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Neuroanatomia: Organização Geral do

Sistema Nervoso

Professor: Wayson Maturana


Componentes básicos do sistema nervoso

Neurônios: Unidade funcional básica do sistema


nervoso.
▪ Cerca de 85 bilhões de neurônios no encéfalo
adulto.
▪ Responsáveis pela maioria das funções
exclusivas do sistema nervoso.
▪ Sentem as mudanças no ambiente e as
comunicam a outros neurônios, comandando
respostas corporais a essas sensações.
Componentes básicos do sistema nervoso

Células da Glia: Contribuem para as funções neurais


(e.g., isolando, nutrindo, sustentando os neurônios).

Principais células da glia:


▪ Astrócitos
▪ ´Micróglia
▪ Ependimócitos
▪ Oligodendrócitos e células de Schuann
Astrócitos

▪ Células gliais mais numerosas no


encéfalo.

▪ Ocupam a maior parte do sistema


nervoso que não está ocupado por
neurônios ou vasos sanguíneos.

▪ Função: Regulam o conteúdo químico do


espaço extracelular (neurotransmissores e
íons de potássio).
Micróglia

▪ Células fagocitárias que degeneram


fragmentos celulares de neurônios e de
outras células da glia.

▪ Envolvida na remodelação de conexões


sinápticas, eliminando-as.

▪ Função: Eliminar células disfuncionais


ou mortas, assim como atuar na
modelação das conexões neurais.
Ependimócitos

▪ Formam a camada de revestimento dos


ventrículos no encéfalo.

▪ Tem um papel importante no direcionamento da


migração celular durante o desenvolvimento do
encéfalo.

▪ Função: Fundamentais para o revestimento do


sistema nervoso e por garantir a passagem de
líquor por todo o sistema nervoso central.
Oligodendrócitos / Células de Schwann

▪ Oligodendrócitos (sistema nervoso central)

▪ Células de Schuann (sistema nervoso periférico)

▪ Função: Formam as camadas de membrana


que fazem o isolamento dos axônios (bainha de
mielina).

▪ Nódulos de Ranvier: Espaços entre


seguimentos de mielina.
Neurônio - Estruturas

▪ Dendritos: “Antenas” do neurônio que receberem as sinalizações


de outros neurônios (aferências)

▪ Soma: Corpo do neurônio onde está localizado seu núcleo.

▪ Axônio: Filamento único, de grande extensão (podendo ter um


metro ou mais) que conduzem os impulsos nervosos (eferências).

▪ Bainha de Mielina: Acelera a propagação dos impulsos nervosos

▪ Terminal pré-sináptico: Região final do axônio, que irá fazer


contato com o neurônio seguinte.
Neurônio – Bainha de Mielina
Neurônio – Bainha de Mielina
Bainha de Mielina – Esclerose Múltipla
Sinapse
Comunicação entre neurônios:

▪ Terminal pré-sináptico: Libera neurotransmissores na


fenda sináptica.

▪ Fenda sináptica: Espaço de comunicação entre dois


neurônios (20-40 nm).

▪ Neurotransmissores: Mensageiros químicos que agem


como chaves, permitindo a transmissão de informação
entre neurônios.

▪ Terminal pós-sináptico: Parte do neurônio que recebe as


informações passadas por outro neurônio.
Sinapse Elétrica X Química

Sinapses Elétricas: Raras em vertebrados, mas já foram descritas no tronco encefálico.


Canais Iônicos e Metabotrópicos

Canais Iônicos: Chave Fechadura ou


Voltagem-dependente.

Receptores Metabotrópicos: Iniciam uma


série de processos metabólicos (segundos
mensageiros) que podem culminar em
aberturas de canais iónicos e iniciar processos
metabólicos complexos dentro das células.
Potencial de membrana

Potencial de repouso do neurônio: O


neurônio em repouso possui -70mV
(varia de -65 a -80 mV de acordo com
a literatura) em comparação ao meio
externo.
Concentração de Íons intra/extracelular

Concentração maior no meio extracelular:


▪ Na+
▪ Mg²+
▪ Ca ²+
▪ Cl -
Concentração maior no meio intracelular:
▪ K+
Bioeletrogênese – Bomba de sódio e
potássio
Potencial de ação

Limiar de excitabilidade: Valor crítico de


despolarização que um neurônio precisa atingir
para liberar um potencial de ação (tudo ou
nada).

