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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2022.2

PRÁTICA 06 – LEI DE HOOKE E ASSOCIAÇÃO DE MOLAS

ALUNO: Júlio Henrique Ferreira Coelho


MATRÍCULA: 540639
CURSO: Engenharia Metalúrgica
TURMA: 17
PROFESSOR: Rômulo Sampaio da Silva
1. OBJETIVOS

- Verificar a lei de Hooke;


- Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal;
- Determinar o valor de um peso desconhecido;
- Determinar a constante elástica de uma associação de molas.

2. MATERIAL

- Molas cilíndricas em espiral (quatro molas helicoidais)


- Massas aferidas (2 de 50 g, 2 de 20 g e 1 de 10 g)
- Porta peso
- Peso desconhecido
- Base com suporte e régua

3. INTRODUÇÃO
Lei de Hooke é um tipo de equação matemática que de acordo com Rafael Helerbrock
(2020) ela serve para determinar um certo sentido e para a calcular o módulo da força elástica
que são produzidas por molas que estejam sendo comprimidas ou até mesmo esticadas. O
conceito primário da lei de hooke mostra que, quando algum tipo de mola sofre uma
deformação por alguma força externa, uma força elástica restauradora passa a agir sobre a
mesma mola com a mesma direção (sendo direção a linha de fuga) e sentido opostos a força
externa exercida sobre a mola, e essa força elástica ela vária e tem tamanhos diferentes de
deformação que é sofrida pela mola. Vemos na Figura 01 a diferença de deformação.

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Figura 01 – Mola com deformação diferentes de acordo com o peso

(Fonte: Site PreParaEnem – Lei de Hooke)

A força elástica mostrada pela lei de hooke é uma grandeza vetorial e é por isso que ela
apresenta modulo, direção e sentido. Para acharmos o seu módulo precisamos da seguinte
equação:
F = -kx
Onde o F é a força elástica, o k a constante elástica e o x a deformação que podemos com:
x = L – Lo
e assim com essas duas equações podemos achar tanto a força elástica se tivermos a
constante e o tamanho da deformação, tanto quanto a constante elástica se tivermos a força
elástica e o tamanho da deformação, e por último o tamanho da deformação se tivermos a
força elástica e a constante elástica.

Na lei de hooke também podemos ter associações de molas tanto em série que é quando
uma mola fica debaixo de outra, quanto associação paralelas que com ajuda de dois apoios
conseguimos deixar as duas molas em paralelo com a outra.

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4. PROCEDIMENTO

Começamos o procedimento olhando e medindo a distância que a mola se alonga com 4


molas diferentes com os mesmos pesos e esse foi o resultado:

Tabela 4.1 - Distância do alongamento com 4 molas diferentes cada uma com os mesmos
pesos
Força Distância Força Distância Força Distância Força Distância
(Gf) (cm) (Gf) (cm) (Gf) (cm) (Gf) (cm)
20 3 20 3 20 3,5 20 2
40 5 40 5 40 7,3 40 4
60 8,6 60 7,5 60 11,5 60 6
80 10,5 80 10,3 80 15 80 8
100 13 100 13 100 19 100 10
Mola 1 Mola 2 Mola 3 Mola 4
(Fonte: Próprio Autor)

Depois deste primeiro teste pegamos as mesmas 4 molas e testamos com um peso
desconhecido a distância de alongamento, e essas foram as medidas:

Tabela 4.2 – Distância do alongamento com o peso desconhecido

Molas 1 2 3 4
Distância (cm) 8,6 9,3 13,7 7
(Fonte: Próprio Autor)

Após vermos as medidas com o peso desconhecido fomos para a associação em série onde
colocamos primeiro a mola 1 e a mola 2 Para assim determinarmos a constante elástica e esse
foi o resultado:

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Tabela 4.3 – Determinando a constante elástica na associação em série da mola 1 e mola 2
Mola 1 em série com Mola 2

Força (Gf) 20 30 40 50 60
Distância
5,5 8 10,7 13,5 16
(cm)
Constante
elástica 3,6 3,7 3,7 3,7 3,7
(Gf/cm)
(Fonte: Próprio Autor)

E assim fizemos o valor médio dessa constante elástica Ks

Valor médio da constante elástica Ks:

(3,6 + 3,7 + 3,7 + 3,7 + 3,7)/5 = 3,7 gf/cm

(Fonte: Próprio Autor)

Assim que terminamos de fazer com a mola 1 e 2 a associação de molas em série fomos fazer
a associação de molas em paralelo também com as molas 1 e 2 e assim ficou o resultado:

Força (Gf) 40 60 80 100 120


Distância
2,5 4 5,2 6,5 8
(cm)
Constante
elástica 16 15 15,3 15,3 15
(Gf/cm)
Tabela 4.4 – Associação de molas em paralelo com as molas 1 e 2
Mola 1 em paralelo com a Mola 2
(Fonte: Próprio Autor)

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E mais uma vez fizemos o valor médio da constante elástica Kp

Valor médio da constante elástica Kp:

(16 + 15 + 15,3 + 15,3 + 15)/5 = 15,3 Gf/cm

(Fonte: Próprio Autor)

Depois disso tudo com as molas 1 e 2 finalizamos o experimento com uma associação de
molas em série com as molas 3 e 4 e assim ficou:

Força (Gf) 30 40 50 60 70
Distância
8,7 11,7 14,5 17,5 20,6
(cm)
Constante
elástica 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4
(Gf/cm)
Tabela 4.5 – Associação de molas em série com as molas 3 e 4
Mola 3 em série com a Mola 4
(Fonte: Próprio Autor)

E para terminarmos essa associação em série cuculamos o valor médio da constante elástica
K3-4

