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11
ENSINO
MÉDIO
TRIGONOMETRIA
1 Funções trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Jogos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2137876 (PR)
MÓDULO
Trigonometria
www.sesieducacao.com.br
CAPÍTULO
1 Funções trigonométricas
Objetivos: Esta unidade dá prosseguimento ao estudo das funções trigonométricas, iniciado nos
anos anteriores. Além disso, ela tem como objetivo recordar, por meio de uma abordagem
c Identificar, interpretar
histórica, as propriedades das funções seno, cosseno e tangente.
e construir gráficos
de distribuição de
frequência. RELEMBRANDO SENO, COSSENO E TANGENTE
c Calcular medidas de
Já sabemos que razões trigonométricas são razões entre os lados de um triângulo re
tendência central. tângulo que estão relacionadas aos seus ângulos agudos. Assim, considerando o triângulo
retângulo ao lado, temos:
c Resolver problemas B
que impliquem a sen a = a
c
coleta, organização, c
a
representação e
cos a = b α
interpretação de dados. c A b C
c Utilizar a noção de tg a = a
b
amostra de uma
pesquisa estatística. Também sabemos que:
tg α
Vimos, ainda, que podemos estudar seno, cosseno e tangente de um ângulo a a partir
de um círculo trigonométrico.
Em 1917, um biólogo e mate- TABELA EGÍPCIA TABELA GREGA TABELA INDIANA TABELA IRANIANA
mático escocês usou fórmulas (SÉC. XIII A.C.) (SÉC. V A.C.) (SÉC. I OU II D.C. ) (SÉC. X D.C.)
e procedimentos matemáticos Fim de Fim de Sombra durante Fim de Fim de
Sombra St – Sn St – Sn
para estudar organismos vivos hora hora mês equinocial muhurta hora
e flores. Saiba detalhes lendo a — — 1 25 1 96 1 72
fórmula fundamental da natu- 2 30 2 15 2 60 2 36
reza no livro A vida secreta dos 3 18 3 11 3 12 3 24
números, de George G. Szpiro 4 9 4 8 4 6 4 1452 (?)
(Difel). 5 3 5 6 5 5 5 12
6 3
7 2
1 6
Meio-dia 0 Meio-dia 5 Meio-dia 7 0 0
2 (Meio-dia)
4 Trigonometria
Cada tabela associa o término de uma hora específica do dia ao comprimento da sombra
Antonio Bressan
do que era chamado de gnômon: uma vara vertical ou uma pessoa em pé ao sol.
As tabelas revelam uma aplicação prática da constatação de que a sombra de uma vara
é alongada ao amanhecer, reduzindose a um mínimo ao meiodia, para novamente alongar
se à medida que a tarde avança. Essa constatação deu origem aos primeiros relógios de sol.
Apesar da ingenuidade das medições que aparecem nas tabelas, elas mostram que, há
pelo menos três milênios, o ser humano usou uma função para fazer corresponder a um
dado tempo um único valor do comprimento da sombra.
Zapt
Sol
Usando a linguagem moderna, a função trigonométrica envolvida nas chamadas tábuas
de “sombra estendida” é a função 1 . Vejamos: conhecido o comprimento da vara, que
tg a
representamos por R, vamos chamar de s a medida da sombra por ela projetada pela
incidência dos raios solares. Temos então: R
R e, daí, s = R = R · 1
tg a =
s tg a tg a α
Assim, o que os antigos registravam em suas tabelas de sombra era o inverso da tangente s
Zapt
A função tg a foi mais tarde denominada cotangente de a e repre
sentada por cotg a pelo astrônomo inglês Edmund Gunter, em 1620. Sol
Por volta do século IX, eram comuns as tábuas de “sombra
R = comprimento do gnômon
estendida”, bem mais elaboradas que as tabelas primitivas. Elas
α
registravam a medida da sombra projetada em uma superfície ho Hip
ote Sombra reversa
rizontal como uma função da altura do Sol. Eram tábuas de R cotg nus
ad R tg α
as
a, geralmente calculadas para a = 1°, 2°, 3°, …, 90°. om
bra
Apesar de menos usuais, na Idade Média surgiram as tabelas rev
ers
a
de “sombra reversa”, como aquela projetada por um gnômon ho
rizontal sobre um plano vertical, conforme se vê na figura ao lado.
Eram tábuas de R tg a e, mais uma vez, o ângulo dependia da
posição do Sol.
As medidas chamadas de “hipotenusa da sombra” raramente
foram tabuladas, mas estão explicitamente definidas e aplicadas
em cálculos encontrados em sânscrito e em árabe.
Vamos calcular os valores das hipotenusas da “sombra estendida” (he) e da “sombra
reversa” (hr)
R R
sen a = α
cos a =
he hr
R R
he = hr = cos a
sen a MATEMÁTICA
1 1
he = R · sen a hr = R · cos a
α
1 1
Em linguagem moderna, essas duas novas funções, e , são denominadas,
cos a sen a
Trigonometria 5
respectivamente, secante de a e cossecante de a e representadas por sec a e cossec a.
sec a = 1 e cossec a = 1
cos a sen a
O CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
As razões trigonométricas definem funções quando estendemos seus valores para todo
número real associado aos ângulos e arcos de um círculo, chamado círculo trigonométrico.
No plano cartesiano, consideramos um círculo de raio unitário e a cada ponto P da
circunferência associamos um número real a que corresponde à medida do arco orientado
AP, onde A é o ponto de origem dos arcos.
O ponto P é a imagem de a no círculo trigonométrico.
Os arcos sobre o círculo trigonométrico são medidos em duas unidades mais usuais.
A=P A A
O O O
raus: a medida angular do arco coincide com a medida do ângulo central corres
G
pondente, medido em graus.
6 Trigonometria
Radianos: a medida angular do arco coincide com a medida do ângulo central
correspondente, medido em radianos. É importante lembrar que um radiano é a medida
do ângulo cujo arco tem o mesmo comprimento que o raio do círculo.
1 raio
P
1r
aio
P corresponde a 2 rad, porque o comprimento de AP é
O A igual a 2 raios.
Podemos relacionar as medidas de arcos em graus e radianos usando uma regra de três.