Estímulos subliminares: Estímulos que não


conseguem despolarizar o neurônio a nível do
limiar.

Despolarização (fase ascendente): Fase


subsequente ao alcance do limiar de
excitabilidade, onde o neurônio tem um
aumento súbito de cargas positivas, chegando a
inverter a polaridade (+40 mV).
Potencial de ação

Repolarização (Fase descendente): Fase que


acontece após o auge da positividade do
neurônio (+40 mV) e que é marcada pela volta
do neurônio para uma polaridade maior que a de
repouso.

Hiperpolarização: Fase onde o neurônio é mais


negativo do que durante o repouso.

O potencial de ação como um todo dura cerca 2


milissegundos do início ao fim.
Períodos refratários

▪ Período em que um neurônio necessita para


estar apto a gerar um novo potencial de ação.

Podem ser de dois tipos:

▪ Período refratário absoluto: Onde não há


potencial de ação, independente da
intensidade do estímulo.

▪ Período refratário relativo: Período onde


para que haja um potencial de ação o
estímulo necessita ser de maior intensidade.
Resumo do potencial de ação

Um neurônio pré-sináptico libera neurotransmissores


na fenda sináptica.

Os neurotransmissores abrem canais iônicos que


possibilitam a entrada de Na+ no neurônio pós-
sináptico.

Se o influxo de Na+ for suficiente para elevar a


voltagem do neurônio até o limiar de disparo
acontece um potencial de ação, através do
acionamento dos canais de Na+ (mais rápidos) e K+
(mais lentos) dependentes de voltagem.
Resumo do potencial de ação
continuação...

O Na+ entra na célula deixando-a positiva


(despolarização), chegando próximo aos 40 mV.

Neste momento, os canais de Na+ (rápidos) se


fecham e os de K+ (lentos) estão abertos, fazendo
com que o K+ saia da célula deixando ela cada vez
mais negativa (repolarização), até ultrapassar um
pouco em “negatividade” o seu potencial de repouso
(hiperpolarização).

O canal de K+ fecha e com ambos os canais fechados


(Na+ e K+) a bomba de Na+/K+ (Na+//K+ ATPase)
pode reestabelecer a concentração de íons do
potencial de repouso, e consequentemente sua
voltagem.
Resumo do potencial de ação
Potencial de ação
Anestésicos locais e canais de Sódio
Baiacu e Toxina TTX
Transmissão sináptica - Neurotransmissores

Podem ser classificados em 3 tipos,


baseados em suas características
químicas:

▪ Aminoácidos

▪ Aminas

▪ Peptídeos
Transmissão sináptica - Neurotransmissores
Neurotransmissores - Aminoácidos

▪ Ácido – γ – Aminobutírico (GABA): Junto com a


glicina, é o principal neurotransmissor inibitório.
Pode ser responsável por aproximadamente 40%
do processamento inibitório no cérebro.

▪ Glutamato (Glu): Principal neurotransmissor


excitatório usado no cérebro. O principal mediador
da plasticidade do sistema nervoso. Presente em
sinapses modificáveis (armazenamento de memória
do cérebro).

▪ Glicina (Gli): Neurotransmissor inibitório encontrado


principalmente na medula espinhal.
Neurotransmissores - Aminoácidos

▪ Acetilcolina (ACh): Medeia a transmissão sináptica


rápida em todas as junções neuromusculares
(excitatória nos músculos esqueléticos e inibitória no
coração). Também está relacionada a regulação da
memória, ao aprendizado, a atenção e ao sono.

▪ Dopamina (DA): Papel essencial em diversas funções


cerebrais como na aprendizagem, no controle motor,
na recompensa, na emoção e nas funções executivas.
Está relacionada a distúrbios psiquiátricos e
neurológicos.

▪ Histamina: Medeia as funções homeostáticas do


corpo, promove a vigília, modula o comportamento
alimentar e controla o comportamento motivacional.
Neurotransmissores - Aminoácidos
▪ Noradrenalina / Norepinefrina (NA): Sintetizada no
sistema nervoso central e nos nervos simpáticos. O
locus coeruleus do cérebro desempenha um papel
importante na sinalização da norepinefrina. Está
relacionada a processos como o estresse, o sono, a
atenção, a concentração e a inflamação. Também
desempenha um papel na modulação das respostas
do sistema nervoso autônomo.

