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CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2022.2
2. MATERIAL
3. INTRODUÇÃO
Lei de Hooke é um tipo de equação matemática que de acordo com Rafael Helerbrock
(2020) ela serve para determinar um certo sentido e para a calcular o módulo da força elástica
que são produzidas por molas que estejam sendo comprimidas ou até mesmo esticadas. O
conceito primário da lei de hooke mostra que, quando algum tipo de mola sofre uma
deformação por alguma força externa, uma força elástica restauradora passa a agir sobre a
mesma mola com a mesma direção (sendo direção a linha de fuga) e sentido opostos a força
externa exercida sobre a mola, e essa força elástica ela vária e tem tamanhos diferentes de
deformação que é sofrida pela mola. Vemos na Figura 01 a diferença de deformação.
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Figura 01 – Mola com deformação diferentes de acordo com o peso
A força elástica mostrada pela lei de hooke é uma grandeza vetorial e é por isso que ela
apresenta modulo, direção e sentido. Para acharmos o seu módulo precisamos da seguinte
equação:
F = -kx
Onde o F é a força elástica, o k a constante elástica e o x a deformação que podemos com:
x = L – Lo
e assim com essas duas equações podemos achar tanto a força elástica se tivermos a
constante e o tamanho da deformação, tanto quanto a constante elástica se tivermos a força
elástica e o tamanho da deformação, e por último o tamanho da deformação se tivermos a
força elástica e a constante elástica.
Na lei de hooke também podemos ter associações de molas tanto em série que é quando
uma mola fica debaixo de outra, quanto associação paralelas que com ajuda de dois apoios
conseguimos deixar as duas molas em paralelo com a outra.
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4. PROCEDIMENTO
Tabela 4.1 - Distância do alongamento com 4 molas diferentes cada uma com os mesmos
pesos
Força Distância Força Distância Força Distância Força Distância
(Gf) (cm) (Gf) (cm) (Gf) (cm) (Gf) (cm)
20 3 20 3 20 3,5 20 2
40 5 40 5 40 7,3 40 4
60 8,6 60 7,5 60 11,5 60 6
80 10,5 80 10,3 80 15 80 8
100 13 100 13 100 19 100 10
Mola 1 Mola 2 Mola 3 Mola 4
(Fonte: Próprio Autor)
Depois deste primeiro teste pegamos as mesmas 4 molas e testamos com um peso
desconhecido a distância de alongamento, e essas foram as medidas:
Molas 1 2 3 4
Distância (cm) 8,6 9,3 13,7 7
(Fonte: Próprio Autor)
Após vermos as medidas com o peso desconhecido fomos para a associação em série onde
colocamos primeiro a mola 1 e a mola 2 Para assim determinarmos a constante elástica e esse
foi o resultado:
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Tabela 4.3 – Determinando a constante elástica na associação em série da mola 1 e mola 2
Mola 1 em série com Mola 2
Força (Gf) 20 30 40 50 60
Distância
5,5 8 10,7 13,5 16
(cm)
Constante
elástica 3,6 3,7 3,7 3,7 3,7
(Gf/cm)
(Fonte: Próprio Autor)
Assim que terminamos de fazer com a mola 1 e 2 a associação de molas em série fomos fazer
a associação de molas em paralelo também com as molas 1 e 2 e assim ficou o resultado:
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E mais uma vez fizemos o valor médio da constante elástica Kp
Depois disso tudo com as molas 1 e 2 finalizamos o experimento com uma associação de
molas em série com as molas 3 e 4 e assim ficou:
Força (Gf) 30 40 50 60 70
Distância
8,7 11,7 14,5 17,5 20,6
(cm)
Constante
elástica 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4
(Gf/cm)
Tabela 4.5 – Associação de molas em série com as molas 3 e 4
Mola 3 em série com a Mola 4
(Fonte: Próprio Autor)
E para terminarmos essa associação em série cuculamos o valor médio da constante elástica
K3-4
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Quando finalmente acabamos eu comecei a fazer os gráficos, são três gráficos com a F nas
ordenadas e o X na abscissas que tive que fazer. Comecei pelo primeiro gráfico que ficou
assim:
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E para terminar os gráficos eu fiz o da Mola 3 junto com a Mola 4 e assim ficou:
Para eu finalizar terminei fazendo mais uma tabela com a equação da reata de cada mola e associações:
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5. QUESTIONÁRIO
1- Qual das molas que lhe foram apresentadas é a mais elástica? Justifique.
R – A mais elástica é a mola 3 pois seu alongamento foi o maior das molas testadas assim
fazendo ela ser a mais elástica
Mais uma vez podemos ver que o resultado deu muito parecido com o do prático
4- Qual o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual o valor
médio?
R – No resultado experimento o valor K3 – 4 obtido foi de 3,5 Gf/cm para vermos se esse
resultado satisfaz a equação utilizaremos a fórmula 1/K = 1/K1 + 1/K2
Como podemos ver a diferença é quase nula então sim, ela satisfaz a equação.
6- Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das duas molas resultante é diferente do k
da mola inicial?
R – Sim, pois a constante da mola não depende de fator de comprimento da mola, o que
importa na verdade é o material da mola e sua resistência, se o material não mudou
então o K1/2 é igual o Ko.
R – Utilizando a lei de hooke temos uma equação para a achar a associação em paralelo
que é K = K1 + K2, então para sabermos com três molas e só adicionar mais um
valor
que fica:
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6. CONCLUSÃO
Lei de hooke e associação de molas foi um assunto bem tranquilo de se testar, foi fácil e
rápido de manusear as molas, os resultados foram muito bons pois, foi bem condizente com os
valores teóricos, que podemos ver na Tabela 4.5 comparando com a questão 5. Então ao final
de tudo gostei de como o teste se deu, não ocorreu nenhum problema com as molas como
deformação no nosso caso, os cálculos são fáceis, etc. Foi muito interessante ver como cada
mola reagiu a certo tipos de peso, umas alongaram mais outras menos e é isso que se a
constante elástica é o quanto uma mola pode se alonga sem se deformar.
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7. REFERÊNCIAS
HELERBROCK, Rafael; Lei de Hooke, Brasil Escola. Publicado em: 19 de abril de 2020
<Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-de-hooke.htm >
Acesso em: 28 de agosto de 2022
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