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Bioeletrogênese e Sinapses

Sinapses -> União fDsica entre duas ou mais estruturas neuronais. Pode ser
excitatória ou inibitória, as sinapses excitatórias liberam neurotransmissores que
estimulam o neu rônio pós-sináptico (ex: adrenalina), já as sinapses inibitórias liberam
neurotransmissores que inibem o neurônio pós-sináptico (ex: acetilcolina, serotonina),
mas existem também os neurotransmissores que podem atuar tanto como
excitatórios como inibitórios (ex: noradrenalina).

Para que haja a liberação desses transmissores na fenda sináptica é necessário que
ocorra primeiro um potencial de ação (onda promovida pela entrada de sódio). Após
sofrer um estDmulo, que pode ser mecânico, visual, quDmico ou térmico, os canais de
sódio da membrana neuronal vão se abrir e o sódio vai entrar deixando a face interna
da membrana positiva e acabando com seu equilDbrio eletroquDmico, esta primmeira
fase é chamada de despolarização. na segunda fase, repolarização, os Dons potássio
que estavam dentro do neurônio começam a sair para o lDquido extracelular devido
ao gradiente elétrico e de concentração. Fazendo com que a membrana da célula
volte a ficar com a face externa positiva e a interna negativa. Então a bomba de sódio-
potássio entra em atividade. Ela posui 3 sDtios de ligação na face interna, dois na face
externa, e uma porção com função ATPásica. Ela se liga a 3 Dons sódio e dois Dons
potássio, a sua porção ATPásica quebra uma molécula de ATP que gera energia para
que a bomba de sódio- potássio gire, jogando os Dons sódio no meio extracelular e os
Dons potássio no meio intracelular.

PerDodo refratário absoluto-> É o perDodo que ocorre na despolarização e o neurônio


não responde a novos estDmulos, pois todos os canais de sódio estão abertos,
inativados a novos estDmulos.

PerDodo refratário relativo-> É o perDodo que ocorre na repolarização e só há


resposta se o estDmulo for maior que o estDmulo antecedente, os canais de sódio
estão se fechando.

Com a despolarização da membrana os canais de cálcio se abrem e o cálcio do meio


extracelular passa para o meio intracelular, ele se liga à Calmodulina e ativa a Cinase,
proteDna que vai quebrar a ligação acto-miosDnica que segura a vesDcula
neurotransmissora. A vesDcula migra para a extremidade do neurônio na sinapse,
devido a maior concentração de cálcio naquela área, e sofre exocitose, liberando o
neurotransmissor na fenda sináptica.

Complexo Snare -> A vesDcula sofre exocitose através do Complexo Snare. A


proteDna Sinaptogamina se liga diretamente ao canal na membrana neuronal e a
Sinapcina(proteDna da vesDcua) se liga à Sintaxina (proteDna da membrana
neuronal). As membranas se fundem e o neurotransmissor é liberado na fenda
sináptica.

Ao sofrer exocitose, o neurotransmissor se liga aos receptores de menbrana do


neurônio pós-sináptico. Se for um neurotransmissor excitatório ele irá se ligar à um
receptor excitatório e irá excitar o neurônio. Seja através da abertura dos canais de
sódio para a propagação de um potencial de ação, diminuição da condução através
dos canais de cloreto para tornar o potencial interno da membrana mais positivo, ou
alterar o metabolismo celular, a fim excitar a célula, aumentar o número de
receptores excitatórios na membrana ou mesmo diminuir o número de receptores
inibitórios.

Caso o neurotransmissor seja inibitório ele se ligará aos receptores inibitórios e inibirá
o impulso para que ele não se propague. Seja através da abertura dos canais de
cloreto, que deixará o potencial interno da membrana mais negativo, aumento da
conduividade dos Dons potássio através do receptor, ou ativação de enzimas que
inibem o metabolismo celular, ou que aumentem o número de receptores inibitórios
na membrana ou diminuem o número de receptores excitatórios.