▪ Serotonina (5-HT): Modula múltiplos processos


neuropsicológicos e da atividade neural – muitos
medicamentos usados em psiquiatria e neurologia
têm como alvo a serotonina (Antidepressivos, E.g.,
ISRS). Também está relacionada a processos
gastrointestinais, como a motilidade intestinal, o
controle da bexiga e a função cardiovascular.
Potencial Excitatório/Inibitório Pós
Sináptico (PEPS e PIPS)

Potencial Excitatório Pós-sináptico (PEPS):


Despolarização transitória do potencial da
membrana pós-sináptica causada pela
liberação de neurotransmissores pelo neurônio
pré-sináptico.

Potencial Inibitório Pós-sináptico (PIPS):


Hiperpolarização transitória do potencial de
membrana pós-sináptico causada pela
liberação de neurotransmissores.
Organização Básica do sistema nervoso

Sistema nervoso central

▪ Encéfalo
▪ Medula

Sistema nervoso periférico

▪ Nervos espinhais/ Raquidianos


▪ Nervos Cranianos
Meninges

▪ Dura –máter: Camada protetora mais externa,


consistente e não extensível que rodeia o
encéfalo e a medula espinhal.

▪ Aracnoide: Camada com aparência e


consistência semelhante a uma teia de aranha.
Entre ela e a dura-máter estão os vasos
sanguíneos (Rompimento dos vasos =
Hematomas subdurais).

▪ Pia – máter: Membrana fina que adere à


superfície do encéfalo. Ao longo da pia-máter
correm os vasos sanguíneos que penetram no
SNC subjacente.
Sistema Ventricular

▪ Líquido Cefalorraquidiano:
Responsável por proteger o
sistema nervoso central de
choques mecânicos (produzido
pelos plexos coroides).

▪ Ventrículos: Cavidades do
encéfalo preenchidos por
líquido cefalorraquidiano.
Líquido Cefalorraquidiano
Sistema nervoso periférico

▪ Nervos cranianos: 12 pares


iniciados em diferentes
estruturas do encéfalo

▪ Nervos raquidianos/espinhais:
31 pares oriundos de diferentes
partes da medula.
Sistema Nervoso Periférico
Divisão dos nervos periféricos
Sistema Nervoso Central - Medula

▪ Substância cinzenta (H medular): Região


rica em corpos neuronais.

▪ Substância branca: Região rica em axônios


mielinizados.

▪ Raiz ventral (motora): Responsável pela


propagação dos impulsos motores
(eferentes).

▪ Raiz dorsal (sensorial): Responsável pelos


impulsos sensoriais que vão da periferia em
direção ao SNC (aferentes).

▪ Gânglios: protuberâncias da raiz sensitiva,


composta por corpos de neurônios.
Sistema Nervoso Central - Medula
Lesões na Medula
Sistema Nervoso Periférico - Divisão Funcional

Sistema Nervoso Periférico

Sistema Nervoso Somático Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Sistema Nervoso


Simpático Parassimpático
Sistema Nervoso Simpático X Parassimpático
Sistema Nervoso Simpático X Parassimpático
Dormir e digestão (rest and digest)
X
Luta ou fuga (fight or flight)

▪ Sistema Nervoso
Simpático: Luta ou fuga.

▪ Sistema Nervoso
Parassimpático: Descanso,
reparo e digestão.

▪ Funcionamento de forma
antagônica.
Divisão do Encéfalo

▪ Telencéfalo/ Cérebro

▪ Diencéfalo

▪ Tronco Encefálico

▪ Cerebelo
Cerebelo - Função

▪ Controla os movimentos
voluntários do corpo, a
postura, a aprendizagem
motora, o equilíbrio e o
tônus muscular.
Cerebelo – Divisão funcional
Cerebelo – Célula de Purkinje

▪ Classe de neurônios
inibitórios GABAérgicos
localizados no cerebelo

▪ Desempenham papel
fundamental nas funções
principais do cerebelo, como
a coordenação motora, o
equilíbrio e a precisão dos
movimentos.
Cerebelo – Problemas relacionados

▪ Síndromes Cerebelares: Classificação de acordo com a


divisão funcional afetada.

