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Objetivo:
Teoria resumida:
Para se estudar a constante elástica de uma mola, e também uma combinação de molas, faz-se
uso do conceito de deformação elástica, sendo que, dentro do limite que se considera uma
deformação elástica o alongamento produzido na mola, se relaciona diretamente com a força
peso (no caso deste experimento) e com a constante elástica da mola em questão, através da
seguinte fórmula:
𝐹 = 𝑚𝑔 = 𝑘𝑥
(1)
Para ter-se uma compreensão ampla é importante se destacar que uma deformação elástica, é
quando, aplicada uma força em um objeto, o mesmo se alonga ou contrai de forma a retornar
ao seu tamanho original quando cessa-se esta força.
No caso de uma combinação de molas a constante obtida nos cálculos, irá se referir às duas
molas como se fossem apenas uma.
Material:
- 2 Molas;
- Suporte;
- Régua milimetrada.
Procedimento:
5. Retirou-se todos os pesos que foram pendurados, incluindo o suporte de objetos, pendurou-
se em série, a segunda mola;
Dados Obtidos:
Peso (N) 0,489 0,978 1,467 1,956 2,445 2,934 3,423 3,912
Alongamento 0,0290 0,0590 0,0890 0,1190 0,1490 0,1800 0,2100 0,2410
(m) (origem
0,0240m)
(3)
Dados obtidos utilizando-se duas molas em série, considerando a posição inicial 0,0230m:
Dados obtidos utilizando-se duas molas em paralelo, com posição de origem do alongamento
igual a 0,0260m:
Peso (N) 0,489 0,978 1,467 1,956 2,445 2,934 3,423 3,912
Alongamento 0,0140 0,0250 0,0390 0,0500 0,0640 0,0780 0,0890 0,1030
(m) (origem
0,0260m)
(5)
Análise:
Aplicando os valores obtidos em gráficos, torna-se possível visualizar melhor que se trata de
uma reta, como se era esperado, pela equação (1).
A constante elástica das duas molas em série, juntamente com seu desvio:
O valor da constante das duas molas dispostas em paralelo, juntamente com seu desvio:
Para calcular-se a constante elástica de cada uma das duas molas utilizadas, usa-se 𝑘1 e 𝑘2 ,
para representar a primeira e a segunda mola, respectivamente. O valor de 𝑘1 já foi
encontrado na primeira parte do experimento, sendo 𝑘1 = 16,16 𝑁/𝑚. Utilizando-se o valor
da constante encontrado na terceira parte do procedimento, sendo 𝑘 = 38,21 𝑀/𝑚.
Percebe-se que quando associadas em paralelo, o valor encontrado para a constante, irá se
referir a uma mola equivalente, onde a constante é a soma das outras duas molas:
𝑘 = 𝑘1 + 𝑘2
(3)
𝑘2 = 22,05 𝑁/𝑚
Discussão e Fechamento:
Com estes dados foi possível a confecção de um gráfico, que confirmou o caráter linear da
fórmula (1) utilizada. Por fim realizando-se a regressão linear, encontrou-se valores para a
inclinação da reta (A), que no experimento se refere a constante elástica (k).
Através do valor encontrado para uma das molas, na primeira parte do experimento, foi
possível encontrar-se o valor da constante elástica da segunda mola, por meio da associação
das molas em paralelo
Vale ressaltar, a unidade de medida da constante elástica 𝑁/𝑚, que significa, no sentido
literal, quanto de força a mola precisaria sofrer para que a mesma produzisse um alongamento
de 1 metro. Nota-se que quanto maior o valor da constante, mais força o sistema deve sofrer
para alongar um alongamento hipotético igual a x, com isso percebe-se que a associação em
série apresentou uma constante elástica menor que a encontrada na associação em paralelo.
(Nota-se, no entanto que a relação descrita se refere apenas a quando o alongamento ainda
está na deformação elástica da mola).
Referências Bibliográficas:
http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/SOLAR_2/Curso_de_Graduacao_a_Distancia/LFIS/I_
a_P/Laboratorio_de_Fisica_II/aula_02/02.html