360° 2p radianos a° a
=
a° a radianos 360° 2p
Função seno
sen: R → R
a → sen a = OP2
Trigonometria 7
Observe os valores dos senos de alguns arcos e a representação gráfica da função y =
sen a.
p p p p 2p 3p 5p 7p 5p 4p 3p 5p 7p 11p
a 0 6 4 3 2 3 4 6 p 6 4 3 2 3 4 6 2p
1 2 3 3 2 1 – 1 2 3 3 2 – 1
sen 0 1 0 – – –1 – – 0
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
y = sen α
5π π 1 3π 7π
– –
2 2 2 2
–2π –π 0 π 2π 3π 4π α
3π π 5π 9π
– –1
2 2 2 2
2π 2π 2π
Função cosseno
cos: R → R
a → cos a = OP1
p p p p 2p 3p 5p 7p 5p 4p 3p 5p 7p 11p
a 0 6 4 3 2 3 4 6 p 6 4 3 2 3 4 6 2p
– – – – – –
3 2 1 1 2 3 – 3 2 1 1 2 3
cos a 1 0 0 1
2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2
y = cos α
–2π –π 1 π 2π 3π 4π
π 0 π α
–
5π – 3π –
3π 5π 7π 9π
2 2 2 –1 2 2 2 2 2
2π 2π 2π
8 Trigonometria
–1 ⩽ cos a ⩽ 1, para todo a ∈ ℝ
Im(cos) = [–1, 1]
Função tangente
π
Função tangente (tg) é a função, de ℝ – + kπ ∙ k ∈ ℤ
2 B(0, 1) U
T
em R, que a todo número a associa a ordenada do ponto T, P
intersecção de AU com OP , em que P é a imagem de a
no círculo trigonométrico. C(–1, 0)
α
O A(1, 0)
p
tg∶ ℝ – 2 + kp∙ k ∈ ℤ ∙→ ℝ
a tg a = AT D(0, –1)
tg AÔP = tg AP = AT
1
2p 3p 5p 7p 5p 4p
a 3 4 6 p 6 4 3 3
3
0 α
π
π 4π 3π
3 2
3 3 – 7π 5π 3 2
tg a – 3 –1 – 0 1 3 3
–1 6 4
3 3
– 3
tg α
–π 3π
2 2 α
–π 0 π π 2π 5π
– 3π
2 2 2
MATEMÁTICA
π π π π
Im(tg) = R
Trigonometria 9
EXERCÍCIO RESOLVIDO
RESOLUÇÃO 2π
3π 3 P B(0, 1)
Observandose o gráfico de f(x) = cos x, percebemos que 4
5π
cos x = 1 se x = 0 + k · 2 p, k ∈ ℤ. 6
x
a) No intervalo [–2p, 2p[, cos x = 1 apenas quando x = –2π C(–1, 0)
1 P1 O A(1, 0)
ou x = 0. – 3
–
2
2
b) A função cosseno é positiva ou nula quando x corresponde 2
–
a arcos do 1o ou do 4o quadrantes. 2 D(0, –1)
p
p 3 Aumentando x de 2 a p, cos x diminui de zero a –1. Portanto,
x ∈ 0, ou x ∈ , 2p
2 2 a função cosseno é decrescente no 2o quadrante.
P no 1o quadrante
Adicionandose ou subtraindose voltas inteiras, f é decres
cente em todo intervalo da forma
B
P [k · 2p, (2k + 1) · p], k a Z.
x 2 resolução: Com apoio do gráfico de f(x) = cos x para x ∈ ℝ
a
C
O P1 A
10 Trigonometria
d) No intervalo [–p, 3p], f sen
1 assume seu valor mínimo,
que é –1, nos arcos que
π
coincidem com o ponto P,
–3π –π –π 0 π 3π 2π
2 2 2 2 ou seja, quando x = –p ou A cos
–1 x = p ou x = 3p. P –1 O
Antes de propor os exercícios, peça aos alunos que organizem os valores de seno, cosseno e tangente dos arcos notáveis. Aproveite para relembrar
com eles a lei dos cossenos.
As respostas se encontram no final do caderno
PROBLEMAS E EXERCÍCIOS
4 No quadrado ABCD de lado 1, considere a diagonal AC, e no 9 (UFPR) Suponha que, durante certo período do ano, a tempe
triângulo retângulo ABC calcule sen 45° e cos 45°. ratura T, em graus Celsius, na superfície de um lago possa ser
Trigonometria 11
Dedique um tempo especial à leitura
e ao estudo desta seção, porque, além PARA SABER MAIS
das relações que se estabelecerão
entre três conteúdos e suas aplicações,
é uma oportunidade para retomar as Matrizes, simetrias e Trigonometria
fórmulas do seno e do cosseno da
soma de dois arcos. Acompanhar a As matrizes 2 × 2 podem representar movimentos de pontos no plano cartesiano.
cos a –sen a
prova de que a matriz Vamos ver um exemplo.
sen a cos a 1
corresponde a uma rotação no plano
Se representarmos o ponto A(1, 2) pela matriz A = e considerarmos a matriz
2
permite avaliar a compreensão da 1 0 1 0
linguagem matemática e da forma M= , poderemos calcular o produto M · A e obter o ponto A' = M · A =
como se justifica um resultado pelo uso 0 –1 0 –1
do raciocínio lógico dedutivo.
1 1
· = .
2 –2
B Q Q' B'
0 –1
Seja R = . Que ação essa matriz exerce sobre os pontos do plano?
1 0
0 –1 x x
R·P= · =
1 0 y –y
12 Trigonometria
Se quisermos uma rotação de um ângulo a em torno de O, bastará considerar a matriz:
S = cos a –sen a
sen a cos a
Mas, para justificarmos essa última afirmação, precisamos aplicar o que sabemos de
Trigonometria.
Vamos considerar um ponto P(x, y) qualquer do plano cartesiano e um ponto P'(x', y')
obtido girandose o ponto P em um ângulo a em torno de O. Chamaremos de b o ângulo
entre OP e o eixo Ox.
Pela rotação, OP = OP' = d.
No triângulo retângulo OP'Q:
OQ = x' = d · cos (a + β)
QP' = y' = d · sen (a + β)
x' = d · cos (a + b) = d(cos a · cos b – sen a · sen b) =
= d · cos b · cos a – d · sen b · sen a β
LER
PARA RESOLVER As respostas se encontram no final do caderno
Você já resolveu diversos problemas de cálculo de distâncias inacessíveis com o uso das razões trigonométricas.
Algumas vezes, mais do que usar a Trigonometria, é preciso resolver o problema literalmente, ou seja, sem valores
numéricos, mas com letras que representam os dados do problema. Além do conhecimento das relações trigonométricas,
é exigida sua habilidade de cálculo algébrico.
Analise o seguinte problema e resolvao. Observe que a leitura das alternativas também é parte da resolução.
(UFG-GO) Dois observadores, situados nos pontos A e B, a uma distância d um do outro, como mostra a figura a seguir,
avistam um mesmo ponto no topo de um prédio de altura H, sob um mesmo ângulo θ com a horizontal.
Sabendo que o ângulo ABC também mede θ e desconsiderando a altura dos MATEMÁTICA
observadores, a altura H do prédio é dada pela expressão:
∙ ∙
d θ d tg θ
a) H = sen cos θ d) H = H
2 2 2 cos θ
b) H = d cos θ sen θ
d
e) H = d sen ∙ 2θ ∙tg θ C θ
c) H = tg θ sen θ B
2 θ
d
PT
ZA
Trigonometria 13
REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
Observando o estudo feito até aqui sobre Trigonometria, é possível verificar que os
ângulos e os arcos do 1o quadrante se relacionam com os dos demais.
Os valores de uma função trigonométrica f para arcos com extremidades não
pertencentes ao 1o quadrante podem ser calculados por meio dos valores de f para
arcos com extremidade no 1o quadrante. Esse processo é denominado redução ao
1o quadrante. Em virtude desse fato, a tabela dos valores das funções trigonométricas é
constituída apenas por ângulos de 0° a 90°.
