1. Um gene em camundongos causa uma cauda torta. Dos resultados dos cruzamentos dados na tabela, deduza o
padrão de herança deste caráter.
(a) É recessivo ou dominante?
(b) É autossômico ou ligado ao sexo?
(c) Quais são os genótipos dos pais e da prole em todos os cruzamentos mostrados no quadro?
Genitores Prole
Cruzamento Feminino Masculino Feminina Masculina
1 Normal Torta Toda torta Toda normal
2 Torta Normal ½ torta, ½ normal ½ torta, ½ normal
3 Torta Normal Toda torta Toda torta
4 Normal Normal Toda normal Toda normal
5 Torta Torta Toda torta Toda torta
6 Torta Torta Toda torta ½ torta, ½ normal
3. No quadro abaixo são mostrados exemplos de organismos cujos genomas já foram decifrados: o ser humano tem
aproximadamente duas vezes mais genes do que a mosca-das-frutas. Mas o genoma humano é bem maior, como você
pode observar:
O arroz dourado – geneticamente modificado para produzir betacaroteno, um nutriente vital – foi produzido por
pesquisadores suíços e alemães, com o objetivo de melhorar a qualidade nutricional desse cereal, que é a base alimentar
da maioria dos habitantes da Ásia. Para produzi-lo, foram introduzidos, no genoma do arroz, genes provenientes de
narcisos e da bactéria Erwinia uredovora.
6. A sistemática é uma área de pesquisa que levanta hipóteses sobre o grau de parentesco entre os organismos
na tentativa de reconstruir a sua história evolutiva e auxiliar na interpretação dos mecanismos envolvidos.
(Adaptado de BRUSCA, R.C. , BRUSCA, G.J. Invertebrates. Sunderland, USA: Sinauer Associates, 1990. p. 432)
1. cerdas numerosas
2. parapódios
3. região cefálica complexa
4. hermafroditismo simultâneo
5. clitelo
6. perda do estágio larval de vida livre
7. redução do número de cerdas
8. redução de septos e fusão dos
compartimentos celômicos
9. ventosas oral e posterior
10. perda das cerdas
I, II e III representam, respectivamente, as classes
a) Polychaeta, Hirudinea e Oligochaeta. b)) Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinea.
c) Oligochaeta, Polychaeta e Hirudinea. d) Oligochaeta, Hirudinea e Polychaeta.
e) Hirudinea, Oligochaeta e Polychaeta.
6. Uma pessoa interessada nas técnicas utilizadas para a obtenção de esquemas desse tipo pode procurar uma biblioteca. Se
nesta, os livros e trabalhos científicos estiverem catalogados por assunto, a pessoa deve consultar obras sobre
a) classificação e cladística. b) classificação e fenética. c)) cladística e filogenia.
d) cladística e fenética. e) filogenia e fenética.
7. As figuras abaixo esquematizam um tubarão e uma baleia, animais que apresentam convergências evolutivas
relacionadas ao ambiente aquático.
8. "Toxinas são comuns em insetos e estes podem 'emprestar' compostos tóxicos das plantas das quais se
alimentam. Por exemplo, o gafanhoto Poekilocerus bufonius alimenta-se de plantas leitosas (asclepiadáceas) que
contêm uma série de toxinas complexas capazes de alterar funções cardíacas _ os assim chamados
cardenolídeos. O gafanhoto os extrai do alimento e os armazena em uma glândula de veneno. Quando atacado
por predadores, defende-se ejetando um spray rico nessas toxinas. Quando mantido com uma dieta sem
asclepiadáceas, o conteúdo de cardenolídeos no spray é bastante reduzido."
(BARNES, R.S.K., CALOW, P., OLIVE, P.J. Os Invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. p. 347)
Este exemplo constitui um tipo de
a) parentesco evolutivo. b) seleção disruptiva. c) oscilação genética.
d) coevolução. e) homologia.
9. No vaga-lume há um gene que determina a produção de luciferase, enzima responsável pela oxidação da
substância luciferina, levando à produção de luz. Através da engenharia genética, esse gene foi transferido para
uma célula vegetal e, a partir desta, obteve-se uma planta inteira. Após ser regada com solução de luceferina, a
referida planta começou a emitir luz. O resultado desse experimento indica que a planta:
a) incorporou um segmento de RNA do vaga-lume, a partir do qual as células da planta produziram RNA e
luciferase.
b) incorporou um segmento de RNA do vaga-lume, a partir do qual as células da planta produziram DNA e
luciferase.
c) incorporou um segmento de DNA do vaga-lume, que possibilitou às células da planta a produção de luciferase.
d) incorporou um segmento de DNA do vaga-lume, que não possibilitou a produção de RNA nem de luciferase.
e) não expressou o gene do vaga-lume.
10. Um certo bacteriófago apresenta os genes F, G, H dispostos como mostra o esquema abaixo.
Os genes G e H estão parcialmente sobrepostos, porém os nucleotídeos que constituem o gene H são lidos numa
fase de leitura diferente daquela em que são lidos os nucleotídeos do gene G. A perda de um par de
nucleotídeos, na região indicada pela seta, terá, como conseqüência,
(A) códons obrigatoriamente sem sentido no local da deficiência, tanto no gene G como no gene H.
(B) a troca de um aminoácido nas proteínas codificadas pelos genes G e H.
(C) uma alteração no quadro de leitura dos genes G, H e F.
(D) uma alteração no quadro de leitura em um dos genes, G ou H.
(E) uma mudança nos quadros de leitura dos genes G e H.
11. Em fevereiro de 2003, os jornais relataram a descoberta de restos bem preservados de tecidos de mamute
em áreas gélidas da Sibéria. Com a descoberta especulou-se sobre a possibilidade de clonar esse animal. Porém,
para que isso ocorra, usando-se as técnicas disponíveis atualmente, é imprescindível
a) fazer o seqüenciamento completo do genoma do mamute.
b) encontrar núcleos intactos de células do mamute.
c) encontrar todo o DNA do animal.
d) decifrar o código genético desse animal.
e) fazer um fingerprinting genético do mamute.
12. A proteína Ey de Drosophila regula a expressão gênica e desencadeia a diferenciação de todos os tipos
celulares necessários à formação do olho da mosca. Em 1995, Halder et all inseriram um vetor contendo o gene
ey em um grupo de células que dá origem à perna do embrião de Drosophila e surgiu um olho na perna.
Science. v. 267, n. 5205, p. 1788-1792, 1995)