39,2+38,79/5 = 39,842 N/m

Após termos encontrado o valor referente à média da constante K,


prosseguimos com o cálculo da variação média da constante (ΔK), obtido
através do somatório das diferentes variações da constante K, dividindo em
seguida o resultado por 5. Mas, para tal feito ser realizado, é necessário
calcularmos cada variação de K, logo, temos:

ΔK1 = |Kméd - K1| = |39,842 - 41,52| = 1,678 N/m


ΔK2 = |Kméd - K2| = |39,842 - 40,02| = 0,178 N/m
ΔK3 = |Kméd - K3| = |39,842 - 39,68| = 0,162 N/m
ΔK4 = |Kméd - K4| = |39,842 - 39,2| = 0,642 N/m
ΔK5 = |Kméd - K5| = |39,842 - 38,79| = 1,052 N/m
Tendo já os resultados de cada variação da constante K, podemos finalizar o
cálculo da ΔK (erro absoluto). Temos que:
ΔKméd = ΔK1+ΔK2+ ΔK3+ ΔK4+ΔK5/5
ΔKméd = 1,678+0,178+0,162+0,642+1,052/5 =0,7424 N/m

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !13


Depois de termos finalizado e encontrado o valor de Kméd (valor médio da
constante elástica) e calculado também o valor de ΔKméd (erro absoluto da
constate elástica), avançamos para o cálculo do erro relativo ou η. Para isso,
apenas devemos dividir o ΔKméd pelo Kméd e multiplicá-los por 100%. Então,
temos que:
η = (ΔKméd/Kméd) x 100% = (0,7424/39,842) x 100% = 1,863% ≈ 1,9%.

Depois de finalizado os cálculos e medições, obtemos a tabela final abaixo (para


os valores da 1º mola):
Mola 1 m, (g) Δl, cm K, N/m ΔK, N/m
(media) (massa do peso) (elongação da (constante (erro absoluto da
mola) elástica da mola) constante
elástica)

Experiência 1 250g 5,9 cm 41,52 N/m 1,678 N/m

Experiência 2 290g 7,1 cm 40,02 N/m 0,178 N/m

Experiência 3 320g 7,9 cm 39,69 N/m 0,162 N/m

Experiência 4 340g 8,5 cm 39,9 N/m 0,642 N/m

Experiência 5 380g 9,6 cm 38,79 N/m 1,052 N/m

Valor médio - - 39,842 N/m 0,7424 N/m

________________________________________________________________
Depois de finalizarmos os cálculos com a 1º mola, passamos para à 2º mola,
efectuando as mesmas análises e cálculos, respectivamente:
K1 = mg/Δl = 0,05x9,81/0,07 = 7,0 N/m
K2 = mg/Δl = 0,06x9,81/0,085 = 6,91 N/m
K3 = mg/Δl = 0,07x9,81/0,1 = 6,86 N/m
K4 = mg/Δl = 0,08x9,81/0,117 = 6,70 N/m
K5 = mg/Δl = 0,1x9,81/0,015 = 6,54 N/m
—————————————————————————
Kméd = K1+K2+K3+K4+K5/5
Kméd = 7,0+6,91+6,86+6,70+6,54/5 = 6,8 N/m
__________________________________________________

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !14


Cálculo do Erro Absoluto para à 2º mola:
ΔK1 = |Kméd - K1| = |6,8 - 7| = 0,2 N/m
ΔK2 = |Kméd - K2| = |6,8 - 6,91| = 0,11 N/m
ΔK3 = |Kméd - K3| = |6,8 - 6,86| = 0,06 N/m
ΔK4 = |Kméd - K4| = |6,8 - 6,70| = 0,1 N/m
ΔK5 = |Kméd - K5| = |6,8 - 6,53| = 0,27 N/m
—————————————————————————
ΔKméd = ΔK1+ΔK2+ ΔK3+ ΔK4+ΔK5/5
ΔKméd = 0,2+0,11+0,06+0,1+0,27/5 =0,148 N/m
—————————————————————————
η = (ΔKméd/Kméd) x 100% = (0,148/6,8) x 100% = 2,176%

Após a finalização dos cálculos e medições com a 2º mola, obtemos a Tabela


final apresentada abaixo (para os valores da 2º mola):

Mola 2 m, (g) Δl, cm K, N/m ΔK, N/m


(media) (massa do peso) (elongação da (constante (erro absoluto da
mola) elástica da mola) constante
elástica)

Experiência 1 50g 7,0 cm 7 N/m 0,2 N/m

Experiência 2 60g 8,5 cm 6,91 N/m 0,11 N/m

Experiência 3 70g 10 cm 6,86 N/m 0,06 N/m

Experiência 4 80g 11,7 cm 6,70 N/m 0,1 N/m

Experiência 5 100g 15 cm 6,54 N/m 0,27 N/m

Valor médio - - 6,8 N/m 0,148 N/m

————————————————————————————————

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !15


Experiência com esferas (Dinâmica dos Corpos
Sólidos)

Com os aparatos já montados iniciamos o experimento regulando os mesmos


com as medidas pedidas. No experimento, regulamos o plano inclinado com
aproximadamente 3 graus (pré-estabelecido pela docente), coletamos todas as
informações a fim de calcularmos a aceleração em cada um dos intervalos
pedidos. Foram utilizados um plano inclinado com regulação angular, várias
esfera e um atirador de campo magnético com cronómetro integrado.

