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RESUMO NEUROFISIOLOGIA

Homeostasia: capacidade que nosso organismo tem de ficar em equilíbrio. Condições


constantes do líquido extracelular (banha o interior das células)

Hemostasia: capacidade que nosso organismo tem de estancar sangramento.

MANUTENÇAO:

Sensores/receptores: detectar alterações no ambiente externo.

Efetores: geram respostas

Controle por Feed Back: Negativo para evitar a sobrecarga.

Sistema de comunicação: para ligar diferentes partes.

aferente eferente
Receptor Centro de controle efetor

SISTEMA DE CONTROLE:

S. Nervoso: ação rápida, efeito localizado.

S. Endócrino (produção de hormônios): lento, efeito amplo.

CONTROLE POR FEED BACK:

Elemento controlado, exerce efeito sobre o controlador, aumentando (POSITIVO- maioria das
vezes não benéfico) ou reduzindo (NEGATIVO) sua ação.

OBS: A maioria dos Feed Back são negativos.

EXEMPLOS:

Negativos:

Maior pressão maior estímulo de receptores menor impulsos menor


pressão arterial

Maior concentração de CO2 maior ventilação pulmonar menor concent. de CO2


(maior de O2)

Positivo:

Menor quant.de sangue menor pressão arterial, fluxo, enfraquece o coração morte

POSITIVO RARO:

Maior concentração uterina maior distensão do colo nascimento


CONTROLE DA GLICEMIA:

Alimentação: maior glicemia – atividade do pâncreas ( produção de insulina )– INSULINA: se


liga a glicose e transporta para dentro da célula- captação da glicose celular – menor glicemia.

Diabetes (perda da homeostasia da glicose):

Pâncreas não executa a ação, depende de

insulina.

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO:

Responsável por tudo que acontece no organismo

Manter uma relação com o meio externo para sobreviver

Correr, falar...

Avaliar consequências e decidir respostas adequadas

Doenças neurológicas são as que mais incapacitam


pessoas, não as que mais matam. Tudo que entra:
AFERENTE
AVC: Acidente vascular cerebral
Tudo que sai: EFERENTE
ALZHEIMER

ESCLEROSE MÚLTIPLA

...

Central Medula espinhal

Encéfalo

Sist. Nervoso

Periférico Nervos sensoriais: levam informação para o SNC

Nervos motores: manda informações do SNC


para a periferia

SNP Somático (voluntário) SNP Autônomo (involuntário)

Sist. Nervoso Periférico: capta os estímulos de uma


periferia e leva para o SNC, onde estímulos serão
compreendidos e interpretados e, gerando assim uma
resposta, novamente para o SNP, para que haja uma
resposta adequada.
Motor (eferente)

Sensitivo (aferente)

Internuncial (associação, comunicação)

Aferente, Eferente,
sist. sensorial sist. motor
Estímulos externos são captados por receptores processamento SNC
efetores Músculos
Resposta
Respostas saem pelos gânglios motores:
aos glândulas salivares, músculos lisos, músculos
estímulos esqueléticos.

Aura visual: disfunção na visão, depois gera enxaqueca.

Parkinson: dificuldade para caminhar, rigidez, mão torta, coluna baixa.

Epilepsia: convulsões, estão sentados e podem dar uma caída para o lado.

FRENOLOGIA: Determinada área do cérebro tinha uma função específica e


trabalhava sem conexão com outras áreas cerebrais.

Temos a capacidade de formar novos neurônios

A partir dos 30 anos (30 anos- AUGE CEREBRAL) temos perda de 0,2% e a partir dos 70 temos
perda de 0,5%.

Mulheres tem amadurecimento bem mais cedo que os homens (ex: mulheres- 21, homens- 26)

16 bilhões de neurônios no cérebro e 69 bilhões de neurônios no cerebelo (20% de perda dos


neurônios ao longo da vida)

CÓRTEX CEREBRAL: formados por corpos de neurônios.

SUBST. BRANCA: formada por axônios. (Via de comunicação entre diferentes regiões do
cérebro)

CÉREBRO: formado por neurônios e células da glia.

NEURÔNIO

- Corpo celular (soma): onde tem mitocôndria, compl. de golgi...

- Axônio: envolto pela mielina (aumentam a velocidade de propagação)

- Dendritos.

- Terminais pré- sinápticos (nervosos)

Sentido de propagação é sempre o mesmo, estímulo é captado


nos dendritos, passa pelo corpo onde é processado e vai para o
terminal sináptico (passa para outro neurônio).
Neurônios trabalham conectando-se com
outros (sinapses).

Formam circuitos neurais.

Circuito convergente: diferentes estímulos que convergem para 1 neurônio.

Circuito divergente: sai de um neurônio e vai para outro num sentido de aumentar.

