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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

IFBA – CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA


DIRETORIA ACADÊMICA – DAC
TURMA 2023.1V

EXPERIMENTO 3: LEI DE HOOKE

MARIANA DOS SANTOS BISPO


KEVIN NEVES CORREIA
TÁCIO MARTINS DE ARAÚJO
JACKSON SANTOS SOUZA DOS ANJOS
NATAN GUILHERME

Vitória da Conquista - BA
22 de março de 2023
SUMÁRIO (Opcional)
1. INTRODUÇÃO

Ao começar o estudo, sobre "molas ideais" e suas propriedades, o cientista inglês


Robert Hooke, determinou pela primeira vez a relação existente entre a deformação de uma
mola e sua constante elástica. A lei de Hooke, conhecida cientificamente, estabelece a
relação que ao exercer uma força externa sobre uma mola, ocorre uma deformação
(distensão ou compressão), logo, uma força elástica restauradora passa a ser exercida na
mesma direção e no sentido oposto. De maneira prática, uma mola obedece a lei em estudo
até certo ponto de deformação, que chamamos de limite elástico. A partir deste limite, a
modificação da mola acaba se tornando permanente. Além disso, a força em questão é
negativa, ou seja, oposta a força aplicada. Desta forma, quanto maior a distensão, maior é a
intensidade desta força oposta efetuada.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A Lei de Hooke é um princípio fundamental da física que descreve a relação entre a


deformação e a força aplicada em um objeto elástico.

Desta forma, temos a expressão da lei de Hooke:

Sendo assim ΔX a variação de deslocamento da mola, k a constante elástica e, F a


força aplicada

Tendo em vista que o experimento foi realizado em um sistema vertical, a


somatória das forças sendo aplicadas é a forca peso, relacionada a massa vezes a gravidade
(9,79m/s²):

No experimento o sistema está em equilíbrio, portanto obtemos:

𝑚. 𝑔 = 𝑘. ∆𝑋 (3)

Será também utilizada neste experimento a expressão da média, para se obter um


valor com maior certeza, que se dá por:

(4)
O desvio padrão, utilizado para calcular a variação dos dados:

(5)

E por fim a expressão de propagação de erros, utilizada para estimar o erro em uma
medida que é calculada a partir de outras medidas que possuem incertezas associadas. Esse
método leva em consideração as incertezas em cada medida e como elas afetam o resultado
final:

(6)

Formulas estas retiradas do livro “Fundamentos da Física” de David Halliday.

3. OBJETIVOS

O objetivo principal desse experimento é compreender como funciona o


comportamento da lei de Hooke.

2.1 Objetivos Específicos

 Calcular os descolamentos médios e seus erros totais;

 Encontrar o valor da constante elástica da mola;

 Construção e análise de gráficos lineares a partir dos dados experimentais.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Logo abaixo está listado todos os materiais utilizados para realização do


experimento, bem como os métodos realizados para chegar em um resultado.

4.1 Materiais utilizados

 Suporte para mola;


 2 molas de tamanhos diferentes;
 Suporte para as massas;
 Conjunto de massas (14 objetos diferentes);
 Balança BS3000A – BIOPRECISA.

Figura 01: Suporte para mola Figura 02: Molas 01 e 02

Fonte: Autoria Própria Fonte: Autoria Própria

Figura 03: Suporta para massas Figura 04: conjunto de massas

Fonte: Autoria Própria Fonte: Autoria Própria


Figura 05: Balança

Fonte: Autoria Própria

4.2 Métodos experimentais

Inicialmente mediu-se a massa do suporte dos objetos de estudo com o auxílio de


uma balança. Em seguida, a primeira mola foi suspensa, e sem aplicação de nenhuma
força, foi determinada a posição de origem na extremidade da mola. Após o procedimento,
pendurou-se o suporte para massas na mola e foi obtido o valor correspondente à sua
deformação.