Neurotransmissores

A acetilcolina (ACh) é formada no terminal do axônio através de uma reação


enzimática simples entre a colina e a acetil Coenzima A (acetil CoA).

As aminas são a dopamina, noradrenalina e adrenalina, que também funcionam como


neuro-hormônios quando são secretados pela medula da adrenal. As tranformações
que ocorrem por reações enzimáticas são as seguintes:

tirosina -> dopa -> dopamina -> noradrenalina -> adrenalina.

A noradrenalina só se transforma em adrenalina na medula da supra renal, isso não


ocorre em nenhum outro lugar.

Sistema Nervoso

O sistema nervoso é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso


Periférico (SNP). O SNC é composto pelo encéfalo e medula espinhal, os neurõnios do
SNC integram a informação recebida e determinam se uma resposta é necessária. O
SNP é composto pelos neurônios sensitivos ou aferentes e pelos neurônios motores ou
eferentes, os neurõnios aferentes enviam as informações que chegam no organismo
através de receptores espalhados por todo o corpo para o SNC, e os neurônios
eferentes enviam uma respostas para as células efetoras do organismo.

Os neurônios eferentes do SNP são subdivididos em Sistema Motor Somático e


Sistema Autonômico ou Autônomo, o Somático controla os músculos esqueléticos e o
Autonômico controla os músculos liso e cardDaco, glândulas e contração e secreção
de vários órgãos internos, por isso também é chamado de Sistema Nervoso Visceral.

O Sistema Nervoso Atonômico é dividido em Simpático e Parassimpático, que diferem


pela organização anatômica e pelas substâncias quDmicas que secretam. Os
neurônios do Parassimpático se localizam na região cranial e sacral e secretam
substâncias inibidoras, já os neurônios do Simpático se localizam na região tronco
lombar e secretam substâncias excitatórias. O sistema autônomo possuem dois
neurônios que fazem sinapses nos gânglios. O neurônio pré-ganglionar possui o corpo
dentro do SNC e a extremidade do axônio dentro dos gânglios, e o neurônio pós-
ganglionar possui o corpo dentro do gânglio e a extremidade do axônio na célula alvo.
Como o cadeia ganglionar simpática se encontra ao lado da coluna vertebral, os
neurônios pré-ganglionares são curtos e os neurônios pós-ganglionares longos. Já a
cadeia parassimpática possui os neurônios pré-ganglionares longos e os neurônios
pós-ganglionares curtos.
Há também o Sistema Nervoso Entérico, que é uma rede de neurônios da parede do
trato digestivo, ele é frequentemente controlado pelo Sistema Autônomo mas também
pode funcionar de forma autônoma.

Células da Glia

As células da Glia não participam da transmissão de impulso nervoso, mas são elas
que fornecem suporte fDsico para os neurônios, direcionam seu crescimento e podem
até fornecer suporte metabólico.

O sistema nervoso periférico possui dois tipos de células da Glia: as células de


Schwann e as células satélites. O SNC possui quatro tipos de células da glia:
oligodendrócitos, astrócitos, micróglia e células ependimais.

As células de schwann e os oligodendrócitos suportam e isolam os axõnios através da


criação da bainha de mielina. Porém as células de Schwann associam-se a um único
neurônio, enquanto os oligodendrócitos se associam a vários neurônios. As células
satélites são células de Schwann não mielinizadas que dão suporte aos corpos de
neurônios nos gânglios, fora do SNC.

Fisiologia do acoplamento

O sistema nervoso somático possui um único neurônio que sai do SNC e vai até um
tecido alvo, que é sempre em músculo. E suas sinapses são sempre excitatórias.

Quando o neurotransmissor se iga ao receptor vários canais de sódio e cálcio se


abrem, despolarizando a membrana. A despolarização ativa a diidropiridina (túbulo T)
que se liga a rianodina (no retDculo sarcoplasmático) liberando o cálcio do RS, o cálcio
liberado se liga à sub-unidade C da troponina, que faz um giro conformacional
permitindo que a miosina se iga à actina, contraindo o músculo. Após a contração o
cálcio é bombeado para o retDculo sarcoplasmático através de bombas de cálcio.

