DÉBORA SARTORI
Barretos - SP
2015
DÉBORA SARTORI
Barretos
2015
Sartori, Débora
41 p.
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Prof. MSc. Celso Atienza
Orientador
_____________________________________
Profª. MSc. Bianca Di Luccia Ruiz Francisco
Convidada
_____________________________________
Profª. Esp. Ana Elisa Alencar Silva de Oliveira
Convidada
DEDICATÓRIA
A Deus, qυе nos criou e foi criativo nesta tarefa. Sеυ fôlego dе vida еm mіm
mе fоі sustento е mе dеυ coragem para questionar realidades е propor sempre υm
novo mundo dе possibilidades.
A todos os professores que durante o curso nos passaram seus
conhecimentos.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o
meu muito obrigado em especial minha filha e ao engº civil Duilio Magri.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo identificar os riscos de Incêndio e Pânico em uma
Biblioteca, seja ela Universitária ou Pública (Estadual ou Municipal), visando
elaborar um Projeto Técnico de Prevenção Contra Incêndio, verificando se o local
está de acordo com as normas de Segurança estabelecido pela NR-23 (Norma
Regulamentadora de Proteção Contra Incêndios) e Decreto 56.819/11, vigente no
Estado de São Paulo, contando também com as Normas estrangeiras, assim como,
a National Fire Protection Association (NFPA) que possui normas e
regulamentações que podem servir de referência para projetistas e instaladores de
sistemas de proteção contra incêndio e para os responsáveis pela manutenção da
segurança dos edifícios, e assim, como as normas NFPA 909 – Protection of Cultural
Resources (2001) e NFPA 914 – Fire Protection in Historic Structures destacam suas
preocupações.com vistas à segurança do trabalho. O trabalho foi realizado em uma
biblioteca universitária localizada em uma cidade da região Norte do Estado de São
Paulo, através de visitas técnicas e registro fotográfico, objetivando levantar e avaliar
os sistemas e equipamentos de prevenção de combate a incêndio existente no local,
bem como avaliar a segurança dos funcionários e das pessoas que ali frequentam.
Devido a grande importância das vidas humanas e do material informacional a se
preservar, se faz necessário que a segurança contra incêndio esteja atrelada à
segurança dos usuários, que por sua vez depende de estudos e planejamento do
espaço físico, devendo estar conforme as normas vigentes de prevenção e combate
a incêndio. Desta forma é necessário que as bibliotecas estejam ajustadas a essa
realidade, na qual deverá satisfazer seus funcionários e usuários, fornecendo
informações com certa com rapidez, eficiência e que atenda as Normas de
Prevenção Contra Incêndio. Para tanto o estudo apresenta uma introdução com os
objetivos, justificativa e metodologia além do referencial teórico e, por fim, um estudo
de caso verificando as inconformidades com o intuito de apresentar um projeto de
segurança do trabalho para este setor.
This work aims to identify the risks of fire and panic in a library, either University or
Public (state or local), to draw up a Prevention Technical Project Fire, making sure
that the site is according to established security standards the NR-23 (Regulatory
Standard Fire Protection) and Decree 56,819 / 11, effective in the State of São
Paulo, also relying on foreign standards, as well as the National Fire Protection
Association (NFPA) which has rules and regulations that can serve as a reference for
designers and installers of fire protection systems and those responsible for
maintaining the security of buildings, and so, like the NFPA 909 standards -
Protection of Cultural Resources (2001) and NFPA 914 - Fire Protection in Historic
Structures highlights preocupações.com their views on safety. The study was
conducted in a university library located in a city north of the state of São Paulo
region, through technical visits and photographic record, aiming up and evaluate the
systems and combating existing fire prevention equipment on site, and evaluate the
safety of employees and the people who attend there. Due to the great importance of
human lives and informational material to be preserved, it is necessary that the fire
safety is tied to the safety of users, which in turn depends on studies and planning of
physical space and should be according to current standards prevention and fire
fighting. Thus it is necessary that libraries are adjusted to this reality, which should
satisfy your employees and users, providing information to right quickly, efficiently
and meets the standards Fire Prevention. For this study provides an introduction to
the objectives, rationale and methodology beyond the theoretical framework and
finally a case study verifying the non-conformities in order to present a work safety
project for this sector.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 METODOLOGIA..................................................................................................... 14
6 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO........................................................................... 31
7 CONCLUSÃO......................................................................................................... 39
REFERÊNCIAS .........................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
Por definição, a biblioteca está inserida na Instituição de Ensino para apoiar
os conteúdos ministrados nos currículos dos cursos, além de oferecer subsídios
para a investigação técnico-científica da comunidade acadêmica possibilitando
atender às necessidades desse grupo social ou da sociedade em geral, através da
administração do seu acervo informacional e do exercício da sua função educativa,
ao orientar os usuários na utilização da informação.
