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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2023.2

PRÁTICA 06 - LEI DE HOOKE E ASSOCIAÇÃO DE MOLAS

ALUNO: Vivian Teles Almeida


MATRÍCULA: 557748
CURSO: Engenharia de Produção
TURMA: 13
PROFESSOR: Arthur Menezes Lima
1 OBJETIVOS
- Verificar a lei de Hooke;
- Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal;
- Determinar o valor de um peso desconhecido;
- Determinar a constante elástica de uma associação de molas.

2 MATERIAL

- Molas cilíndricas em espiral (quatro molas helicoidais)


- Massas aferidas (2 de 50 g, 2 de 20 g e 1 de 10 g)
- Porta peso
- Peso desconhecido
- Base com suporte e régua

3 PROCEDIMENTO

Os corpos materiais, quando submetidos à ação de forças, são suscetíveis a


deformações. Diante dessa afirmação, realizei alguns experimentos, com pesos diferentes,
para verificar a força elástica, o alongamento e a constante elástica das 4 molas
disponibilizadas. Sendo assim, através da Lei de Hooke, foi possível descobrir qual das molas
que, quando submetidas a um mesmo peso, possui a maior elasticidade.

● PROCEDIMENTO 1: Determinação da constante elástica de cada mola.

Tabela 6.1 - Resultados experimentais.


Mola 1 Mola 2 Mola 3 Mola 4

Força Alongam Forç Alongam Força Alongam Força Alongam


(gf) ento a ento (gf) ento (gf) ento
(cm) (gf) (cm) (cm) (cm)

20 2,5 20 2,0 20 3,5 20 2,0

40 5,0 40 5,3 40 7,5 40 4,0

60 8,0 60 8,0 60 11,5 60 6,0

80 11,0 80 10,7 80 14,5 80 8,0

2
100 14,0 100 13,0 100 18,5 100 10,0
● PROCEDIMENTO 2: Determinação do peso desconhecido.

Tabela 6.2 - Alongamentos para o peso desconhecido.


Molas 1 2 3 4

Alongamentos (cm) 9,5 9,0 12,5 7,0

● PROCEDIMENTO 3: Determinação da constante elástica de uma associação


de mola.

Tabela 6.3 - Resultados para a associação em série.


MOLA 1 EM SÉRIE COM MOLA 2

Força (gf) 20 30 40 50 60

Alongamento (cm) 5,0 7,5 11 13 16

Constante elástica (gf/cm) 4,0 4,0 3,8 3,9 3,8

Valor médio da constante elástica kS: 3,9 gf/cm

Tabela 6.4. Resultados para a associação em paralelo.


MOLA 1 EM PARALELO COM MOLA 2

Força (gf) 40 60 80 100 120

Alongamento (cm) 2,5 4,0 5,0 6,0 8,0

Constante elástica (gf/cm) 16 15 16 17 15

Valor médio da constante elástica kp: 15,9 gf/cm

Tabela 6.5 – Resultados para molas diferentes em série.


MOLA 3 EM SÉRIE COM MOLA 4

Força (gf) 30 40 50 60 70

Alongamento (cm) 8,5 11,0 14,0 17,0 20,0

3
Constante elástica (gf/cm) 3,5 3,8 3,6 3,5 3,5

Valor médio da constante elástica k3-4: 3,6 gf/cm

4 QUESTIONÁRIO

1- Faça os gráficos de F versus x, colocando as forças nas ordenadas e os alongamentos


nas abscissas:
(a) Gráfico para a mola 1 e para a associação em série das molas 1 e 2 (no mesmo
gráfico);

(b) Gráfico para a mola 2 e para a associação em paralelo das molas 1 e 2 (no mesmo
gráfico)

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(c) Gráfico para a mola 3 e para a mola 4 (no mesmo gráfico).

2- Obtenha do programa utilizado para fazer os gráficos, a equação de cada reta (o Fit) e
anote na Tabela 6.5. Determine da equação de cada reta a constante elástica
correspondente. Anote na Tabela 6.5.

Tabela 6.5 – Equação da reta e constante elástica.


Equação da reta Constante
elástica (gf/cm)

Mola 1 y = 6,8884x + 4,2043 6,9

Mola 2 y = 7,2698x + 3,2953 7,3

Mola 1 e Mola 2 em série y = 3,6184x + 2,0066 3,6

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Mola 1 e Mola 2 em paralelo y = 15,116x + 2,907 15

3- Qual das molas (1, 2, 3 ou 4) é a mais elástica? Justifique.

A mola 3, pois ela possui a menor constante elástica, sendo de 5,4 gf/cm.

4- Calcule teoricamente qual a constante elástica equivalente da associação em série das


molas 1 e 2 usando os valores obtidos na Tabela 6.5 e compare com o valor
determinado experimentalmente (Tabela 6.5). Comente.

Teoricamente, o inverso da constante elástica da associação em série das molas 1 e 2


é igual a soma do inverso da constante 1 e do inverso da constante 2. Dessa forma, a
constante ks seria igual a aproximadamente 3,8 gf/cm. O valor determinado
experimentalmente foi de 3,9 gf/cm. Portanto, os valores foram bastante próximos.

5- Repita a questão anterior para a associação em paralelo das molas 1 e 2.

Visto que a constante elástica da mola 1 é igual a 6,9 gf/cm e a da mola 2 é igual a 7,3
gf/cm, a constante elástica da associação das molas 1 e 2 em paralelo é (6,9 + 7,3) = 14,2
gf/cm. O valor experimental foi igual a 15 gf/cm. Dessa forma, os valores também
ficaram próximos.

6- Qual é o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual é o valor
médio?

F1 = 6,9 * 9,5 = 65,6 gf

F2 = 7,3 * 9,0 = 65,7 gf

F3 = 5,4 * 12,5 = 67,5 gf

F4 = 10 * 7,0 = 70,0 gf

Valor médio = 67,2 gf

7- Verifique se k3 - 4 obtido no PROCEDIMENTO 3.3, satisfaz a equação para a constante


elástica equivalente de uma associação em série de duas molas com constantes
elásticas diferentes. Comente.

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O valor obtido experimentalmente foi de 3,6 gf/cm. Utilizando a fórmula para o
cálculo da constante elástica em uma associação em série (1/K = 1/K1 + 1/K2),
obtive o resultado 3,5 gf/cm, assim, é possível verificar que os resultados foram
praticamente iguais.

8- Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das duas molas resultante é diferente do k da
mola inicial? Calcule.

Não, o valor continua igual, pois o valor da constante elástica independe do


comprimento da mola.

9- Qual a constante elástica equivalente da associação em paralelo de três molas


idênticas de constante elástica k?

1/Ke=1/K1+1/K2+1/K3

1/Ke=3/K

3.Ke=1.K

3.Ke=K

Ke=K/3

CONCLUSÃO

Nesse experimento, aprendi sobre a aplicabilidade da Lei de Hooke e a importância de


saber a constante elástica de uma mola, uma vez que, quanto menor o valor da constante,
maior a deformação sofrida pela mola.
Ademais, comparada ao valor obtido no posicionamento em série, observei que a
constante elástica aumentou significativamente quando posicionei as molas em paralelo.
Dessa forma, é possível concluir que, ao buscar mais resistência elástica de um sistema,
deve-se posicionar as molas em paralelo, entretanto, se for de interesse uma maior
elasticidade, a melhor solução é utilizar as molas em série.
Outrossim, vale ressaltar que as medições realizadas nos experimentos estão passíveis
de erros, uma vez que os instrumentos não eram precisos e as molas, por já possuírem
bastante tempo de uso, estavam um pouco desgastadas.
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