UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2023.1

PRÁTICA XX – LEI DE HOOKE E ASSOCIAÇÃO DE MOLAS

ALUNO: Leonardo Ciríaco Facundo

MATRÍCULA: 557640
CURSO: Engenharia Mecânica
TURMA: 08
PROFESSOR: Antônio Edinaldo
1 OBJETIVOS
- Verificar a lei de Hooke;
- Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal;
- Determinar o valor de um peso desconhecido;
- Determinar a constante elástica de uma associação de molas
2 MATERIAL
- Molas cilíndricas em espiral (quatro molas helicoidais)
- Massas aferidas (2 de 50 g, 2 de 20 g e 1 de 10 g)
- Porta peso
- Peso desconhecido
- Base com suporte e régua
3 PROCEDIMENTO

Foram fornecidos quatro molas e 6 pesos diferentes, uma destas com peso
desconhecido, um porta peso, e uma base com suporte e régua. Os pesos foram fixados
verticalmente junto ao porta peso, á base com o suporte e a régua, para que assim pudéssemos
averiguar o quanto a mola se estenderia quando colocássemos um dos pesos.
Fizemos os testes do quanto a mola deslocou verticalmente com cada um dos pesos,
com a força em gF representando o peso de cada uma das massas, obtivemos:

Mola 1 Mola 2 Mola 3 Mola 4

Força Alongamento Força Alongamento Força Alongamento Força Alongamento
(gf) (cm) (gf) (cm) (gf) (cm) (gf) (cm)
20 2,3 20 2,3 20 3,8 20 2 ,0
40 4,7 40 4,8 40 7,7 40 4,0
60 7,3 60 7,4 60 11,5 60 6,0
80 10 80 10,0 80 16,5 80 8,0
100 12,5 100 12,7 100 19,5 100 10,0

Com esses resultados, e a partir da lei de Hooke, conseguimos determinar as

constantes elásticas de cada mola.
Aferindo também o deslocamento vertical da massa desconhecida, para que, também,
usando a lei de Hooke possamos estimar seu valor, obtivemos:
Molas 1 2 3 4
Alongamentos (cm) 8,7 9,0 13,5 6,6

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 Em seguida, utilizamos os pares de Mola 1 e 2, 3 e 4, para que pudéssemos calcular a
constante elástica equivalente para associações em série:

MOLA 1 EM SERIE COM MOLA 2

Força (gf) 20 30 40 50 60
Alongamento (cm) 12,5 15,0 17,8 20,4 23,0
Constante elastica (gf/cm) 1,6 2,0 2,2 2,4 2,6

Valor médio da constante elástica ks: Fazendo a soma das constantes em cada respectiva
força da tabela e dividindo por 5, totais de vezes que a constante foi estimada, obtemos:
10,8/5 = 2,16, portanto, 2,16gF/cm é o valor médio da constante elástica equivalente

MOLA 3 EM SERIE COM MOLA 4

Força (gf) 30 40 50 60 70
Alongamento (cm) 17,2 20,3 23,2 26,2 29,3
Constante elastica (gf/cm) 1,7 1,9 2,1 2,3 2,4

Valor médio da constante elástica k3-4: Fazendo a soma das constantes em cada respectiva
força da tabela e dividindo por 5, totais de vezes que a constante foi estimada, obtemos:
10,4/5 = 2,08, portanto, 2,08gF/cm é o valor médio da constante elástica equivalente

Por último foi feito o mesmo procedimento, mas dessa vez com associações paralelas das
Molas 1 e 2, para que pudéssemos estimar, também, a constante elástica equivalente de molas
em paralelo, assim tivemos:

MOLA 1 EM PARALELO COM MOLA 2

Força (gf) 40 60 80 100 120

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Alongamento (cm) 4,4 5,7 7 8,4 9,7

Constante elastica (gf/cm) 9,1 10,2 11,4 11,9 12,4

Valor médio da constante elástica kp: Fazendo a soma das constantes em cada respectiva
força da tabela e dividindo por 5, totais de vezes que a constante foi estimada, obtemos:
55/5 = 11, portanto, 11gF/cm é o valor médio da constante elástica equivalente

4 QUESTIONÁRIO

1- Faça os gráficos de F versus x, colocando as forças nas ordenadas e os

alongamentos nas abscissas:
(a) Gráfico para a mola 1 e para a associação em série das molas 1 e 2 (no mesmo gráfico);

(b) Gráfico para a mola 2 e para a associação em paralelo das molas 1 e 2 (no mesmo
gráfico);

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(c) Gráfico para mola 3 e para a mola 4 (no mesmo gráfico);

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 2- Obtenha do programa utilizado para fazer os gráficos, a equação de cada reta (o
Fit) e anote na Tabela 6.5. Determine da equação de cada reta a constante elástica
correspondente. Anote na Tabela 6.5.

Tabela 6.5 – Equação da reta e constante elástica.

Equação da reta Constante elástica
(gf/cm)
Mola 1 y= 7,7794x + 2,7437 7,8
Mola 2 y = 7,6909x + 2,7794 7,7
Mola 1 e Mola 2 em série y= 3,787x - 27,182 3,9
Mola 1 e Mola 2 em paralelo y= 15,0
15,035x - 25,847

3- Qual das molas (1, 2, 3 ou 4) é a mais elástica? Justifique.

A mola 3 é a mais elástica, observando o gráfico vemos que ela que oferece menos
resistência a deformação, pela inclinação de sua curva ser menor, e por seus valores de
X serem maiores

4- Calcule teoricamente qual a constante elástica equivalente da associação em

série das molas 1 e 2 usando os valores obtidos na Tabela 6.5 e compare com o valor
determinado experimentalmente (Tabela 6.5). Comente.
A Tabela 6.5 não oferece os dados necessários para responder a questão, já que se trata
dos valores da associação em série da mola 3 e 4, e não chega a oferecer os dados
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necessários para determinar a constante elástica equivalente da associação em série das
molas 1 e 2

5- Repita a questão anterior para a associação em paralelo das molas 1 e 2.

6- Qual o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual

o valor médio?

7- Verifique se k3 - 4 obtido no PROCEDIMENTO 3.3, satisfaz a equação para a

constante elástica equivalente de uma associação em série de duas molas com constantes
elásticas diferentes. Comente.

8- Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das duas molas resultante é diferente
do k da mola inicial? Calcule.

9- Qual a constante elástica equivalente da associação em paralelo de três molas

idênticas de constante elástica k?

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8
CONCLUSÃO

No fim do experimento, conseguimos entender de forma prática de como funcionam

as leis que regem a força elástica, de forma a conseguir interpretar melhor gráficos, sua
periodicidade, e as relações entre as associações de molas.
Aprendemos, também, a como estimar o valor da constante elástica de uma mola, ou
um peso desconhecido, a partir de uma constante de mola conhecida e a estimar o valor de
constantes elásticas equivalentes em associações de mola, tudo experimentalmente.
Concluindo, assim, o entendimento do assunto abordado na prática e no relatório.