O conhecimento tornou-se hoje mais do que no passado um dos principais
fatores de superação de desigualdades, agregação de valor, criação de emprego
qualificado e propagação de bem-estar. A soberania e autonomia dos países
passam mundialmente por uma nova leitura, e sua manutenção depende claramente
de conhecimento, educação e desenvolvimento científico e tecnológico
(TAKAHASHI, 2000). Isso quer dizer que o conhecimento não é mais poder, e sim
“conhecimento é capital e capital é poder” (CUNHA, 2000).
A função de uma Biblioteca é prover, disseminar e transferir informação de
forma a possibilitar a atuação plena da universidade na promoção do ensino,
pesquisa e extensão, por meio da oferta de cursos de graduação e pós-graduação,
as bibliotecas são espaços comunitários onde se compartilham saberes. Uma
biblioteca deve atender às propostas de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas
nas faculdades, universidades ou escolas públicas e particulares, para formar e
informar o desenvolvimento pessoal e consequente retorno desse conhecimento à
sociedade fazem parte do espírito que norteia o ensino universitário” (MIRANDA,
1980, p.68). Uma biblioteca deve ser pensada de acordo com esta filosofia e não
somente limitar-se às bibliografias das disciplinas. Numa biblioteca a composição do
acervo deve incluir livros e periódicos técnico-científicos de acordo com os cursos
oferecidos pelas Instituição.
É importante salientar que, diante dos inúmeros recursos que as novas
tecnologias oferecem para ampliar o acesso ao conhecimento, tais como:
aprendizagem em ambientes colaborativos, bases de dados, bibliotecas eletrônicas
ou digitais, catálogos online, dentre outros, a biblioteca tem um importante papel,
pois atua como intermediária entre o usuário e a produção do conhecimento.
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A partir deste princípio, verifica-se como direito do usuário ter acesso imediato à
bibliografia básica indicada pelo professor no plano de ensino da disciplina, na sua
área de formação. Por isso a outra função da biblioteca de acordo com Silva e
Araújo (2003) é atender seus usuários sempre tendo como diretriz o acervo
necessário e adequado aos cursos oferecidos pela Instituição da qual faz parte, em
consonância com o indicado nos projetos pedagógicos.
É necessário que a biblioteca trabalhe de forma unificada com o setor
pedagógico da instituição, com os cursos de graduação e com os professores, para
articulação de um acervo de qualidade que possibilite o uso e o acesso às fontes de
informações indicadas nos planos de ensino das. Essa integração assegura também
sintonia e organicidade na gestão do ensino superior na medida em que se equilibra
concepção ação e estrutura materiais para a realização dos fins educativos.
A existência de uma biblioteca em uma instituição de ensino superior (IES) é
obrigatória e considerada por Oliveira (2004, p.15) “como sendo um dos principais
elementos da infraestrutura que devam corresponder às necessidades institucionais
e políticas formalmente estabelecidas”.
Dentre os prejuízos causados por fenômenos como furacões, terremotos,
erupções vulcânicas, secas, enchentes, desabamentos, incêndios, atos de guerra,
terrorismo ou vandalismo, é possível dizer que o Incêndio assola a todos,
independente das condições econômicas, políticas ou geográficas e, geralmente tem
efeitos devastadores, causando perdas e danos irrecuperáveis. De qualquer forma,
quando pensamos sobre as ações a serem tomadas em casos de incêndios em
edificações, no tocante a Bibliotecas, nos preocupamos, prioritariamente, com
aquelas que visam à proteção da vida dos funcionários, bem como a segurança das
pessoas que ali frequentam. Vale destacar que, além da segurança dos ocupantes
serem essencial, os bens materiais, são também de inestimáveis valores, podendo
sua perda significar um impacto emocional e econômico muito grande para a
comunidade atingida, diante disto, torna-se essencial a necessidade da elaboração
de um projeto de Prevenção Contra Incêndio.