CÉLULAS DA NEURÓGLIA OU GLIA


Homeostase Sustentação

Defesa Proliferação neural (geram ouras células e vão se proliferando)

Micróglia: origem mesodérmica. Defesa imune do sistema nervoso central, recrutada


após infecções, lesões ou doenças degenerativas, capacidade de proliferação intensa e faz
fagocitose, importante processo de eliminação e estabilização de sinapses.

Macróglia: origem ectodérmica, 80% das células da glia (síntese de mielina,


revestimento e crescimento).

-Atrócitos

-Oligodendrócitos

-Células de Schwann

-Células satélites

-Células ependimárias

ASTRÓCITOS: Sustentação e nutrição dos neurônios, homeostase, formação de cicatriz,


controle do ambiente extracelular, ajudam a formar a barreira hematoencefálica.

Recaptação neurotransmissores modular a ação sináptica.

Produção exagerada: formação de estruturas anômalas (tumor).

OLIGONDRÓCITOS: produzir a mielina no SNC, pode envolver vários axônios.

CÉLULAS DE SCHWANN: produzir a mielina no SNP, pode envolver somente 1 neurônio.

CÉLULAS SATÉLITES: suporte estrutural do SNP, ajudam na troca de substâncias entre corpos e
líquidos (homeostasia). Nos gânglios (agrupamento de corpos celulares [neurônios] neuronais
localizados no SNP). No núcleo (agrupamento de corpos celulares no SNC, no meio da
substância branca).

CÉLULAS EPENDIMÁRIAS: movimento e produção de líquor (céfalorraquiadiano) – líquido que


banha nosso sistema nervoso, amortece o impacto e da nutrição as células. (nas paredes do
ventrículos)
ORGANIZAÇÃO DO TECIDO NERVOSO NO SNC.

ENCÉFALO: neurônios, células da glia (micróglia e macróglia) e fibras nervosas (Axônio).


(CÉREBRO E MEDULA ESPINHAL)

-Subst. Branca: fibras nervosas mielínicas

Células da glia: astrócitos fibrosos, micróglia, oligodendrócitos

Medula: externa

Cérebro e cerebelo: interna

-Subst. Cinza: corpos celulares de neurônios

Células da glia: astrócitos protoplasmáticos, micróglia, oligodendrócitos

Fibras nervosas amielínicas (sem mielina)

Medula: interna

Cérebro e cerebelo: externa

-CEREBELO: 3 camadas Camadas mais importantes: IV-Camada


granular interna (maioria das aferências).
-CÉREBRO: 6 camadas
V-Camada piramidal interna (maioria das
eferências).
-

Córtex (nível superior, externa): camada cinzenta, onde estão os corpos dos neurônios.

Tronco, cerebelo (nível inferior)

Medula espinhal
Classificação anatômica

Neurônios unipolares → possuem um corpo celular e um axônio. Não são muito frequentes e
constituem, por exemplo, as células sensoriais da retina e mucosa olfatória.

Neurônios multipolares → apresentam mais de dois prolongamentos celulares. Representa a


grande maioria das células nervosas.

Neurônios bipolares → possuidores de um dendrito e de um axônio. Ex: retina, mucosa


olfatória.

Neurônios pseudo-unipolares → apresentam próximo ao corpo celular prolongamento único,


mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo para periferia e outro para o SNC. Ex:
neurônios localizados em gânglios espinhais.

AULA 2
BAINHA DE MIELINA:

Tipo A: mielinizadas, de alta velocidade

Tipo B: mielinizadas, velocidade moderada

Tipo C: não mielinizadas, baixa velocidade

SINAPSE: sinalização/comunicação, espaço entre 2 células nervosas onde o sinal corre (são
transmitidos)

Parácrina: uma célula envia seu estímulo para outra

Autócrina: uma célula envia sinal para si mesmo

Endócrina: uma célula libera hormônio (cél. Endócrina) que entram na nossa circulação

PROTEÍNAS: receptores captam estímulos específicos para gerar respostas específicas

Receptores na superfície da célula

Receptores dentro das células


TRANDUÇÃO DE SINAL:

Todo sinal captado por receptor sofre transdução (transforma determinado sinal em sinal
biológico).

NEUROTRANSMISSOR: substância que é liberada por um neurônio e que afeta de determinada


maneira.

Aminoácidos: GABA (principal inibitório), Glutamato (principal neurotrans. Excitatório), glicina,


aspartato

Aminas: acetilcolina, adrenalina, serotonina (humor), noradrenalina, dopamina, histamina

Purinas: trifosfato de adenosina, adenosina

Gases (neuropeptídios): NO, CO

Neurotransmissores são armazenados nas vesículas (transportadas e armazenadas nos


terminais nervosos de onde são secretadas).

Sinapses são encontradas em toda parte do neurônio (maioria ocorre nos dendritos)

Dentrito Corpo Axônio final pré-sináptico

TIPOS DE SINAPSE:

Sinapse elétrica: bidirecional, estímulo vai direto de uma célula nervosa para outra, não tem
mediadores químicos (neurotransmissores), tem maior velocidade, sem vesícula pré-sináptica
(ocorre nos músculos lisos e cardiovasculares).