Eletrofisiologia do coração

O coração é um órgão que possui automaticidade, condutibilidade, excitabilidade e


contrabilidade. Ele possui um grupo de células que se alto-despolarizam mandando
um pootencial de ação pelo coração para que ele se contraia, chamado nódulo
sinoatrial. O potencial de ação percorre todo o átrio através das fibras internodais,
sistema de condução formado por fibras auto-rDtmicas não contráteis. Através do
nódulo átrio-ventricular o potencial de ação passa para os ventrDculos, porém ao
chegar no nódulo AV o potencial de ação sofre um retardo, para que os átrios
terminem sua contração antes que os ventrDcuos se contraiam. Ao passar pelo nódulo
AV o potencial de ação passa pelo feixe de His, que se divide posteriormente nas
fibras de Purkinje, excitando todo o ventrDculo.

Potencial de ação no coração

O potencial de ação no coração se difere dos demais pela presença de um platô


formado pela entrada de cálcio, e é formado por quatro etapas:

Etapa 1: A célula se despolariza pela entrada de sódio.

Etapa 2: A célula começa a repolarizar. SaDda rápida de potássio.


Etapa 3: Os canais de cálcio se abrem e a célula se despolariza novamente, formando
o platô.

Etapa 4: SaDda de potássio, a célula se repolariza.

Contração dos cardiomiócitos

A contração nas células do coração também é diferente das demais. No músculo


esquelético, por exemplo, a despolarização da membrana faz com que a diidropiridina
se ligue à rianodina do RS liberando o cálcio. Já no coração, o potencial de ação vai
despolarizar a membrana, abrindo os canais de cálcio voltagem-dependentes. O cálcio
extracelular vai entrar no cardiomiócito liberando o cálcio do RS (cálcio libera cálcio).
Não há interação fDsica entre a rianodina e a diidropiridina.

Regulação intrDnseca do coração

O coração possui duas formas de controle intrDnseco, o mecanisno de Frank starling e


o mecanismo de Bainbridge.

Mecanismo de Frank Starling -> quando o retorno venoso aumenta o átrio e o


ventrDculo vão ser estirados e a resposta reflexa vai ser o aumento de força da
contração.

Mecanismo de Bainbridge -> quando os nódulos se estiram, principalmente o nódulo


sinoatrial, a frequência cardDaca aumenta.

Regulação extrDnsica do coração

A regulação extrDnsica do coração é feita através dos sistemas simpático e


parassimpático e pelo controle neuro-humoral.

Válvulas do coração

O coração possui quatro válvulas, duas atrio-ventriculares (AV) e duas semilunares.

As válvulas AV separam os átrios dos ventrDculos. São auxiliadas pelos músculos


papilares que se ligam a elas através das cordas tendDneas, essas valvas impedem
que o sangue dos ventrDculos sofra refluxo para os átrios e esses músculos seguram
as cúspides impedindo que elas sofram abaulamento.

As válvulas semilunares impedem que o sangue das artérias volltem para os


ventrDculos.

Mecânica do batimento cardDaco

O nódulo sinoatrial se despolariza e o potencial de ação é espalhado pelos átrios e


chega ao nódulo AV. Enquanto o potencial de ação percorre o nódulo AV (sofrendo
retardo) o átrio se contrai, a pressão do átrio aumenta e vence a resistência das
válvulas AV, o sangue é ejetado para os ventrDculos e as válvulas AV se fecham.
Enquanto o sangue chega nos ventrDculos o potencial de ação percorre o feixe de His
e as fibras de Purkinje e se espalha pelos ventrDculos. Os vetrDculos se contraem e a
pressão aumenta, vencendo a resistências das válvulas semi-lunares, o sangue é
ejetado para as artérias e as válvulas se fecham.
Bulhas cardDacas

Durante o batimento cardDaco é possDvel ouvir três bulhas cardDacas. A primeira


bulha é um som grave (TUM), ouvido quando as válvulas AV se fecham. A segunda
bulha é um som agudo (TÁ), ouvido quando as válvulas semilunares se fecham. A
terceira bulha nem sempre é ouvida, e é causada pelo sangue batendo na parede do
átrio.

Eletrocardiograma

É o registro da atividade elétrica do coração oobtidos a partir de eletrodos colocados


na pele. Essa atividade elétrica é representada através de ondas.

A onda P corresponde à despolarização dos átrios, o complexo QRS corresponde à


despolarização ventricular, e a onda T corresponde à repolarização ventricular. A
repolarização atrial não está representada por uma onda especial, mas está
incorporada ao complexo QRS.

Situações fisiopatológicas

1 - Estenose valvular AV

as válvulas AV não se abrem completamente, estreitando a passagem do sangue.

2 - Insuficiência valvular AV

as válvulas não se fechaam completamente (sopro cardDaco).

*Ambos os casos causam insuficiência respiratória, por causa do sangue que volta
para o pulmão, e trombose, por causa do sangue que para o sistema.

Pressão arterial

Pressão arterial é a força exercida pelo sangue na parede dos vasos sanguDneos.
Portanto, pressão é igual fluxo versus resistência (P=Q x R).

- Variedades de pressão:

DC= VS x FC

PA= DC x RVPT

Controle da pressão arterial

* Sistema barorreflexo

O sistema barorreflexo é um controle de pressão a curto-prazo. Os neurônios


barorreceptores que se encontram na parede das artérias aorta e carótida são
sensDveis ao estiramento, estes neurônios mandam potenciais de ação
continuamente quando a pressão arterial está normal. Porém, quando a pressão
aumenta os barorreceptores são estirados e a taxa de disparo do receptor aumenta,
estes potenciais de ação gerados vão para o núcleo do trato solitário (NTS), no bulbo,
e estimula o sistema parassimpático, que por sua vez vai reduzir a frequência
cardDaca(ACh), a força de caontração do coração (ACh), e diminuir a resistência
vascular periférica total, diminuindo a atividade do sistema simpático.
Quando a pressõ arterial diminuir os barorreceptores vão relaxar, com isso a taxa de
disparo também vai aumentar e os sinais que chegarão no NTS vão estimular o
sistema simpático, que vai aumentar a força de contração (adrenalina), a frequência
cardDaca (adrenalina), e a resistência vas cular pariférica total, aumento a quantidade
de adrenalina que é liberada nos vasos.

* Controle renina-angiotensina

O parênquima renal é capaz de verificar a oscilação do fluxo sanguDneo e contribuir


para o controle da pressão arterial. Quando o fluxo aumenta o parênquima renal
diminui a iberação de renina. Quando a pressão arterial diminui, o parênquima renal
aumenta a liberação da renina, ao chegar na corrente sanguDne a renina cliva o
angiotensinogênio em angiotensina I, que é clivada em angiotensina II pela enzima
ECA. A angiotensina II é um pró-hipertensor que pode agir no coração, no SNC, nos
vasos sanguDneos e no córtex da supra-renal.

Coração -> se liga aos receptores ATI e ATII, aumentando a frequencia cardDaca e da
força de contração.

Supra-renal -> liberação de aldosterona, que retém água e sódio por via renal.

SNC -> se liga ao receptor ATI na porção caudal do hipotálamo, liberando a


vasopresina, que evita perda de água por via renal.

Vasos sanguDneos -> se liga aos receptores ATI e ATII aumentando a vasoconstrição
dos vasos.

*PeptDdeo natriurético atrial

Quando o sangue chega com muita pressão nos átrios, a liberação do peptDdeo
natriurético atrial começa. O peptDdeo atua na liberação de sódio (natriurese),
deixando o sangue menos concentrado que o interstDcio, com isso a água passa do
sangue para as células, diminuindo a pressão arterial. Redução de volume por
osmose.

* Controle local

O controle local da pressão arterial é feito pelo vaso sanguDneo e mexe apenas com a
RVPT.

Quando o sangue passa pelos vasos sanguDneos em uma situação normal, ele passa
com o fluxo laminar, que não causa estresse no vaso.

Porém, quando a pressão aumenta o sangue passa com um fluxo turbilhonar, que vai
forçando o vaso e causando um estresse de cisalhamento. Este estresse é o estDmulo
para a liberação de óxido nDtrico pelo próprio vaso sanguDneo(endotélio). O óxido
nDtrico é um vasodilatador.

Quando a pressão arterial diminui, o fluxo laminar no endotélio do vaso está menor do
que deveria é um estDmulo para a liberação da endotelina, um vasoconstritor que vai
aumentar a RVPT.

Fisiologia da respiração
A respiração é controlada de duas formas. O controle somático e o controle
automático. O controle automático é feito pelo centro respiratório, que fica na região
subcortical. O centro respiratório se despolariza, enviando o impulso nervoso pelo
nervo frênico até o diafragma, quando o diafragma se contrai ocorre a inspiração e
quando o diafragma relaxa ocorre a expiração. O controle somático é feita da mesma
forma, porém, é o 1º neurônio motor que irá estimular o nervo frênico.

A troca de gases nos alvéolos e nas células é feita pela diferença de pressão, nos
alvéolos o oxigênio que está mais concentrado passa para o sangue e o gás carbônico
está mais concentrado no sangue e passa para os alvéolos. O mesmo acontece nas
células, mas nas células musculares encontram-se mioglobinas que possuem uma alta
afinidade com o oxigênio, o que facilita sua migração.

O CO pode ser transportado no sangue por uma ligação com a hemoglobina,


2
dissolvido ou na forma de ácido carbônico.

O ácido carbônico é formado quando o CO se encotra com a anitrase carbônica no


2
+
sangue. Formando também H .

+
O aumento do CO no sangue aumenta a quantidade de H , isso faz com que a
2
despolarização do centro respiratório aumente, aumentando a frequência respiratória.

Endocrinologia (pâncreas, insulina e glucagon)

O pâncreas endógeno é o responsável pela secreção de glucagon e insulina, que


mantém os nDveis glicêmicos normais.

A insulina leva a glicose do sangue para as células e o glucagon leva a glicose das
células para o sangue, em situações de hipoglicemia.

Quando a glicose é absorvida e chega no sangue ela é carregada pela proteDna


carregadora Glut2 até as células beta do pâncreas. Ao chegar nas células do pâncreas
a glicose sofre metabolismo oxidativo e gera ATP. Os canais de potássio, que são
sensDveis ao ATP, se fecham e estes Dons passam a se acumular na célula. A
membrana se despolariza e os canais de cálcio se abrem, o cálcio que entra na célula
contrai as vesDculas de insulina, a insulina é liberada no angue e irá agir nas outras
células.

As células possuem em suas membranas proteDnas do tipo Glut1 que levam glicose
para dentro da célula, porém, estas proteDnas não conseguem carregar glicose o
suficiente para manter as células. Por isso, a insulina atua para aumentar a captura da
glicose.

A insulina que chega do pâncreas pelo sangue, se liga ao receptor de insulina, que fica
na embrana da célula. Esse receptor de nsulina se desfoforila, estimulando a vesDcula
citosólica a migrar ara a periferia e se fundir à membrana plasmática da célula. Os
gluts da vesDcula, que são do tipo 4, se incorporam à menbrana da célula e ajudam a
capturar insulina.
Controle do sistema endócrino

O sistema endócrino é controlado hierarquicamente pelo hipotálamo e pela hipófise. O


hipotálamo manda um hormônio liberador para a hipófise, a hipófise manda um
hormônio hipofisário para uma glÂndula, que por sua vez, manda um hormônio
funcional para um órgão alvo.

O núcleo supra-ótico ou paraventricular do hipotálamo secreta oditocina e ADH que


são armazenados no sistema porta hipotálamo-hipofisário na neuro-hipófise (que não
secreta hormônios, somente armazena). Quando recebe um estDmulo a hipófise libera
esses hormônios em seus tecidos alvos. A ocitocina vai agir no múculo liso uterino
(contração), e o ADH/ vasopressina vai agir nos vasos sanguDneos (vasoconstrição).