Valor médio da constante elástica K3-4:

K3 – 4 = (3,4 + 3,4 + 3,4 + 3,4 + 3,4)/5 = 3,4 Gf/cm

(Fonte: Próprio Autor)

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Quando finalmente acabamos eu comecei a fazer os gráficos, são três gráficos com a F nas
ordenadas e o X na abscissas que tive que fazer. Comecei pelo primeiro gráfico que ficou
assim:

Gráfico 4.6 – Mola 1 e Associação em série da Mola 1 e Mola 2

(Fonte: Próprio Autor)

E fiz também o gráfico da Mola 2 junto com a da Associação em paralelo da mola 1 e 2:

Gráfico 4.7 – Mola 2 e Associação em paralelo da Mola 1 e 2

(Fonte: Próprio Autor)

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E para terminar os gráficos eu fiz o da Mola 3 junto com a Mola 4 e assim ficou:

Gráfico 4.8 – Mola 3 e Mola 4

(Fonte: Próprio Autor)

Para eu finalizar terminei fazendo mais uma tabela com a equação da reata de cada mola e associações:

Equação da reta Constante elástica (Gf/cm)


Mola 1 0,956 7,3 Gf/cm
Mola 2 0,999 7,6 Gf/cm
Mola 1 e Mola 2 em série 0,975 3,7 Gf/cm
Mola 1 e mola 2 em
0,998 15,3 Gf/cm
paralelo
(Fonte: Próprio Autor)

E assim terminamos a nossa prática.

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5. QUESTIONÁRIO

1- Qual das molas que lhe foram apresentadas é a mais elástica? Justifique.

R – A mais elástica é a mola 3 pois seu alongamento foi o maior das molas testadas assim
fazendo ela ser a mais elástica

2- Calcule teoricamente qual a constante elástica equivalente da associação em


série das molas 1 e 2 usando os valores obtidos na Tabela 6.5 e compare com o
valor determinado experimentalmente (Tabela 6.5). Comente.

R – Dado por: F1 = Ke.DeltaT => Ke = F1/DeltaT


Então tiraremos a media de cada força com seu alongamento

Temos: Ke = (20/5,5 + 30/8 + 40/10,7 + 50/13,5 + 60/16)/5


Ke ≈ 3,6 Gf/cm

Como podemos ver o resultado foi bem próximo ao prático

3- Repita a questão anterior para a associação em paralelo das molas 1 e 2.

R – Mais uma vez temos: Ke = F1/DeltaT

Então: Ke = (40/2,5 + 60/4 + 80/5,2 + 100/6,5 + 120/8)


Ke ≈ 15,3 Gf/cm

Mais uma vez podemos ver que o resultado deu muito parecido com o do prático

4- Qual o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual o valor
médio?

R – Utilizando a lei de hooke sabemos que F = K.x


Então teremos:

Mola 1 - F1 = 7,3 . 8,6 ≈ 62,8 gf


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Mola 2 - F2 = 7,6 . 9,3 ≈ 70,6 gf
Mola 3 - F3 = 5,4 . 13,7 ≈ 74 gf
Mola 4 - F4 = 10 . 7 ≈ 70 gf

E tiramos a média: F = (62,8 + 70,6 + 74 + 70)/4


F = 69,3 gf

5- Verifique se k3 - 4 obtido no PROCEDIMENTO 3.3, satisfaz a equação para a


constante elástica equivalente de uma associação em série de duas molas com
constantes elásticas diferentes. Comente.

R – No resultado experimento o valor K3 – 4 obtido foi de 3,5 Gf/cm para vermos se esse
resultado satisfaz a equação utilizaremos a fórmula 1/K = 1/K1 + 1/K2

Então teremos: 1/K = 1/5,4 + 1/10


K = 1/0,28
K ≈ 3,5 Gf/cm

Como podemos ver a diferença é quase nula então sim, ela satisfaz a equação.

6- Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das duas molas resultante é diferente do k
da mola inicial?

R – Sim, pois a constante da mola não depende de fator de comprimento da mola, o que
importa na verdade é o material da mola e sua resistência, se o material não mudou
então o K1/2 é igual o Ko.

7- Qual a constante elástica equivalente da associação em paralelo de três molas


idênticas de constante elástica k?

R – Utilizando a lei de hooke temos uma equação para a achar a associação em paralelo
que é K = K1 + K2, então para sabermos com três molas e só adicionar mais um
valor
que fica:

K = K1 + K2 + K3 ou K = K1.3 já que são idênticas

E assim achamos a constante elástica equivalente a associação em paralelo de três


molas idênticas.

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6. CONCLUSÃO
Lei de hooke e associação de molas foi um assunto bem tranquilo de se testar, foi fácil e
rápido de manusear as molas, os resultados foram muito bons pois, foi bem condizente com os
valores teóricos, que podemos ver na Tabela 4.5 comparando com a questão 5. Então ao final
de tudo gostei de como o teste se deu, não ocorreu nenhum problema com as molas como
deformação no nosso caso, os cálculos são fáceis, etc. Foi muito interessante ver como cada
mola reagiu a certo tipos de peso, umas alongaram mais outras menos e é isso que se a
constante elástica é o quanto uma mola pode se alonga sem se deformar.

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7. REFERÊNCIAS

HELERBROCK, Rafael; Lei de Hooke, Brasil Escola. Publicado em: 19 de abril de 2020
<Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-de-hooke.htm >
Acesso em: 28 de agosto de 2022

HELERBROK, Rafael; Lei de Hooke, PreParaEnem. Publicado em: 05 de julho de 2019


<Disponível em: https://www.preparaenem.com/amp/fisica/lei-hooke.htm >
Acesso em: 28 de agosto de 2022

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