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Campinas
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Grupo V- 5
Campinas
2021
Introdução: As colisões unidimensionais, podem ser observadas em diversos âmbitos no dia
a dia. Numa partida de sinuca, em um triste acidente de trânsito, e no âmbito acadêmico até a
determinação do raio dos átomos foi possível graças ao estudo das colisões.
Materiais e métodos: Foi utilizado esferas de aço, rampa de lançamento, nível de bolha de
ar, régua ou trena milimetrada, folhas de cartolina branca, papel carbono de cores diferentes,
fita crepe ou fita adesiva, balança digital e prumo de linha. Utilizando a balança digital foi
possível medir a massa das esferas, o nível de bolha de ar foi usado para nivelar a rampa de
lançamento para que as esferas saíssem da rampa horizontalmente. A régua milimetrada foi
necessária para se calcular a altura da rampa de H = (47,4土0,1)cm e h = (18,7土0,1)cm para a
altura de lançamento das esferas. A distância Xo da ponta da rampa para a margem da folha
milimetrada (20,7 cm). A esfera projétil (Ep) com massa (43,624土0,0003)g é solta da altura
H da rampa, colidindo com a esfera alvo (Ea) de (43,413土0,0003)g a 0,8 cm do ponto de
lançamento. Com isso, a Ea é lançada da rampa, percorrendo a distância X com uma
velocidade Va (figura 7) e atingindo a folha, fazendo um total de 13 marcações, que foram
contadas pelo grupo.
Conclusão: A alteração da energia mecânica provoca uma certa deformação nas esferas,
causando uma distinção entre os valores obtidos experimentalmente de alcance e de
velocidades finais do que os previstos pelos cálculos teóricos, conclui-se também que há
influência da energia rotacional na variação de V0, bem como das diferenças de massa entre
Ea e Ep, causando o efeito de desaceleração da esfera lançada, fator este não considerado no
experimento 1, gerando outra divergência entre valores teóricos e experimentais. As
incertezas associadas aos valores experimentais possuem caráter instrumental, portanto
influenciam nos valores experimentais, além disso, não foi considerada nos cálculos, a
resistência do ar presente nos lançamentos, tornando os cálculos experimentais mais distantes
dos valores teóricos.
Tabela 1: Incertezas associadas às alturas H = (47,4土0,1)cm e h = (18,7土0,1)cm
Onde a = 0,001 g.
A escolha pelas f.d.p.s retangulares para descrever as incertezas se justifica pelo uso
de fotos para estimar os dados, além do uso de dados fornecidos pelo roteiro do experimento.
Isto é, são medidas que foram obtidas de forma indireta e não no ambiente do laboratório.
A tabela 4 indica as incertezas para o alcance médio da esfera alvo, visto que o
alcance teórico possui incerteza que foi calculada pela equação modelo de propagação de
incertezas. A incerteza do alcance médio está estritamente relacionada à incertezas
instrumentais. Já a incerteza do alcance teórico (figura 8) está relacionada com grandezas de
entrada, ou seja, é uma medida indireta do alcance.
Anexo 1. Alcance teórico da esfera-alvo sem rolamento
Figura 4: Incerteza de Vo
Figura 5: Incerteza de Va
Figura 6: Incerteza de Vp
Figura 7: Cálculo do tempo de queda da esfera e cálculo de V0 e Va com rolamento
Figura 8: cálculo das incertezas de t
Figura 9: Incerteza de Vo com rolamento
Figura 10: Incerteza de Va com rolamento
Figura 11: Incerteza de d.
Figura 12: Cálculo do novo alcance da esfera alvo com o novo valor de Va
Figura 13: Representação dos resultados obtidos para a distância média da esfera alvo, onde
o centro da circunferência está a 16 centímetros da borda , marcado pela linha maior. Já a
linha menor é o diâmetro da circunferência e mede 4 sigma, de acordo com a maneira
utilizada para medir o desvio padrão.
Figura 14: Cálculo do alcance médio e do desvio padrão da esfera alvo.
Figura 15: Cálculo da fração de energia mecânica convertida em energia rotacional, para a
esfera projétil