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Campinas
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE FÍSICA “GLEB WATAGHIN”
Grupo V-5
Fernanda A. Magalhães 171904
Helio Frainer Neto 240329
João Luiz Oliveira Farias 174317
Kauany de Jesus Fernandes 238083
Campinas, 2021
Introdução: Na física clássica uma mola é um objeto que é capaz de armazenar energia
potencial elástica, por meio da flexibilidade é capaz de com uma força externa, alongar se
encolher e depois voltar a seu estado inicial. Nesse experimento vamos estudar a força
exercida pelas molas testando se a lei de Hooke é aplicável a elas.
Objetivos: O objetivo é estudar duas molas com constantes elásticas diferentes (k1 e k2) e
verificar a validade da Lei de Hooke para elas. Além disso, será estudada a combinação em
série dessas duas molas a fim de analisar e obter uma expressão que descreva adequadamente
a constante elástica equivalente (keq).
Materiais e métodos: Com as duas molas fixadas no teto na vertical, foram medidos
inicialmente os comprimentos das molas sem as massas, posteriormente foram-se dispondo as
massas de diferentes pesos nas duas molas, uma por uma e medimos o novo comprimento
com a massa, lembrando que o sistema é estático e está em equilíbrio. Com isso
consideramos que a força peso P é igual a força restauradora, e montamos as tabelas 3, 8 e 12
com base nos dados das massas e deslocamentos. Utilizando do MMQ para encontrar as
equações utilizamos dos dados dispostos nas tabelas 1, 2, 3, 6, 7, 8, 10, 11 e 12. Já os cálculos
das incertezas das equações foram apresentados nas figuras 1,4,6,7 e 10.
Resultados: A linearização obtida para cada mola e a associação em série (tabela 13) e os
dados obtidos indicam que a Lei de Hooke é válida para os três sistemas, onde k1 = (8,18±
0,02) N/m (figura 12), k2 = (12,14±0,2) (figura 12) N/m e Keq = (5,06±0,0044) N/m (figura 12).
Discussão: A Lei de Hooke é válida para os três sistemas, pois quando uma mola tem seu
comprimento original alterado, uma força de origem elástica (que chama-se força
restauradora), atua sobre a mola, tornando-a a seu comprimento original, ou seja, à posição de
equilíbrio. Essa força está presente no sistema e ela é uma justificativa do porque os três
sistemas (mola 1, mola 2 e série) obedecem a lei de Hooke. A própria equação P = kx
relaciona a distensão da mola em relação ao peso do objeto pendurado em uma posição de
equilíbrio. Neste relatório, observa-se que k2 > k1 > keq. Logo, a mola 2 é a mais rígida, pois
possui uma constante elástica maior. A associação em série das molas 1 e 2 possui a menor
constante elástica, portanto é menos rígida e é mais facilmente distendida. Chegou-se a
conclusão que a keq é aproximadamente igual a 1/k1 + 1/k2 (figura 7), portanto é o modelo
mais adequado para descrever a associação em série.
Conclusão: Foi mostrado que a Lei de Hooke é obedecida até um certo limiar de força
exercida pelo peso, em que não haverá grandes deformações, para os três casos estudados.
Além disso, encontramos a equação que relaciona o valor de Keq para as molas em série
(Figura 7), seu valor experimental se encontra muito próximo do valor encontrado
teoricamente (Figura 12), portanto concluímos que esta é de fato a relação mais adequada ao
caso.
Referências
Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física, Volume 1, editora LTC.
Tabela 1. Dados experimentais da mola 1
Tabela 2. Massas dos objetos e seus respectivos deslocamentos médios com relação a mola 1
Tabela 3. O peso dos objetos respectivamente relacionados com o deslocamento médio com
relação a mola 1
Fonte: Material disponibilizado no Moodle intitulado “Versão pdf da aula sobre o método dos
mínimos quadrados''.
Tabela 12. Deslocamentos médios (m) em relação aos respectivos pesos (N), para as
molas em série.
Assim como para as duas molas separadas mostradas anteriormente, a Lei de Hooke
continua sendo válida somente para os quatro primeiros pontos, no intervalo de 0,150 kg ~
0,300 kg, seguindo uma distribuição linear, sendo possível definir a reta que se adequa aos
pontos a partir do método dos mínimos quadrados, e para os pontos seguintes desse intervalo,
pode-se concluir que seguem uma relação diferente, e portanto não serão contabilizados no
cálculo dos coeficientes a e b apresentados na sequência.
Figura. 9 Dados para cálculo MMQ dos coeficientes a e b
Figura 10. Cálculo dos coeficientes a e b, para definir a linearização dos 4 primeiros pontos,
do gráfico das molas em série.
Figura 11. Cálculo das incertezas dos coeficientes a e b, respectivamente, e definição
da equação da reta que melhor se adequa aos 4 primeiros pontos do gráfico das molas em
série.