Considerando os pontos P, Q, R e S da figura, é fácil perceber que as simetrias de P com os
demais pontos nos levam às relações entre as suas coordenadas anotadas no quadro.
y
π–x B (0, 1)
cos (π – x) cos x x
C (–1, 0)
cos (π + x) O cos (2π – x) A (1, 0)
sen (π + x)
sen (2π – x)
π+x
p
Se P determina o arco de medida x, 0 < x < , então Q, R e S determinam, respectivamente,
a
arcos de medidas p – x, p + x e 2p – x.
Pelas definições de seno e de cosseno, temos:
P(cos x, sen x), Q(cos (p – x), sen (p – x)),
R(cos (p + x), sen (p + x)) e S(cos (2p – x), sen (2p – x))
Aplicando as simetrias das coordenadas, obtemos:
14 Trigonometria
Exemplos:
4p
a) Para reduzir o arco ao 1o quadrante, procuramos o ponto P' simétrico a P em relação ao
5
eixo dos senos no 1o quadrante.
p 4p
Como < < π, então
2 5
B B
4p p
π– = ; logo: 4π
5 5
P 5 P P'
4p p 4π
sen = sen ; π 5 4π π π
5 5 sen sen
5 5 5 5
4p p
cos = –cos ; C
5 5 C A 4π π A
cos cos
4p 4p 5 5
sen sen
4p 5 5
tg = = ⇒
5 4p p
cos – cos 5
5
D D
4p p
⇒ tg = –tg
5 5
b) Para reduzir 220° ao 1o quadrante, também buscamos o ponto P' do 1o quadrante simétrico a
P em relação a O.
B B
P'
Como 180° < 220° < 270°, então 40°
sen 40°
220° – 180° = 40°; logo:
sen 220° = –sen 40°; cos 220° cos 40°
C C
O A O A
cos 220° = –cos 40°; tg 220° = tg 40°, sen 220°
porque 220° ∈ 3o quadrante.
220° 220°
P P
D D
B B
P'
50°
Como 270° < 310° < 360°, então
sen 50°
p p
sen – x = cos x e cos – x = sen x
2 2
Trigonometria 15
sen (p – x) = sen x sen (p + x) = –sen x sen (2p – x) = –sen x
cos (p – x) = –cos x cos (p + x) = –cos x cos (2p –x) = cos x
B B
P P
P2 x x P2
x
Q1 Q1
O
πC πC
P1 A P1 O A
x
π+x Q2 Q2 π+x
Q D D Q
B Q Q B
Q2 π+x π+x Q2 π
P1 P1
O
C C
Q1 A Q1 O A
x P2 P2
x
π P
P D D
Em cada caso:
p
As relações entre tg – x , tg (π – x) e tg x podem ser obtidas a partir das relações
2
entre seno e cosseno desses arcos.
16 Trigonometria
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
3 Simplifique. cos 4 900° = cos 220° = cos (180° + 40°) = – cos 40°
a) y = sen (p + x) · cos (p + x)
sen (p – x) · cos (p – x) sen 4 900° –sen 40°
tg 4 900° = cos 4 900° = = tg 40°
– cos 40°
b) y = sen (2p – x) – cos (2p – x) 97π
sen (p + x) + cos (p + x) b) A determinação principal do arco de medida tem
7
RESOLUÇÃO 13p
medida e extremidade no 4o quadrante.
7
a) Substituindo sen (p + x) por –sen x, cos (p + x) por –cos x, Então:
sen (p – x) por sen x e cos (p – x) por –cos x, obtemos:
97p
= π
y = – sen x · (– cos x) ⇒ y = –1
sen sen π
7 7
sen x · (–cos x) 7
84p 13p
= sen + =
7 7
b) Substituindo sen (2π – x) por –sen x, cos (2π – x) por cos x, 13p
= sen 12p + = π
sen (π + x) por –sen x e cos (p + x) por –cos x, obtemos: 7 cos = cos 13π
7 7
– sen x – cos x 13p p
y= ⇒y=1 = sen = –sen sen 13π 13π
– sen x – cos x 7 7 7
7
97p
cos =
4 Expresse, em função do arco com extremidade no 1o quadran 7
te, os valores do seno, do cosseno e da tangente de: 84p 13p 13p
= cos + = cos 12 p + =
7 7 7
a) 4 900°
13p p
= cos = cos
b) 97p 7 7
7 97p p
tg = –tg
7 7
RESOLUÇÃO
5 Expresse, em função do arco de medida pertencente a
a) A determinação principal 40° p 3p
do arco de medida 4 900° sen 40° 0, , o seno, o cosseno e a tangente de
4 8
tem medida 220°.
cos 220°
Então: RESOLUÇÃO
cos 40° 3p p 3p p
sen 4 900° = sen 220° = Medida do complemento de : – = ; então:
8 2 8 8
sen 220°
= sen (180° + 40°) = 220°
3p p 3p p 3p 1
= –sen 40° sen = cos , cos = sen , tg = p .
8 8 8 8 8 tg
8
Socialize as discussões dos alunos referentes ao exercício 18. Organize com eles uma lista de dicas para que não cometam erros em atividades
como a 13.
11 Expresse, em função do arco com extremidade no 1o quadran 13 Expresse, em função do arco de medida pertencente a [0°,
te, os valores do seno, do cosseno e da tangente de: p
45°] ou a 0, , os valores do seno, do cosseno e da tangente
a) 100° c) 340° e) 3 100° 4
de:
b) 200° d) 1 610° f) 2 470°
MATEMÁTICA
a) 78° c) 162° e) 260°
7p 3p 29p
b) d) f)
12 Expresse, em função do arco com extremidade no 1o quadran 18 5 18
te, os valores do seno, do cosseno e da tangente de:
14 Expresse, em função do arco de medida pertencente a [0°, 45°]
6p 15p 57p
a) c) e) p
7 8 8 ou a 0, , os valores do seno, do cosseno e da tangente de:
4
7p 49p 39p 7p 4p
b) d) f) a) –280° b) – c) –162° d) –
5 10 5 5 9
Trigonometria 17
15 Expresse, em função do arco com extremidade no 1o quadran c) y = cos 1° + cos 2° + … + cos 89° +
te, os valores do seno, do cosseno e da tangente de: + cos 91° + cos 92° + … + cos 179°
p p d) y = tg 1° · tg 2° · tg 3° · … · tg 88° · tg 89°
sen – x · cos –x
2 2
a) y =
sen (π – x) · cos (π – x) 17 Ana precisava calcular os valores de sen 210° e
cos 210°. Ao terminar de resolver o exercício, ela encontrou
p
b) y = tg – x · cos (p + x) · sen (p + x) 1
2 e 3 como respostas. Que erro Ana pode ter cometido?
2 2
16 Calcule o valor de y. 18 a) Escolha dois itens do exercício 13 e resolvaos de modo
a) y = sen 10° · cos 80° + cos 10° · sen 80° errado. Troque sua resolução com a de um colega para
b) y = sen 1° + sen 2° + … + sen 89° + vocês descobrirem os erros um do outro.
+ sen 181° + sen 182° + … + sen 269° b) Que dicas você daria para que alguém que precise resolver
problemas como esses não erre a resolução?
INVENTE VOCÊ
1 Invente um exercício como o de número 12 desta unidade.
Exemplos:
5p 13p
a) e são medidas de arcos complementares, pois:
4 4
5p 13p 18p 9p p 8p p
+ = = = + = + 4p
4 4 4 2 2 2 2
b) Os arcos de medidas 1 650° e –30° são suplementares, pois:
1 650° + (–30°) = 1 620° = 180° + 4 · 360°
Vamos analisar o que ocorre com os valores das funções trigonométricas.
p
De a + β = + k · 2p, vem a = p – β + k · 2p, ou seja, os arcos de medidas a
2 2
e p – β são côngruos; então:
2
p
sen a = sen – β ⇒ sen a = cos β
2
p
cos a = cos – β ⇒ cos a = sen β
2
Portanto, podemos registrar que:
18 Trigonometria
sen
O seno de um arco é igual ao cosseno do seu
complemento, e vice-versa.
α
De a + b = p + k · 2p, vem a = (p – b) + k · 2p, ou seja, os arcos de medidas cos
a e π – b são côngruos; então: β O
ANOTAÇÕES
MATEMÁTICA
Trigonometria 19
PARA SABER MAIS
PALAVRAS-CHAVE
Nesta unidade temos como palavraschave:
Gráficos das funções seno, cosseno e tangente
Sinal e crescimento das funções trigonométricas
Aplicações das funções trigonométricas
Redução ao 1º quadrante
Escreva no caderno o que você aprendeu a respeito, ilustrando com exemplos.
20 Trigonometria
CALCULADORA As respostas se encontram no final do caderno
mesma prioridade com relação às funções trigonométricas. 4 Repita o exercício anterior para a função cosseno e descubra
Faça os exercícios a seguir, usando uma calculadora científica. o que ocorre com essa função quando o ângulo aumenta.
2 Determine a.
A B
a) tg a = 0,542 12
BERTA
MENTE.
Thinkstock/Getty Images
Thinkstock/Getty Images
ANTÔNIO E BERTA
MATEMÁTICA
CARLOS
MENTE. MENTEM.
Trigonometria 21
2 (EEWBMG) Pitágoras tem doze irmãos que com ele se reuniram na ceia de Natal.
Das afirmações a seguir, referentes aos membros da mesma família reunidos, a única
necessariamente verdadeira é:
a) pelo menos uma das pessoas reunidas nasceu em janeiro ou fevereiro;
b) pelo menos uma das pessoas reunidas nasceu num dia par;
c) pelo menos duas pessoas são do sexo feminino;
d) pelo menos duas pessoas reunidas fazem aniversário no mesmo mês.
b) e)
c)
Organizamos uma série de problemas envolvendo contagem e 4 engenheiros de produção, o número de maneiras que a
e probabilidade. Para resolvêlos, você precisa: equipe poderá ser formada é igual a
ler os problemas cuidadosamente identificando termos a) 6! ? 3
que precisa rever;
pensar em como o problema pode ser resolvido (lembrese b) 6! ? 18
de que às vezes há mais de uma maneira de resolver um 3
c) 6! ?
mesmo problema); 8
ter um livro do 2º ano do Ensino Médio para consultar, 3
d) 6! ?
se necessário; 4
ao final, organizar no caderno uma síntese das principais 2 (AmanRJ) Os alunos de uma escola realizam experiências no
ideias que você recordou sobre esses dois assuntos, para laboratório de Química utilizando 8 substâncias diferentes.
decidir se precisa estudar ainda mais sobre eles. O experimento consiste em misturar quantidades iguais de
duas dessas substâncias e observar o produto obtido.
1 (UFUMG) Uma fábrica de tintas necessita contratar uma O professor recomenda, entretanto, que as substâncias S1,
equipe para desenvolver e produzir um novo tipo de produto. S2 e S3 não devem ser misturadas entre si, pois produzem
A equipe deve ser formada por 4 químicos, 1 engenheiro am como resultado o gás metano, de odor muito ruim. Assim, o
biental e 2 engenheiros de produção. Se no processo final de número possível de misturas diferentes que se pode obter,
seleção compareceram 6 químicos, 3 engenheiros ambientais
22 Trigonometria
sem produzir o gás metano, é Qual a probabilidade de que pelo menos uma das duas lâm
a) 16 padas esteja apagada?
b) 24 a) 76%
c) 25 C1
d) 28
e) 56
L1 C2
V
3 (UELPR) Um grupo de 6 alunos decide escrever todos os
anagramas da palavra PERGUNTA. Esta tarefa será feita em L2
vários turnos de trabalho. Em cada turno 3 alunos escrevem e
os outros descansam. Para serem justos, decidiram escrever
o mesmo número de anagramas em cada turno. b) 60%
Qual deve ser o número mínimo de anagramas, escrito por c) 52%
turno, de modo que não se repitam grupos de trabalho? d) 40%
a) 23 e) 24%
b) 720
c) 2 016 6 (FuvestSP) Considere todos os pares ordenados de números
d) 5 040 naturais (a, b), em que 11 a 22 e 43 b 51. Cada um
desses pares ordenados está escrito em um cartão diferente.
e) 35 000 Sorteandose um desses cartões ao acaso, qual é a probabili
dade de que se obtenha um par ordenado (a, b) de tal forma
4 (FuvestSP) Maria deve criar uma senha de 4 dígitos para a
que a fração seja irredutível e com denominador par?
sua conta bancária. Nessa senha, somente os algarismos b
1, 2, 3, 4, 5 podem ser usados e um mesmo algarismo pode 7 11
aparecer mais de uma vez. Contudo, supersticiosa, Maria não a) d)
27 54
quer que sua senha contenha o número 13, isto é, o algaris 13 5
mo 1 seguido imediatamente pelo algarismo 3. De quantas b) e)
54 27
maneiras distintas Maria pode escolher sua senha? 6
c)
a) 551 27
b) 552 7 (FuvestSP) Um dado cúbico, não viciado, com faces numera
c) 553 das de 1 a 6, é lançado três vezes. Em cada lançamento, anota
d) 554 se o número obtido na face superior do dado, formandose
uma sequência (a, b, c). Qual é a probabilidade de que b seja
e) 555
sucessor de a ou de que c seja sucessor de b?
5 (CesgranrioRJ) Um circuito é composto por uma bateria, cuja 4 10
diferença de potencial elétrico (d.d.p.) vale V, além de duas a) d)
27 27
lâmpadas idênticas e duas chaves (interruptores). Todos os 11 23
componentes do circuito estão em perfeito funcionamento. b) e)
54 54
A probabilidade de que a chave C1 esteja aberta é de 60%. 7
A probabilidade de que a chave C2 esteja aberta é de 40%. c)
27
ANOTAÇÕES
MATEMÁTICA
Trigonometria 23
CÁLCULO RÁPIDO As respostas se encontram no final do caderno
ANOTAÇÕES
24 Trigonometria
y I
N
Sentido do movimento
II
N x fc
CJT/Zapt
fc
θ θ mg cos θ
P mg sen θ
Esquema representando as forças que agem sobre um veículo (N) resultantes das forças de contato com
o solo. No caso representado, o condutor não imprime nenhuma variação à velocidade, a qual é alterada
apenas em II, devido à componente horizontal da força peso (mg sen θ). Nesse esquema não foram
consideradas outras forças de resistência, tal como o contato do veículo com o ar. MATEMÁTICA
Normalmente, um caminhão de 45 t não desenvolve será de P = 45 000 · 9,8 · sen 3° · 22,2 ≅ 512 400 W (unida-
velocidades excessivas, mas em descidas... Para o cami- de em watt), que corresponde a aproximadamente 692 cv
nhão de 45 t, a 80 km/h (≅22,2 m/s), em um aclive com (cavalo-vapor). Boa parte dessa potência deverá ser dissipa-
inclinação de 3°, resulta em uma potência motora calcula- da pelos freios do veículo, caso contrário, o condutor não
da em função da força motora, e a velocidade (P = F · v) terá condições de controlá-lo. Por outro lado, o sistema de
Trigonometria 25
De modo geral, o limite teórico para a inclinação da vias expressas com tráfego intenso, a inclinação máxima reco-
rampa que um veículo com tração em duas rodas pode mendada pelo DNIT é de 5%. Isso significa que a tangente do
trafegar com segurança situa-se abaixo de 30°, com pista ângulo de inclinação é de 0,05 (tg θ = 0,05).
seca, e de 20°, com pista molhada. O Departamento Nacio- Usando uma tabela trigonométrica ou uma calculadora,
nal de Infraestrutura de Transportes (DNIT) faz a recomen- concluímos que o ângulo do declive máximo deve ser de
dação das inclinações máximas a serem consideradas na aproximadamente 3°. Nas rodovias com pouco movimento,
construção de rodovias, de acordo com uma classificação a inclinação máxima recomendada é de 9%. Seguindo o
da intensidade de trânsito. mesmo raciocínio anterior, tg θ = 0,09, logo θ ≅ 5°. É in-
A forma de expressar a declividade, no entanto, não é pelo teressante observar que as montadoras de veículos também
ângulo de inclinação da pista em relação a um eixo horizontal, utilizam nas especificações dos manuais técnicos a expres-
mas pela inclinação percentual, que expressa a tangente do são inclinação percentual, ao indicar a capacidade máxima
ângulo reescrita em forma de porcentagem. Por exemplo, para de caminhões em subidas.
26 Trigonometria
Material necessário: uma cópia do baralho de cartas (ver páginas a seguir) e do dado abaixo, montado, com os valores dos
ângulos em graus (0°, 15° e 30°), papel e lápis para registrar os cálculos. Recortar as cartas e o dado das cópias, e montar
o dado.
Regras:
As cartas são embaralhadas e colocadas no centro de uma mesa (ou carteira) com as faces voltadas para baixo.
Os participantes decidem a ordem em que cada um vai jogar.
Em cada jogada, cada um dos participantes retira duas cartas do monte e joga o dado duas vezes, anotando os valores
obtidos.
Cada jogador deve substituir os valores de x em suas cartas pelos valores dos ângulos obtidos no dado, escolhendo qual
valor, entre os dois sorteados por ele, quer colocar em cada carta.
Se o jogador, ao calcular o que se pede nas cartas, conseguir dois valores numericamente iguais, ele permanece com
o par de cartas; caso contrário, ele devolve as cartas para um segundo monte sobre a mesa. Essas cartas não poderão
mais ser utilizadas nas jogadas seguintes.
Após cada jogador conferir os cálculos dos demais, uma nova jogada é feita.
Quando acabarem as cartas do monte inicial, o jogo termina, e ganha o jogador que tiver o maior número de cartas.
Dado
0°
0°
Trigonometria 27
O valor de AB no triângulo retân- O valor de AC no triângulo retân- A área do triângulo retângulo ABC
gulo ABC gulo ABC
B B
B
x + 30º
60º – x 60º – x
C 3 A C A C 2 A
A A C
1 1
C B
2
1
x + 30º
x + 30º A C x + 30º
A B H
4 A C
2 4
28 Trigonometria
A altura BH do triângulo ABC A base do triângulo isósceles ABC A altura BH do triângulo isósceles
ABC
B B
B
60º – x
6 60º + 2x
2 2 MATEMÁTICA
A H C
3
2
60º – x
A C A H C
Trigonometria 29
30 Trigonometria
Funções trigonométricas 31
16-08184 CDD-510.7
Impressão e acabamento
Uma publicação
32 Trigonometria
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
1 Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2137876 (PR)
Álgebra 1
1 Polinômios
Objetivos: Nas próximas três unidades deste volume, vamos retomar o estudo da Álgebra,
escolhendo como temas os polinômios e as equações de grau maior que 2.
c Identificar polinômio Aqui você poderá observar como a Matemática estuda cada novo conceito. Os polinômios e
e compreender como
os números complexos são apresentados e suas propriedades são investigadas para entender
determinar seu grau.
como eles se relacionam com as operações e com a resolução de problemas algébricos.
c Operar com polinômios.
POLINÔMIO
c Compreender e aplicar Uma empresa de telefonia possui 20 000 usuários, que pagam uma taxa básica de R$ 20,00
os métodos para
por mês. A empresa resolveu fazer uma promoção durante alguns meses, diminuindo R$
determinar o quociente
0,25 do valor da taxa, a cada mês. Observou-se que, a cada desconto de R$ 0,25 na taxa,
e o resto de uma
divisão de polinômios. 500 novos usuários passavam a utilizar os serviços da empresa.
Vamos exprimir o valor mensal arrecadado pela companhia telefônica após x meses de
c Utilizar as noções promoção.
de polinômios na
Após x meses, o número de usuários é: 20 000 + 500x.
resolução de problemas
O valor da taxa básica, após x meses, é de: 20 – 0,25x.
algébricos.
O total arrecadado, em função de x, é:
4 Álgebra
Exemplos:
a) x4 – 2x é binômio. b) 4x3 + 6x + 1 é trinômio.
De modo geral, dizemos que monômios, ou sua soma algébrica, formam um polinômio.
A expressão anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + an – 3xn – 3 + ... + a1x + a0, com a0, a1, a2, ..., an – 1, an
números reais, n ∈ ℕ e an ≠ 0, é chamada de polinômio de grau n na variável x.
Os monômios anxn, an – 1xn – 1, ..., a1x, a0 são os termos do polinômio.
Exemplos:
a) 10x6 – 15x5 + 20x4 (tem grau 6)
b) x4 + 3x3 – 2x + 1 (tem grau 4)
c) 20x + 6 000 (tem grau 1 ou é de 1o grau)
d) 2t3 – t2 – t – 3 (tem grau 3 ou é de 3o grau)
Dois polinômios A e B são iguais, ou idênticos entre si, se assumem valores numéricos
iguais para todo x ∈ ℝ. Indicamos A = B.
Exemplos:
a) x3 – 2x + 3 = ax3 – bx + 3, se a = 1 e b = –2
b) 4x2 + mx + 5 = ax2 + 6x + b, se a = 4, m = 6 e b = 5
Álgebra 5
1 Escreva um polinômio completo do 3o grau, sabendo que, Se m2 – 1 ≠ 0, o polinômio é de grau 3 e n pode ser qualquer
ordenado segundo as potências decrescentes de x, seus valor.
coeficientes são, respectivamente: 2; –1; 0,5 e 2 . Se m2 – 1 = 0, então m = +1 ou m = –1 e, daí:
RESOLUÇÃO m + 1 = 1 + 1 = 2 ≠ 0 e o grau do polinômio será 2, ou
O polinômio é da forma ...x 3 + ...x2 + ...x + ... . m + 1 = (–1) + 1 = 0 e o grau do polinômio dependerá de n.
Colocando os coeficientes nos lugares respectivos, temos: Nesse caso, para n = 0, o polinômio é de grau zero; e, para n
≠ 0, o polinômio é de grau 1.
2x 3 – x2 + 0,5x + 2
Resumindo:
2 Determine o grau do polinômio (m2 – 1)x3 + (m + 1)x2 + nx + 5
em função de m e n. Se m ∈ ℝ – {–1, 1}, o polinômio tem grau 3, independentemente
do valor de n.
RESOLUÇÃO Se m = 1, o polinômio tem grau 2, qualquer que seja n.
O grau do polinômio depende dos coeficientes m2 – 1 de x 3, m Se m = –1 e n ≠ 0, o grau do polinômio é 1.
+ 1 de x 2 e n de x.
Se m = –1 e n = 0, o grau do polinômio é zero.
6 Álgebra
CJT/Zapt
x micircunferências menores e a área da pista em função de x.
120
x 10 Seja o polinômio x100 + x99 + x98 + … + x2 + x + 1. Calcule seu
valor numérico quando:
a) x = 1 c) x = 2
1
b) x = –1 d) x =
2
INVENTE VOCÊ
1 Dê exemplos de expressões algébricas que não correspondem a polinômios.
FUNÇÃO POLINOMIAL
Dados os números reais an, an – 1, an – 2, ..., a1, a0, n ∈ ℝ, a função P, de ℝ em ℝ, definida por:
P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + ... + a1x + a0
é denominada função polinomial ou simplesmente polinômio.
Os números anxn, an – 1xn – 1, an – 2xn – 2, ..., a1x e a0 são os termos ou monômios; an, an – 1, an – 2, ...,
a1, a0 são os coeficientes de P, e x é a variável real dessa função.
k>0
k
x
x
x x
x1 x2
Álgebra 7
EXERCÍCIO RESOLVIDO
8 Álgebra
INVENTE VOCÊ
2 Imagine um monumento em forma de cilindro. Elabore um problema que envolva o
volume (V) e o raio (r) em uma função, além do domínio e da tabela a seguir.
MATEMÁTICA
Álgebra 9
= –2x3 + 6x2 – 2x + 4
Adição: a soma de dois ou mais polinômios é um polinômio cujos termos são a soma algébrica
dos termos semelhantes dos polinômios que estão sendo somados.
Subtração: a diferença de dois polinômios é o polinômio que obtemos
adicionando um polinômio ao oposto do outro:
P(x) – Q(x) = P(x) + [–Q(x)]
O grau do polinômio soma ou diferença é menor ou igual aos graus de P e de Q.
Multiplicação: o produto de dois polinômios é um polinômio que obtemos multiplicando
cada termo do primeiro polinômio por todos os termos do segundo e adicionando os produtos
obtidos.
O grau do polinômio produto é igual à soma dos graus dos polinômios fatores.
Divisão
Efetuar a divisão de um polinômio A por um polinômio B é determinar um polinômio Q e
um polinômio R, tais que:
A(x) = B(x) · Q(x) + R(x) com grau R < grau B, ou R = 0
Denotamos:
A: dividendo; B: divisor; Q: quociente; R: resto.
Quando R = 0, dizemos que a divisão é exata.
Método da chave
Esse algoritmo baseia-se na divisão de números naturais. Dividindo, por exemplo, 489
por 21, temos:
489 21 489 21 489 21
2 –42 2 –42 23
69 69
–63
6
10 Álgebra
–6 · 101 – 3 · 100
6 · 100
6
Como grau (R1) > grau (D), repetimos o processo, obtendo o 2o termo (+6x) de Q(x) e o
2o resto parcial R2(x):
MATEMÁTICA
Álgebra 11
P(x) = D(x) · Q(x) + R(x) com grau (R) < grau (D), ou R = 0
Então, grau D · Q = grau P, mas grau D · Q = grau (D) + grau (Q) = grau (P). Logo:
12 Álgebra
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Álgebra 13
RESOLUÇÃO –m = a + 24 1
Dividindo P(x) por D(x) pelo método da chave, vem
4 = 4a + 36 2
6x3 – mx2 + 4x – n x 2 + 4x + 6 –n = 6a 3
–6x3 – 24x2 – 36x 6x – (m + 24)
–(m + 24)x – 32x – n
2
De 2 , obtemos a = –8. Substituindo em 1 e 3 , temos
+(m + 24)x2 + 4(m + 24)x + 6(m + 24) m = –16 e n = 48.
R(x) = (4m + 64)x + 6m – n + 144
LER
PARA RESOLVER
De todas as operações entre polinômios, a divisão tem especial importância, porque permite o estudo de uma função
polinomial pela sua decomposição em fatores na forma de polinômios do 1o ou do 2o graus. Isso será mais bem estudado
no caderno 12. Por enquanto, vale destacar que nos exercícios envolvendo a divisão de polinômios são usados diversos
termos que precisam ser bem entendidos e que têm seu significado semelhante aos dos termos que são usados entre
números. São eles: divisor, dividendo, divisível e fatores. Vejamos alguns exemplos.
14 Álgebra
Utilize o que você escreveu sobre esta seção na resolução dos próximos exercícios e observe que ficou muito mais fácil
ler os enunciados dos problemas e entender o que deve ser feito para resolvê-los.
Ler exige conhecimento da linguagem específica.
18 Dados os polinômios A(x) = 2x – 1 , B(x) = x2 – 3x + 2, B(x) = (x – 1)(x + 3)(x + 2) são idênticos entre si.
2
1
C(x) = x3 – x + x2 + 1, calcule. 23 Determine a, b e c para que o polinômio P(x) = 2ax2 +
2
a) A(x) + B(x) c) A(x) – B(x) + C(x) + ax – bx + a + 6x2 – 2x + c + 2 seja identicamente nulo.
b) B(x) – C(x) d) A(x) · B(x)
24 Determine a, b e c para que os polinômios A(x) =
19 Expresse os resultados na forma de polinômios. = a(x2 – 2x) + b(x2 – 4x + 2) + c e B(x) = 2(x – 1)(2x – 1)sejam
idênticos entre si.
a) (x2 – 4x + 3) + (x – 2x3 + 5x2)
b) (x2 – 4x + 3) – (x – 2x3 + 5x2) 25 Determine a condição para que ax2 + bx + c seja polinômio
c) (x3 – 7x2 + 10) – (x2 – 4x + 3) + quadrado perfeito.
+ (–x3 + 5x2 – 4x)
d) (x + 1)(x + 3) 26 (UFJF-MG) Dados dois polinômios A(x) e B(x), sabe-se que
e) (2x – 3)(x2 – 5x) S(x) A(x) B(x) é um polinômio de grau 8 e que D(x)
A(x) B(x) é um polinômio de grau 5. É correto afirmar:
f) (x + 1)(x – x + x – 1)
3 2
Álgebra 15
INVENTE VOCÊ
3 Dê exemplos de dois polinômios de grau 4 cuja soma seja um polinômio de grau 3.
4 Elabore um exercício sobre divisão de polinômios cujo quociente seja x2 + 6x – 7 e o resto não nulo.
Divisibilidade por x – a
Seja P um polinômio de grau n. A relação que traduz a divisão de P por x – a é:
P(x) = (x – a) · Q(x) + R(x)
Nessa relação, o grau de Q será n – 1 e R será nulo, ou polinômio de grau zero. Essa
igualdade mostra que é possível calcular R(x) sem efetuar a divisão.
De fato, substituindo x por a em ambos os membros da equação:
P(x) = (x – a) · Q(x) + R(x), temos:
P(a) = (a – a) · Q(a) + R(a) ou P(a) = R(a) (como R(x) = 0 ou R(x) = k, k ∈ ℝ*,
P(a) = R(a) = 0 ou P(a) = R(a) = k)
Daí concluímos que:
16 Álgebra
35 Sem efetuar a divisão, calcule o resto da divisão de x3 – 3x2 37 (UFTM-MG) Dividindo-se o polinômio p(x) 3x4 2x3
– 4x + 6 por: mx 1 por (x 1) ou por (x 1), os restos são iguais. Nes-
a) x – 3 b) x + 2 c) 2x + 4 d) 3x + 1 se caso, o valor de m é igual a:
a) 2 b) 1 c) 1 d) 2 e) 3
36 Sem efetuar as divisões:
a) verifique se 2x4 – 3x – 26 é divisível por x – 2; 38 (Fuvest-SP) O polinômio p(x) x4 ax3 bx2 cx 8, em
que a, b, c são números reais, tem o número complexo 1 i
b) determine o valor de k para que P(x) = como raiz, bem como duas raízes simétricas.
= x3 – kx2 – 2x – 4 seja divisível por x + 2; a) Determine a, b, c e as raízes de p(x).
c) indique quais dos números –2, 0, 1, 2 e 3 são zeros de P(x) b) Subtraia 1 de cada uma das raízes de p(x) e determine
= x3 – 3x2 – 4x + 12. todos os polinômios com coeficientes reais, de menor
grau, que possuam esses novos valores como raízes.
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES E
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES POLINOMIAIS
A fatoração de polinômios é importante na resolução de equações e inequações com
base na propriedade seguinte:
Exemplo:
Para achar as raízes de P(x) = x3 – x, usamos o fato de que x3 – x = x(x + 1)(x – 1) e
podemos determinar suas raízes utilizando a propriedade:
se x(x + 1)(x – 1) = 0, então x = 0 ou x + 1 = 0 ou x – 1 = 0; logo:
x = 0, x = –1 e x = 1 são as raízes de x3 – x = 0.
Vimos anteriormente que, se P admite a raiz a, ele é divisível por x – a, ou seja, pode
ser escrito como P(x) = (x – a) · Q(x) + 0 ou P(x) = (x – a) · Q(x). Nesse caso, dizemos que a
fatoração de P(x) tem dois fatores.
Se P admite outra raiz b diferente de a, Q deve ser divisível por (x – b) e teremos
P(x) = (x – a)(x – b) · Q1(x).
Então, se o polinômio tiver grau n, poderá ter no máximo n raízes r1, r2, ..., rn, e sua
decomposição será:
EXERCÍCIO RESOLVIDO
3 3
7 Mostre que –1 e 2 são raízes de P(x) = 2x2 – x – 3 e decom-
MATEMÁTICA
Logo, –1 e são raízes de P.
2
ponha P em fatores. 3
P(x) admite, então, os fatores x + 1 e x – , e escrevemos
2
3
RESOLUÇÃO P(x) = 2(x + 1) x – .
2
P(–1) = 2(–1)2 – (–1) – 3 = 0
2
8 Verifique que A(x) = 2x3 – 2x2 – 8x + 8 admite as raízes –2,
3 3 3 1 e 2 e decomponha A(x) em fatores.
P =2 – –3=0
2 2 2
Álgebra 17
18 Álgebra
39 Determine as raízes dos polinômios a seguir. 43 Sabendo que P(x) = x4 + 2x3 – 4x2 – 2x + 3 admite a raiz 1
a) x3 + 2x2 – x duas vezes, então:
b) m + 3m – 4m
3 2 a) decomponha P(x) em fatores.
c) y5 + y4 – 16y3 b) resolva a equação P(x) = 0.
40 Fatore os polinômios do exercício 39. 44 Para x = 2, o polinômio P(x) = 2x3 – 2x2 – 8x + 8 se anula.
Resolva P(x) = 0.
41 Resolva as equações.
45 Uma empresa de marketing estima que, n meses após o lan-
a) x4 – 13x2 + 36 = 0, sabendo que 2 e 3 são raízes.
çamento de um novo produto no mercado, o número de famí-
b) 6x3 – 11x2 + 6x – 1 = 0, sabendo que tem 1 como raiz. lias que irão comprá-lo é, em milhares, dado pela expressão
10
42 Resolva. f(n) = n(12 – n), com 0 ⩽ n ⩽ 12.
2
a) (x + 1)(x – 1) = x2 + 2x + 1 a) Esboce o gráfico de f.
b) t3 – 7t + 6 = (t – 1)2 (t + 3) b) Ao final de quantos meses o número de pessoas que
poderão comprar o produto será máximo?
INVENTE VOCÊ
Imagens: Zapt
5 A partir da figura, invente um problema
que trate de embalagens.
10
Seu problema deve envolver gráfico e
noção de volume.
x
x
16
1 Um recipiente em forma de cone, com 0,6 m de raio e 1 m de d) Qual é a razão entre a quantidade de óleo quando o
altura, tem o vértice voltado para cone está cheio e quando a altura do óleo corresponde
m
0,6 à metade da capacidade do recipiente?
baixo e está cheio de óleo combus-
tível. O recipiente tem um pequeno
furo no vértice, por onde o óleo vai 2 Um depósito de combustível tem a forma de um cilindro, cujo
gotejando. diâmetro da base, em metros, é dado por 2x – 4. A altura é
1m
dada por x2 + 2.
a) Calcule o volume inicial de óleo.
h a) Quais são os valores de x que tornam o problema possível?
b) Mostre que a expressão do volu-
me de óleo é V(h) = 0,12πh3. b) Encontre, em função de x, uma expressão que indique a
capacidade do reservatório.
c) Use a calculadora e encontre o
volume quando: c) Calcule quantas latas de tinta serão necessárias para
pintar o reservatório por fora, se uma lata de tinta dá
h = 0,45 m h = 0,125 m para 20 m2 e o raio da base mede 2,25 m.
h = 0,25 m h = 0,5 m
MATEMÁTICA
CÁLCULO RÁPIDO
Após ler os Exercícios resolvidos 1 e 2 e os Problemas e exercícios de 1 a 10, faça Veja orientação de como encaminhar
essa atividade no Manual do professor.
uma relação do que precisa ser retomado em cálculo rápido com álgebra e crie
com o professor e os colegas uma lista de atividades de cálculo algébrico.