▪ Síndrome do vestíbulocerebelo: Problemas de


equilíbrio (especialmente em movimentos rápidos e
mudanças de direção do movimento).

▪ Síndrome do espinocerebelo: Falta de coordenação


nos movimento dos membros (ataxia), tremor no globo
ocular (nistagmo cerebelar), fala arrastada e
movimentos para além do calculado (passar do ponto
desejado).

▪ Síndrome do cerebrocerebelo: Dificuldades no


planejamento, sequenciamento e temporização de
movimentos intencionais complexos, sobretudo do
aparelho fonador, dos pés e das mãos.
Tronco Encefálico

▪ Função Geral: Coordenação dos


sinais vitais (e.g., ciclo sono-
vigília, consciência, controle
respiratório e cardiovascular).

▪ Bulbo

▪ Ponte

▪ Mesencéfalo
Tronco Encefálico - Bulbo
▪ Área de conexão entre a medula e o
restante do encéfalo.

▪ Responsável pela manutenção de sinais


vitais como a respiração, frequência
cardíaca, pressão arterial e alguns reflexos
(e.g., mastigação, movimentos
peristálticos, fala e piscar de olhos,
lacrimação e vômito).

▪ Papel relevante na função motora.

▪ Lesões bulbares tendem a ser


incompatíveis com a vida.
Tronco Encefálico - Bulbo

Algumas áreas anatômicas relevantes:

▪ Olivas: Associadas ao controle,


coordenação e aprendizagem de
movimentos.

▪ Pirâmides: Envolvidas no controle do


movimento voluntário.

▪ Decussações das pirâmides: Local onde


as fibras nervosas cruzam o plano
mediano, passando para o lado oposto.
Decussação Piramidal
Tronco Encefálico - Ponte

▪ Estrutura entre o bulbo e o mesencéfalo.

▪ Abriga os núcleos pontinos, que medeiam a


comunicação corticopontocerebelar.

▪ Permite a comunicação entre hemisférios


cerebrais (direito e esquerdo)

▪ Envolvida em funções como: a deglutição, o


sono, o controle da bexiga, a respiração, a
audição, o controle da bexiga, a gustação e
o equilíbrio.
Tronco Encefálico - Ponte

Sulco pontino superior

Sulco basilar
Eminência pontina

Braço da ponte

Sulco pontinho inferior


Tronco Encefálico - Ponte

Pedúnculo Cerebelar Superior


(Mesencéfalo)

Pedúnculo Cerebelar Médio

Pedúnculo Cerebelar Inferior


Tronco Encefálico - Mesencéfalo

▪ Estrutura entre o Diencéfalo e a


ponte.

▪ Possui papel importante no


movimento ocular, no
processamento visual e auditivo, na
manutenção do estado de alerta e
na regulação térmica.
Mesencéfalo – Visão Anterior

▪ Pedúnculo Cerebral: composto pelo núcleo rubro (controle da


motricidade somática, recebe fibras do cerebelo e do córtex
cerebral, e emitindo fibras à medula) e a substância negra
(produção da dopamina).
Mesencéfalo – Visão posterior

▪ Colículos Superiores: Associado


aos movimentos oculares e a
atenção visual.

▪ Colículos Inferiores: Recebem


informações dos núcleos cocleares
e estão ligados ao processamento
de estímulos auditivos.
Substância Nigra
Nervos Cranianos
Nervos Cranianos
Nervos Cranianos
Núcleos dos nervos cranianos no Tronco
Encefálico
Diencéfalo - Tálamo
▪ Funções Sensoriais: Filtra, modula e
distribui todos os inputs sensoriais as várias
áreas corticais.

▪ Funções Motoras: Função de relé entre os


circuitos cerebelo-cortical.

▪ Funções Emocionais: Alguns núcleos do


tálamo compõem o sistema límbico e tem
ramificações para a córtex pré-frontal.
Funções ligadas a reação a raiva, medo e
defesa.