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2 METODOLOGIA
Neste primeiro capítulo, o estudo consiste na introdução que relaciona o objetivo do
trabalho, a justificativa, a metodologia e a sua estrutura. Já nos capítulos seguintes,
traz o referencial teórico sobre o tema, na qual o trabalho trás na sua indagação a
realidade das bibliotecas de hoje em dia, até a proposta de um projeto de prevenção
contra incêndio. Embora seja uma prática teórica, o trabalho trás como aliado o
pensamento e a ação, ou seja, nada pode ser um problema, se não tiver sido, em
primeiro lugar, um problema da vida prática, e para fundamentar este estudo foi
pesquisado em Normas Vigentes e Legislações, procurando dessa forma melhor
descrever e considerar o tema escolhido.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Considerações sobre Incêndios em Biblioteca
Desde a Antiguidade, a biblioteca sempre foi o local mais apropriado para
conservar e destruir livros em grande escala. Reunidas num único edifício,
publicações das mais diversas origens acabam sendo alvo fácil para ódios políticos
ou ainda vítimas passivas de guerras e de acidentes naturais. Assim, a história das
bibliotecas, vista em seu conjunto, tem pouca semelhança com a placidez de um
salão de leitura. Envolvem desfechos violentos e interrupções abruptas, disputas e
estratégias. É uma história conturbada. (BATTLES, 2003).
Quando, em 09 de novembro de 48 a.C., Júlio César ordenou que navios
ancorados no porto de Alexandria fossem queimados, a fim de impedir um ataque de
uma frota egípcia pelo mar, o incêndio acabou por atingir a cidade. Queimando 40
mil rolos de pergaminhos que se encontravam estocados em um armazém, pois
ainda não haviam sido colocados nas estantes. Júlio César foi a primeira pessoa a
quem se atribuiu a culpa pela destruição da biblioteca. (BÁEZ, 2006).
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Apesar da (ou, em alguns casos, motivada pela) atual repulsão pela queima
de livros, a destruição de bibliotecas no último século continuou com grande
intensidade. [ . . . ] Existe o fenômeno inquietante da biblioclastia étnica. Como
costumava ocorrer em países pós-coloniais, à destruição de bibliotecas era,
geralmente, uma consequência violenta de uma situação social crítica ou
maquinação política. Confusos pela urbanização, pobreza, falta de estabilidade
econômica e social, além da polarização de linhas étnicas e religiosas, os
perpetradores da destruição foram treinados para acreditar que as sobrevivências
física e cultural de seus grupos estavam sendo ameaçadas. Vendo-se como
defensores de um povo cercado e dominado, grupos extremistas executam a
destruição de livros e bibliotecas como uma tática de grande efeito em guerras entre
crenças antagônicas. Com o apoio de suas comunidades, estes fanáticos agem com
relativa impunidade. Extremismo, no entanto, gera extremismo. No Sri Lanka, a
destruição (pelos singhaleses) da Biblioteca Pública de Jaffna, a principal instituição.
cultural da minoria tâmul, levou a uma verdadeira guerra civil. A biblioteca
desmantelada serviu e ainda serve como símbolo da violação e violência étnica.
Destruir uma biblioteca é uma maneira eficaz de atacar o grupo menosprezado e de
expressar desprezo por seus propósitos e objetivos. A violência contribui para um
ambiente repressivo no qual as metas exclusivistas dos perpetradores podem ser
perseguidas. O governo não tem de estar diretamente envolvido na destruição da
cultura para ser cúmplice: basta os políticos lavarem suas mãos e deixarem os
culpados impunes. Se o governo acomoda o pluralismo, então os livros e bibliotecas
estão razoavelmente seguros. Se, entretanto, o estado é capturado por um grupo
exclusivista, então livros e bibliotecas passam a estar na zona de perigo. Inflamado
pela ideologia e detentor de muito poder, um regime extremista pode concluir que
limpeza étnica é algo justificável. Pode-se dizer que a limpeza étnica, incluindo a
destruição de bibliotecas, é o fim lógico dos conflitos étnicos que se intensificaram
com luto, ganância e poder. Quando a rivalidade alimenta o ódio e destrói crenças
através do extremismo, a violência que aflige os corpos do inimigo é também a que
aflige seus textos. (DESTROYING..., doc. eletrônico, 2006, tradução nossa).
