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SISTEMA NERVOSO

Fisiologia do sistema nervoso. Funções do sistema nervoso. Classificação funcional


do sistema nervoso: Voluntário e Autônomo (Simpático e Parassimptico).
Modelo de neurônio. Células da glia (Oligodendrocitos e Células de Schwann).
Neuronios aferente e aferente. Potencial de membrana. Potencial de repouso e
ação. Condução do impulso elétrico. Reflexo motor.
Fisiopatologia do Mal de Alzheimer (SNC), Acidente vascular encefálico isquêmico
(AVEI) e hemorrágico (AVEH). Dor: teorias sobre origem e percepção da dor.
Funções
• Sensorial (interno/externo)
• Integração (interna/externa)
• Motora
• Interação com sistema endócrino para
comando de todas as funções
orgânicas
Tecido Nervoso

∙ Neurônios = células
nervosas
∙ Especializadas em
transmitir mensagens
∙pericário
∙axônio
∙dendritos
Arranjo do
axônio

Canais de Na
Célula de Shwann

axônio
Canais de K
caspr caspr Canais de K

internodo nodo de Ranvier


Tecido Nervoso

∙ Células da Glia
∙ proteção do neurônios
∙ auxílio na propagação do impulso
∙ oligodendrócitos = mielina SNC
∙ Células de Schwann = Mielina - SNP
Algumas doenças prejudicam a condução saltatória e
reduzem a velocidade de propagação do potencial de ação.
esclerose múltipla=degradação da bainha de mielina
Sistema nervoso
“moeda corrente” = potencial de ação
Potencial de ação = estereotipado
Vias existentes - 100 bilhões de neurônios
Permebilidade
da membrana
celular

seletiva
Membrana celular = MOSAICO FLUIDO
Potencial de Membrana

Diferentes concentrações iônicas (K+,


Na+ e Cl-) dentro e fora da célula=
geração de um potencial de repouso (-70
ou -75mV)

Célula
nervosa =
-90mV
Potencial de Repouso

Potencial de Repouso é o potencial


de membrana antes que ocorra a
excitação da célula nervosa
POTENCIAL DE AÇÃO
Excitação da células nervosa, por
estímulos que atinjam o limiar de
excitabilidade da célula ( -65mV), um
potencial de ação será disparado =
Princípio “tudo ou nada”
Potencial gerado pela bomba de Na e K
joga 3 Na + para fora e 2 K + para dentro contra os seus
gradientes de concentração, pela permeabilidade seletiva da
membrana ao K + e não ao Na + e pelos ânions com carga
negativa retidos no interior da célula pela membrana celular
POTENCIAL DE AÇÃO
O potencial de ação se
caracteriza por três etapas
distintas:

Despolarização
Repolarização
Hiperpolarização
ETAPA DE DESPOLARIZAÇÃO

Etapa em que a membrana torna-se


extremamente permeável aos íons Na+

Ocorre influxo de Na+ (ou Ca)

Conseqüente aumento de carga positiva


dentro da célula

Nesta fase a célula parte de -75mVe


atinge +35 mV
ETAPA DE REPOLARIZAÇÃO

Etapa em que ocorre fechamento


dos canais de Na+ e abertura dos
canais de K+

retorno

Nesta fase a célula volta de +35


mV para atinge -75 mV
ETAPA DE HIPERPOLARIZAÇÃO

período de milissegundos

célula com excesso de negatividade


(impossível ocorrer novo potencial de
ação)

não responde aos neurotransmissores

célula parte de -75mv e chega até -90


mV
http://www.uff.br/WebQuest/pdf/ionico.htm
SINAPSE EXCITATÓRIA usa a
abertura dos canais de Na+

SINAPSE INIBITÓRIA usa abertura


dos canais de K +

A natureza excitatória ou inibitória


depende do neurotransmissor
liberado e na natureza do receptor
estimulado
A toxina é chamada de tetrodotoxina e é
aproximadamente 1200 vezes mais mortal que o
cianureto. Em geral, essa toxina se concentra
sobretudo no fígado do animal; eventualmente, pode
se espalhar para a carne (músculo) e para a pele.

o potencial de ação é
bloqueado. (canais de Na+)

O óbito pode ocorrer dentro de


4 a 6 horas, podendo variar de
cerca de 20 minutos a 8 horas.
Classificação Funcional
• Sensitivo
• Motor (voluntário e involuntário)
Arco reflexo (reflexo motor)

N. Aferente – N. eferente
Sem processamento
▪ Sistema nervoso somático (meio ambiente)

- aferente
DIVISÃO
FUNCIONAL
- eferente

▪ Sistema nervoso visceral


- aferente

- eferente sistema nervoso autônomo


SNP
conexão do SNC às
demais partes do corpo

DIVISÃO DO SNP
sistema nervoso
periférico voluntário
sistema nervoso
periférico involuntário
(autônomo)
Sistema Nervoso Motor
Sistema Sistema
Nervoso Nervoso
Somático = Autônomo =
voluntário involuntário
Músc. Liso, cardíaco e
Músc. Esqueléticos glândulas
1 neurônio motor Fibra pré e pós ganglionar
ACETILCOLINA NORADRENALINA
EPINEFRINA
ACETILCOLINA
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

• SIMPÁTICO – “fuga ou luta”


∙ Resposta a estímulo incomum
∙ Aumento das atividades
∙ Exercício, excitação,
emergência … (subdivisão E)
simpático
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

• PARASSIMPÁTICO – atividades de
manutenção diária

• Conserva energia

• Mantém funções diárias necessárias

• Digestão, defecação, diurese


(subdivisão D)
parassimpático
Exemplos de ativação do Simpático e
Parassimpático
Órgão/sistema Simpático Parassimpático

Trato gastrintestinal < motilidade >motilidade


Contrai esfíncteres Relaxa esfíncteres
Bexiga relaxa contrai

Traquéia/brônquios relaxa contrai

coração > FC <FC


> Força contração <força contração
Doenças do
sistema nervoso
Mal de Alzheimer
Formação de depositos proteicos = placas neuríticas
Beta amilóide – Toxica para SNC = inflamação
Disfunção da sinapses
Ativação de células da glia
atrofia cortical, presença
de placas senis
extracelulares com
acúmulo da proteína
b-amilóide, emaranhados
neurofibrilares
intraneuronais com
presença de proteína tau,
bem como as perdas
sinápticas e
a morte neuronal
Os biomarcadores para a DA atualmente
disponíveis possibilitam a detecção do peptídeo
β-amiloide (βA-) e da proteína tau, que apresentam
correlação com a patologia.

Alterações no peptídeo βA- Diminuição da


concentração no líquor ou a identificação
de depósitos desse peptídeo em tecidos cerebrais,
Tomografia por emissão de pósitrons (PET)
Parkinson
Ainda não existe marcador biológico para o
diagnóstico. Não há com recursos laboratoriais ou de
imagens para o diagnóstico da doença de Parkinson.

População > 60 anos - é uma das doenças


neurodegenerativas mais comuns nessa faixa etária. A
evolução da doença, a gravidade e progressão dos sintomas
variam de paciente para paciente. Tremor de repouso,
bradicinesia, rigidez e anormalidades posturais estão entre
os sinais e sintomas mais frequentes.
PB
Fisiologia da dor

Fisiologia Humana p. 310.

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