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SISTEMA NERVOSO: velocidade de propagação do potencial de

ação.
funções: sensorial (interno/externo), (Ex: esclerose múltipla- produção de
integração (interna/externa), motora e excesso de citocinas, que passam a atacar a
interação com o sistema endócrino para mielina, afetando as fibras nervosas e
comando de funções orgânicas. alterando ou interrompendo os impulsos
nervosos entre elas; comprometimento da
células: visão, movimentos e do controle da bexiga
e do intestino.)
↳ NEURÔNIOS: células nervosas,
especializadas em receber e transmitir
mecanismo:
mensagens, na passagem de eletricidade. A
“moeda corrente” = potencial de ação
informação chega pelos dendritos, chegam
potencial de ação = estereotipado
aos núcleos (pericário) e alcançam os
→ células em repouso devem atingir um
prolongamentos (axônios).
limite para processar essa informação (se
A Bainha de mielina envolve o axônio e é
passar desse limite, produz o mesmo
formada por lipídios. A mensagem “pula”
impulso).
de um nodo de ranvier para outro (produz
uma condução saltatória: informação ↳ MEMBRANA CELULAR: mosaico
chega mais rápido) - fibra mielinizada que fluido com permeabilidade seletiva.
formam os nodos de ranvier Em relação aos íons, é necessário
Fibra amielínica: uma única camada de CANAIS, para que ocorra a entrada e
mielina, condução LENTA E saída de substâncias → BOMBA DE
CONTÍNUA. SÓDIO E POTÁSSIO: alta concentração
de sódio no meio externo e de potássio no
↳ CÉLULAS DA GLIA: promove a
meio interno, gerando um potencial de
proteção dos neurônios, auxilia na
membrana (potencial de repouso: potencial
propagação do impulso nervoso
de membrana antes que ocorra a excitação
↳ OLIGODENDRÓCITOS: célula
da célula nervosa; potencial de ação:
responsável por produzir mielina no SNC. excitação de células nervosas por
↳ CÉLULAS DE SCHWANN: estímulos que atingem um limiar de
células responsáveis por produzir mielina excitabilidade da célula, um potencial de
no SNP ação será disparado- princípio do tudo ou
nada). A bomba de Na e K é ANTI
TRANSPORTE permite o equilíbrio entre
eles. Para isso, as proteínas transportadoras
realizam a captura dos íons de sódio no
citoplasma e os bombeiam para fora das
células. Por fora das células as proteínas
realizam a captura dos íons de potássio
bombeando para dentro da célula.
como ocorre?
▸ Algumas doenças prejudicam a
condução saltatória e reduzem a
• A proteína da membrana celular se liga fora e entram 2 potássio para dentro,
ao ATP e se liga a três íons de sódio ocorrendo a repolarização. A célula passa
(Na+); a ficar um pouco mais negativa do que em
• O ATP é hidrolisado, ou seja, passa por repouso (hiperpolarização) até alcançar
uma quebra pela água, levando à novamente a polarização inicial (negativa)
fosforilação da bomba e liberação de ADP;
• A fosforilação expõe os íons de sódio observação: em caso de anestesia local, as
(Na+) ao exterior da membrana, devido ter fibras sensoriais chamadas de nociceptivas
uma afinidade baixa com os íons; (determinam qual estímulo está
• Dois íons de potássio (K+) extracelulares relacionado à dor) são encharcadas. Isso
se ligam à bomba levando a uma gera a hiperpolarização dessas fibras,
desfosforilação; portanto, não sente dor (fibra muito
• O ATP se liga à bomba para liberar íons negativa, não atinge o limiar).
de potássio no meio intracelular. Dessa
forma a bomba está pronta para um novo SINAPSE EXCITATÓRIA: usa a abertura
ciclo. dos canais de Na+ ou cálcio (Ca2+)
SINAPSE INIBITÓRIA: usa a abertura
dos canais de K + ou Cl-.
● A natureza inibitória ou excitatória
depende dos neurotransmissores
liberados e da natureza do receptor
estimulado.