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Os livros, de papel, sempre próximos demais uns dos outros, às vezes ainda
coincidem das estantes também serem de madeira, sendo eles, excelentes
combustíveis. O ambiente da biblioteca deposita oxigênio em abundância, portanto,
o calor é constante, e a necessidade de iluminação em um ambiente de leitura é
primordial. O grande fluxo de pessoas, instalações elétricas em praticamente todos
os setores inclusive entre os livros, são fatores que merecem constante atenção e
precaução dos gestores.
A Norma Regulamentadora 23 de Proteção Contra Incêndio traz disposições
básicas sobre como e o que um ambiente de trabalho deve se precaver para
combater e proteger as pessoas do fogo. A NR-23 dá também uma atenção especial
às saídas, e explana uma série de arranjos para elas, determinando até mesmo a
distância entre o local de trabalho e a saída. Foca também, nesse ponto, que a
circulação deve ser livre de obstáculos, para que a chegada até a saída do ambiente
seja facilitado. A Norma informa que todas as empresas deverão possuir:
a) Proteção Contra Incêndio;
b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de
incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu princípio;
d) pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
Quanto aos equipamentos para combater o fogo em seu início, a NR-23
enfatiza em exercícios de alerta e extintores de incêndio. Os exercícios de alerta
devem ser feitos periodicamente, de forma que todos saibam como se comportar em
um caso de incêndio, que a evacuação da área seja feita sem pânico. Pontos
básicos como acionar o sistema de alarme e chamar imediatamente o Corpo de
Bombeiros são de extrema importância nos exercícios. No que diz respeito a
extintores de incêndio, a Norma determina que devam existir pelo menos 2
extintores em cada pavimento, independente da área ocupada. Para bibliotecas, é
fundamental que combatam as classes de fogo A (materiais de fácil combustão,
como papel, madeira, tecidos, etc.) e C (origem em equipamentos elétricos
energizados, como transformadores, quadros de distribuição, etc.). A norma ainda
descreve como esses extintores devem estar localizados e sinalizados.
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• planos de emergência;
• critérios mínimos necessários para implementação de um programa de prevenção
de incêndios;
• medidas de segurança para novas construções e para reformas em edificações
existentes. Os cuidados durante a construção ou reforma têm ênfase especial, pois
incêndios ocorrem com muita freqüência nos edifícios culturais por descuido durante
as obras, sejam de restauração ou reformulação, quando o sistema de proteção está
mais vulnerável e a presença de materiais e operações perigosas pode ser
necessária, como por exemplo, armazenamento de material inflamável ou uso de
equipamento de solda;
• importância da manutenção preventiva e corretiva;
• particularidades de diferentes tipos de uso de edifícios históricos ou que abrigam
acervos histórico-culturais. (ONO, 2004).
Desta maneira, entende-se a necessidade e a importância de um projeto de
segurança contra incêndio em bibliotecas, seja ela universitária ou não, levando em
consideração a prevenção, a análise e o combate de maneira correta, e é com o
intuito de lançar um olhar sobre essa questão de segurança, que este trabalho se
apresenta.
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4 ESTUDO DE CASO
A biblioteca escolhida esta localizada na cidade de Barretos, e de acordo com
informações obtidas no site da Prefeitura local, Barretos é o sétimo maior município
de São Paulo, e está localizado na região Norte do estado, a 420Km da Capital. É o
principal município da 13ª Região Administrativa, que engloba também os municípios
de Altair, Bebedouro, Cajobi, Colina, Colômbia, Embaúba, Guaíra, Guaraci,
Jaborandi, Monte Azul Paulista, Olímpia, Pirangi, Severínia, Taiúva, Taiaçu, Terra
Roxa, Viradouro e Vista Alegre do Alto. Localiza-se a uma latitude 20°33’26” Sul e a
uma longitude 48°34'04" Oeste. Duas das principais rodovias do estado, a Brigadeiro
Faria Lima (SP 326) e a Assis Chateaubriand (SP 425), se cruzam no município
___________________________________________________________________
¹Bateia: ba.tei.a sf (ár bâTiya) Gamela afunilada de madeira em que se lavam areias auríferas ou cascalho
diamantífero; baco de mão. ²Carumbé: sm (tupi karumbé) 1 V calumbé. 2 Jabuti macho em pleno
desenvolvimento.