Álgebra 19
1 (UFPR) Temos três caixas, uma com duas bolas azuis, outra com duas bolas brancas e
uma terceira com uma bola branca e outra azul. Cada caixa tinha uma etiqueta corres-
pondente a seu conteúdo —AA, BB e AB —, contudo alguém trocou as etiquetas de tal
forma que todas ficaram etiquetadas de forma errada. Tirando apenas uma bola por vez
de qualquer das caixas, sem olhar o conteúdo, qual é o menor número de bolas que deve
ser retirado para saber o conteúdo de cada caixa?
4 (ESPM-SP) A composição de uma certa população, por faixa etária, é verificada na tabe-
la abaixo:
20 Álgebra
Deslocamento vertical
2
3 f
1,5
?
x
0 (0, 0) t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 Tempo
2 5
Gráfico da função f
Álgebra 21
Digital Art/Corbis/Latinstock
As tentativas de se guardar um segredo “a sete chaves” são
antigas. Têm-se registros de cerca de 2000 a.C. sobre métodos cria-
dos para esconder um segredo por meio de códigos: criptografia.
A evolução histórica de registros criptografados é no mínimo
curiosa. Textos salpicados de termos sem sentido, grafados em
argila, pedra ou madeira; mensagens tatuadas no couro cabeludo
de escravos; papiros enrolados em bastão, tendo na forma de de-
senrolar a revelação da mensagem; manuscritos com sistema de
códigos quase invioláveis; e outros tantos mecanismos de guardar
segredo.
Na Idade Média, todos os governos se utilizavam da criptogra-
fia; nas guerras, tal como hoje, ter uma inviolável criptografia é
tão importante quanto ter poderosas armas.
O avanço tecnológico trouxe os computadores, guardando
em sua memória as informações pessoais. Com a internet colo-
cando essas máquinas em rede, a proteção dos segredos ficou
fragilizada, e a criptografia deixou de ser arte ou simples téc-
nica para se constituir em uma área de estudo da Matemática.
Assim, na atualidade, avançados centros de pesquisa se dedi-
cam a desenvolver métodos sofisticados para cifrar e decifrar
dados, contribuindo para a ampliação dos métodos de proteção
da informação.
Dois destaques são interessantes. Um deles se sobressai pela curiosidade: em 1999, Sarah Flannery, uma aluna
de 16 anos de uma escola secundária da Irlanda, ganhou evidência nas páginas de jornal do mundo inteiro ao apre-
sentar, em uma feira de trabalhos científicos escolares, um método matemático de codificação e decodificação de
informação. Na ocasião, os organizadores da feira tiveram que convocar uma comissão de matemáticos de alto nível
para julgar o trabalho de Sarah. A comissão não só considerou corretos seus resultados, como classificou o trabalho
da jovem como uma brilhante contribuição à criptografia. A base do seu método utilizava multiplicação de matrizes.
O outro destaque diz respeito ao tema sobre o qual temos interesse. Em 2002, os matemáticos indianos Agrawal, Kayal e Saxena
surpreenderam a todos apresentando um método com base em complexidade polinomial: algoritmo AKS (iniciais de seus nomes).
A multiplicação de matrizes ou as operações com polinômios fazem parte do rol de possibilidades de operar nú-
meros para cifrar ou decifrar mensagens. Esses métodos matemáticos são chamados algoritmos. O segredo da cripto-
grafia está em usar um algoritmo e uma chave (tabela de números que constituem o segredo, como uma senha) para
transformar uma mensagem, já codificada em números, em outra mensagem. A segurança da chave está em usar nú-
meros que não são facilmente identificados e por isso são usados fatores primos de um número inteiro enorme. Re-
conhecer um número pelos seus fatores primos é fácil quando se trata de números pequenos, tal como: 15 = 3 · 5.
Porém, com números muito grandes (com milhões de algarismos) é muito difícil, mesmo com o uso de processos compu-
tacionais avançados.
Sucintamente, os sistemas criptográficos atuais podem ser esquematizados como na figura a seguir. A mensagem escri-
ta é codificada em números que são alterados por um algoritmo junto a uma chave (números que constituem o segredo).
Para decifrar, faz-se o processo inverso.
22 Álgebra
O que a equipe de indianos conseguiu foi um método (o algoritmo) de se obter os fatores primos de um número
enorme usando um sistema de complexidade polinomial. Para um entendimento ainda que restrito, pois o processo exige
um considerável espaço, vamos simular a criptografia da palavra viktoria, usando um codificador ASCII (um programa
destinado a isso) e um polinômio como algoritmo.
O primeiro passo é codificar as letras (uso do codificador).
V I K T O R I A
86 73 75 84 79 82 73 65
O segundo passo é escolher o algoritmo. Optamos por um polinômio-chave de grau 5, bem simples, pois comumente
se utilizam polinômios de grau bastante elevado.
f(x) = p0x5 + p1x4 + p2x3 + p3x2 + p4x + p5, onde:
p0, p1, p2, p3, p4 e p5 são os coeficientes que formam a chave privada e x é a variável da posição da letra no texto da
mensagem.
Escolhemos a chave privada (formada por números primos) 1 – 5 – 1 – 2 – 7 – 1 e a utilizamos como coeficientes do
polinômio. Assim, tem-se:
f(x) = 1x5 + 5x4 + 1x3 + 2x2 + 7x + 1, onde f(1) = 17, f(2) = 143...
Para facilitar, vamos usar uma tabela para organizar o processo de cifração.
Posição (x) 1 2 3 4 5 6 7 8
Mensagem V I K T O R I A
Código [1] 86 73 75 84 79 82 73 65
[1] + [2] 103 216 790 2 513 6 540 14 669 29 376 54 010
Texto cifrado g Ø Ñ Œ M À Ú
Nas linhas 3 e 4 da tabela, estão, respectivamente, os números do código e os números formados pelo valor da
função polinomial f(x), conforme a posição da letra no texto f(1), f(2), f(3), ... Na linha 5 tem-se uma operação de
soma das linhas anteriores, obtendo novos valores numéricos como resultado. Esses valores, transformados em men-
MATEMÁTICA
sagens pelo mesmo codificador ASCII, formam o texto cifrado. Assim, a palavra viktoria fica registrada: g∅ ÑŒMÀÚ.
É interessante perceber que a letra i aparece duas vezes no texto original, mas no texto cifrado não se percebe que
se trata da mesma letra.
Muitos sistemas são usados ou estão em fase de pesquisa e aperfeiçoamento para cifrar mensagens. Os algoritmos
utilizados são vários: logaritmos, exponencial, matricial... Polinômios é apenas um deles.
Álgebra 23
16-08184 CDD-510.7
Impressão e acabamento
Uma publicação
24 Álgebra