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propagação de incertezas a
um experimento de colisões
versão 1s2017
OBJETIVOS
• Usar conservação de momento linear para prever o resultado de
interações entre objetos.
• Comparar um modelo teórico e dados reais e explicar as diferenças.
• Aplicar a propagação de incertezas a fim de determinar a incerteza de
uma grandeza de saída calculada a partir de grandezas de entrada
determinadas experimentalmente.
INTRODUÇÃO
Apesar de uma temporada de grande sucesso do espetáculo “O palhaço voador”,
você decide abandonar o circo. Afinal, você conclui, a vida circense não é tão
glamorosa quanto pensava ser. Você retoma os seus estudos. Logo em seguida,
através de um colega, é posto em contato com uma empresa desenvolvedora de
jogos digitais que deseja contratá-lo para auxiliá-la no desenvolvimento de um
novo jogo. Em uma das fases desse jogo, o jogador deve cuidadosamente
manobrar uma nave espacial e acoplá-la a uma segunda nave estacionária. Você
deve ajudar na simulação de um caso de falha do mecanismo de acoplamento das
naves, no qual as duas naves colidem uma com a outra. Para tornar a cena virtual
a mais realista possível, os desenvolvedores da empresa precisam que você
calcule a velocidade final de cada nave em função da velocidade inicial da nave
em movimento e da massa de cada nave. O jogo pode envolver três situações
diferentes: as naves têm a mesma massa, a nave em movimento tem massa
maior, ou a nave estacionária é mais massiva. A empresa pediu que você realize
um experimento a fim de verificar se o modelo teórico que você utilizou nas suas
contas pode ser aplicado para descrever uma situação real de colisão entre
objetos.
Mais uma vez, você precisará recorrer a um modelo experimental (já que
não possui naves espaciais a sua disposição!): uma esfera de aço lançada de uma
rampa de madeira colidindo com uma outra esfera estacionária no final da
rampa.
4σx
O1
O2 x
2. Dos valores de alcance (valor mais provável ± incerteza) e tempo de queda
(valor mais provável ± incerteza), determine as velocidades iniciais e finais das
esferas (valor mais provável ± incerteza).
3. Na sua previsão a respeito da velocidade final da esfera alvo, você assumiu que
a colisão entre as esferas era do tipo elástica. Considere apenas o caso das
esferas com massas iguais: O que você pode concluir a respeito do choque das
esferas baseado nos seus dados experimentais? Discuta quantitativamente,
calculando (inclusive a incerteza) o coeficiente de restituição do choque.
Comparando resultados diferentes: Digamos que um grupo de alunos
mediu a velocidade final da esfera alvo e encontrou (2,34 ± 0,05) m/s. A
previsão que haviam feito para esta velocidade era (2,38 ± 0,03) m/s. Os dois
resultados concordam um com o outro? Se os dois intervalos definidos pelos
dois resultados se superpõem, então o resultado experimental e a previsão
teórica estão em concordância dentro das incertezas declaradas.
Graficamente, temos:
2,28 2,30 2,32 2,34 2,36 2,38 2,40 2,42 2,44
Velocidade (m/s)
Exp.:
Previsão: