Aula 14 v1

Aula 14
Raciocínio Lógico Matemático p/ PRF

(Policial) Pós-Edital
Autor:
Equipe Exatas Estratégia
Concursos
Aula 14
1 de Fevereiro de 2021
Equipe Exatas Estratégia Concursos
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Sumário
1. Arcos e Ângulos .......................................................................................................................................... 3
2. Ângulo - Classificação ................................................................................................................................ 4
3. Ciclo Trigonométrico.................................................................................................................................. 5
3.1. Ângulos Côngruos ou Congruentes ................................................................................................. 6
3.2. Forma generalizada de congruência de um ângulo ...................................................................... 7
4. Funções Trigonométricas .......................................................................................................................... 9
4.1. Função Seno ................................................................

......................................................................... 9
4.1.1. Sinais da função seno .................................................................................................................... 10
4.2. Função Cosseno................................................................................................................................. 10
4.2.1. Sinais da função cosseno .............................................................................................................. 11
4.3. Relação fundamental entre senos e cossenos .............................................................................. 11
4.4. Função Tangente ............................................................................................................................... 11
4.5. Funções Cotangente, Secante e Cossecante ............................................................................... 12
4.6. Valores notáveis ................................................................................................................................. 13
4.7. Desdobramentos da Relação Fundamental .................................................................................. 13
5. Relações entre ângulos ............................................................................................................................ 14
6. Outras relações trigonométricas ............................................................................................................ 15
7. Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo ............................................................................ 18
8. Teorema de Pitágoras .............................................................................................................................. 22
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 26
CESPE .......................................................................................................................................................... 26
Questões Complementares ..................................................................................................................... 54
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Lista de Questões.......................................................................................................................................... 66
CESPE .......................................................................................................................................................... 66
Questões Complementares ..................................................................................................................... 75
Gabarito .......................................................................................................................................................... 79
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1. ARCOS E ÂNGULOS
Seja uma circunferência de centro O sobre a qual tomamos dois pontos distintos, A e B. A abertura do ângulo
α descreve na circunferência o arco AB.
Os ângulos podem ser medidos em graus (°) ou radianos (rad). A relação entre essas unidades de medida é
a seguinte:
180°  rad
É muito importante que você saiba realizar essa conversão! Vejamos como se converte de graus para radia-
nos, e vice-versa.
Conversão de graus para radianos

1) 60°
Para converter de graus para radianos podemos usar uma regra de três simples:
Multiplicando em “cruz credo”, temos:
180 . 𝑥 = 60 . 
60 
𝑥= =
180 3
Portanto, 60° = /3 rad.
2) 120°
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Um macete bem legal consiste em simplesmente multiplicar o valor em graus por /180. Vejamos:
𝜋 𝟐𝝅
120. =
180 𝟑
Portanto, 120° = 2/3 rad.
Conversão de radianos para graus

1) /6 rad
Para converter de radianos para graus podemos usar uma regra de três simples:
Multiplicando em “cruz credo”, temos:

𝜋
𝜋 . 𝑥 = 180.
6
180
𝑥= = 𝟑𝟎
6
Portanto, /6 rad = 30°.
Professor, tem algum macete no caso da conversão de radianos para graus?
É claro que sim. Basta multiplicar o valor em radianos por 180/. Veja na prática.
2) /4 rad
𝜋 180 180
. = = 45
4 𝜋 4
Portanto, /4 rad = 45°.
2. ÂNGULO - CLASSIFICAÇÃO
O ângulo é chamado de agudo quando ele é menor que 90° (ou /2).
O ângulo é chamado de obtuso quando ele é maior que 90° (ou /2).
O ângulo é chamado de reto quando ele é igual a 90° (ou /2).
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O ângulo é chamado de raso quando ele é igual a 180° (ou ).
3. CICLO TRIGONOMÉTRICO
O ciclo trigonométrico é um grande auxiliar na resolução dos mais diversos tipos de problemas cobrados em
trigonometria. Trata-se de um círculo de raio = 1, com dois eixos ortogonais que passam pelo seu centro.
Esses eixos dividem o ciclo trigonométrico em 4 quadrantes, conforme mostrado abaixo:
É no ciclo trigonométrico que são marcados os ângulos cujas funções Trigonométricas, Seno e Cosseno nós
queremos encontrar.
O ângulo positivo é marcado no ciclo trigonométrico a partir do ponto origem (0°) e no sentido anti-horário.
Um determinado ponto P marca a extremidade do arco descrito pelo ângulo.
Os ângulos crescem a partir do eixo horizontal no sentido anti-horário.
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Veja o caso da marcação do ângulo de 60°:
Por sua vez, o ângulo negativo é marcado no ciclo trigonométrico a partir do ponto origem (0°) e no sentido
horário. Veja o caso da marcação do ângulo de -120°.
3.1. Ângulos Côngruos ou Congruentes
Um ângulo maior em valor absoluto que 360° (ou 2) percorre mais de uma volta no ciclo trigonométrico, e
possui um ângulo congruente a ele que é menor que 360°.
Dois ângulos são congruentes quando possuem o mesmo ponto inicial (0°) e o mesmo ponto final
(P).
Para exemplificar, vamos calcular o ângulo congruente a 480°.
Nosso objetivo consiste em obter o ângulo que seja congruente a 480°. Para isso, basta fazer uma operação
de divisão por 360°. Daí:
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O quociente 1 significa o número de voltas completas que o 480° dá no ciclo trigonométrico.
Já o resto 120 é exatamente o ângulo congruente a 480°. Portanto, temos que 480° é congruente a 120° (ou:
480° = 120°).
Um caso interessante para analisarmos é o de um ângulo positivo congruente a um ângulo negativo. O se-
guinte exemplo nos esclarecerá qual o procedimento a ser adotado.
Agora vamos determinar o ângulo positivo congruente a –130°.
Para que o ângulo de –150° complete uma volta, falta ainda percorrer um valor absoluto em graus de 210°,
visto que 210° = 360° – 150°.
Daí, 210° é o ângulo positivo congruente a –150°.
3.2. Forma generalizada de congruência de um ângulo
A forma generalizada de todos os ângulos congruentes a um certo ângulo α é dada pela expressão:
Em radianos: α + 2k
Em graus: α + k.360°
Em que K pertence ao conjunto dos números inteiros: {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}.
Veja como esse assunto já foi cobrado!
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Antes de começarmos as questões deste capítulo, cabe salientar que você pode estranhar o fato de que a
ampla maioria das questões é da saudosa banca ESAF, mas isso é porque quase não encontramos questões
de Trigonometria das outras bancas maiores, a ESAF que gostava de cobrar esse assunto. Mesmo assim, as
poucas questões que encontramos de outras bancas que achamos úteis para o aprendizado, foram inseridas,
ok? Então vamos à primeira questão, para variar, da ESAF.
(STN/2013) Se um arco mede  graus, a expressão geral dos arcos côngruos a ele é dada por  + k 3600,
onde k é um número inteiro. Por outro lado, se um arco mede α radianos, a expressão geral dos arcos
côngruos a ele é dada por  + 2 k, onde k é um número inteiro. Um móvel A, partindo do ponto de origem
dos arcos de uma circunferência trigonométrica, percorreu um arco de 1690 graus. O móvel B, partindo
deste mesmo ponto de origem, percorreu um arco de 35/8 radianos. Desse modo, pode-se afirmar que
o móvel:
a) A deu 4 voltas no sentido anti-horário e parou no I quadrante.
b) A deu 4 voltas no sentido horário e parou no III quadrante.
c) B deu 2 voltas completas no sentido anti-horário e parou no I quadrante.
d) B deu 2 voltas completas no sentido horário e parou no I quadrante.
e) independentemente do número de voltas, os móveis A e B pararam no primeiro quadrante.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar separadamente a trajetória de cada móvel.
Móvel A:
Para saber quantas voltas o móvel A deu (kA), basta dividir a quantidade de graus que ele se deslocou (1690°)
por 360°.
1690
𝑘𝐴 = = 4,69
360
Isso significa que o móvel A deu 4 voltas completas no sentido anti-horário, o que corresponde a 4 x 360 =
1.440°, e andou mais 1.690 – 1.440 = 250°. Ora, se ele andou mais 250° após as 4 voltas, então ele encerrou
sua trajetória no 3° quadrante.
Móvel B:
Para saber quantas voltas o móvel B deu (kB), basta dividir a quantidade de radianos que ele se deslocou
(35/8 rad) por 2.
35𝜋
35
𝑘𝐵 = 8 = ≅ 2,2
2𝜋 16
Isso significa que o móvel B deu 2 voltas completas no sentido anti-horário, o que corresponde a 2 x 2 = 4,
e andou mais 35/8 - 4 = 3/8. Ora, se ele andou mais 3/8 após as 2 voltas, então ele encerrou sua traje-
tória no 1° quadrante, já que 3/8 < /2.
Gabarito: C.
(SEFAZ-RS/2019) O relógio analógico de Audir danificou-se exatamente à zero hora (meia-noite) de certo
dia, e o ponteiro dos minutos passou a girar no sentido anti-horário, mas com a mesma velocidade que
tinha antes do defeito. O ponteiro das horas permaneceu funcionando normalmente, girando no sentido
horário.
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Considerando as informações anteriores, assinale a opção que apresenta a relação entre os arcos x e y per-
corridos, respectivamente, pelos ponteiros dos minutos e das horas do relógio de Audir entre duas sobrepo-
sições consecutivas.
A) x - y = 90°
B) x - y = 180°
C) x + y = 180°
D) x + y = 360°
E) x = y
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que o relógio de Audir danificou-se exatamente à zero hora, de modo que os dois
ponteiros começam em cima do número 12 (relógio analógico).
É dito que o ponteiro dos minutos passou a girar no sentido anti-horário, ao passo que o ponteiro das horas
continua no sentido horário. Ao se encontrarem, terão completado uma volta completa, isto é, a soma dos
arcos percorridos pelos dois ponteiros é igual a 360 graus. Logo:
x + y = 360°
Gabarito: D.
4. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
4.1. Função Seno
No ciclo trigonométrico, para encontrarmos o seno de um ângulo, basta projetar ortogonalmente sua extre-
midade sobre o eixo vertical e medir a distância entre essa projeção e o centro O do ciclo, sempre levando
em conta a orientação do eixo (para cima). O eixo vertical corresponde ao eixo dos senos.
Eixo dos senos
Sen 
Pelo ciclo trigonométrico (raio = 1), constatamos que o seno de x é um valor no intervalo [-1, 1], ou seja:
−𝟏 ≤ 𝒔𝒆𝒏 𝒙 ≤ 𝟏
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4.1.1. Sinais da função seno
Considerando a orientação do eixo dos senos, percebemos que os ângulos do 1° e 2° quadrantes associam-
se a valores positivos de senos e os ângulos do 3° e 4° quadrantes associam-se a valores negativos de senos.
4.2. Função Cosseno
No ciclo trigonométrico, para encontrarmos o cosseno de um ângulo, basta projetar ortogonalmente sua
extremidade sobre o eixo horizontal e medir a distância entre essa projeção e o centro O do ciclo, sempre
levando em conta a orientação do eixo (para cima).
O eixo horizontal corresponde ao eixo dos cossenos.
Pelo ciclo trigonométrico (raio = 1), constatamos que o cosseno de x é um valor no intervalo [-1, 1], ou seja:
−𝟏 ≤ 𝒄𝒐𝒔 𝒙 ≤ 𝟏
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4.2.1. Sinais da função cosseno
Considerando a orientação do eixo dos cossenos, percebemos que os ângulos do 1° e 4° quadrantes asso-
ciam-se a valores positivos de cossenos, e os ângulos do 2° e 3° quadrantes associam-se a valores negativos
de cossenos.
4.3. Relação fundamental entre senos e cossenos
A seguir, apresentamos a relação fundamental da trigonometria:
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒙 = 𝟏
Meu caro aluno, ela é importantíssima e bastante cobrada nas provas de concursos. Assim, dado o seno de
um ângulo qualquer, é possível, por meio dessa relação, obter o cosseno desse mesmo ângulo, e vice-versa.
4.4. Função Tangente
Para obter os valores das tangentes dos ângulos, podemos utilizar esta relação (importantíssima!!!):
𝒔𝒆𝒏 𝒙
𝒕𝒈 𝒙 =
𝐜𝐨𝐬 𝒙
No ciclo trigonométrico, a tangente é uma reta paralela ao eixo dos senos, variando de −∞ 𝑎 + ∞.
O sinal da função tangente pode ser obtido a partir do sinal das funções seno e cosseno. Como a tangente é
dada pela razão entre o seno e o cosseno, ela será positiva quando o seno e o cosseno tiverem o mesmo
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sinal (1° quadrante e 3° quadrante) e será negativa quando o seno e o cosseno tiverem sinais diferentes (2°
quadrante e 4° quadrante).
Quando o cosseno de x for zero, a tangente não estará definida.
4.5. Funções Cotangente, Secante e Cossecante
Para obter os valores das cotangentes dos ângulos, podemos utilizar a relação:
𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 =
𝒔𝒆𝒏 𝒙
Ou:
𝟏
𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 =
𝒕𝒈 𝒙
O sinal da função cotangente é o mesmo da função tangente.
Para obter os valores das secantes dos ângulos, podemos utilizar a relação:
𝟏
𝐬𝐞𝐜 𝒙 =
𝐜𝐨𝐬 𝒙
O sinal da função secante é o mesmo da função cosseno.
Para obter os valores das cossecantes dos ângulos, podemos utilizar a relação:
𝟏
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒙 =
𝒔𝒆𝒏 𝒙
O sinal da função cossecante é o mesmo da função seno.
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Na hora de decorar essas relações, lembre que é o contrário do que seria mais fácil, que seria
lembrar a primeira sílaba de cada um, ou seja, seno e secante não se relacionam diretamente,
nem cosseno com cossecante. E sim seno com cossecante e cosseno com secante. Em 1986, eu,
Alexandre, decorei a palavra “seco” e nunca mais me esqueci dela, ou seja, SEno se relaciona a
COssecante e SEcante se relaciona a COssecante.
4.6. Valores notáveis
Temos os seguintes valores notáveis para as funções sen, cos, tg, cotg, sec e cossec, os quais são de extrema
importância que você MEMORIZE pelo menos as três primeiras funções (seno, cosseno e tangente), pois para
as outras funções basta você inverter as funções que se relacionam a elas, como já aprendemos. Se quiser
memorizar ainda menos, basta memorizar as duas primeiras, pois para encontrar a tangente sabemos que é
só dividir o seno pelo cosseno:
4.7. Desdobramentos da Relação Fundamental
A partir das relações fundamentais, podemos deduzir as seguintes relações, que são úteis na simplificação
de expressões trigonométricas:
𝒕𝒈𝟐 𝒙 + 𝟏 = 𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙
𝒄𝒐𝒕𝒈𝟐 𝒙 + 𝟏 = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙
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5. RELAÇÕES ENTRE ÂNGULOS

Dois ângulos são complementares quando a soma deles é igual a 90° (ou /2). Para achar o valor do seno e
do cosseno do ângulo complementar a um ângulo x dado, recorremos ao ciclo trigonométrico. Note que,
nesse caso:
Dois ângulos são suplementares quando a soma deles é igual a 180° (ou ). Para achar o valor do seno e do
cosseno do ângulo suplementar a um ângulo x dado, recorremos ao ciclo trigonométrico. Note que, nesse
caso:
Dois ângulos são replementares quando a soma deles é igual a 360° (ou 2). Para achar o valor do seno e
do cosseno do ângulo replementar a um ângulo x dado, recorremos ao ciclo trigonométrico. Note que, nesse
caso:
Dois ângulos são explementares quando a subtração deles é igual a 180° (ou ). Para achar o valor do seno
e do cosseno do ângulo explementar a um ângulo x dado, recorremos ao ciclo trigonométrico. Note que,
nesse caso:
(EPPGG/2000) Sabe-se que o seno de 60° é igual a (3½)/2, e que cosseno de 60° é igual a 1/2. Sabe-se,
também, que o seno do dobro de um ângulo X é igual ao dobro do produto do seno de X pelo cosseno de
X. Assim, a tangente do ângulo suplementar a 60° é:
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a) - 1/2
b) - (3½)
c) 3½
d) (3½)/2
e) - (3½)/2
RESOLUÇÃO:
O nosso objetivo consiste em obter a tangente do ângulo suplementar a 60°.
Ora, acabamos de ver que, no caso de ângulos suplementares, temos:
𝑡𝑔(180° − 𝜃) = −𝑡𝑔𝜃
Substituindo  por 60°, temos:
𝑡𝑔(180° − 60°) = −𝑡𝑔60°
Mas, pela tabela dos valores notáveis, temos que:
𝑡𝑔60° = √3
Daí:
𝟏
𝒕𝒈(𝟏𝟖𝟎° − 𝟔𝟎°) = −√𝟑 = −𝟑𝟐
Perceba que o enunciado quis confundir o candidato com uma informação irrelevante e aparentemente
complicada, que foi “o seno do dobro de um ângulo X é igual ao dobro do produto do seno de X pelo cosseno
de X”, que não serviu para nada. Essa relação nós veremos logo a seguir.
Gabarito: B.
6. OUTRAS RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Soma e diferença de arcos:
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Arco duplo:
√𝟐 𝟏
(CGU/2008) Sabendo que 𝒙 = 𝒂𝒓𝒄𝒄𝒐𝒔 e que 𝒚 = 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏 𝟐, então o valor da expressão cos(x – y) é igual
𝟐
a:
√𝟔+√𝟐
a) 𝟒
√𝟔−√𝟐
b) 𝟒
√𝟐
c) 𝟐
√𝟐
d) √𝟑 + 𝟐
e) √𝟐
RESOLUÇÃO:
Talvez você tenha estranhado a presença das funções arccos e arcsen. Elas são as funções inversas do cos e
sen, respectivamente.
√2 √2 1 1
Logo, se 𝑥 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 , então cos x = . Por sua vez, se 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 2, então sen y = 2.
2 2
√𝟐
Para entender o que quer dizer a expressão 𝒙 = 𝒂𝒓𝒄𝒄𝒐𝒔 , pense que você quer encontrar o ângulo x cujo
𝟐
√𝟐 √𝟐
cosseno é . Só que em Trigonometria, em vez de escrevermos “encontre o ângulo x cujo cosseno é ”,
𝟐 𝟐
√𝟐
escrevemos “encontre 𝒙 = 𝒂𝒓𝒄𝒄𝒐𝒔 ”.
𝟐
Outra informação importante que preciso te passar é que a função arccos só é definida no intervalo de 0 a
180° e a função arcsen só é definida no intervalo de -90 a 90°. Assim:
√2 √2
se 𝑥 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 , então cos x = , então x=45°.
2 2
1 1
se 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 2, então sen y = 2, então y = 30°.
O nosso objetivo consiste em descobrir o valor da expressão cos(x – y). Para isso, basta lembrar a fórmula
da subtração de arcos para o caso do cosseno:
cos(𝑥 − 𝑦) = cos 𝑥. cos 𝑦 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥. 𝑠𝑒𝑛𝑦
Substituindo x por 45° e y por 30°, temos:
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cos(45 − 30) = cos 45. cos 30 + 𝑠𝑒𝑛 45. 𝑠𝑒𝑛30

√2 √3 √2 1 √6 √2
cos(45 − 30) = . + . = +
2 2 2 2 4 4
Gabarito: A.
(AFRFB/2012) Considerando-se a expressão trigonométrica x = 1 + cos 30°, um dos possíveis produtos que
a representam é igual a
a) 2 cos2 15°
b) 4 cos2 15°
c) 2 sen2 30°
d) 2 cos2 30°
e) 4 sen2 15°.
RESOLUÇÃO:
Visto que na expressão trigonométrica fornecida pela questão consta a presença do cos 30°. Daí, vamos
supor que x = 15°. Usando a fórmula do arco duplo, no caso do cosseno, temos:
cos 2𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
cos 2.15 = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15
cos 30 = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15
Substituindo cos 30 por (x – 1), temos:
x − 1 = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15
x = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15 + 1
Substituindo 1 por 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝟏𝟓 + 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝟏𝟓 (relação fundamental), ficamos com:
x = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15 + 𝑐𝑜𝑠 2 15 + 𝑠𝑒𝑛2 15
x = 𝑐𝑜𝑠 2 15 + 𝑐𝑜𝑠 2 15
𝐱 = 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐 𝟏𝟓
Gabarito: A.
(ALERO/2018) Sabe-se que sen x - cos x = 0,6. O valor de y = sen x cos x é

a) 0,18
b) 0,32
c) 0,36
d) 0,64.
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que sen x − cos x = 0,6. Elevando ao quadrado os dois lados, teremos o seguinte produto
notável do lado esquerdo:
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Portanto, concluímos que y vale 0,32.

Gabarito: B.
7. RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

O triângulo retângulo é aquele que apresenta um ângulo de 90°.
Lembramos que:
- a hipotenusa é oposta ao ângulo de 90° (também chamado de ângulo reto); trata-se do maior lado do
triângulo retângulo (c).
- os outros dois lados são chamados de catetos. Eles podem ter a mesma medida, ou não.
Em um triângulo retângulo, podemos definir o seno, o cosseno e a tangente de um ângulo.
O seno é igual à divisão entre o cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa.
O cosseno é igual à divisão entre o cateto adjacente e hipotenusa.
A tangente é igual à divisão entre seno e cosseno. Por conta disso, a tangente acaba coincidindo com a
divisão entre o cateto oposto e o cateto adjacente.
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Para o ângulo x, temos o seguinte:
- o cateto oposto (CO) é aquele que está oposto ao ângulo; trata-se do lado “a”;
- o cateto adjacente (CA) é aquele que está adjacente (ao lado, junto) ao ângulo; trata-se do cateto “b”.
Ficamos com:
Nessas fórmulas, “co” significa cateto oposto, não confunda com cosseno, ok?
(AFRFB/2009) Um projétil é lançado com um ângulo de 30° em relação a um plano horizontal. Conside-
rando que a sua trajetória inicial pode ser aproximada por uma linha reta e que sua velocidade média, nos
cinco primeiros segundos, é de 900 km/h, a que altura em relação ao ponto de lançamento este projétil
estará exatamente cinco segundos após o lançamento?
a) 0,333 km
b) 0,625 km
c) 0,5 km
d) 1,3 km
e) 1 km
RESOLUÇÃO:
Inicialmente, precisamos converter a velocidade de km/h para m/s. Uma dica:
Para converter de km/h para m/s, basta dividir por 3,6.
19
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Para converter de m/s para km/h, bastaria multiplicar por 3,6.

Assim:
900
900 𝑘𝑚/ℎ = = 250 𝑚/𝑠
3,6
O enunciado afirma que, em 5s, o projétil anda 5x250 = 1.250m. Temos o seguinte triângulo:
Em que h corresponde à altura que o projétil alcança em relação ao ponto de lançamento.

==1318ec==
Note que nesse triângulo retângulo, possuímos os valores do ângulo (30°) e da hipotenusa (1.250). Daí, de-
vemos analisar se deveremos utilizar o seno, cosseno ou tangente. O que você acha?
Eu usaria o seno, professor.
Isso mesmo, caro(a) aluno(a), queria ter um(a) filho(a) assim. Afinal, se queremos encontrar o cateto oposto
ao ângulo dado e temos a hipotenusa, é o seno que se relaciona a essas duas medidas.
ℎ
𝑠𝑒𝑛30° =
1.250
1 ℎ
=
2 1.250
𝒉 = 𝟔𝟐𝟓𝒎 = 𝟎, 𝟔𝟐𝟓𝒌𝒎
Gabarito: B.
(PM-SP/2015) A figura representa uma rampa AB com ângulo de inclinação de 45 graus e altura de 50
centímetros.
Aproximando-se √2 para 1,4, o comprimento aproximado dessa rampa, em centímetros, é

a) 70.
b) 75.
c) 80.
d) 85.
20
Aula 14
RESOLUÇÃO:
Vamos chamar de x o comprimento da rampa.
√2
No triângulo retângulo, o seno de 45° corresponde a e é igual ao cateto oposto dividido pela hipotenusa:
2
50
𝑆𝑒𝑛 45° =
𝑥
√2 50
=
2 𝑥
O enunciado sugere aproximarmos √2 para 1,4, logo:
1,4 50
=
2 𝑥
50 × 2 100
𝒙= = ≈ 𝟕𝟏
1,4 1,4
Portanto, o comprimento aproximado da rampa é 70 centímetros, opção que chega mais perto do tamanho
real.
Gabarito: A.
(PM-MA/2018) Na preparação de uma ação policial, um agente fez algumas medições em uma casa no-
turna, mostradas na figura a seguir. O agente, em pé no ponto A, de frente para a casa noturna, estava a
10 m de distância do ponto C, correspondente à porta de entrada da casa noturna. Do ponto B, posição
dos olhos do agente, ele visualizava uma câmera de segurança no ponto D, no prédio da casa noturna,
segundo um ângulo de visão de 30° com a horizontal. Perpendicularmente a AC, e a 24 m de A, ficava
localizada uma base móvel para apoio à operação, no ponto E.
Com referência às informações contidas na situação hipotética e na figura anteriormente apresentadas,

julgue o item.
Considerando que AB seja igual a 1,70 m, que essa seja a altura dos olhos do agente e que 0,58 seja o valor
aproximado para tg30°, então a câmera estava a uma altura inferior a 7 m.
RESOLUÇÃO:
Note que o enunciado informa várias medidas. Vamos inseri-las no desenho:
21
Aula 14
F
10
1,7
Por que colocamos um ponto F na figura? Para formar o lado BF, de modo a ser paralelo a AC. Com isso, caso
o agente ande até a porta e nela encoste, o ponto F identificará a posição de seus olhos.
Como é dito que o agente estava a 10 m de distância da porta, concluímos que a distância BF vale 10 metros.
Por sua vez, a distância CF vale 1,70 metros, que é a mesma altura dos olhos do agente até o chão.
Veja que, no triângulo BFD, a tangente do ângulo de 30°, que corresponde a 0,58, é dada pela divisão entre
o cateto oposto e o cateto adjacente:
𝑥
𝑡𝑔 30 =
10
𝑥 = 10 . 0,58 = 5,8
Finalizando, a altura na qual está posicionada a câmera corresponde à distância DC, que mede 5,8 + 1,7 = 7,5
metros.
Gabarito: Errado.
8. TEOREMA DE PITÁGORAS
Considere o triângulo retângulo abaixo, com lados medindo “a”, “b” e “c”.
Já sabemos que “a” é o maior lado, que é oposto ao ângulo reto e é chamado de hipotenusa. Os demais
lados são os catetos.
Teorema de Pitágoras
A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 = 𝒂𝟐
22
Aula 14
(ISS São José dos Campos/2018) Em um terreno retangular ABCD foram instalados postes de iluminação
nos pontos P, M, Q e N, sendo as distâncias entre os postes indicadas pela linha tracejada, conforme mos-
tra a figura.
Se a distância entre os postes N e P é 100 m, e a distância entre os postes P e Q é 120 m, então o perímetro
desse terreno retangular mede
A) 380 m.
B) 400 m.
C) 420 m.
D) 490 m.
E) 560 m.
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que as distâncias entre os postes P e Q é 120m, o que corresponde a 2y. Logo:
2𝑦 = 120
𝑦 = 60 𝑚
É dito que a distância entre os postes N e P é 100 m. Então, podemos aplicar o Teorema de Pitágoras no
triângulo retângulo destacado na figura:
̅̅̅̅)2 = 𝑥 2 + 𝑦 2
(𝑁𝑃
1002 = 𝑥 2 + 602
𝑥 2 = 10.000 − 3.600
𝒙 = √6.400 = 𝟖𝟎 𝒎
O nosso objetivo consiste em determinar o perímetro ou a soma dos lados do retângulo descrito na figura.
Veja que a base é dada por 2x ao passo que a altura corresponde a 2y. Assim:
𝑷𝒆𝒓í𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 = 2. (2𝑥) + 2. (2𝑦) = 4𝑥 + 4𝑦 = 4. (𝑥 + 𝑦) = 4. (60 + 80) = 4.140 = 𝟓𝟔𝟎 𝒎
Gabarito: E.
23
Aula 14
(ATRFB 2009) Duas estradas retas se cruzam formando um ângulo de 90° uma com a outra. Qual é o valor
mais próximo da distância cartesiana entre um carro que se encontra na primeira estrada, a 3 km do cru-
zamento, com outro que se encontra na segunda estrada, a 4 km do cruzamento?
a) 5 km
b) 4 km
c) 4√𝟐 km
d) 3 km
e) 5√𝟐 km
RESOLUÇÃO:
A situação descrita no enunciado pode ser representada conforme a figura a seguir:
Vamos chamar a distância entre os dois carros de x.
O triângulo de lados 3, 4, e x é retângulo. A hipotenusa, que é o maior lado, vale x.

Aplicando o teorema de Pitágoras, temos:
Gabarito: A.
(CM Olinda/2015) No triângulo retângulo a seguir, o cosseno do ângulo α é igual a 0,6.
24
Aula 14
A área desse triângulo é igual a

a) 384 cm².
b) 408 cm².
c) 432 cm².
d) 456 cm².
RESOLUÇÃO:
Inicialmente, é preciso observar que o seno e o cosseno de um ângulo guardam a seguinte relação:
𝑠𝑒𝑛(𝛼)2 + 𝑐𝑜𝑠(𝛼)2 = 1
O enunciado informa que o cos() = 0,6. Logo:
𝑠𝑒𝑛(𝛼)2 + 0,62 = 1
𝑠𝑒𝑛(𝛼)2 = 1 − 0,36 = 0,64
𝑠𝑒𝑛(𝛼) = √0,64 = 0,8
Agora, usamos a relação que nos fornece o valor da tangente de :
𝑠𝑒𝑛(𝛼) 0,8 8
𝑡𝑎𝑛(𝛼) = = =
cos (𝛼) 0,6 6
Num triângulo retângulo, a tangente é a medida do cateto oposto dividido pelo cateto adjacente. Logo, usa-
̅̅̅̅ :
mos esta relação para obter a medida da base do triângulo 𝐵𝐶
8 𝐵𝐶 ̅̅̅̅
=
6 24
24 × 8
̅̅̅̅ =
𝐵𝐶 = 4 × 8 = 32
6
Por fim, utilizando o fato de a área (A) do triângulo ser igual à metade da base multiplicada pela altura:
32 × 24
𝐴= = 384 𝑐𝑚2
2
Gabarito: A.
25
Aula 14
QUESTÕES COMENTADAS
CESPE
1. (CESPE/PREF. SÃO CRISTOVÃO/2019) A respeito da trigonometria do triângulo retângulo e das funções tri-
gonométricas, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Um poste vertical mede h m de altura. A extremidade superior do poste, ponto C, é
atingida por um laser localizado em um ponto A, a 2,4 m do poste e a 1,6 m do solo. Considerando o ponto
B sobre o poste de forma que o triângulo ABC seja retângulo em B, o ângulo α = CAB é tal que tgα = 17/12.
A figura a seguir ilustra a situação apresentada.
Assertiva: Nesse caso, o poste mede mais de 6 m de altura.
RESOLUÇÃO:
Tangente é a razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente a um dos ângulos agudos de um triângulo
retângulo. Se tangente α = 17/12, vamos calcular a altura do triângulo (CB):
17 𝐶𝐵
=
12 2,4
12 𝐶𝐵 = 17 ∗ 2,4
𝐶𝐵 = 3,4 𝑚
A altura total do poste será:

ℎ = 𝐶𝐵 + 1,6
ℎ = 3,4 + 1,6 = 5 𝑚
O poste mede menos de 6m de altura.
Gabarito: ERRADO.
26
Aula 14
Situação hipotética: Um poste vertical mede h m de altura. A extremidade superior do poste, ponto C, é
atingida por um laser localizado em um ponto A, a 2,4 m do poste e a 1,6 m do solo. Considerando o ponto
B sobre o poste de forma que o triângulo ABC seja retângulo em B, o ângulo α = CAB é tal que tgα = 17/12.
A figura a seguir ilustra a situação apresentada.
Se em um triângulo qualquer os comprimentos de todos os lados forem números racionais, então os cossenos
de todos os ângulos internos desse triângulo serão também números racionais.
RESOLUÇÃO:
Vamos definir dois conceitos:
Número racional é todo número que pode ser representado por uma razão ou fração de dois números intei-
ros
O cosseno é a razão entre o cateto adjacente a e a hipotenusa de um triângulo retângulo.
O enunciado nos diz que:

Se em um triângulo, todos os lados forem números racionais, então os cossenos de todos os ângulos internos
desse triângulo serão também números racionais.
Se as medidas dos lados puderem ser escritas como fração, quando eu dividir um lado pelo outro, teremos
outra fração, que é um número racional.
Gabarito: CERTO.
Entre todos os triângulos retângulos, para apenas um deles, um de seus ângulos internos, θ, será tal que
𝑡𝑔𝜃 = 3.
RESOLUÇÃO:
Imaginemos um triângulo retângulo qualquer:
27
Aula 14
O cateto oposto pode medir 3m e o cateto adjacente medir 1m. Nesse caso a tangente será:
3
tan 𝜃 = =3
1
Em outro triângulo retângulo, o cateto oposto pode medir 6m e o cateto adjacente medir 2m. Nesse caso a
tangente será:
6
tan 𝜃 = =3
2
Rapidamente encontramos dois triângulos que possuem um ângulo θ tal que tan 𝜃 = 3.
Gabarito: ERRADO.
4. (CESPE/SEFAZ-RS/2018) O esquema a seguir mostra um observador no ponto O, que representa o cume de

uma montanha, e um avião no ponto A, à altura AB do solo. O ponto C, no segmento AB, está a 6 km desse
observador.
O observador enxerga o avião sob um ângulo de 60° com a horizontal OC e o ponto B, no solo, sob um
ângulo de 30° com a mesma horizontal. Admitindo-se 0,57 e 1,73 como valores aproximados para tg
30° e tg 60°, respectivamente, é correto afirmar que a altura AB do avião é
A) inferior a 8 km.
B) superior a 8 km e inferior a 10 km.
C) superior a 10 km e inferior a 12 km.
D) superior a 12 km e inferior a 14 km.
E) superior a 14 km.
RESOLUÇÃO:
Temos dois triângulos retângulos.
O Enunciado nos dá que o ângulo AOC é de 60º e que a tangente de 60º é 1,73. Sabendo que segmento
OC = 6 km e utilizando a fórmula da tangente, temos que:
28
Aula 14
Onde CO é cateto oposto e CA é Cateto adjacente.
Da mesma forma sabendo que tg 30° = 0,57 e OC = 6km e utilizando a fórmula da tangente temos que:
Como o segmento AB é a somatória dos segmentos AC e CB, temos que:
Portanto a altura do Avião é de 13,8 km e o avião encontra-se numa altura superior a 12 km e inferior a
14 km.
Gabarito: LETRA D.
5. (CESPE/SEFAZ-RS/2018) A figura seguinte ilustra um terreno pentagonal no qual será semeado um cultivar
que, para desenvolver-se livre de parasitas, receberá a aplicação, para cada hectare, de 0,5 L de um herbi-
cida especial cujo litro custa R$ 60.
Os cinco lados do terreno são retos e formam o pentágono ABCDE antecedente, em que os ângulos nos
vértices A, B e C são retos, AB = 7 km, BC = 4 km e CD = 3 km. Sabe-se também que o ângulo no vértice
E é θ, em que 𝒕𝒈 𝜽 = – 𝟐 e 𝒕𝒈 (𝝅 – 𝜽) = 𝟐. Na situação apresentada, o custo do herbicida a ser apli-
cado no terreno será de
A) R$ 6.000.000
B) R$ 60.000
C) R$ 720
D) R$ 600
E) R$ 72.000.
RESOLUÇÃO:
29
Aula 14
O ângulo DEG é o suplemento de θ, ou seja, é 180° (π rad) menos θ. DG é 7 – 3 = 4 km.
𝑡𝑔(â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜) = 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜/ 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒

𝑡𝑔(𝜋 − 𝜃) = 4/ 𝑥
2 = 4/ 𝑥
𝑋 = 2
𝐴𝑎𝑏𝑐𝑑𝑒 = 𝐴𝑎𝑏𝑐𝑔 − 𝐴𝑑𝑔𝑒

𝐴𝑎𝑏𝑐𝑑𝑒 = 4 ∗ 7 – (4 ∗ 2/ 2)
𝐴𝑎𝑏𝑐𝑑𝑒 = 24 𝑘𝑚²
𝐴𝑎𝑏𝑐𝑑𝑒 = 24 𝑘𝑚² = 24.000.000 𝑚² = 2.400 ℎ𝑎

0,5 ∗ 2.400 = 1.200 𝐿 𝑑𝑒 ℎ𝑒𝑟𝑏𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎.
1.200 ∗ 60 = 72.000.
Portanto, o custo do herbicida a ser aplicado no terreno será de R$ 72.000,00.
Gabarito: LETRA E.
6. (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Para construir uma rampa de acesso a uma garagem, foi feito um projeto conforme
a figura a seguir.
No projeto, a rampa é a hipotenusa AB do triângulo retângulo ABC. A altura da rampa, representada

pelo cateto BC, deverá medir 2 m. A distância AC, representada pelo outro cateto do triângulo, deverá
30
Aula 14
ser tal que a inclinação da rampa, dada pelo ângulo θ no vértice A, não seja superior a 30°. Nessa
√𝟑
situação, sabendo-se que 𝒕𝒈𝟑𝟎° = o comprimento do cateto AC, em metros, deverá ser tal que
𝟑
A) √3 ≤ 𝐴𝐶 < 2√3
√3
B) ≤ 𝐴𝐶 < √3
2
√3
C) 𝐴𝐶 < 4
√3 √3
D) ≤ 𝐴𝐶 <
4 2
E) 𝐴𝐶 ≥ 2√3
RESOLUÇÃO:
Dados:
Utilizando a fórmula da tangente temos:
Como 𝜃 ≤ 30°, então 𝑡𝑔𝜃 ≤ 𝑡𝑔30°. Então temos:
Portanto:
Substituindo os valores e fazendo as devidas simplificações obtemos que:
Gabarito: LETRA E.
7. (CESPE/PM-MA/2017) Na preparação de uma ação policial, um agente fez algumas medições em uma casa
noturna, mostradas na figura a seguir. O agente, em pé no ponto A, de frente para a casa noturna, estava
a 10 m de distância do ponto C, correspondente à porta de entrada da casa noturna. Do ponto B, posição
segundo um ângulo de visão de 30º com a horizontal. Perpendicularmente a AC, e a 24 m de A, ficava
31
Aula 14
Com referência às informações contidas na situação hipotética e na figura anteriormente apresenta-

das, julgue os próximos itens.
Considerando que AB seja igual a 1,70 m, que essa seja a altura dos olhos do agente e que 0,58 seja o
valor aproximado para tg30º, então a câmera estava a uma altura inferior a 7 m.
RESOLUÇÃO:
Se H for o ponto de projeção do olho do agente até a linha porta-câmera (CD):
Altura da câmera CD = DH + CH,
como CH = AB = 1,7m, falta apenas descobrir DH.
Percebe-se que há um triângulo retângulo BHD:
𝑡𝑔30º = 𝐷𝐻/𝐵𝐻
0,58 = 𝐷𝐻/10
𝐷𝐻 = 5,5 𝑚
Logo:
𝐶𝐷 = 5,5 + 1,7
𝐶𝐷 = 7,2 𝑚
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝐶â𝑚𝑒𝑟𝑎 = 7,2 𝑚 𝑞𝑢𝑒 é 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 7𝑚
Gabarito: ERRADO.
8. (CESPE/MPOG/2015)
Na figura apresentada, é mostrado o perfil topográfico de um terreno hipotético. Com referência a essa
figura, julgue o item subsequente.
Se a altura do referido terreno for de 100 metros em vez de 4 metros, então a declividade do terreno será de
45°.
RESOLUÇÃO:
32
Aula 14
Se a altura do terreno for 100m, em vez de 4m o triângulo ficará como segue:
Para esse triângulo, calculando a tangente do ângulo α fica:
100
𝑡𝑔 𝛼 = = 1
100
Para um ângulo do primeiro quadrante, 𝛼 = 45°.

Gabarito: CERTO.
𝜽
9. (CESPE/SEDU-ES/2012) Se 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏 [ ], então
𝟐
[𝟏 – 𝒄𝒐𝒔𝜽]
𝒙𝟐 =
𝟐
RESOLUÇÃO:
De fato,
Logo, é verdade que se 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛[𝜃/2], tem-se 𝑥² = [1 – 𝑐𝑜𝑠 𝜃]/2.
Gabarito: CERTO
10. (CESPE/SEDU-ES/2012) Em um círculo de raio R, considere um polígono regular de 6 lados, inscrito no cír-
culo, e um polígono também regular, de 12 lados, também inscrito no círculo. A respeito desses entes geo-
métricos, julgue o item seguinte.
Cada lado do polígono mede 2Rsen15º.
RESOLUÇÃO:
A questão pede a medida do lado do dodecágono em função de sen 15°.
Um polígono regular é aquele que possui todos os lados com a mesma medida e seus ângulos internos
são congruentes. Um polígono que tem 6 lados é chamado de hexágono, com 12 lados é um dodecágono.
33
Aula 14
Pode-se dizer que um polígono regular está inscrito em uma circunferência quando todos os seus vértices
pertencem à mesma, ou seja, seus vértices são pontos que pertencem à circunferência. Em um polígono
regular inscrito, o seu raio é igual ao raio da circunferência na qual ele está inscrito.
Apesar da questão mencionar os dois polígonos, só precisaremos analisar o dodecágono para responder
à questão. Dodecágono inscrito:
Temos aqui 12 triângulos isósceles (com dois lados iguais). O lado do dodecágono é L e os lados dos
triângulos são L, R e R. O dodecágono fica bem ajustado na circunferência, são quase sobrepostos. A
circunferência toda tem 360°, dividindo por 12, temos que cada triângulo tem 30° no vértice que não é
isósceles. Observando o triângulo mais de perto:
Para o triângulo retângulo, teremos 15°, 75° e 90°. R é o raio e cada lado do dodecágono mede L.
𝐿
𝑠𝑒𝑛15° = 2
𝑅
𝐿 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝑠𝑒𝑛15°
Sendo assim, a afirmação está correta.
Gabarito: CERTO.
34
Aula 14
Na tabela acima, são apresentadas medições de cotas a distâncias de 0 e 200 metros em cinco regiões
distintas. Com base nos dados apresentados, julgue o item subsecutivo.
Para converter a declividade de porcentagem para graus, utiliza-se a função trigonométrica arco-tangente.
RESOLUÇÃO:
Para a região A por exemplo, o valor da tangente do ângulo a é igual a:
70 − 50
𝑡𝑔 𝑎 = = 0,1
200
O valor em graus de a, á a função inversa da tangente de a, que é arco tangente:
𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (0,1) = 𝑎
Portanto, o item está certo.
Gabarito: CERTO.
12. (CESPE/SEDU-AM/2011) No que se refere a trigonometria, julgue o item subsecutivo.
No triângulo retângulo ABC, em que AB = 30 cm e AC é a hipotenusa, sabe-se que o ângulo no vértice A é igual
1
a 60/. Nesse caso, a área desse triângulo é igual a 450 × 32 𝑐𝑚².
RESOLUÇÃO:
Á𝑟𝑒𝑎 = (𝑏𝑎𝑠𝑒 × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎)/2

Á𝑟𝑒𝑎 = (𝐵𝐶 × 𝐴𝐵)/2
Valor de BC
𝑇𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 60° = 𝐵𝐶 / 30
√3 = 𝐵𝐶 / 30
𝐵𝐶 = 30 × √3
1
Á𝑟𝑒𝑎 = 450 × √3 = 450 × 32
1
Portanto, a afirmação de que a área desse triângulo é igual a 450 ∗ 32 𝑐𝑚2 está CERTA.
35
Aula 14
Gabarito: CERTO.
13. (CESPE/SEDUC-AM/2011) No que se refere a trigonometria, julgue o item subsecutivo.
𝒌−𝟏
Se k é uma constante real e se a equação 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = tem solução, então −𝟓 ≤ 𝒌 ≤ −𝟐.
𝟐
RESOLUÇÃO:
A função seno assume valores no intervalo fechado [ – 1; + 1].
𝑘– 1
≥ –1
2
(𝑘 – 1) ≥ – 2
𝑘 ≥–3
𝑘– 1
≤ +1
2
(𝑘 – 1) ≤ + 2
𝑘 ≤ +1
O intervalo correto é – 3 ≤ 𝑘 ≤ + 1.
Gabarito: ERRADO.
3𝜋
Se x é tal que 0 ≤ 𝑥 ≤ 2𝜋, 𝑠𝑒𝑛 𝑥 < 0 e 𝑡𝑔 𝑥 > 0, então, necessariamente, 2
< 𝑥 < 2𝜋.
RESOLUÇÃO:
Observe a seguinte figura:
Se 𝑠𝑒𝑛 𝑥 < 0, temos que 𝜋 < 𝑥 < 2𝜋

Se 𝑡𝑔 𝑥 > 0, temos que 0 < 𝑥 < 𝜋/2 e 𝜋 < 𝑥 < 3𝜋/2
Assim, o quadrante de intersecção desses intervalos seria o 3°, que é representado pelo intervalo:
36
Aula 14
𝜋 < 𝑥 < 3𝜋/2
Gabarito: ERRADO.
15. (CESPE/PC-ES/2010) Considerando a função 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝒙) – √𝟑. 𝒄𝒐𝒔(𝒙), em que o ângulo x é medido
em graus, julgue o item seguinte.
𝑓(𝑥) = 0 para algum valor de x tal que 230° < 𝑥 < 250°.
RESOLUÇÃO:
O enunciado fala que a função em questão é 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) – √3. 𝑐𝑜𝑠(𝑥) e que x é um valor em graus.
A seguinte afirmação deve ser avaliada: "𝑓(𝑥) = 0 para algum valor de x tal que 230° < 𝑥 < 250°"
Para iniciar vamos considerar que 𝑓(𝑥) = 0.
𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) – √3. 𝑐𝑜𝑠(𝑥) = 0
Agora vamos organizar a equação: seno para um lado e cosseno para o outro.
𝑠𝑒𝑛(𝑥) = √3. 𝑐𝑜𝑠(𝑥)
Jogando cos(x) para o lado esquerdo
𝑠𝑒𝑛(𝑥)/𝑐𝑜𝑠(𝑥) = √3
Sabendo-se que sen(x)/cos(x) é uma das definições de tan(x), então
𝑡𝑎𝑛(𝑥) = √3
Assim, o valor de x é tal que a tangente de x equivale a √3. Um dos valores de x seria (consultar tabela):
𝑥 = 60°
Mas também existe um ângulo no terceiro quadrante, pois a tangente é positiva, tal que 𝑡𝑎𝑛(𝑥) = √3.
Para encontramos este ângulo precisamos adicionar 180°.
𝑥 ∗ = 𝑥 + 180
𝑥 ∗ = 60 + 180
37
Aula 14
𝑥 ∗ = 240°
Assim, existe o ângulo x*, entre 230° < 𝑥 < 250°, tal que 𝑓(𝑥) = 0. Esse ângulo é 𝑥 ∗ = 240°.
Gabarito: CERTO.
16. (CESPE/SEDUC-CE/2009) Em um terreno plano, uma pessoa cujos olhos estejam a 2 m de altura do solo,
observa o ponto mais alto de um edifício, que mede 𝟑𝟎√𝟑 + 𝟐 m de altura, sob um ângulo de 60° em
relação à horizontal que parte de seus olhos. Afastando-se do edifício mais 60 m, essa pessoa avistará o
ponto mais alto do edifício, em relação à mesma horizontal, sob um ângulo de
A) 30°
B) 40°
C) 45°
D) 50°
RESOLUÇÃO:
Para resolvermos essa questão, primeiramente vamos calcular a distância da pessoa para o edifício
usando a tangente do ângulo. Cuidado com a altura do edifício, pois, apesar do edifício ter 303+2 m de
altura, os olhos a pessoa está apoiada a 2m do chão, ou seja, a nova altura será 3. Logo:
Como a pessoa se afasta mais 60m, temos que o ângulo formado será:
Gabarito: LETRA A.
17. (CESPE/PM-DF/2008)
38
Aula 14
Na figura acima, que ilustra o triângulo ABC, tem-se que AB = a cm, AC = b cm, o segmento DC repre-
𝒃
senta a altura do triângulo e o ângulo BAC mede 60°. Sabe-se, também, que 𝒂 = √𝟑 − 𝟏 e que o seg-
mento CE é a bissetriz do ângulo DCB. Com base nessas informações, julgue o seguinte item.
𝑎
O comprimento da altura DC é igual a 2 × [√3 − 1].
RESOLUÇÃO:
O ângulo BAC faz parte de um triângulo retângulo de catetos AD e DC e hipotenusa AC = b. A razão entre
o cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa é dada pelo seno do ângulo. Assim:
𝑠𝑒𝑛 𝐵𝐴𝐶 = 𝐷𝐶 / 𝐴𝐶
𝑠𝑒𝑛 60° = 𝐷𝐶 / 𝑏
√3 / 2 = 𝐷𝐶 / 𝑏
𝐷𝐶 = 𝑏 × √3 / 2
𝑏 / 𝑎 = √3 – 1
𝑏 = 𝑎 × (√3 – 1)
√3
𝐷𝐶 = 𝑎 × (√3 – 1) ×
2
3 – √3
𝐷𝐶 = 𝑎 ×
2
Gabarito: ERRADO.
18. (CESPE/CTI/2008) Julgue o item abaixo, com respeito às funções e seus gráficos.
A função 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝒙 possui exatamente quatro zeros contidos no intervalo [0, 𝜋].
RESOLUÇÃO:
O "zero" de uma função é o ponto de intersecção da função com o eixo das abscissas (x) no plano carte-
siano. Logo, precisamos saber o ponto x em que 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) = 0. Para isso, devemos atribuir valo-
res dentro do intervalo [0, π] em que 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) = 0, conforme apresentado na tabela:
39
Aula 14
De acordo com a tabela, podemos perceber que a função 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) possui 4 "zeros": Para 𝑥 = 0; 𝑥 =
𝜋/3; 𝑥 = 2𝜋/3; 𝑥 = 𝜋. Para um melhor entendimento, observem o gráfico:
Os pontos onde a curva cruza o eixo das abcissas representam os zeros da função no intervalo x [0, π].
Logo, a afirmação está correta.
Gabarito: CERTO.
19. (CESPE/SEAD-SE/2008) Considerando o triângulo retângulo de vértices R, S e T no qual o ângulo reto está
̅̅̅̅ mede 3 cm e a hipotenusa 𝑺𝑻
em R, o cateto 𝑹𝑺 ̅̅̅̅ mede 5 cm, julgue o item a seguir.
A altura relativa à hipotenusa mede 3,2 cm.
RESOLUÇÃO:
Vamos representar a figura do triângulo retângulo:
Primeiramente, podemos encontrar o valor do cateto s, através do teorema de Pitágoras: A soma dos
quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
40
Aula 14
Com a informação dos valores de todos os lados, podemos encontrar a altura relativa da hipotenusa. A
altura relativa à hipotenusa é 'h'.
Através do teorema de Pitágoras e outros teoremas, temos as seguintes relações em um triângulo retân-
gulo:
A relação em negrito será a que utilizaremos, pois ela diz que:
O produto dos catetos é igual ao produto da hipotenusa pela altura relativa da hipotenusa.
Logo:
Portanto, item errado.
Gabarito: ERRADO.
20. (CESPE/INPE/2008) Órbita geoestacionária
Um satélite equatorial com órbita geoestacionária fica permanentemente sobre a linha do equador,
apresenta o período de rotação coincidente com o período sideral de rotação da Terra e, portanto, gira com
41
Aula 14
a mesma velocidade de rotação da Terra. Como tem o mesmo sentido de rotação que o da Terra e excen-
tricidade da órbita nula, sempre permanece acima de um ponto e à mesma distância da Terra. O satélite,
situado a aproximadamente 36.000 km da superfície da Terra, pode observar uma região circular com um
raio aproximado de 60° de latitude. Entretanto, devido às deformações relacionadas à curvatura da super-
fície terrestre, a área de observação é limitada.
Considerando o texto antecedente, suponha que a figura acima corresponda, em um sistema de coordena-
das cartesianas ortogonais xOy, à representação gráfica da Terra, suposta redonda e de raio R = 6.000 km;
r = PT = QT é o raio da base da região circular — calota da esfera, representada pelo arco de circunferência
PQ — observada pelo satélite; e S é a localização do satélite geoestacionário.
Com base no texto e nessas informações, julgue o item seguinte.
r é um número racional.
RESOLUÇÃO:
Para resolvermos a questão, precisamos analisar o triângulo ΔOPT, e perceber que ele é retângulo em T.
A hipotenusa dele será OP, que é justamente o raio da Terra e a distância r é TP, ou seja:
Dessa forma, podemos usar a trigonometria no triângulo retângulo e usar o seno de 60° para relacionar
o cateto oposto, r, com a hipotenusa R:
√3
Lembrando que 𝑠𝑒𝑛 60° = e que R = 6.000 km, vamos ter:
2
42
Aula 14
Ou seja, nos dá um número irracional. Portanto, a afirmação é falsa.
Gabarito: ERRADO.
21. (CESPE/PREF. IPOJUCA/2008) Com relação a sistemas de medidas, bem como a perímetro e área de figuras,
julgue o item subsequente.
Se as medidas dos lados do triângulo retângulo abaixo forem b = 12 mm e c = 13 mm, então seu perímetro
medirá 29 mm.
RESOLUÇÃO:
Para resolvermos essa questão, temos que o perímetro de uma figura equivale a soma de todos os lados.
Sendo assim, precisamos calcular a medida do lado a. Para isso, como a questão diz que o triângulo é
retângulo, podemos usar o Teorema de Pitágoras. Vejamos:
Dessa forma, como temos as medidas de a, b e c, vamos calcular o perímetro desse triângulo:
Portanto, a afirmativa está ERRADA, visto que o perímetro do triângulo é igual a 28mm.
Gabarito: ERRADO.
22. (CESPE/SEDUC-PA/2006) Dois cavaletes de alturas iguais a 1 m e 1,5 m estão afastados 0,5 m um do outro.
Uma prancha deve ficar apoiada sobre os dois cavaletes e tocar o chão a x metros do cavalete mais baixo,
conforme a figura seguinte.
43
Aula 14
Então o ângulo de inclinação ", entre a prancha e o chão, em radianos, é igual a:

A) 𝜋/2
B) 𝜋/3
C) 𝜋/4
D) 𝜋/6
RESOLUÇÃO:
A prancha forma com os dois cavaletes, dois triângulos retos, sendo um menor de distância x e outro
maior de distância 0,5 m.
Como é pedido o ângulo de α e temos o valor dos catetos opostos e adjacentes, encontramos α pela
tangente. Considerando o menor triângulo:
𝐶𝐴𝑇. 𝑂𝑃𝑂𝑆𝑇𝑂 𝛼 1,5

tan 𝛼 = =
𝐶𝐴𝑇 𝐴𝐷𝐽𝐴𝐶𝐸𝑁𝑇𝐸 𝛼 𝑥 + 0,5
Como o ângulo é o mesmo, igualamos as duas tangentes para achar x.
1 1,5
=
𝑥 𝑥 + 0,5
1,5𝑥 = 0,5 + 𝑥
𝑥=1
1,5
Como o valor de x substituímos umas das equações e podemos encontrar tan 𝛼 = 1+0,5 = 1.
Relembrando os ângulos notáveis: tg 30° = √3 ; tg 60° = √3; tg 45° = 1.
Portanto, o ângulo cuja 𝑡𝑔 𝛼 = 1 é o de 45° ou 𝜋/4.
44
Aula 14
Gabarito: LETRA C.
23. (CESPE/GDF/2006) A invenção do Stomachion, um dos mais antigos quebra-cabeças geométricos que se
conhece, é atribuída ao matemático grego Arquimedes, que provavelmente fez um estudo bastante com-
pleto do quebra-cabeça. O Stomachion é constituído por um conjunto de 14 peças planas de várias formas
poligonais que podem unir-se de modo a formar um quadrado. A figura a seguir mostra a construção das
peças de um Stomachion sobre um quadrado quadriculado de lado igual a 12 unidades.
Com base na figura acima, que ilustra um Stomachion, julgue o item seguinte.
Os segmentos DJ e GK são paralelos.
RESOLUÇÃO:
A questão pode ser solucionada por meio da aplicação de conhecimentos de Relações Trigonométricas.
Para resolver esse exercício, devemos analisar a inclinação das retas DJ e GK, o que é comparando-se os
valores das tangentes dos ângulos que tais retas formam com a horizontal (segmento DC). Observando-
se que os Triângulos JDG e KGO são Triângulos Retângulos, a partir da definição de tangente (razão entre
o cateto oposto e o cateto adjacente), temos:
Como os ângulos alfa e beta são iguais, uma vez que o valor de suas tangentes são iguais, concluímos que
as retas DJ e GK possuem a mesma inclinação, ou seja, elas são paralelas e, portanto, nunca se cruzam.
Gabarito: CERTO.
45
Aula 14
24. (CESPE/CODEBA/2006) Com relação a um terreno que tem a forma de um triângulo retângulo, em que os
catetos medem 60 m e 80 m, julgue os itens que se seguem.
A área do terreno é superior a 4.500 m².
RESOLUÇÃO:
O teorema de Pitágoras para um triângulo retângulo qualquer, a soma dos quadrados das medidas dos
catetos é igual ao quadrado da medida da hipotenusa.
(𝐴𝐵)² = (𝐶𝐵)² + (𝐶𝐴)²
Para a questão, teremos:
(𝐴𝐵)² = 60² + 80²

(𝐴𝐵)² = 3600 + 6400
𝐴𝐵 = 100𝑚
Para encontrar a área de um triângulo retângulo, basta dividir por 2 o resultado da multiplicação da base
(b) pela altura (h). Sendo a base o cateto CB e a base o cateto CA:
Gabarito: ERRADO.
O perímetro do terreno é inferior a 250 m.
RESOLUÇÃO:
46
Aula 14
O teorema de Pitágoras em um triângulo retângulo qualquer, a soma dos quadrados das medidas dos
catetos é igual ao quadrado da medida da hipotenusa.
(𝐴𝐵)² = (𝐶𝐵)² + (𝐶𝐴)²
Para a questão, teremos:
(𝐴𝐵)² = 60² + 80²

(𝐴𝐵)² = 3600 + 6400
𝐴𝐵 = 100𝑚
O perímetro do triângulo retângulo é igual a:
𝑃 = 𝐴𝐵 + 𝐶𝐵 + 𝐶𝐴 = 100 + 60 + 80 = 240𝑚
Gabarito: CERTO.
Na portaria de um condomínio fechado, o acesso de veículos é controlado por uma cancela constituída
de uma haste horizontal de metal não-flexível, presa a outra haste, também metálica, colocada na
vertical. A figura acima esquematiza a cancela, em que, quando em repouso, a haste horizontal fica a
1,5 m do solo. O ponto de apoio C fica a 2 m e a 4 m das extremidades A e B da haste horizontal. Para
a passagem de veículos, a haste horizontal gira em torno do ponto C, baixando a extremidade A e
levantando a extremidade B.
Com relação a essa situação e à figura, julgue o item seguinte.
Considere um sistema de coordenadas cartesianas com centro no ponto C, o eixo das abscissas contendo
a haste AB e o das ordenadas passando pelo haste vertical. Nesse caso, se a haste AB girar 30° no sentido
anti-horário, o ponto B corresponderá ao ponto de coordenadas (2√3, 2).
RESOLUÇÃO:
Colocando as informações no eixo cartesiano.
47
Aula 14
Veja que temos um triângulo retângulo no primeiro quadrante do eixo cartesiano. Da trigonometria no
triângulo retângulo temos as seguintes informações:
No triângulo retângulo do desenho temos a hipotenusa e o ângulo. Podemos usar Seno e Cosseno para
determinarmos os seus catetos.
Cateto oposto = y
Cateto adjacente = x
Aplicando trigonometria no triângulo retângulo:
48
Aula 14
Gabarito: CERTO.
27. (CESPE/CDP/2005)
Um guarda portuário vigia 3 armazéns, representados pelos blocos I, II e III na figura acima. O bloco I
é um quadrado cujo lado mede 5 unidades de comprimento (uc). O bloco II é um retângulo de lados
medindo 5 uc e 4 uc. O bloco III é um triângulo retângulo, em que os catetos medem 3 uc e 4 uc.
Considere que 1 uc = 100 m e que o guarda circula apenas pelas ruas entre os blocos. Desconsiderando
a largura dessas ruas, pode-se supor que C = F, D = E = I e J = H. No que se refere a essa descrição, julgue
o item subseqüente.
No bloco III, o ângulo correspondente ao vértice I é inferior ao correspondente do vértice K.
RESOLUÇÃO:
Veja que a questão nos diz que o ângulo correspondente ao vértice I é inferior ao correspondente do
vértice K.
Sendo assim, para saber se essa afirmação é verdadeira, precisamos descobrir o valor de cada ângulo.
Para isso, temos que os ângulos em questão estão inscritos em um triângulo retângulo, o qual é com-
posto de dois catetos e uma hipotenusa. Como a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto (90°), temos
que IJ e JK são os catetos. Dessa forma, como temos as medidas dos catetos, podemos achar os ângulos
49
Aula 14
nos vértices I e K através da tangente desses ângulos, a qual é dada pela divisão do cateto oposto pelo
adjacente. Vejamos
Como a tangente do vértice I é menor que a tangente correspondente ao vértice K, temos que seu ângulo
também é menor. Podemos confirmar isso através do gráfico de da tangente:
Note que, quanto menor o valor da tangente, menor será o ângulo. Portanto, o ângulo correspondente
ao vértice I é inferior ao correspondente do vértice K.
Gabarito: CERTO.
50
Aula 14
Suponha que o guarda esteja no ponto B e tenha que atender a uma ocorrência no ponto K. Nessa situ-
ação, fazendo o menor percurso para chegar ao local da ocorrência, ele percorrerá 1.500 m.
RESOLUÇÃO:
Veja que a questão nos diz que a menor distância entre os pontos B e K é 1500m.
Sendo assim, para saber se essa afirmação é verdadeira, precisamos traçar na imagem qual seria o melhor
caminho que será percorrido pelo guarda. Iremos traçar o melhor caminho em vermelho. Vejamos:
Note que adotamos o trecho IK por estar inserido em um triângulo retângulo e, por isso, esse lado é
menor que a soma dos lados IJ e JK. Dessa forma, como já temos as medidas dos lados BC e CD, vamos
calcular a medida do lado IK usando o teorema de Pitágoras:
*Lembrando que 1uc=100m.
Agora, basta somar a medida de IK com BC e CD para saber qual a menor distância. Portanto:
Gabarito: CERTO.
29. (CESPE/IEMA/2004) Um terreno na forma de um triângulo retângulo tem hipotenusa medindo 6 km e um

dos ângulos agudos medindo 𝝅/𝟔 radianos. Com base nessas informações, julgue o item que se segue.
O cateto maior mede menos de 5 km.
51
Aula 14
RESOLUÇÃO:
Para analisar os dados desse triângulo precisamos conhecer as relações trigonométricas, ângulos em ra-
dianos e Teorema de Pitágoras. Em radiano, um π equivale a 180°, então o ângulo agudo (α) do triângulo
mede:
α = π/6
α = 180/6
α = 30°
Para uma mais fácil compreensão, vamos desenhar um triângulo com as informações que temos, lem-
brando que o cateto do triângulo ao lado do ângulo discutido é chamado de cateto adjacente (Ca) e o
outro lado de cateto oposto (Co). Veja as informações no desenho a seguir:
Vamos relembrar três relações trigonométricas muito importantes: o seno de um ângulo é a razão entre
o cateto oposto (Co) e a hipotenusa (h); o cosseno é a razão entre o cateto adjacente (Ca) e a hipotenusa
(h), enquanto a Tangente é a razão entre o cateto oposto (Co) e o cateto adjacente (Ca) Veja abaixo:
Os ângulos mais usados nas questões são 30°, 45° e 60°. A tabela abaixo relaciona os senos, cossenos e
tangentes desses ângulos:
Voltando ao triângulo, temos o valor da hipotenusa (h) e do ângulo agudo (α). Precisamos encontrar o
cateto maior que é o cateto adjacente (Ca) ao ângulo, então vamos utilizar o cosseno e substituir o cos-
seno de 30° por √3/2 como na tabela acima.
52
Aula 14
O cateto maior mede aproximadamente 5,2 Km e não é menor que 5 Km afirmados, tornando a afirma-
ção ERRADA.
Gabarito: ERRADO.

O cateto menor mede a metade do comprimento da hipotenusa.
RESOLUÇÃO:
Para analisar os dados desse triângulo precisamos conhecer as relações trigonométricas, ângulos em ra-
dianos e Teorema de Pitágoras. Em radiano, um π equivale a 180°, então o ângulo agudo (α) do triângulo
mede:
𝛼 = 𝜋/6
𝛼 = 180/6
𝛼 = 30°
Temos o valor da hipotenusa (h) e do ângulo agudo (α). Precisamos encontrar o cateto menor que é o
cateto oposto (Co) ao ângulo, então vamos utilizar o seno e substituir o seno de 30° por 1/2
53
Aula 14
O cateto menor mede 3 Km que é a metade do comprimento da hipotenusa de 6Km, portanto a afirma-
ção está CORRETA.
Gabarito: CORRETO.
Questões Complementares
31. (ESAF/CGU/2001) Se X = 3 sen e Y = 4 cos , então, para qualquer ângulo , tem-se que:
a) 16X2 - 9Y2 = -144
b) 16X2 + 9Y2 = 144
c) 16X2 - 9Y2 = 144
d) -16X2 + 9Y2 = 144
e) 16X2 + 9Y2 = -144
RESOLUÇÃO:
Sabemos que:
𝒙
𝑥 = 3𝑠𝑒𝑛 → 𝒔𝒆𝒏 =
𝟑
𝒚
𝑦 = 4 cos  → 𝐜𝐨𝐬  =
𝟒
Aplicando a relação fundamental, temos:
𝑥 2 𝑦 2
( ) +( ) =1
3 4
𝑥2 𝑦2
+ =1
9 16
𝟏𝟔𝒙𝟐 + 𝟗𝒚𝟐 = 𝟏𝟒𝟒
Gabarito: B.
32. (ESAF/STN/2005) O sistema dado pelas equações
possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que "a" é uma constante, então a soma dos quadrados das raízes
é igual a
a) 1
b) 2
c) 4
d) sen
e) cos
54
Aula 14
RESOLUÇÃO:
Inicialmente, vamos elevar ambas as equações ao quadrado:
(𝑥𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝑦𝑐𝑜𝑠𝛼)2 = (−𝑐𝑜𝑠2𝛼)2

(𝑥𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝑦𝑠𝑒𝑛𝛼)2 = (𝑠𝑒𝑛2𝛼)2
Aplicando a regra dos produtos notáveis, temos:
𝑥 2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 − 2𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛𝛼𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑦 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 2 2𝛼 (I)

𝑥 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝛼 + 2𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛𝛼𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑦 2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛2 2𝛼 (II)
Somando (I) e (II), temos:
𝑥 2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 − 2𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛𝛼𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑦 2 𝑐𝑜𝑠 2 + 𝑥 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝛼 + 2𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛𝛼𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑦 2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 2 2𝛼 + 𝑠𝑒𝑛2 2𝛼

𝑥 2 (𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝛼) + 𝑦 2 (𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 2 ) = 𝑠𝑒𝑛2 2𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 2 2𝛼 (III)
Agora vamos usar a relação fundamental:
Mas como ela é válida para qualquer ângulo x, temos:
𝑠𝑒𝑛2 2𝑎 + 𝑐𝑜𝑠 2 2𝑎 = 1
Substituindo em (III), temos:
𝑥2. 1 + 𝑦2. 1 = 1
𝒙 𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟏
Como nosso objetivo consiste em obter a soma dos quadrados das raízes, 1 é o valor desejado.
Gabarito: A.
33. (ESAF/STN/2000) A expressão dada por y = 3.sen x + 4 é definida para todo número x real. Assim, o
intervalo de variação de y é
a) -1 ≤ y ≤ 7
b) -7 < y < 1
c) -7 < y ≤ -1
d) 1 ≤ y < 7
e) 1 ≤ y ≤ 7
RESOLUÇÃO:
Já sabemos que a função seno varia de -1 a 1. Assim:
O menor valor de y ocorrerá quando sen x = -1. Daí:
𝑦 = 3. 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 4
𝑦 = 3. (−1) + 4 = −3 + 4
55
Aula 14
𝒚=𝟏
O maior valor de y ocorrerá quando sen x = +1. Daí:

𝑦 = 3. 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 4
𝑦 = 3.1 + 4 = 3 + 4
𝒚=𝟕
Logo:
1≤ 𝑦 ≤ 7
Gabarito: E.
34. (ESAF/CGU/2002) A expressão dada por y = 4 (cosseno x) + 4 é definida para todo número x real. Assim,
o intervalo de variação de y é:
a)
b)
c)
d)
e)
RESOLUÇÃO:
Perceba que a saudosa ESAF fez duas questões praticamente iguais com diferença de somente dois anos
entre as provas, só mudando seno pelo cosseno. E para o mesmo cargo de AFC. Depois ainda temos que
escutar gente falando que resolver questões das últimas provas é bobagem porque as bancas não repe-
tem questões. Já sabemos que a função cosseno varia de -1 a 1. Assim:
O menor valor de y ocorrerá quando cos x = -1. Daí:
𝑦 = 4. 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 4
𝑦 = 4. (−1) + 4 = −4 + 4
𝒚=𝟎
O maior valor de y ocorrerá quando cos x = +1. Daí:
𝑦 = 4. 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 4
𝑦 = 4.1 + 4 = 4 + 4
𝒚=𝟖
Logo:
0≤ 𝑦 ≤ 8
Gabarito: E.
35. (ESAF/MTE/2006) Sabendo-se que 3 cos x + sen x = -1, então um dos possíveis valores para a tangente
de x é igual a:
a) -4/3
b) 4/3
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Aula 14
c) 5/3
d) -5/3
e) 1/7
RESOLUÇÃO:
Geralmente, para resolvermos questões que envolvem seno e cosseno, utilizamos a relação fundamental
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1. Acreditamos que você concorde que é tudo de bom quando conseguimos sumir
com senos e cossenos de uma expressão trocando pelo “1”, né? De olho nessa dica, inicialmente, vamos
elevar os dois lados da equação ao quadrado, para vermos se simplificamos a expressão usando a relação
fundamental, logo:
(3𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥)2 = (−1)2

9𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 + 2.3. 𝑐𝑜𝑠𝑥. 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1
9𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 + 6. 𝑐𝑜𝑠𝑥. 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1
Lembrando que 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒙 = 𝟏, temos:
9𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 + 6. 𝑐𝑜𝑠𝑥. 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥

8𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 + 6. 𝑐𝑜𝑠𝑥. 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 0
Considerando que o cos x é diferente de 0, podemos dividir os dois lados da equação acima por cos 2x,
ficando com:
𝑠𝑒𝑛𝑥
8 + 6. =0
𝑐𝑜𝑠𝑥
Mas como tg x = sen x/cos x, temos:
8 + 6. 𝑡𝑔𝑥 = 0
−8 −𝟒
𝑡𝑔𝑥 = =
6 𝟑
Gabarito: A.
36. (ESAF/Serpro/1996) Se sen x = 0,5, então (1/cotg x) vale:

a) √𝟑
√𝟑
b) 𝟑
𝟐
c)
√𝟑
√𝟑
d) 𝟐
√𝟑
e) 𝟒
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a cotangente é o inverso da tangente:
57
Aula 14
𝟏
𝒄𝒐𝒕𝒈 𝒙 =
𝒕𝒈 𝒙
Já que o nosso objetivo consiste em obter o inverso da cotangente, deveremos calcular:

1 𝑠𝑒𝑛𝑥
= 𝑡𝑔𝑥 =
𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥
Ou seja, o inverso da cotangente é a tangente, nossa amiga de combates de longa data já. Agora o
enunciado vem nos informar que:
1
𝑠𝑒𝑛𝑥 = 0,5 =
2
Vamos obter o cosseno pela relação fundamental:
1 2
( ) + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1
2
1 3
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1 − =
4 4
3 √3
𝑐𝑜𝑠𝑥 = ±√ = ±
4 2
Com isso, os possíveis valores para a tangente de x serão:

1
𝑠𝑒𝑛𝑥 √𝟑
𝒕𝒈𝒙 = = 2 =±
𝑐𝑜𝑠𝑥 √3 𝟑
± 2
Gabarito: B.
37. (ESAF/CGU/1995) Simplificando a expressão
Obtém-se:
a) 0
b) 1
c) Sen2a
d) Sec2a
e) Tg2a
RESOLUÇÃO:
Vamos fazer algumas simplificações, considerando as relações de cossecante e cotangente:
𝑠𝑒𝑛 𝑎 1
𝑠𝑒𝑛 𝑎. 𝑡𝑔 𝑎. 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑎. cos 𝑎 . 𝑠𝑒𝑛 𝑎
=
cos 𝑎. 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑎. 𝑠𝑒𝑐𝑎 cos 𝑎 1
cos 𝑎 . 𝑠𝑒𝑛 𝑎 . cos 𝑎
𝑠𝑒𝑛 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑎
. = 𝑡𝑔 𝑎. 𝑡𝑔 𝑎 = 𝒕𝒈𝟐 𝒂
cos 𝑎 cos 𝑎
58
Aula 14
Gabarito: E.
38. (ESAF/DNIT/2013) Suponha que um avião levanta voo sob um ângulo de 30°. Depois de percorrer 2.800
metros em linha reta sob o mesmo ângulo da decolagem, a altura em que o avião está do solo em
relação ao ponto em que decolou é igual a:
a) 1.400 metros
b) 1.500 metros
c) 1.650 metros
d) 1.480 metros
e) 1.340 metros
RESOLUÇÃO:
Note que nesse triângulo retângulo, possuímos os valores do ângulo (30°) e da hipotenusa (2.800). Daí é
apropriado que façamos uso do seno.
ℎ
𝑠𝑒𝑛30° =
2.800
1 ℎ
=
2 2.800
𝒉 = 𝟏. 𝟒𝟎𝟎𝒎
Gabarito: A.
39. (ESAF/STN/2000) Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, x e (y-2). Sabendo

que a tangente trigonométrica do ângulo oposto ao cateto que mede x é igual a 1, então o perímetro
do triângulo é igual a
a)
b)
c)
d)
e)
RESOLUÇÃO:
São fornecidas as seguintes informações:
a) Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, x e (y - 2);
59
Aula 14
b) a tangente trigonométrica do ângulo oposto ao cateto que mede x é igual a 1.

Daí, a questão pergunta qual o valor do perímetro do triângulo.
Das informações a e b, tiramos que:
𝐶𝑂 𝑦 − 2
𝑡𝑔 𝛼 = 1 = =
𝐶𝐴 𝑥
Logo, y – 2 = x.
A fim de encontrarmos o valor da hipotenusa, vamos aplicar o teorema de Pitágoras:
ℎ2 = 𝑥 2 + (𝑦 − 2)2 = 𝑥 2 + 𝑥 2 = 2𝑥 2
𝒉 = √𝟐𝒙𝟐 = 𝒙√𝟐
Sabemos que o perímetro do triângulo corresponde à soma dos lados:
𝑥 + 𝑥 + 𝑥√2 = 2𝑥 + 𝑥√2 = 𝒙(𝟐 + √𝟐)

Gabarito: C.
40. (ESAF/ATRFB/2012) Uma esfera foi liberada no ponto A de uma rampa. Sabendo-se que o ponto A está
a 2 metros do solo e que o caminho percorrido pela esfera é exatamente a hipotenusa do triângulo
retângulo da figura abaixo, determinar a distância que a esfera percorreu até atingir o solo no ponto
B.
a) 5m
b) 3m
c) 4m
d) 6m
e) 7m
RESOLUÇÃO:
O nosso objetivo consiste em obter a distância que a esfera percorreu até atingir o solo no ponto B. Logo,
estamos interessados em descobrir o valor da hipotenusa, que chamaremos de x. Note que no triângulo
retângulo da questão possuímos os valores do ângulo (30°) e do cateto oposto (2m). Assim, é apropriado
que façamos uso do seno.
2
𝑠𝑒𝑛30° =
𝑥
60
Aula 14
1 2
=
2 𝑥
𝒙 = 𝟒𝒎
Gabarito: C.
41. (ESAF/STN/2005) Em um triângulo ABC qualquer, um dos lados mede cm e um outro mede 2 cm.
Se o ângulo formado por esses dois lados mede 45°, então a área do triângulo é igual a
a) 3-1/3
b) 21/2
c) 2-1/2
d) 3
e) 1
RESOLUÇÃO:
Um dos dados necessários para descobrirmos a área do triângulo é justamente quanto vale a altura h.
Daí, calculemos o seno de 45° no triângulo ABH:
ℎ
𝑠𝑒𝑛45° =
2
√2 ℎ
=
2 2
𝒉 = √𝟐𝒎
A área de um triângulo corresponde ao produto da base pela altura, dividido por 2:
𝑏. ℎ √2. √2
Á𝑟𝑒𝑎 = = =𝟏
2 2
Gabarito: E.
42. (ESAF/AFRFB/2012) Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, z metros e (w – 2)

metros. Sabendo-se que o ângulo oposto ao cateto que mede (w – 2) metros é igual a um ângulo de
450, então o perímetro desse triângulo, em metros, é igual a
a) z (w – 2).
b) z w (2 – ).
61
Aula 14
c) z w (2 + ).
d) (z + w) (z + w ).
e) z (2 + ).
RESOLUÇÃO:
A questão é clara ao afirmar que estamos diante de um triângulo retângulo. Uma consequência disso é
que um dos ângulos mede 90°. O outro ângulo, por sua vez, vale 45° (dado na questão). Seja x o ângulo
restante. A soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°. Logo:
90 + 45 + 𝑥 = 180
𝑥 = 180 − 90 − 45
𝒙 = 𝟒𝟓°
Perceba que o triângulo tem dois ângulos de 45° (iguais entre si), então ele é isósceles. Isso significa que
seus dois catetos têm a mesma medida. Logo:
𝑧 = 𝑤– 2
Aplicando o teorema de Pitágoras, temos:
O nosso objetivo consiste em descobrir o perímetro desse triângulo. Para isso, basta somar as medidas
dos lados:
𝑧 + 𝑧 + 𝑥 = 𝑧 + 𝑧 + 𝑧√2 = 2𝑧 + 𝑧√2 = 𝒛. (𝟐 + √𝟐)
Gabarito: E.
43. (IDECAN/CBM-DF/2017) Dois amigos, Júnior e Paulo, estão brincando de tentar adivinhar os ângulos
formados pelos objetos. Porém, Júnior só pode informar a medida em radianos e Paulo só pode infor-
mar em graus. Nesse sentido, considere o diálogo a seguir.
Júnior avistou uma janela aberta e disse:
— Aquela janela está aberta formando um ângulo de 13/30 radianos.
Paulo respondeu ao comentário:
— Sim, eu também acho que aquela janela está formando um ângulo de X graus.
O número que melhor substitui o “X” é:
a) 68.
b) 75.
c) 78.
d) 83.
RESOLUÇÃO:
62
Aula 14
O enunciado informa que o ângulo vale 13/30 radianos. Ao substituirmos , que corresponde a 180°,
obtemos:
13 × 180°
= 13 × 6° = 𝟕𝟖°
30
Gabarito: C.
44. (ESAF/MPOG/2002) Sabe-se que a função inversa da função seno é a função cossecante e que o seno
do dobro de um arco é dado por sen 2x = 2sen x cos x. Sabendo-se que x é um arco do segundo qua-
drante e que o cosseno da metade deste arco é igual a 1/3, então a cossecante de x vale:
−𝟐√𝟑
a) 𝟑
−𝟐√𝟐
b)
𝟑
√𝟑
c) 𝟑
𝟐√𝟑
d) 𝟑
9√2
e) 8
RESOLUÇÃO:
O enunciado nos fornece as seguintes informações:
a. a função inversa da função seno é a função cossecante;
b. o seno do dobro de um arco é dado por sen 2x = 2sen x cos x;
c. x é um arco do segundo quadrante;
d. o cosseno da metade de x é igual a 1/3.
Daí, pergunta quanto vale a cossecante de x. Pela informação c, temos:
𝑆𝑒𝑛 𝑥 > 0
𝐶𝑜𝑠 𝑥 < 0
Teremos de fazer uma adaptação na fórmula da informação b, para que o ângulo seja x (e não 2x). Assim:
𝑠𝑒𝑛2𝑥 = 2𝑠𝑒𝑛𝑥. 𝑐𝑜𝑠𝑥
Dividindo os ângulos por 2, temos:

𝑥 𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥 = 2𝑠𝑒𝑛 2 . 𝑐𝑜𝑠 2 (I)
Repare que a questão já nos deu o valor de cos (x/2). Falta descobrir o valor de sen(x/2). Para isso, usa-
remos a relação fundamental. Daí:
𝑥 𝑥
𝑠𝑒𝑛2 + 𝑐𝑜𝑠 2 = 1
2 2
2
𝑥 1
𝑠𝑒𝑛2 + ( ) = 1
2 3
𝑥 1 8
𝑠𝑒𝑛2 = 1 − =
2 9 9
63
Aula 14
𝒙 𝟐√𝟐
𝒔𝒆𝒏 =±
𝟐 𝟑
Ainda com relação à informação c, como x é um arco do 2° quadrante, (x/2) só pode ser um arco do 1°
quadrante. Logo, seu seno é positivo. Assim, concluímos que:
𝒙 𝟐√𝟐
𝒔𝒆𝒏 =+
𝟐 𝟑
Substituindo os valores de sen(x/2) e de cos(x/2) em (I):
2√2 1 4√2
𝑠𝑒𝑛𝑥 = 2. . =
3 3 9
Agora vem a última etapa. Queremos saber o valor da cossecante de x. Logo:
1 1 9
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝑥 = = =
𝑠𝑒𝑛 𝑥 4√2 4√2
9
Multiplicando √2 no numerador e no denominador, temos:
𝟗√𝟐
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒙 =
𝟖
Obs.: Esse valor não constava inicialmente nas alternativas, por isso a questão foi anulada e nós inserimos
a expressão “adaptada” no enunciado para incluí-lo.
Gabarito: E.
45. (NCE-UFRJ/CVM/2008) Se x é um ângulo do quarto quadrante e sen x = -3/5, então o valor da cotan-
gente de x é:
a) 3/4
b) -3/4
c) 4/3
d) 4/5
e) -4/3
RESOLUÇÃO:
O enunciado nos fornece as seguintes informações:
I. x é um ângulo do quarto quadrante;
II. sen x = -3/5.
Daí, pergunta qual o valor da cotangente de x. Bem, a primeira informação sobre o quadrante em que o
ângulo se encontra é importante para sabermos o sinal da cotangente de x. Iremos fazer uso dela apenas
no final. Já sabemos que a cotangente é o inverso da tangente:
64
Aula 14
𝟏 𝒄𝒐𝒔 𝒙
𝒄𝒐𝒕𝒈 𝒙 = =
𝒕𝒈 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
A informação b nos diz que:
3
𝑠𝑒𝑛𝑥 = −
5
Vamos obter o cosseno pela relação fundamental:
−3 2
( ) + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1
5
9 16
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1 − =
25 25
16 4
𝑐𝑜𝑠𝑥 = ±√ =±
25 5
Chegou a hora de fazermos uso da informação a. Como x é um ângulo do quarto quadrante, o cosseno
será positivo. Logo:
𝟒
𝒄𝒐𝒔𝒙 = +
𝟓
Por fim, vamos substituir os valores do cosseno e do seno na fórmula da cotangente:
𝑐𝑜𝑠 𝑥
𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥 =
𝑠𝑒𝑛 𝑥
4
4 5 𝟒
𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥 = 5 = . (− ) = −
3 5 3 𝟑
−
5
Gabarito: E.
65
Aula 14
LISTA DE QUESTÕES
CESPE
Situação hipotética: Um poste vertical mede h m de altura. A extremidade superior do poste, ponto C, é atin-
gida por um laser localizado em um ponto A, a 2,4 m do poste e a 1,6 m do solo. Considerando o ponto B
sobre o poste de forma que o triângulo ABC seja retângulo em B, o ângulo α = CAB é tal que tgα = 17/12. A
figura a seguir ilustra a situação apresentada.
Assertiva: Nesse caso, o poste mede mais de 6 m de altura.
Situação hipotética: Um poste vertical mede h m de altura. A extremidade superior do poste, ponto C, é atin-
gida por um laser localizado em um ponto A, a 2,4 m do poste e a 1,6 m do solo. Considerando o ponto B
sobre o poste de forma que o triângulo ABC seja retângulo em B, o ângulo α = CAB é tal que tgα = 17/12. A
figura a seguir ilustra a situação apresentada.
Se em um triângulo qualquer os comprimentos de todos os lados forem números racionais, então os cossenos
de todos os ângulos internos desse triângulo serão também números racionais.
66
Aula 14
Entre todos os triângulos retângulos, para apenas um deles, um de seus ângulos internos, θ, será tal que
𝑡𝑔𝜃 = 3.
4. (CESPE/SEFAZ-RS/2018) O esquema a seguir mostra um observador no ponto O, que representa o cume de

uma montanha, e um avião no ponto A, à altura AB do solo. O ponto C, no segmento AB, está a 6 km desse
observador.
O observador enxerga o avião sob um ângulo de 60° com a horizontal OC e o ponto B, no solo, sob um
ângulo de 30° com a mesma horizontal. Admitindo-se 0,57 e 1,73 como valores aproximados para tg
30° e tg 60°, respectivamente, é correto afirmar que a altura AB do avião é
A) inferior a 8 km.
B) superior a 8 km e inferior a 10 km.
C) superior a 10 km e inferior a 12 km.
D) superior a 12 km e inferior a 14 km.
E) superior a 14 km.
5. (CESPE/SEFAZ-RS/2018) A figura seguinte ilustra um terreno pentagonal no qual será semeado um cultivar
que, para desenvolver-se livre de parasitas, receberá a aplicação, para cada hectare, de 0,5 L de um herbi-
cida especial cujo litro custa R$ 60.
67
Aula 14
Os cinco lados do terreno são retos e formam o pentágono ABCDE antecedente, em que os ângulos nos
vértices A, B e C são retos, AB = 7 km, BC = 4 km e CD = 3 km. Sabe-se também que o ângulo no vértice
E é θ, em que 𝒕𝒈 𝜽 = – 𝟐 e 𝒕𝒈 (𝝅 – 𝜽) = 𝟐. Na situação apresentada, o custo do herbicida a ser apli-
cado no terreno será de
A) R$ 6.000.000
B) R$ 60.000
C) R$ 720
D) R$ 600
E) R$ 72.000.
6. (CESPE/SEFAZ-RS/2018) Para construir uma rampa de acesso a uma garagem, foi feito um projeto conforme
a figura a seguir.
No projeto, a rampa é a hipotenusa AB do triângulo retângulo ABC. A altura da rampa, representada

pelo cateto BC, deverá medir 2 m. A distância AC, representada pelo outro cateto do triângulo, deverá
ser tal que a inclinação da rampa, dada pelo ângulo θ no vértice A, não seja superior a 30°. Nessa
√𝟑
situação, sabendo-se que 𝒕𝒈𝟑𝟎° = o comprimento do cateto AC, em metros, deverá ser tal que
𝟑
A) √3 ≤ 𝐴𝐶 < 2√3
√3
B) ≤ 𝐴𝐶 < √3
2
√3
C) 𝐴𝐶 < 4
√3 √3
D) ≤ 𝐴𝐶 <
4 2
E) 𝐴𝐶 ≥ 2√3
7. (CESPE/PM-MA/2017) Na preparação de uma ação policial, um agente fez algumas medições em uma casa
noturna, mostradas na figura a seguir. O agente, em pé no ponto A, de frente para a casa noturna, estava
a 10 m de distância do ponto C, correspondente à porta de entrada da casa noturna. Do ponto B, posição
segundo um ângulo de visão de 30º com a horizontal. Perpendicularmente a AC, e a 24 m de A, ficava
68
Aula 14
Com referência às informações contidas na situação hipotética e na figura anteriormente apresenta-

das, julgue os próximos itens.
Considerando que AB seja igual a 1,70 m, que essa seja a altura dos olhos do agente e que 0,58 seja o
valor aproximado para tg30º, então a câmera estava a uma altura inferior a 7 m.
Na figura apresentada, é mostrado o perfil topográfico de um terreno hipotético. Com referência a essa
figura, julgue o item subsequente.
Se a altura do referido terreno for de 100 metros em vez de 4 metros, então a declividade do terreno será de
45°.
𝜽
9. (CESPE/SEDU-ES/2012) Se 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏 [ ], então
𝟐
[𝟏 – 𝒄𝒐𝒔𝜽]
𝒙𝟐 =
𝟐
10. (CESPE/SEDU-ES/2012) Em um círculo de raio R, considere um polígono regular de 6 lados, inscrito no cír-
culo, e um polígono também regular, de 12 lados, também inscrito no círculo. A respeito desses entes geo-
métricos, julgue o item seguinte.
Cada lado do polígono mede 2Rsen15º.
69
Aula 14
Na tabela acima, são apresentadas medições de cotas a distâncias de 0 e 200 metros em cinco regiões
distintas. Com base nos dados apresentados, julgue o item subsecutivo.
Para converter a declividade de porcentagem para graus, utiliza-se a função trigonométrica arco-tangente.
12. (CESPE/SEDU-AM/2011) No que se refere a trigonometria, julgue o item subsecutivo.
No triângulo retângulo ABC, em que AB = 30 cm e AC é a hipotenusa, sabe-se que o ângulo no vértice A é igual
1
a 60/. Nesse caso, a área desse triângulo é igual a 450 × 32 𝑐𝑚².
𝑘−1
Se k é uma constante real e se a equação sen 𝑥 = tem solução, então −5 ≤ 𝑘 ≤ −2.
2
3𝜋
Se x é tal que 0 ≤ 𝑥 ≤ 2𝜋, 𝑠𝑒𝑛 𝑥 < 0 e 𝑡𝑔 𝑥 > 0, então, necessariamente, < 𝑥 < 2𝜋.
2
15. (CESPE/PC-ES/2010) Considerando a função 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝒙) – √𝟑. 𝒄𝒐𝒔(𝒙), em que o ângulo x é medido
em graus, julgue o item seguinte.
𝑓(𝑥) = 0 para algum valor de x tal que 230° < 𝑥 < 250°.
16. (CESPE/SEDUC-CE/2009) Em um terreno plano, uma pessoa cujos olhos estejam a 2 m de altura do solo,
observa o ponto mais alto de um edifício, que mede 𝟑𝟎√𝟑 + 𝟐 m de altura, sob um ângulo de 60° em
relação à horizontal que parte de seus olhos. Afastando-se do edifício mais 60 m, essa pessoa avistará o
ponto mais alto do edifício, em relação à mesma horizontal, sob um ângulo de
A) 30°
B) 40°
C) 45°
D) 50°
70
Aula 14
Na figura acima, que ilustra o triângulo ABC, tem-se que AB = a cm, AC = b cm, o segmento DC repre-
𝒃
senta a altura do triângulo e o ângulo BAC mede 60°. Sabe-se, também, que 𝒂 = √𝟑 − 𝟏 e que o seg-
mento CE é a bissetriz do ângulo DCB. Com base nessas informações, julgue o seguinte item.
𝑎
O comprimento da altura DC é igual a 2 × [√3 − 1].
18. (CESPE/CTI/2008) Julgue o item abaixo, com respeito às funções e seus gráficos.
A função 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 possui exatamente quatro zeros contidos no intervalo [0, 𝜋].
19. (CESPE/SEAD-SE/2008) Considerando o triângulo retângulo de vértices R, S e T no qual o ângulo reto está
em R, o cateto ̅̅̅̅
𝑹𝑺 mede 3 cm e a hipotenusa ̅̅̅̅
𝑺𝑻 mede 5 cm, julgue o item a seguir.
A altura relativa à hipotenusa mede 3,2 cm.
20. (CESPE/INPE/2008) Órbita geoestacionária
Um satélite equatorial com órbita geoestacionária fica permanentemente sobre a linha do equador,
apresenta o período de rotação coincidente com o período sideral de rotação da Terra e, portanto, gira com
a mesma velocidade de rotação da Terra. Como tem o mesmo sentido de rotação que o da Terra e excen-
tricidade da órbita nula, sempre permanece acima de um ponto e à mesma distância da Terra. O satélite,
situado a aproximadamente 36.000 km da superfície da Terra, pode observar uma região circular com um
raio aproximado de 60° de latitude. Entretanto, devido às deformações relacionadas à curvatura da super-
fície terrestre, a área de observação é limitada.
Considerando o texto antecedente, suponha que a figura acima corresponda, em um sistema de coordena-
das cartesianas ortogonais xOy, à representação gráfica da Terra, suposta redonda e de raio R = 6.000 km;
71
Aula 14
r = PT = QT é o raio da base da região circular — calota da esfera, representada pelo arco de circunferência
PQ — observada pelo satélite; e S é a localização do satélite geoestacionário. Com base no texto e nessas
informações, julgue o item seguinte.
r é um número racional.
21. (CESPE/PREF. IPOJUCA/2008) Com relação a sistemas de medidas, bem como a perímetro e área de figuras,
julgue o item subsequente.
Se as medidas dos lados do triângulo retângulo abaixo forem b = 12 mm e c = 13 mm, então seu perímetro
medirá 29 mm.
22. (CESPE/SEDUC-PA/2006) Dois cavaletes de alturas iguais a 1 m e 1,5 m estão afastados 0,5 m um do outro.
Uma prancha deve ficar apoiada sobre os dois cavaletes e tocar o chão a x metros do cavalete mais baixo,
conforme a figura seguinte.
Então o ângulo de inclinação ", entre a prancha e o chão, em radianos, é igual a:

A) 𝜋/2
B) 𝜋/3
C) 𝜋/4
D) 𝜋/6
23. (CESPE/GDF/2006) A invenção do Stomachion, um dos mais antigos quebra-cabeças geométricos que se
conhece, é atribuída ao matemático grego Arquimedes, que provavelmente fez um estudo bastante com-
pleto do quebra-cabeça. O Stomachion é constituído por um conjunto de 14 peças planas de várias formas
poligonais que podem unir-se de modo a formar um quadrado. A figura a seguir mostra a construção das
peças de um Stomachion sobre um quadrado quadriculado de lado igual a 12 unidades.
72
Aula 14
Com base na figura acima, que ilustra um Stomachion, julgue o item seguinte.
Os segmentos DJ e GK são paralelos.
A área do terreno é superior a 4.500 m².
O perímetro do terreno é inferior a 250 m.
Na portaria de um condomínio fechado, o acesso de veículos é controlado por uma cancela constituída
de uma haste horizontal de metal não-flexível, presa a outra haste, também metálica, colocada na
vertical. A figura acima esquematiza a cancela, em que, quando em repouso, a haste horizontal fica a
1,5 m do solo. O ponto de apoio C fica a 2 m e a 4 m das extremidades A e B da haste horizontal. Para
a passagem de veículos, a haste horizontal gira em torno do ponto C, baixando a extremidade A e
levantando a extremidade B. Com relação a essa situação e à figura, julgue o item seguinte.
Considere um sistema de coordenadas cartesianas com centro no ponto C, o eixo das abscissas contendo
a haste AB e o das ordenadas passando pelo haste vertical. Nesse caso, se a haste AB girar 30° no sentido
anti-horário, o ponto B corresponderá ao ponto de coordenadas (2√3, 2).
73
Aula 14
No bloco III, o ângulo correspondente ao vértice I é inferior ao correspondente do vértice K.
Suponha que o guarda esteja no ponto B e tenha que atender a uma ocorrência no ponto K. Nessa situ-
ação, fazendo o menor percurso para chegar ao local da ocorrência, ele percorrerá 1.500 m.

O cateto maior mede menos de 5 km.
74
Aula 14

O cateto menor mede a metade do comprimento da hipotenusa.
Questões Complementares
31. (ESAF/CGU/2001) Se X = 3 sen e Y = 4 cos , então, para qualquer ângulo , tem-se que:
a) 16X2 - 9Y2 = -144
b) 16X2 + 9Y2 = 144
c) 16X2 - 9Y2 = 144
d) -16X2 + 9Y2 = 144
e) 16X2 + 9Y2 = -144
32. (ESAF/STN/2005) O sistema dado pelas equações
possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que "a" é uma constante, então a soma dos quadrados das raízes
é igual a
a) 1
b) 2
c) 4
d) sen
e) cos
33. (ESAF/STN/2000) A expressão dada por y = 3.sen x + 4 é definida para todo número x real. Assim, o
intervalo de variação de y é
a) -1 ≤ y ≤ 7
b) -7 < y < 1
c) -7 < y ≤ -1
d) 1 ≤ y < 7
e) 1 ≤ y ≤ 7
34. (ESAF/CGU/2002) A expressão dada por y = 4 (cosseno x) + 4 é definida para todo número x real. Assim,
o intervalo de variação de y é:
a)
b)
c)
d)
e)
35. (ESAF/MTE/2006) Sabendo-se que 3 cos x + sen x = -1, então um dos possíveis valores para a tangente
de x é igual a:
75
Aula 14
a) -4/3
b) 4/3
c) 5/3
d) -5/3
e) 1/7
36. (ESAF/Serpro/1996) Se sen x = 0,5, então (1/cotg x) vale:

a) √𝟑
√𝟑
b) 𝟑
𝟐
c)
√𝟑
√𝟑
d) 𝟐
√𝟑
e) 𝟒
37. (ESAF/CGU/1995) Simplificando a expressão
Obtém-se:
a) 0
b) 1
c) Sen2a
d) Sec2a
e) Tg2a
38. (ESAF/DNIT/2013) Suponha que um avião levanta voo sob um ângulo de 30°. Depois de percorrer 2.800
metros em linha reta sob o mesmo ângulo da decolagem, a altura em que o avião está do solo em
relação ao ponto em que decolou é igual a:
a) 1.400 metros
b) 1.500 metros
c) 1.650 metros
d) 1.480 metros
e) 1.340 metros
39. (ESAF/STN/2000) Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, x e (y-2). Sabendo

que a tangente trigonométrica do ângulo oposto ao cateto que mede x é igual a 1, então o perímetro
do triângulo é igual a
a)
b)
c)
d)
e)
76
Aula 14
40. (ESAF/ATRFB/2012) Uma esfera foi liberada no ponto A de uma rampa. Sabendo-se que o ponto A está
a 2 metros do solo e que o caminho percorrido pela esfera é exatamente a hipotenusa do triângulo
retângulo da figura abaixo, determinar a distância que a esfera percorreu até atingir o solo no ponto
B.
a) 5m
b) 3m
c) 4m
d) 6m
e) 7m
41. (ESAF/STN/2005) Em um triângulo ABC qualquer, um dos lados mede cm e um outro mede 2 cm.
Se o ângulo formado por esses dois lados mede 45°, então a área do triângulo é igual a
a) 3-1/3
b) 21/2
c) 2-1/2
d) 3
e) 1
42. (ESAF/AFRFB/2012) Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, z metros e (w – 2)

metros. Sabendo-se que o ângulo oposto ao cateto que mede (w – 2) metros é igual a um ângulo de
450, então o perímetro desse triângulo, em metros, é igual a
a) z (w – 2).
b) z w (2 – ).
c) z w (2 + ).
d) (z + w) (z + w ).
e) z (2 + ).
43. (IDECAN/CBM-DF/2017) Dois amigos, Júnior e Paulo, estão brincando de tentar adivinhar os ângulos
formados pelos objetos. Porém, Júnior só pode informar a medida em radianos e Paulo só pode infor-
mar em graus. Nesse sentido, considere o diálogo a seguir.
Júnior avistou uma janela aberta e disse:
77
Aula 14
— Aquela janela está aberta formando um ângulo de 13/30 radianos.

Paulo respondeu ao comentário:
— Sim, eu também acho que aquela janela está formando um ângulo de X graus.
O número que melhor substitui o “X” é:
a) 68.
b) 75.
c) 78.
d) 83.
44. (ESAF/MPOG/2002) Sabe-se que a função inversa da função seno é a função cossecante e que o seno
do dobro de um arco é dado por sen 2x = 2sen x cos x. Sabendo-se que x é um arco do segundo qua-
drante e que o cosseno da metade deste arco é igual a 1/3, então a cossecante de x vale:
−𝟐√𝟑
a) 𝟑
−𝟐√𝟐
b) 𝟑
√𝟑
c) 𝟑
𝟐√𝟑
d) 𝟑
9√2
e) 8
45. (NCE-UFRJ/CVM/2008) Se x é um ângulo do quarto quadrante e sen x = -3/5, então o valor da cotan-
gente de x é:
a) 3/4
b) -3/4
c) 4/3
d) 4/5
e) -4/3
78
Aula 14
GABARITO
1. ERRADO 16. LETRA A 31. LETRA B
2. CERTO 17. ERRADO 32. LETRA A
3. ERRADO 18. CERTO 33. LETRA E
4. LETRA D 19. ERRADO 34. LETRA E
5. LETRA E 20. ERRADO 35. LETRA A
6. LETRA E 21. ERRADO 36. LETRA B
37. LETRA E
7. ERRADO 22. LETRA C
38. LETRA A
8. CERTO 23. CERTO
39. LETRA C
9. CERTO 24. ERRADO 40. LETRA C
10. CERTO 25. CERTO 41. LETRA E
11. CERTO 26. CERTO 42. LETRA E
12. CERTO 27. CERTO 43. LETRA C
13. ERRADO 28. CERTO 44. LETRA E
14. ERRADO 29. ERRADO 45. LETRA E
15. CERTO 30. CERTO
79

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Raciocínio Lógico Matemático p/ PRF

1. Arcos e Ângulos .......................................................................................................................................... 3

2. Ângulo - Classificação ................................................................................................................................ 4

3.1. Ângulos Côngruos ou Congruentes ................................................................................................. 6

3.2. Forma generalizada de congruência de um ângulo ...................................................................... 7

4. Funções Trigonométricas .......................................................................................................................... 9

4.1. Função Seno ................................................................

4.1.1. Sinais da função seno .................................................................................................................... 10

4.2. Função Cosseno................................................................................................................................. 10

4.2.1. Sinais da função cosseno .............................................................................................................. 11

4.3. Relação fundamental entre senos e cossenos .............................................................................. 11

4.4. Função Tangente ............................................................................................................................... 11

4.5. Funções Cotangente, Secante e Cossecante ............................................................................... 12

4.6. Valores notáveis ................................................................................................................................. 13

4.7. Desdobramentos da Relação Fundamental .................................................................................. 13

5. Relações entre ângulos ............................................................................................................................ 14

6. Outras relações trigonométricas ............................................................................................................ 15

7. Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo ............................................................................ 18

8. Teorema de Pitágoras .............................................................................................................................. 22

Questões Comentadas ................................................................................................................................. 26

Questões Complementares ..................................................................................................................... 54

Raciocínio Lógico Matemático p/ PRF (Policial) Pós-Edital

Questões Complementares ..................................................................................................................... 75

Conversão de graus para radianos

Multiplicando em “cruz credo”, temos:

Portanto, 60° = /3 rad.

Conversão de radianos para graus

Multiplicando em “cruz credo”, temos:

Professor, tem algum macete no caso da conversão de radianos para graus?

O ângulo é chamado de reto quando ele é igual a 90° (ou /2).

O ângulo é chamado de raso quando ele é igual a 180° (ou ).

Os ângulos crescem a partir do eixo horizontal no sentido anti-horário.

Veja o caso da marcação do ângulo de 60°:

3.1. Ângulos Côngruos ou Congruentes

Para exemplificar, vamos calcular o ângulo congruente a 480°.

O quociente 1 significa o número de voltas completas que o 480° dá no ciclo trigonométrico.

Agora vamos determinar o ângulo positivo congruente a –130°.

Daí, 210° é o ângulo positivo congruente a –150°.

3.2. Forma generalizada de congruência de um ângulo

Veja como esse assunto já foi cobrado!

4.1. Função Seno

Eixo dos senos

4.1.1. Sinais da função seno

4.2. Função Cosseno

O eixo horizontal corresponde ao eixo dos cossenos.

4.2.1. Sinais da função cosseno

4.3. Relação fundamental entre senos e cossenos

A seguir, apresentamos a relação fundamental da trigonometria:

4.4. Função Tangente

Quando o cosseno de x for zero, a tangente não estará definida.

4.5. Funções Cotangente, Secante e Cossecante

O sinal da função cotangente é o mesmo da função tangente.

O sinal da função secante é o mesmo da função cosseno.

O sinal da função cossecante é o mesmo da função seno.

4.6. Valores notáveis

4.7. Desdobramentos da Relação Fundamental

5. RELAÇÕES ENTRE ÂNGULOS

Veja como esse assunto já foi cobrado!

6. OUTRAS RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Veja como esse assunto já foi cobrado!

cos(45 − 30) = cos 45. cos 30 + 𝑠𝑒𝑛 45. 𝑠𝑒𝑛30

(ALERO/2018) Sabe-se que sen x - cos x = 0,6. O valor de y = sen x cos x é