O desenvolvimento do trabalho laboratorial referente a dinâmica de corpos


rígidos foi feito através dos seguintes procedimentos:
a) Tirar as medias da altura do plano inclinado ( a partir do ponto de partida
para à base) e do comprimento (extensão) do plano inclinado;

b) Colocação de uma esfera qualquer no ponto de partida do plano inclinado


com o campo magnético já ativado;

c) Registo do intervalo de tempo que a esfera levou para alcançar o destino em


repetidas experiências;

d) Cálculo da aceleração gravitacional para cada esfera;

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !16


- Esfera Mista

Após a colocação da esfera mista no ponto de partida do plano inclinado (onde


se encontra o sensor do cronómetro integrado), começa-se por desativar o
campo magnético que permite com que a esfera mista possa deslizar para baixo,
assim, podemos fazer o registo do tempo. Logo, obtemos a seguinte tabela:

Esfera 1 (Mista) T, ms
(tempo de movimento da esfera)

Experiência 1 0,918s

Experiência 2 0,918s

Experiência 3 0,916s

Experiência 4 0,920s

Tendo em conta que já temos os valores da altura (h = 40cm) e comprimento (L


= 100cm) obtidos a partir de mensuração, podemos começar a efetuar os
cálculos da aceleração da gravidade.
Temos que: g = 14L^2/5ht^2, substituindo temos que para à Experiência 1 - g =
14*(0,4)^2/5*1*(0,918)^2 = 8.306 m/s^2
Este resultado se mantém constante na Experiência 2 (8.306 m/s^2).
Experiência 3 - g = 14/5*0,4*(0,916)^2 = 8.342 m/s^2
Experiência 4 - g = 14/5*0,4*(0,920)^2 = 8.27 m/s^2
________________________________________________________________
Após conseguirmos calcular ‘’g’’ para cada experiência com a esfera mista,
vamos calcular o valor médio de g, isto é, gméd. Então, temos que:
gméd = g1+g2+g3+g4/4 = 8,306+8,306+8,342+8,27/4 = 8,306 m/s^2
________________________________________________________________
Para finalizarmos a experiência com a primeira esfera, basta calcularmos agora
a variação do valor médio de g (Δg). Mas, devemos primeiro calcular a variação
de cada ‘’g’’ específico e ele é calculado pelo módulo da diferença entre o gméd
e cada g específico. Vejamos então:
Δg1 = |gméd - g1| = |8,306 - 8,306| = 0 m/s^2
Δg2 = |gméd - g2| = |8,306 - 8,306| = 0 m/s^2

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !17


Δg3 = |gméd - g3| = |8,306 - 8,342| = 0,036 N/m
Δg4= |gméd - g4| = |8,306 - 8,27| = 0,036 N/m
Agora, basta somarmos todas as variações de g e dividi-los por 4. Assim,
obtemos:
Δgméd = Δg1+Δg2+Δg3+Δg4/4 = 0+0+0,036+0,036/4 = 0,018 m/s^2

Agora, obtemos a tabela final para os valores definitivos da esfera mista:


Esfera 1 (Mista) T, s g, m/s^2 Δg, m/s^2
(tempo de movimento (aceleração de (erro absoluto da
da esfera) gravidade)
aceleração de
gravidade)

Experiência 1 0,918s 8,306 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 2 0,918s 8,306 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 3 0,916s 8,342 m/s^2 0,036 m/s^2

Experiência 4 0,920s 8,27 m/s^2 0,036 m/s^2

Valor Médio - 8,306 m/s^2 0,018 m/s^2

- Esfera de Aço
Todas as outras experiências seguirão a mesma linha de raciocínio e análise.
Como a anterior, a esfera de aço foi colocada no plano inclinado e posta para
rolar com a desativação do campo magnético, consequentemente, o seu tempo
foi registado. Temos então a seguinte tabela:
Esfera 2 (Aço) T, ms
(tempo de movimento da esfera)

Experiência 1 0,912s

Experiência 2 0,912s

Experiência 3 0,912s

Experiência 4 0,912s

Neste caso, todas as experiências tiveram o tempo registado constante (0,912s),


logo, podemos avançar com os cálculos.
Experiência 1 - g = 14L^2/5ht^2 = 14*(0,4)^2/5*1*(0,912)^2 = 8.41 m/s^2.
Este resultado se manteve constante durante as 3 experiências
subsequentes.

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !18


Com todos os ‘’g’’ dispostos, avançamos com o cálculo do gméd e
consequentemente com o calculo do Δgméd. Logo, temos:
gméd = g1+g2+g3+g4/4 = 8,41+8,41+8,41+8,41/4 = 8,41 m/s^2
____________________________________________________________
Δg1 = |gméd - g1| = |8,41 - 8,41| = 0 m/s^2
Δg2 = |gméd - g2| = |8,41 - 8,41| = 0 m/s^2
Δg3 = |gméd - g3| = |8,41 - 8,41| = 0 N/m
Δg4= |gméd - g4| = |8,41 - 8,41| = 0 N/m
Δgméd = Δg1+Δg2+Δg3+Δg4/4 = 0+0+0+0/4 = 0 m/s^2
Com isso, a seguinte tabela é então gerada. Verifique:
Esfera 2 (Aço) T, s g, m/s^2 Δg, m/s^2
(tempo de movimento (aceleração de (erro absoluto da
da esfera) gravidade)
aceleração de
gravidade)

Experiência 1 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 2 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 3 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 4 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Valor Médio - 8,41 m/s^2 0 m/s^2

- Esfera de Ferro
Evitando repetições, prosseguimos apenas com os cálculos. Logo, temos:
Esfera 1 (Mista) T, ms
(tempo de movimento da esfera)

Experiência 1 0,740s

Experiência 2 0,980s

Experiência 3 0,878s

Experiência 4 0,878s

Experiência 1 - g = 14L^2/5ht^2 = 14*(0,4)^2/5*1*(0,740)^2 = 12.78 m/s^2


Experiência 2 - g = 14L^2/5ht^2 = 14*(0,4)^2/5*1*(0,980)^2 = 7.28 m/s^2
Experiência 3 - g = 14L^2/5ht^2 = 14*(0,4)^2/5*1*(0,878)^2 = 9.08 m/s^2
O resultado da experiência 3 se manter constante na Experiência 4 (9.08
m/s^2).

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !19


Após finalizarmos o cálculo de ‘’g’’ para cada caso, avançamos com o cálculo do
gméd e consequentemente com o calculo do Δgméd. Logo, temos:
gméd = g1+g2+g3+g4/4 = 12,78+7,28+9,08+9,08/4 = 9,555 m/s^2
____________________________________________________________
Δg1 = |gméd - g1| = |9,555 - 12,78| = 3,225 m/s^2
Δg2 = |gméd - g2| = |9,555 - 7,28| = 2,275 m/s^2
Δg3 = |gméd - g3| = |9,555 - 9,08| = 0,475 N/m
Δg4= |gméd - g4| = |9,555 - 9,08| = 0,475 N/m
Δgméd = Δg1+Δg2+Δg3+Δg4/4 = 3,225+2,275+0,475+0,475/4 = 1,6 m/s^2
Com isso, geramos a nossa última tabela:
Esfera 2 (Aço) T, s g, m/s^2 Δg, m/s^2
(tempo de movimento (aceleração de (erro absoluto da
da esfera) gravidade)
aceleração de
gravidade)

Experiência 1 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 2 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 3 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Experiência 4 0,912s 8,41 m/s^2 0 m/s^2

Valor Médio - 8,41 m/s^2 0 m/s^2

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !20


Conclusão
Por fim, após a analise dos gráficos e seus devidos ajustes por curvas do tipo ,
concluímos que os resultados encontrados são compatíveis com a Lei de Hooke,
provando assim a existência de uma proporcionalidade entre a força aplicada e a
deformação causada na mola por esta. Um grande exemplo disso é analisarmos as
funções e seus parâmetros, os quais determinam a inclinação da reta.

Sabe-se que a tangente do ângulo β formado pela reta  com o eixo das abcissas é
numericamente igual à inclinação da mesma. A partir daí é notado que para um dado
intervalo a qual uma força peso que agora vamos caracterizá-la por F é aplicada sobre
a mola, gera uma deformação x nesta com uma dada proporcionalidade que iremos
chamar de a, ou seja,  (F é proporcional a x ). Está então definida a Lei de Hooke
como F=kx, onde k é definida como uma constante nomeada por “constante elástica”,
a qual em cada mola existe de acordo com as suas características, fazendo com que
gere uma proporcionalidade entre Força e deformação da mola, seja no momento de
estendê-la ou comprimi-la.

——————————————————————————————————

Com base no trabalho desenvolvido, conseguimos observar através das experiências,


que os resultados obtidos estão em total conformidade com a ‘’mecânica newtoniana’’,
propriamente a parte da dinâmica dos corpos sólidos. Podemos observar, claramente,
que a aceleração gravitacional é variada e predominante nos vários casos, lembrando
que, nos presentes casos, as deformações dos corpos são ignoradas.

Sem mais nada a declarar.

RELATÓRIO SOBRE FÍSICA I !21

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