A distensão da mola é obtida com a aplicação de uma força deformadora, neste


caso, foram utilizados as massas já mostradas e o suporte, para obtenção dos resultados.
No total, foram realizadas três medições para cada uma das 8 massas diferentes (contando
com o suporte) com o objetivo de garantir que o valor medido não gere um erro grosseiro.
Com a medição da deformação da mola, obtêm-se sua distensão em relação a cada uma das
massas. Em seguida, após de colher-se todas as medições (incluindo a massa de cada peso
em questão), repetiu-se os processos em uma segunda mola, dessa vez com pesos distintos
para evitar uma deformação permanente. Assim obtivemos todas as informações
necessárias para confecção do experimento.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Por meio do experimento realizado com 2 (duas) molas de diâmetros, e possíveis


constantes de elasticidade diferentes, colocadas em um suporte com graduação milimétrica
(utilizado para identificar e quantificar as deformações sofridas), foi possível realizar os
cálculos das seguintes grandezas:

 Massa dos pesos usados


 Peso (por meio da relação de massa com a gravidade)
 Média dos deslocamentos (deformações)
 Valor inicial do deslocamento (mola sem deformação)
 Erro do aparelho (escala)
 Desvio padrão
 Erro combinado
 Variação de deslocamento (deformação)
 Erro do deslocamento (deformação)
 Resultado total

Os cálculos foram realizados através do uso dos comandos do Excel (programa de


criação e tabelas), utilizando a gravidade com o valor de 9,8m/s² com base nas seguintes
fórmulas:

Fórmula do Peso: (2)

Fórmula da Média: (4)

Fórmula Desvio padrão: (5)

Fórmulas de propagação e erros: (6)

A partir desses cálculos e das fórmulas apresentadas os resultados encontrados para


a mola 1 foram os mostrados na tabela 1 contida na parte de anexos deste relatório.

A partir dos dados base realizados a derivação parcial, em relação à X, a fim de


encontrar o erro de ΔX da seguinte expressão:

ΔX= X(média)-X0 (7)


Obtemos então que os valores das incertezas de ΔX devem ser iguais ao desvio
padrão, uma vez que a derivada de X é 1 (um).

No caso da segunda mola o mesmo processo de cálculo foi realizado, chegando aos
resultados encontrados na tabela 2 contida na parte de anexos deste relatório.

Por fim, o propósito final desta análise e da obtenção dos dados citados acima
foram a criação e gráficos de análise dos comportamentos e características das molas, estes
gráficos, assim como as tabelas estarão presentes nos anexos, bem como a possibilidade de
definição da constante elástica de cada mola e da afirmação ou negação de deformação
permanente, analisada com base no limite elástico de cada mola, essas informações estarão
presentes no tópico 7 de perguntas e respostas.

6. CONCLUSÕES

Esta parte é dedicada a apresentação sucinta dos principais resultados e das


conclusões obtidas no trabalho.

7. PERGUNTAS E RESPOSTAS

As necessidades de descrever as constantes elásticas dessas molas se darão pois


esses valores constantes irão determinar o quanto uma mola é rígida ou não, tendo relação
direta com o quanto de força deve-se aplicar a fim de causar, proporcionalmente, uma
deformação. Molas com maiores constantes elásticas possuem uma resistência maior em se
deformarem, enquanto, molas com menores constantes elásticas serão deformadas mais
facilmente. A constante elástica tem como unidade de medida o Newton por metro (N/m).
[1]

Conforme o diâmetro de uma mola amenta, o comprimento do fio também


aumentará, visto que o relaxamento da mola formará um cilindro, o que influi no tamanho
da circunferência, cuja fórmula é “C=2.π.r” (onde r é o raio). Portanto, um maior
comprimento de fios, ou seja, um maior diâmetro de enrolamento, gerará um maior
deslocamento da deformação da mola, que é inversamente proporcional à constante
elástica (-k = Fe / ΔX). [3]

A principal dificuldade encontrada neste experimento foi a precisão das medidas de


altura na escala que estava no suporte. Por ser uma medida a olho nu, na escala, tornava-se
uma análise subjetiva. Desta forma realizamos as medidas com discentes diferentes, com o
intuito de atingir uma média com maior assertividade e, sem que haja grandes
alterações nos dados. [5]

Durante o experimento não ouve deformação permanente em nenhuma das duas


molas, os pesos utilizados as mantiveram em seus devidos comportamentos elásticos. [7]

8. ANEXOS

TABELA 1- MOLA 1

FONTE: AUTORIA PRÓPRIA

TABELA 2 – MOLA 2

FONTE: AUTORIA PRÓPRIA

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HELERBROCK, Rafael. “Lei de Hooke”; Brasil Escola. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-de-hooke.htm.>. Acesso em: 15 de março de
2023 [1]

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Física 1. Vol. 1. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 1983.

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