Além do hipotálamo liberar ocitocina e ADH , ele também libera hormônios que
funcionam como fatores de liberação hipofisário. Esses fatores são hormônios que vão
agir na hipófise (adeno-hipófise)fazendo com que ela libere seus hormônios.

A adeno-hipófise produz e armazena hormônios.

* Controle por feed-back

O sistema hormonal é feito por feed-back negativo, o aumento da quantidade de


hormônio faz com que a liberação do mesmo se interrompa. Pode ser feed-back com
alça longa (quando o hormônio efetor inibe o hipotálamo), com alça curta (quando o
hormônio efetor inibe a hipófise) e com alça ultra-curta (quando o hormônio
hipofisário inibe o hipotálamo).

Tireóide

*Precursores e formação de T3/T4

Os hormônos tireoideanos T3 e T4 são formados por monômeros de tirosina e iodo. Os


monômeros de tirosina são secretados pelas células glandulares da tiróide, já o iodo é
é adquirido pela bomba de iodeto. O iodeto é absorvido no intestino e levado pelo
sangue até a tireóide, as bombas de iodeto fazem o sequestro do iodeto, e o
concentra cerca de 30 vezes sua quantidade no sangue. Esse ideto capturado será
transformado em uma forma oxidada de iodo e se ligará ao monômeros de tirosina,
formando os precursores diiodotirosina e monoiodotirosina, que se ligarão formando
oT3 e T4.

O T3 sempre será formado por um monoiodotirosina + um diiodootirosina.

O T4 sempre será formado por dois diiodotirosina.

Os hormônios tireóideos são armazenados em grande quantidade, em grandes


moléculas de glcoproteDna chamada tireoglobulina. Na verdade a trireoglobulina é
formada por aminoácidos tirosina que se combinam com iodo, ou seja, na verdade a
tireoglobulina é formada pelos precursores dos hormônios, consequentemente esses
hormônios se formam dentro da tireoglobulina e se clivam na hora da sua liberação.

As ações fsiológicas desses hrmônos são:

- produção de calor;
- ploriferação celular.

- aumenta a sensibilidade das células às catecolaminas.

- lipólise.

Paratireóides

As paratireóides são responsáveis pela homeostasia do cálcio. Elas secretam


Calcitonina e PTH (células principais). O PTH vai agir na transformação da vitmD3.

A vitaminaD que foi absorvida vai para a derme e, ao tomarmos sol, a vitamD se
trasforma em colicalciferol/ VitmD3 que , no fDgado se transforma em 25-
idroxicolicalciferol, vai para os rins e na presença do PTH se transforma em 1,25
diidroxicolicalciferol.-> aumenta a absorção do cálcio no itestino.

O cálcio é absorvido e sua deposição óssea só acontece na presença do fosfato


inorgânico. Os osteoblastos são os depositores dos cristais de osso e os osteoclastos
são os removedores. Os canais de Havers são por onde passam os vass sanguDneos
que vão irrigar os ossos.

O PTH aumenta a deposição óssea mas ele também aumenta a ação dos osteoclastos
para que o osso mantenha o seu tamanho normal e para que haja a renovação óssea.
O acúmulo de cristais de osso na luz dos canais de Havers tbm aumenta a tividad e
dos oteoclastos para impedir que o canais se obstrua e preejudiquue a irrigação do
osso.

Sistema digestório

O sistema digestório é composto pela boca, faringe/laringe/esôfago, estômago,


intestinos, glând. salivares, fDgado, vesDcula biliar e pâncreas.

Estômago

O estômago é composto pela região pilórica, corpo e antro, e possui dois esfincters: o
esfincter pilórico e o esfincter antral.

Ele tem função de quebra, motilidade e absorção, as células principais da parede do


estômago secretam pepsinogênio e as células parietais secretam HCl, o HCl induz o
pepsinogênio a irar pepsina, e a pepsina, por sua vez, quebra proteDnas.

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