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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2023.2

PRÁTICA 6 – LEI DE HOOKE E ASSOCIAÇÃO DE MOLAS

ALUNO: RAVI JONAS OSTERNO RODRIGUES DA SILVA


MATRÍCULA: 540144
CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL
TURMA: 5
PROFESSOR: LAURA MACHADO

Fortaleza – CE, 06/10/2023


1 OBJETIVOS
- Verificar a lei de Hooke;
- Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal;
- Determinar o valor de um peso desconhecido;
- Determinar a constante elástica de uma associação de molas.

2 MATERIAL
- Molas cilíndricas em espiral (quatro molas helicoidais);
- Massas aferidas (2 de 50 g, 2 de 20 g e 1 de 10 g);
- Porta peso;
- Peso desconhecido;
- Base com suporte e régua.

3 PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO 1: Determinação da constante elástica de cada mola.

As molas 1, 2, 3 e 4 foram submetidas a diversas forças (pesos) distintas, procedendo


posteriormente à medição dos respectivos alongamentos. Os resultados obtidos foram
registrados na Tabela 1.

PROCEDIMENTO 2: Determinação do peso desconhecido.

2
No procedimento 2.1, as molas 1, 2, 3 e 4 foram submetidas a pesos de valores
desconhecidos e, em seguida, os respectivos alongamentos foram cuidadosamente mensurados.
Todos os resultados foram registrados minuciosamente na Tabela 2.

PROCEDIMENTO 3: Determinação da constante elástica de uma associação de mola.

As molas 1 e 2 foram associadas em série, conforme demonstrado na Figura 6.4, os


registros na Tabela 3 foram preenchidos e a constante elástica foi calculada para cada medição.

Fonte: Autor
Em seguida, realizou-se a associação das molas 1 e 2 em paralelo e foi feito o cálculo
da constante elástica para cada medição efetuada.

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Por último, efetuou-se a associação em série da mola 3 com a mola 4. Todos os dados
correspondentes foram registrados com precisão na Tabela 7, possibilitando a determinação da
constante elástica para cada uma das medidas realizadas.

4 QUESTIONÁRIO

1- Faça os gráficos de F versus x, colocando as forças nas ordenadas e os alongamentos nas


abscissas:

(a) Gráfico para a mola 1 e para a associação em série das molas 1 e 2 (no mesmo gráfico);

4
(b) Gráfico para a mola 2 e para a associação em paralelo das molas 1 e 2 (no mesmo
gráfico);

(c) Gráfico para mola 3 e para a mola 4 (no mesmo gráfico).

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2- Obtenha do programa utilizado para fazer os gráficos, a equação de cada reta (o Fit) e
anote na Tabela 6.5. Determine da equação de cada reta a constante elástica
correspondente. Anote na Tabela 6.5.

3- Qual das molas (1, 2, 3 ou 4) é a mais elástica? Justifique.

K1: 7,7 gf/cm

K2: 7,8 gf/cm

K3: 5,0 gf/cm

K4: 10 gf/cm

A mola 3, pois é a que tem a menor constante elástica, ou seja menor rigidez da mola, sendo
mais fácil deformar. Sendo a força proporcional ao alongamento e a constante, fazendo com
que a mola não precise de muita força para ser deformada.

4- Calcule teoricamente qual a constante elástica equivalente da associação em série das


molas 1 e 2 usando os valores obtidos na Tabela 6.5 e compare com o valor determinado
experimentalmente (Tabela 6.5). Comente.

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5- Repita a questão anterior para a associação em paralelo das molas 1 e 2.

6- Qual é o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual é o valor
médio?

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7- Verifique se k3 - 4 obtido no PROCEDIMENTO 3.3, satisfaz a equação para a constante
elástica equivalente de uma associação em série de duas molas com constantes elásticas
diferentes. Comente.

8- Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das duas molas resultante é diferente do k da
mola inicial? Calcule.

9- Qual a constante elástica equivalente da associação em paralelo de três molas idênticas


de constante elástica k?

Constante elástica das molas correspondendo a três vezes seu valor original.

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CONCLUSÃO

Pode-se concluir com sucesso que os objetivos estabelecidos foram alcançados. Foi
possível verificar a Lei de Hooke, determinar com precisão a constante elástica de uma mola
helicoidal, bem como estimar o valor de um peso desconhecido, que se revelou ser 69 gramas-
força (gf). Além disso, conseguimos determinar a constante elástica de uma associação de
molas, conforme proposto nas questões e no procedimento experimental.
Embora reconheçamos que a ocorrência de erros experimentais seja uma possibilidade,
os esforços foram feitos para minimizar esses erros. Estes podem ter surgido devido à
imprecisão na leitura do alongamento das molas ou devido ao desgaste natural das molas ao
longo do tempo. No entanto, é importante ressaltar que a maioria dos resultados obtidos
apresentou-se satisfatória, com uma margem de erro experimental de apenas 0%. Além disso,
foi possível estimar a constante elástica por meio da análise gráfica, contribuindo para a
precisão dos nossos resultados.

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