▪ Função de Ativação Cortical: Alguns


núcleos do tálamo fazem conexão entre o
sistema reticular ativador e a córtex cerebral
(ligados a proteção de algum perigo e em
ciclos de sono-vigília).
Diencéfalo - Hipotálamo

▪ Estrutura importante para a regulação da


homeostase.

▪ Controla o sistema nervoso autônomo e


todo o funcionamento hormonal do corpo.

▪ Boa parte desta regulação ocorre mediado


pela glândula hipófise (pituitária), que
secreta hormônios que estimulam as
demais glândulas do corpo.
Diencéfalo - Hipotálamo

▪ Núcleo supraótico e paraventricular: Equilíbrio


hídrico do corpo (diurese).

▪ Núcleo supraquiasmático: Regulação do ciclo-


circadiano.

▪ Área hipotalâmica posterior: Controle da


conservação de calor do organismo.

▪ Área hipotalâmica anterior: Controle da perda de


calor do organismo.

▪ Núcleo pré-óptico medial: Controle da pressão


arterial.

▪ Núcleo ventromedial: Saciedade.

▪ Corpos mamilares: Relacionados a comportamentos


motivados (alimentação, sede, comportamento
sexual) e a memória.
Diencéfalo - Epitálamo

▪ Estrutura posterior ao diencéfalo.


Tem como uma de suas principais
estruturas a glândula pineal.

▪ Importante via de comunicação


entre o sistema límbico, núcleos de
base e outras áreas do cérebro.

▪ Glândula Pineal: Produção de


melatonina (hormônio envolvido na
regulação do ciclo circadiano).
Diencéfalo - Subtálamo

▪ Estrutura não observável facilmente e


localizada na zona de transição entre o
diencéfalo e o mesencéfalo.

▪ O núcleo subtalamico tem papel


importante entre os circuitos do córtex
cerebral e os núcleos de base
(fundamentais para regulação motora).

▪ Lesões nesta região causam uma


síndrome chamada hemibalismo, que
consiste em movimentos involuntários
das extremidades do corpo (afetada na
doença de Parkinson).
Hemiballismo - YouTube
Telencéfalo – Hemisférios
Telencéfalo - Divisão

▪ Lobo Occipital

▪ Lobo Temporal

▪ Lobo Parietal

▪ Lobo Frontal

▪ Lobo da Ínsula (Ínsula)


Sulcos Lateral e Central Giros Pré e
Pós-Central
Telencéfalo – Giros e sulcos
Substância Branca e Cinzenta

▪ Substância Cinzenta: Local de


grande concentração de corpos
(soma) neuronais.

▪ Substância Branca: Local de


maior concentração de axônios
e bainhas de mielina.
Telencéfalo – Cortes Anatômicos

▪ Coronal

▪ Sagital

▪ Horizontal
Telencéfalo – Cortes Anatômicos
Telencéfalo – Áreas de Brodmann

▪ Mapa desenvolvido por Korbinian


Brodmann, que permite localizar e
comunicar áreas específicas do córtex
cerebral.

▪ Divisão baseada na organização


citoarquitetural (tipos de células) das áreas
do córtex.

▪ Descreveu 52 áreas, sendo 47 encontradas


no cérebro humano.
Vascularização Cerebral

▪ Artéria cerebral anterior: Supre


a maior parte da porção da linha
medial dos lobos frontais e
parietais superiores.

▪ Artéria cerebral média: Supre a


maior parte da porção lateral
dos lobos frontais, parietais e
temporais.

▪ Artéria cerebral posterior:


Supre os lobos temporal medial
(incluindo o hipocampo), o lobo
occipital, o tálamo e os corpos
mamilares.
Vascularização Cerebral
AVE – Isquêmico e Hemorrágico
AVE – Isquêmico e Hemorrágico
Referências

▪ BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências:


desvendando o sistema nervoso. Artmed editora, 2017.

▪ GAZZANIGA, Michael S. The cognitive neurosciences. MIT press, 2004.

▪ KANDEL, Eric et al. Princípios de neurociências (5ª ed.) AMGH Editora, 2014.

▪ LENT, Roberto. 100 bilhões de neurônios. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2010.

▪ PURVES, Dale et al. Neurosciences. De Boeck Supérieur, 2019.


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