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Pessoal
Bibliotecária:
A Biblioteca é coordenada por uma Bibliotecária, que tem cadastro em seu Conselho
de Classe – CRB.
Atualmente esta profissional tem em seu comando três funcionários e cinco guardas-
mirim adequadamente treinados para a realização do serviço técnico interno e o
atendimento aos usuários.
Salas de Estudo
Em seu início a biblioteca contava com uma área anexa para estudo, tendo o aluno
que sair da biblioteca após a retirada do livro e ir à referida sala. Após a ampliação
no ano de 2005, foi possível integrar essa área ao espaço interno à biblioteca. Já no
ano de 2012, em que a biblioteca teve seu local alterado, foi possível construir um
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Figura 13: Vista interna da Biblioteca (baias dos computadores, para realização de trabalhos e
pesquisas)
(Fonte: a Autora)
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6 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Antes de tudo, é importante fazer algumas observações a respeito de como
começa um incêndio. Como já dito antes, três elementos são necessários para
realizar o fogo, sendo através do processo químico da oxidação (onde átomos de
oxigênio se juntam ao hidrogênio e ao carbono para formar água e dióxido de
carbono): oxigênio, calor e combustível; e sem estas variáveis, um incêndio não
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___________________________________________________________________
³BERTO, A.F. “Medidas de proteção contra incêndio: aspectos fundamentais a serem considerados no projeto
arquitetônico dos edifícios”. São Paulo, 1991. Dissertação (Mestrado) – FAUUSP. Apud ONO, 2004, p. 3.
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Figura 14: Vista dos aparelhos de Refrigeração de Ar, o que contribui para uma temperatura adequada
na preservação do acervo, além de oferecer um conforto térmico aos usuários.
(Fonte: a Autora)
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Figura 15: Entrada para o interior da Biblioteca através de uma catraca (Única entrada)
(Fonte: a Autora)
Figura 10: Única saída da Biblioteca para um local de relativa segurança. Esta saída deveria ser
com folhas abrindo para fora, e com barras anti pânico instaladas em suas folhas.
(Fonte: a Autora)
Figura 11: Prateleiras com materiais (papel), com alta taxa de oxidação das moléculas, onde a queima
pode ser incrivelmente rápida.
(Fonte: a Autora)
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Figura 12: Vista de outra prateleiras com materiais (papel), com alta taxa de oxidação das moléculas,
onde a queima pode ser incrivelmente rápida. Além dos livros, temos também a embalagem, que está
em caixas de papelão, aumentando ainda mais a carga de incêndio.
(Fonte: a Autora)
Figura 20: Vista das prateleiras com seus acervos. Não podendo deixar de observar a iluminação
que está bem próxima às prateleiras, podendo aquecer o material (papel) e vir a ter princípios de
incêndios.
(Fonte: a Autora)
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Figura 21: Corredores muito estreitos, que dificultam a circulação das pessoas em caso de
abandono do prédio, no caso de um sinistro
(Fonte: a Autora)
Figura 23: Vista de outro Equipamento de Segurança, sem sua devida Sinalização e identificação,
estando este equipamento obstruído por uma lixeira.
(Fonte: a Autora)
Figura 24: A fiação está exposta, oferecendo risco de choque elétrico em seus usuários, bem como,
correndo risco de curto circuito, caso algum desses fios estejam desencapados.
(Fonte: a Autora)
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7 CONCLUSÃO
De acordo com o observado e analisado, esta Biblioteca não obedece ao
estabelecido em Normas, logo, se mostra uma grande preocupação com falhas
graves como, por exemplo, a falta de sinalização adequada, não só em seus
equipamentos, mas, a sinalização da rota de fuga, no caso de abando do prédio em
uma emergência. Este trabalho visa alertar a Instituição, para as formas adequadas
de Prevenção Contra Incêndio que, em boa parte, dependem mais de esforço e boa
vontade, do que de recursos financeiros.
Diante do exposto este trabalho irá apresentar algumas sugestões baseadas na
Legislação que poderão ser seguidas a fim não só de manter a segurança de seu
acervo cultural, bem como, a segurança dos usuários:
REFERÊNCIAS