classificação funcional:
● sensitivo
● motor

O potencial de ação (rápidas alterações do


potencial de membrana que se propagam
com grande velocidade por toda a
membrana da fibra nervosa). Se
caracteriza por três etapas distintas:
DESPOLARIZAÇÃO (fase ascendente),
REPOLARIZAÇÃO (fase descendente) e
↳ Arco reflexo: informação passa do
HIPERPOLARIZAÇÃO.
neurônio aferente para o eferente SEM
PROCESSAMENTO.
O estímulo atinge um limite e na célula
começa a ter maior polaridade,
sistema nervoso autônomo:
aumentando a concentração de Na + (era
negativo e com a entrada do sódio, ficou ↳ SIMPÁTICO: “fuga ou luta”
positivo). Ao atingir o pico, a célula liga a ● resposta a estímulos incomuns
bomba de Na e K, jogando 3 sódios para ● aumento das atividades
● exercício, excitação, emergência…
(subdivisão E) ↳ Acidente vascular
↳ PARASSIMPÁTICO: atividades de cerebral/encefálico:
manutenção diária doença neurológica que ocorre devido a
● conserva energia uma interrupção do fluxo sanguíneo para o
● mantém funções diárias necessárias cérebro, que pode ser por uma obstrução
● digestão, defecação, diurese de uma artéria que o supre ou por ruptura
(subdivisão D) de vaso.
● isquemia; aneurisma:
➝ AVC isquêmico (mais frequente):
doenças do sistema nervoso: embolia, trombose. Pode ser definitivo ou
↳ mal de alzheimer: temporário.
formação de depósitos proteicos = placas Artérias com alto nível de LDL que se
neuríticas posicionam nas paredes das artérias
beta amilóide- tóxico para o SNC = (ateroma), perda de elasticidade das
inflamação artérias (aterosclerose). As placas crescem
disfunção da sinapse e produzem deformidades, passando
ativação das células da glia menos sangue. As gorduras se desprendem
Disfunção nas sinapses, produção e e começam a circular, gerando maior
deposição protéica (B-amilóide); células resistência à insulina (risco de diabetes
da glia tentam combater essas proteínas tipo 2). Ao se soltarem, formam uma
(tóxicas) e desencadeiam um processo massa instável circulante até chegar em
inflamatório. Isso gera a produção de um vaso que ela não consegue passar,
galanina em excesso que inibe a ação da interrompendo a circulação e levando a
acetilcolina, que contribui para as funções EMBOLIA. O ateroma deformando o
cognitivas e memória a longo prazo. vaso, bagunça a passagem do sangue
● biomarcador: PROTEÍNA TAU, (turbilhão), as células são lançadas contra
que apresenta correlação com a a parede dos vasos, produzindo “feridas”,
patologia. que acionam a coagulação e vira um
Alterações no peptídeo B-amilóide: trombo que ao crescer gera problemas
diminuição da concentração no circulatórios (TROMBOSE).
líquor ou a identificação de tratamento: aspirina e trombolítico
depósitos desse peptídeo em ➝AVC hemorrágico: aneurisma, ruptura
tecidos cerebrais. de uma parede cerebral
Exame: tomografia por emissão de hemorragia no interior do cérebro e no
pósitrons (PET). líquido cefalorraquidiano.
Romper aneurisma pré-existente (dilatação
↳ Parkinson: do vaso, que fragiliza e pode romper).
perda de controle motor voluntário. Ainda sintomas: dificuldade em movimentar os
não existem marcadores biológicos; menor braços adequadamente, dificuldade de
produção de DOPAMINA (perda de falar e de se expressar, fraqueza nas pernas
neurônios que os produzem). e problemas de visão.
problema: colesterol alto atrapalha
SISTEMA ENDÓCRINO a conexão da insulina ao receptor
(resistência da ação à insulina)

funções: crescimento e
desenvolvimento; reprodução; regulação
da disponibilidade energética; manutenção
do meio interno e modelação do
comportamento.

hormônios: do grego “despertar”


● sintetizados por tecidos ou
glândulas específicas
● secretado na circulação sanguínea e
→ ativação direta do gene:
levado até o sítio de ação
hormônio atravessa a membrana
(célula-alvo)
(hormônio lipossolúvel → membrana
● altera as atividades do tecido/célula
fosfolipídica), se liga a um receptor no
ou órgão-alvo.
citoplasma e no núcleo altera a transcrição
genética.
como os hormônios agem?
dependem da solubilidade:
- formação do 2º mensageiro celular:
HIDROSSOLÚVEIS (insulina,
tireóide, melatonina, adrenalina)
- ativação direta do gene:
LIPOSSOLÚVEIS (estrogênio,
testosterona, cortisol)

→ ação do segundo mensageiro:


Os segundos mensageiros são substâncias
que têm suas concentrações elevadas
dentro das células em resposta a um
hormônio primário, com a função de
transmitir o sinal primário hormonal e
traduzi-lo em alterações metabólicas
dentro da célula-alvo hipotálamo: estrutura do SNC
ex: o glut-4, transportador de função endócrina: neurosecreção
glicose, gera um efeito na (neurônios especializados na produção e
membrana, proporcionando a na liberação de hormônios)
entrada dessa glicose não é uma glândula, mas produz
hormônios
↳ hipófise: glândula endócrina
- produzidos na adeno hipófise: GH suscetível a doenças (catabolismo supera o
(hormônio do crescimento), FSH anabolismo - caquexia)
(hormônio folículo estimulante),
ACTH (adrenocorticotrófico) e
prolactina
- produzidos na neuro hipófise:
ADH (hormônio antidiurético) e
ocitocina

doenças do sistema endócrino:


Síndrome de Cushing:
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO: - hipersensibilidade ao cortisol,
● eixo hormonal do portanto, produção excessiva de
glicocorticóides.
estresse!!!!!!!: situações retenção de líquido, hipertensão,
como dor, hipoglicemia, acne, etc
frio, estresse físico, estresse ↳ Doença de Addison:
psíquico (privação de sono, - lesão da adrenal ou da pituitária
traumas), etc. produção de aldosterona (retém
O hipotálamo decidi quando algo é líquidos), a ausência faz com que
estressante e produz o CRH (hormônio você elimine líquidos e eletrólitos-
hipoglicemia; PA baixa;
regulador de cortisol), esse hormônio cai
hiponatremia; desidratação e
na corrente sanguínea e estimula a hipófise bronzeamento da pele.
a produzir ACTH (adrenocorticotrófico),
que chega até a parte cortical da glândula TSH (hormônio estimulante da tireóide): o
adrenal e produz cortisol,que inibe a TRH (hormônio liberador de tireotrofina)
produção de CRH e ACTH e imobiliza estimula a parte anterior da hipófise a
fonte de energia. Vai até o fígado, quebra o produzir TSH, que por sua vez, estimula a
tireóide a produzir dois hormônios, o T3
glicogênio e aumenta a quantidade de
(triiodotironina- se não tiver iodo, não
glicose circulante. Paralelamente a isso, na possui ação biológica, não faz feedback
parte medular, há a produção de negativo e estimula mais ainda a produção
adrenalina. de TSH, levando a uma hiperplasia da
→ estresse de curto prazo: a liberação de tireóide- bócio) e o T4 (tiroxina)
cortisol inibindo a produção de CRH e ↳ hipertireoidismo: ansiedade,
ACTH cansaço ou insônia, aumento da sudação,
→ estresse de longo prazo: o cortisol falta de ar, dificuldade em enxergar com
nitidez, emagrecimento, inchaço da
mobiliza gordura e quebra a musculatura, tireóide (bócio), exoftalmia (deposição de
abaixando a resistência, tornando-se proteína atrás dos olhos que o empurra
para a frente), intolerância ao calor,
taquicardia, aumento do apetite e diarréia
↳ hipertiroidismo: lentidão (similar a
depressão), expressões faciais grosseiras,
voz rouca e fala lenta, ptose palpebral,
ganho de peso, intolerância ao frio,
alopecias (fios grossos e ressecados), pele
áspera, ressecada, descamativa, menor FC,
palmas das mãos e planta dos pés
alaranjados. Nos idosos, confusão mental,
esquecimento e demência (similar a
alzheimer)

GH: hipotálamo produz GRH, que


estimula a produção de GH. Mobiliza
glicogênio e quebra a glicose; aumenta a
parte muscular, queima de gordura e
aumento de fibras musculares. Nas classificação:
meninas, o amadurecimento é mais ↳ DM tipo 1 (doença autoimune)
precoce do que nos meninos - 10% dos casos
- aparecimento em crianças e jovens
pâncreas: - ausência de insulina por destruição
● insulina (células β): permeabilidade de células ß
celular à glicose (no fígado é - tendência a cetoacidose
convertida em glicogênio = reserva - não é hereditário
de glicose)
● glucagon (células α): ↳ DM tipo 2:
desdobramento do glicogênio em - 90% dos casos
glicose e elevação da glicemia. - aparecimento na idade adulta e
A insulina se liga ao receptor de idosos
membrana, ativando a cascata molecular - resistência do tecido alvo ou
para sinalização da abertura da proteína de diminuição da secreção de insulina
transporte de glicose (GLUT-4); a abertura - histórico familiar frequente
da proteína GLUT-4, possibilita a entrada - obesidade em 80%
de glicose na célula e após a sua entrada,
ocorre o armazenamento da glicose na impacto na saúde → 1ª causa de morte, 1ª
forma de glicogênio no músculo causa de insuficiência renal, 1ª causa de
esquelético e fígado. A geração de energia cegueira, 1ª causa de amputações não
para as atividades celulares se dá pelo traumáticas, lesões neurológicas em 60 a
metabolismo da glicose a piruvato ou, 70% dos doentes, doenças
então, ocorre a transformação e deposição cardiovasculares e AVC (2x a 4x
de glicose em ácido graxo nas células do aumentada)
tecido adiposo. muita glicose no sangue: danos em vasos
- Um defeito na translocação de (diabrose); formação de coágulos, mas
glut-4 produz obesidade, DM tipo nem sempre são removidos e passam a ser
2 e resistência a insulina. A RI se trombos (risco aumentado de trombose), se
instala inicialmente no tecido solta da parede e vira um êmbolo
adiposo que produzirá fatores que (embolia); perda de mielina de fibras
estimulam essa resistência no sensoriais (perda de sensibilidade - atraso
tecido muscular. na defesa, portanto, tem atraso na
cicatrização); presença de
microorganismos em feridas abertas, DIÁSTOLE: relaxamento da câmara
tecido gangrena (amputações); cegueira: cardíaca
problemas vasculares em regiões dos olhos
levando a hemorragia (lesão que não atividade elétrica no coração
regenera, só cicatriza - tecido perene) (controle intrínseco):
● atividade rítmica independente
ADH (hormônio antidiurético): a pessoa ↳ NÓDULO SINOATRIAL ou
transpira no sol (perda de água e plasma - MARCAPASSO: responsável pelo
+ concentrado), aumenta a pressão controle de frequência cardíaca.
osmótica no sangue que ativa o centro da (arritmia: não tem controle da
sede no hipotálamo. A hipófise posterior frequência cardíaca)
produz o ADH e manda para a corrente ↳ SISTEMA DE PURKINJE:
sanguínea, promovendo a vasoconstrição (fascículo átrio-ventricular),
(aumento da pressão no vaso). No néfron, responsável pela atividade
o ADH age fazendo absorção de água e elétrica do coração.
diminuindo o volume de urina (menos - células contráteis: DISCOS
água, mais concentrado - menos urina, cor INTERCALARES →
mais saturada). O ADH também ajuda no especialização celular para que
controle de eletrólitos, gerando uma todas as células ajam da mesma
retroalimentação negativa. forma ao mesmo tempo
funções: anti-térmico, controle de pressão
sanguínea, concentração plasmática, controle nervoso do coração
anti-diurese, natriurese, vasoconstrição
arteriolar e o álcool inibe o ADH.
(controle extrínseco):
● regulado pelo SNC
- fibras nervosas SIMPÁTICAS:
noradrenalina + adrenalina
- fibras nervosas
PARASSIMPÁTICAS: acetilcolina
SISTEMA CIRCULATÓRIO centro de controle cardiovascular no
tronco cerebral (parte inferior)

componentes: coração, vasos ↓atividade


linfáticos, vasos sanguíneos, sangue e PARASSIMPÁTICO
linfa. <FC
linfa é parte do sistema linfático e depende <força de contração atrial
da nossa movimentação para circular. É <velocidade de condução AV
parecida com o plasma, porém, há a (retardo entre contrações atriais e
presença de linfócitos e, portanto, ajuda no ventriculares)
sistema de defesa (faz filtragem e joga na <circulação coronária
urina).
↑atividade
pequena e grande circulação: SIMPÁTICO
pequena circulação (lado direito- >FC
pulmonar): coração → pulmão (joga gás >força de contração
carbônico e entra gás oxigênio) >circulação coronária
grande circulação(lado esquerdo-
sistêmica): coração → resto do corpo desempenho cardíaco:
● contratilidade: envolvido com a
SÍSTOLE: contração da câmara cardíaca MIOSINA e ACTINA
↳ propriedade intrínseca do esquerdo x frequência cardíaca)
miocárdio gerar força e encurtar - durante um exercício, o débito
● frequência: aumento da cardíaco pode aumentar em até 5
contratilidade cardíaca e melhora ou 6 vezes quando comparados aos
do desempenho cardíaco valores em repouso (30L/min)
dependente do aumento da
frequência
>FC >influxo de cálcio > problemas circulatórios:
contratilidade EDEMA
● hipertensão
● falha na drenagem venosa/ linfática
● pouca quantidade de colóides
(proteínas) no sangue: tecido mais
concentrado do que no plasma,
água acumulada (ascite) gera
edema de peritônio

HIPEREMIA (congestão): aumento


do volume de sangue em uma região por
● pré-carga: força de estiramento, diminuição da drenagem venosa (acúmulo
dependendo da quantidade de nos tecidos: trombose venosa profunda)
volume de sangue, da fibra na - varizes: vaso com deformidade,
parede do ventrículo vaso sinuoso, permanentemente
imediatamente antes da contração dilatado e pouca elasticidade.
(antes de haver a contração, há o Quebra a espiral do sangue e as
estiramento da fibra) células do centro são jogadas na
- Doença de Chagas: não tem a parede do vaso, formando feridas e
possibilidade de estirar, dessa coágulos. Se um coágulo não for
forma, o coração tenta compensar eliminado e começar a circular,
expulsando o sangue e não contrai, vira um trombo.
aumentando a pressão sanguínea
- exercícios aeróbicos moderados a
intensos aumentam a pré-carga.

● pós-carga: força que se opõe à Sistema Respiratório


ejeção ventricular na sístole
- força do sangue que sai do
ventrículo deve superar a pressão conceito: entrada e saída de ar no
sanguínea que está na aorta; para sistema respiratório
compensar, acelera e se não respiração = inspiração + expiração
compensa, leva a hipertrofia do contrai: diafragma + músculos intercostais
ventrículo esquerdo -insuficiência o ar entra no
cardíaca esquerda pulmão, e a
pressão
interna é
débito cardíaco: definido como a menor que a
quantidade de sangue bombeado por externa,
minuto pelo coração, mais especificamente portanto, o
pelo ventrículo direito. pulmão
DC = VE x FC (volume do ventrículo contrai.
relaxa: diafragma + músculos intercostais controle da respiração
o ar sai do ● controle automático pelo centro
pulmão, e a respiratório (bulbo); possui
pressão quimiorreceptores para pH do
interna é plasma e controle nervoso do
maior que a diafragma e músculos respiratórios.
externa,
portanto, o
estímulo da respiração pela
pulmão
relaxa. falta de oxigênio:
↳ corpúsculos aórticos + corpúsculos
carotídeos
hematose: trocas gasosas entre o

sangue e o sistema respiratório
nervo vago + glossofaríngeo
hemácia = 1 molécula de hemoglobina

do que é feito o ar? excita bulbo (centro respiratório)
21% de oxigênio
79% de azoto ou nitrogênio quando há repouso respiratório, há troca
traços - anidrido carbônico e vapor de água gasosa somente na região apical. Ao
ALERTA: a qualidade do ar varia de inspirar o máximo que conseguir, alcança
acordo com a sua concentração de o VRI (volume de reserva inspiratória);
monóxido de carbono. quando expira, alcança o VR (volume
residual). O volume nunca chega a zero,
sempre sobra 1L, porque, nos
química da respiração
pneumócitos, possui uma substância
lubrificante por dentro que recobre os
+ −
𝐶𝑂2 + 𝐻2𝑂 ⇔ 𝐻2𝐶𝑂3 ⇔ 𝐻 + 𝐻𝐶𝑂3 alvéolos (surfactante). Se essa substância
não existir, as paredes colam-se umas nas
+
a quantidade de íons 𝐻 outras e nunca mais se soltam, perdendo o
𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎 𝑎 𝑟𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎çã𝑜 funcionamento desse alvéolo (colapso
respiração: controle do pH do sangue alveolar).

ALCALOSE X ACIDOSE DPOC (doença pulmonar


↳ ocorrem quando há a diminuição ou o obstrutiva crônica):
aumento da concentração de gás carbônico ↳ limitação crônica do fluxo de ar nos
no sangue, alterando o pH sanguíneo. pulmões
ACIDOSE NORMAL ALCALOSE > resistência das vias aéreas
< pressão do fluxo de saída
|𝐶𝑂2| ↑ pH = 7,4 |𝐶𝑂2| ↓ gera bronquite crônica e enfisema
● bronquite crônica (obstrutiva):
critério: episódios de tosse e expectoração
pH ↓ — pH ↑
mucosa (produção de muco para tentar se
pH < 7,4 — pH > 7,4 livrar do irritante) por 3 meses seguidos
em um intervalo de 2 anos
enfisema, — ansiedade, substâncias broncodilatadoras: acelera o
bronquite exercício. coração porque é derivado de adrenalina;
crônica,etc drogas, etc muco + edema = dificuldade na respiração;
pH = 6,8 pH = 7,8 linfócitos e eosinófilos
● asma (muito parecido com
bronquite - utiliza os mesmos
medicamentos)
broncodilatadores: relaxante muscular da
musculatura brônquica
hiperirritabilidade aguda, intermitente, da
traquéia e brônquios com obstrução da luz
devido a:
- espasmo muscular
- acúmulo de muco
- espessamento inflamatório da
parede (eosinófilos, neutrófilos)
● enfisema: dilatação permanente das
vias aéreas (além do brônquio
terminal) + destruição de suas
paredes.
macrófagos tentam fagocitar e produzem
enzimas proteases e com o tempo destrói
os alvéolos pulmonares. Perde a
elasticidade e quando inspira, fica difícil ↳ urina: produto final de um processo de
de expirar. filtragem. O parassimpático é a parte
nervosa responsável, a bexiga urinária
doenças infecciosas: contrai e o esfíncter da uretra relaxa.
● bronquite: vírus, bactérias, ↳ Cada rim apresenta 2 milhões de néfron.
poluentes ↳ pressão alta afeta os rins: quando o
● pneumonias: S. pneumoniae, H. sangue chega no glomérulo, precisa de
Influenza, E. Coli, T. Pallidum e pressão, porém, se essa pressão for muito
M. Tuberculosis alta, tem perigo de romper o vaso
- pneumonia bacteriana: febre alta (glomerulopatia diabética)
(muitos mediadores químicos que ↳ Néfron mergulha na parte medular e
agem no centro regulador de retorna para o córtex renal todo “dobrado”
temperatura e da fome/saciedade); porque tem muito néfron para pouco
calafrios; nos pulmões: edema de espaço
peritônio (fleuma) que invade os
alvéolos, dificultando a respiração;
líquido sai da circulação sanguínea
para os tecidos e a pressão cai,
aumentando os batimentos
cardíacos.
covid-19 evolui para pneumonia (viral,
mas com características bacterianas),
porém, há formação de trombos
pulmonares.

FISIOPATOLOGIA RENAL: funções do sistema excretor


renal:
1- função homeostática (equilíbrio de
estruturas componentes: elétron)
↳ rim (2), ureter (2), bexiga urinária, 2- função endócrina (apesar de NÃO ser
uretra. uma glândula endócrina)

reabsorção de 𝐻𝐶𝑂3 (junto com o
sistema respiratório)
- regulação da concentração
adequada de metabólitos pela
reabsorção (ex: glicose)
- eliminação de excretas (ex: urina,
ácido úrico, timina).
- eliminação de drogas e substâncias
tóxicas.

Arteríola aferente chega até os glomérulos, secreção de renina:


com pressão arterial para manter a 1- sistema
filtração glomerular (passa só o plasma do renina-angiotensina-aldosterona:
sangue), que são envoltos pela cápsula de
Bowman, onde ocorre o processo de
FILTRAÇÃO. No túbulo contorcido
proximal, ocorre a secreção de substâncias
importantes para o organismo, como íons,
água e outros componentes, como glicose,
proteínas e aminoácidos (controladas por
retroalimentação). No túbulo descendente
da Alça de Henle, há uma parte permeável
à água (depende do tanto de consumo), se
a parte externa estiver mais concentrada, a
água sai da urina e vice-versa. Se beber Parecido com ADH, em determinadas
muita água, parte dela pode ser eliminada situações, ajuda a elevar a pressão. Queda
na urina por controle de permeabilidade. na pressão arterial, gera menor fluxo
No túbulo ascendente, há uma porção sanguíneo no rim, então é produzido o
impermeável à água, que serve para hormônio renina, que tem como finalidade,
realizar a manutenção de eletrólitos. No a produção da proteína angiotensina
túbulo contorcido distal, há o controle da (forma inativada) nos pulmões e é
permeabilidade de água e íons, antes de ir transformada em angiotensina 2 que gera
para o ducto coletor, o resíduo sofre vasoconstrição, aumentando a pressão
influência do ADH. Se o indivíduo estiver interna dos vasos. Também manda
desidratado, o ADH não absorve água e mensagem para a supra-renal, que excreta
retém líquidos (se não faz xixi, a pressão aldosterona, que absorve água para não
eleva). deixar ser eliminada na urina (retém
líquido, PRESSÃO aumenta).
1- FUNÇÃO HOMEOSTÁTICA:
- controle do volume hídrico hormônio antidiurético:
adequado (tonicidade); gradiente
osmolar adequado entre meio
INTRA e EXTRACELULAR.
- regulação da concentração de íons:
Na, K, cloreto, bicarbonato,
hidroxônio, Mg, fosfato (em
harmonia com a excreção de água)
- auxílio na manutenção do pH do
sangue pela excreção de H+ ou
aumento de sódio, aumento de glicose. insuficiência renal crônica e uremia:
Plasma passa e osmorreceptores detectam desidratação, edema, anemia, hipertensão,
e ativam o centro da sede. A hipófise náusea/vômitos, sangramento, esofagite,
anterior, secreta ADH, aumentando a gastrite, colite, miopatia, neuropatia,
permeabilidade no fim do néfron (não palidez/
deixa sair a água) e excreta o sódio e pedra no rim/urolitíase/cálculos renais:
outros solutos, aumentando a pressão. história familiar; mais comum em homens.
Tipos de cálculos: (+ mucoproteínas):
- 75% oxalato de Ca/ fosfato de Ca
- 15% de estruvita: fosfato de
insuficiência renal: magnésio e amônia
- 6% de ácido úrico
↳ causas: - 1 a 2% de cistina
- doença vascular
(hipertensão/aterosclerose- substâncias inibidoras dos cristais da urina,
exemplo: uso abusivo de formadas na pelve. Quando esses cristais
anti-inflamatórios não hormonais e estão próximos, eles tendem a se grudarem
em altas quantidades, são e aumentarem de tamanho. A menor
produção dessa substância gera a pedra no
nefrotóxicos) rim e a dor é decorrente da movimentação
- doença glomerular dos cristais da pelvis para o ureter. Quanto
(glomerulonefrite e doença maior a ingestão de água, mais diluída fica
glomerular diabética) essa pedra. É importante controlar o
consumo de café, porque é uma substância
- doença dos túbulos (obstrução, alcalóide e no final do néfron, aumenta a
tóxico/drogas, infecção) secreção de cálcio na urina.
insuficiência renal aguda (total):
- parada da maioria dos néfrons
- oligúria ou anúria
- desequilíbrio eletrolítico
sistema excretor:
- aumento de K, acidose e retenção
de nitrogênio hormônios no homem: FSH e LH
- causa principal: glomerulonefrites Hipotálamo começa a produzir GnRH
- reversível ou irreversível (não tem (hormônio liberador da gonadotrofina). Na
a parada da maioria dos néfrons e adeno hipófise, produz picos de LH e FSH,
sim a destruição) que produzem ação nos testículos,
insuficiência renal crônica (total): estimulando a produção de bastante
- destruição progressiva de néfrons testosterona. Inicia-se a espermatogênese,
- longa duração - irreversível aumenta as fibras musculares, aumento
- uremia, poliúria, anormalidades dos órgãos sexuais e mudanças
bioquímicas comportamentais.
- retenção de líquidos e Na-
hipertensão
hormônio na mulher: FSH e LH
- função plaquetária deficiente:
Picos de GnRH gera desenvolvimento
sangramento
corporal (produção de GH). Ao menstruar,
- supressão da medula óssea: anemia
a produção de GH diminui. O GnRh,
cirurgia vascular que une o vaso a artéria
estimula na adenohipófise, picos de FSH e
(fístula): velocidade no processo de
LH, agindo nos ovários e estimulando a
filtração de sangue na hemodiálise.
ovulação. Em volta do óvulo, forma uma
transfusões sanguíneas porque atrapalha a
cápsula, que possui fatores de crescimento
hematopoiese (formação de células
(substâncias químicas que geram o
sanguíneas e de defesa)
amadurecimento) e chega a um ponto em
não consumir água: picos de hipertensão
que esse folículo se rompe e a mulher
→ algumas manifestações sistêmicas da
ovula (pico de estrogênio). O LH, - 15ª semana de gestação:
desenvolve uma estrutura, chamada corpo placenta formada e madura
lúteo, que mantém a produção de produzindo estrógeno e
progesterona e estrogênio (quando progesterona; declínio
engravida, há a produção do hormônio acentuado na concentração
HCG, que mantém o corpo lúteo, caso não de HCG e involução do
engravidar, essa estrutura degenera). Após corpo lúteo
a ovulação, para manter o espessamento do aborto espontâneo: degeneração do
endométrio, deve-se manter a corpo lúteo com queda de
progesterona. Se houver relação sexual, estrogênio e progesterona
gera um crescente de estrogênio e A pílula anticoncepcional não
progesterona, se não houver, a queda ovula porque no hipotálamo não há
desses hormônios sinalizam para o a produção significativa de GnRH.
endométrio e as células sofrem apoptose,
gerando a menstruação. ● hormônio lactogênio placentário
humano
- encontrado no plasma da
gestante a partir da 4ª
semana de gestação
- efeito lipolítico
(decomposição química de
gorduras no organismo)
- Aumenta a resistência
materna à ação da insulina e
estimula o pâncreas na
secreção de insulina,
ajudando no crescimento
fetal, pois proporciona
maior quantidade de glicose
e de nutrientes para o feto
em desenvolvimento

● hormônio melanotrófico:
- atua nos melanócitos para
liberação de melanina,
aumentando a pigmentação
Gravidez: hormônios específicos da aréola, abdômen e face.
● HCG : gonadotrofina coriônica
humana ● aldosterona:
- manutenção do corpo lúteo - mantém o equilíbrio de
- secretado desde o início da sódio, pois a progesterona
formação da placenta, após estimula a eliminação do
a implantação do mesmo, e a aldosterona
blastocisto promove a sua reabsorção
- manutenção das taxas de
progesterona e estrogênio, ● progesterona:
garantindo a manutenção da - relaxa a musculatura lisa =
gravidez (inibição da diminui a contração uterina
menstruação) e a ausência - aumenta o endométrio para
de uma nova ovulação o blastocisto se implantar.
- equilíbrio hidro-eletrólito ↳ comandado pelo parassimpático
- estimula o centro digestão mecânica: é a quebra física dos
respiratório no SNC alimentos através da mastigação e dos
(>oxigenação) movimentos peristálticos
- nas mamas, crescimento digestão química: é a transformação das
dos elementos glandulares e moléculas mais complexas em moléculas
desenvolvimento do mais simples através da ação dos sucos
epitélio secretor. digestivos, que contém enzimas.

● estrogênio:
- rápida proliferação da boca/ digestão:
musculatura uterina ↳ a saliva é rica em imunoglobulinas,
- desenvolvimento do enzimas fracas, possuem enzimas
sistema vascular do útero (lisozimas) que degradam agentes
- aumento dos órgãos sexuais estranhos.
externos e da abertura ↳ xerostomia: medicamentos que
vaginal (canal de parto) dificultam a produção de saliva:
- aumento das mamas ansiolíticos, antidepressivos.
- manutenção hídrica e de
circulação alimento

● ocitocina: saliva
- mamilo = ejeção do leite (ação química)
- útero = contração uterina +
(parto) dentes e língua
- vasos deferentes = (ação mecânica)
ejaculação ↓
- rins = natriurese mastigação e ensalivação
- adipócitos = oxidação da ↓
glicose bolo alimentar

peristaltismo:
SISTEMA DIGESTÓRIO: ↳ conjunto das contrações musculares dos
órgãos ocos, provocando o avanço de seu
conteúdo.

enzimas:
- moléculas orgânicas de natureza
proteica
- aceleram reações químicas
- são específicas
- influenciadas pela temperatura e
pelo pH (o valor do pH de cada
órgão é decorrente da
sobrevivência de cada enzima)
estômago/digestão: ● CRÔNICA:
bolo alimentar inflamação crônica da mucosa, atrofia e
↓ metaplasia epitelial (sem erosão), pode
movimentos peristálticos ocorrer displasia, predisposição para a
(ação mecânica) ocorrência de carcinoma
+ produção de substâncias mutagênicas:
suco gástrico evolui para câncer de estômago.
HCl + enzimas (pepsina + fator intrínseco) auto-imune: desequilíbrio na parede da
(ação química) mucosa; produção de anticorpos contra o
↓ fator intrínseco (não se liga a vitaminas
quimo porque o anticorpo “rouba” o fi) - anemia
(bolo alimentar que já sofreu ação do suco perniciosa.
gástrico)

↳ hormônio gastrina estimula as células da o fígado


parede gástrica a produzir suco gástrico. ● maior glândula (1,5 kg) - função
Quando chega na parte de transição, o endócrina e exócrina
quimo exerce uma pressão na parede do ● “interface entre sistema digestório
intestino, que estimula a produção de e sangue”
hormônios, chamados de colecistocinina, ● múltiplas funções (700 funções
que contraí a vesícula biliar , despejando associadas)
bile na porção inicial do intestino ● função metabólica
(neutraliza os ácidos da quimo). Solução ● regulação hematológica (fatores de
composta de sais biliares, que emulsificam coagulação, precursores de
as gorduras (impedem a união das gotas de plaqueta)
gordura). Um segundo hormônio chamado ● produção de bile
secretina, é responsável por liberar o suco
pancreático, com muitas lipases. E por fim, ↳ hemácias duram 120 dias no corpo, a
a enterogastrona pede para parar a hemoglobina é reciclada e parte dela é
produção de suco gástrico e gastrina. transformada em biliverdina que se
transforma em bilirrubina que é descartada
gastrite: nas fezes. Um problema hepático
↳ células que produzem muco e outras que relacionado a isso é a icterícia, em que a
agregam bicarbonato no epitélio, quando o bilirrubina fica circulante e prende na pele,
suco gástrico se aproxima da parede, ele é gerando um aspecto amarelado.
neutralizado, o que gera a barreira mucosa. Em crianças, a icterícia pode acontecer em
Quando essa barreira se rompe, tem-se a decorrência de mudança de altitude,
gastrite. quando nasce com quantidade exagerada
de hemácias, o fígado não está totalmente
● AGUDA: desenvolvido, então não consegue passar
transitória, pode ocorrer hemorragia pelo processo de produção de bilirrubina.
(gastrite aguda erosiva = erosão da mucosa Isso pode atravessar barreiras hemato
+ hemorragia) encefálicas, afetando o sistema nervoso
fatores associados: uso abusivo de AINH, central, causando problemas cognitivos
uso abusivo de álcool e fumo, (tratamento com banho de luz- bilirrubina
quimioterapia, uremia, infecções, estresse, é uma molécula gigante e a luz quebra essa
tentativa de suicídio com ácidos ou bases, molécula que é eliminada na urina.
irradiação, trauma mecânico (ex: sonda) Produção de bile: solução rica em sais
biliares , produzida e armazenada na
vesícula biliar. Tempo de concentração da
bile com sais biliares ou ácidos biliares, intestino/digestão:
para que a gordura seja emulsificada. Caso ↳ sucos digestivos: suco pancreático e suco
a quantidade de gordura não for intestinal
emulsificada de maneira correta, tem-se a ↳ enzimas digestivas: amilases, proteases,
esteatose. lipases, amilases, peptidases.

arquitetura hepática:
hepatócitos
espaço central onde tem a veia porta, os
ductos da bile que convertem para um
ducto principal.
células de Kupffer são macrófagos
responsáveis pela defesa.
espaço sinosal: circulação de substâncias ↳ responsável pela absorção:
que passam no fígado morfologicamente é repleto de vilosidades
↳ cirrose: necrose em grandes partes do (maior a superfície de contato, maior a
fígado, gerando tecido fibroso absorção)
definido por 3 achados:
- septos fibrosos (cicatrizes largas)
- nódulos parenquimatosos
(regeneração de hepatócitos)
- ruptura da arquitetura hepática
Está entre as 10 maiores causas de morte
alcoolismo: 60 a 70% dos casos, hepatite
viral: 10% e fibrose progressiva.

hepatites virais:
↳ grupo de viroses hepatotrópicas: intestino grosso:
tipos; A, B, C, D, E, F, G ↳ absorção de água (consistência normal
os tipos A e E são via oral- fecal; comum das fezes - alimentação boa com fibra +
em crianças e não gera estado portador, ingestão de água) e eletrólitos
portanto, o vírus é eliminado do seu corpo ↳ microbiota - vitamina K
infecção assintomática ou sintomática ↳ coprogênese: estruturação do bolo fecal
● hepatite C - epidemia mundial: ↳ defecação
através de sangue contaminado,
sexo sem proteção; não tem vacina COPROGÊNESE:
porque é um vírus muito características gerais das fezes:
mutagênico. Pode ficar anos sem - ⅓ de microorganismos saprófitos
sintomas, não têm replicação de da microbiota intestinal
carga viral, então o sistema - ⅓ de células descamadas da
imunológico não age. mucosa intestinal
É uma epidemia silenciosa, associada com - ⅓ de material não digerível dos
carcinoma hepatocelular (promove alimentos (ex: fibra)
mutações nas células do fígado). Infecção - água (200 ml/dia)
persistente e hepatite crônica.
- cirrose (20% dos casos) - risco de DEFECAÇÃO:
óbito em 50% 1) distinção do reto- receptores
- cura (15%) - baixar a carga viral (refluxo intrínseco- gera pressão
- assintomático por anos nas paredes, é mandado pro SNC e
- incubação de 3 a 12 semanas
ativa o parassimpático que estimula
a musculatura (pleno), estimulando
o peristaltismo.)
2) estimula o plexo mioentérico
3) ativa parassimpático
4) > peristaltismo
5) relaxa esfíncter anal-interno (fezes
no canal ano-retal)
6) decisão: relaxamento voluntário do
esfíncter anal externo = defecação

desnutrição:
● marasmo ou desnutrição seca: falta
de fonte de energia
● kwashiorkor ou desnutrição
molhada: falta de proteína e
vitaminas, principalmente a
albumina (água sai das células, fica
mais concentrado e gera edema de
peritônio)
● marasmo-kwashiorkor ou
desnutrição mista: falta de todos os
nutrientes

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