Sinapse química: atraso sináptico, tem mediadores químicos (neurotransmissores), ocorre


mais unidirecional.

Membrana celular tem proteínas que se abrem para passagem de íons.

Sinapse química:

Diferentes formas de neurotransmissor:

Clássica; Retrógrada (volta); Por volume.

Retrógrada: neurônios pós-sinápticos sinalizam pré-sinápticos. Neurotransmissores sinalizam


auto receptores e receptores sinápticos (controle de regulação da sinapse).

-endocanabinóides (uso de maconha)

-óxido nítrico

Volume: sem necessidade de sinapse, “spill over”.

Clássica:

doenças neurológicas: problemas na liberação, captação de neurotransmissores, proteínas.

Cálcio (Ca) mais importante.


1- Potencial de ação chega
2- Abre o canal iônico
3- Ca entra na célula
4- Ca sinaliza as vesículas
5- Vesículas se movem para membrana
6- Vesículas ancoradas liberam o neurotransmissor por exocitose
7- Neurotransmissor é liberado na fenda sináptica e se liga aos receptores
8- A ligação ao receptor ativa vias de transdução do sinal

Medicamentos podem agir nas proteínas que transferem neurotransmissores.

POTENCIAL DE AÇÃO (impulso nervoso):

Membrana celular dos neurônios tem canais que possibilitam a passagem de íons.

Interior: negativo exterior: positivo

Impulso começa quando outros sensores entram e desequilibram a membrana, canais de


sódio se abrem e os sódios entram com carga positiva (interior fica mais positivo
despolarização), com o impulso abrem canais de potássio, retornando as cargas negativas
repolarização (repolarização e despolarização são chamados de potencial de ação), alguns
canais de ficam aberto mais do que o necessário para o repouso pós potencial
hiperpolarizante: fica abaixo do potencial de ação (incapaz de produzir impulso nervoso)
Refratário, bomba de sódio e potássio continua retornar íons de sódio para fora e íons de
potássio para dentro (3 íons de Na para fora e 2 íons de K para dentro) Repouso.

POTENCIAL PÓS SINÁPTICO:

Pode ser excitatório (despolarização, entrada de cátions),


gera um novo potencial de ação, ex.: Glutamato.
Pode ser inibitório: (hiperpolarização, saída de cátions,
entrada de ânions), não gera um novo potencial de ação,
ex.: GABA
OBS: o tipo de receptor decide se vai ser excitatório
ou inibitório. Gerados nos dendritos e corpo
A) PEPS: Potencial excitatório pós-sináptico (entrada de Na). celular, se propagam em
Glutamato, ATP, acetilcolina, noradrenalina. direção à zona de gatilho do
B) PIPS: potencial inibitório pós-sináptico (entrada de Cl ou saída de K). potencial de ação (cone de
Glicina, GABA. implantação do axônio, onde
tem muito canal de Na).
Somação temporal: um atrás do outro.

Somação espacial: vem de vários


AULA 3
RECEPTORES CELULARES

Ionotrópicos: abrem diretamente os canais iônicos.

Metabotrópicos: estimulação do receptor em um sítio específico para proteína específica, abre


os canais indiretamente, mais demorado (segundo mensageiro).

Intracelulares: estimulados pelos hormônios (sist. hormonal endócrino).

Transmissão sináptica excitatória:

Tem ionotrópicos (transmissão rápida): receptores AMPA (Na, K), Kainato (Na), NMDA (Ca, Na,
K).

Tem metabotrópicos (transmissão lenta)

Inibitória: ionotrópicos (transmissão rápida) receptores: GABA, Glicina

CONTROLE DE LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES

Auto receptores: existem na membrana pré-sináptica

Mais metabotrópicos

Ajudam a modular a liberação de mais neurotransmissores


Quando tem muito o B inibe.
Inibição pré-sináptica: neurônio B inibitório, inibição da liberação de
neurotransmissores do neurônio A. Quando tem pouco B facilita.

Facilitação pré-sináptica: aumento da liberação de neurotransmissores


no neurônio A.

Quando sobra neurotransmissores:

Neurotransmissores podem ser captados pela célula da glia (astrócitos)

Enzimas podem inativar neurotransmissores

Difusão para vasos sanguíneos

CONCEITOS

Sinapse bipartite: terminal pré e pós sináptico

Sinapse tripartite: astrócitos

Sinapse quad-partite: algumas células da micróglia

SENSAÇÕES SOMÁTICAS
Mecanismos neurais responsáveis pelas informações de todo corpo.

Diferenças genéticas e de vivências

Tudo que pode vir de órgãos diferentes


Informação sensorial: gera sensibilidade

Sensibilidade: o que eu interpreto da informação, detectar e processar.

Gerar a percepção e permitir o controle de movimento.

CLASSIFICAÇÃO DA SENSIBILIDADE

Exteroceptiva: interação direta do mundo externo com o corpo (tato)

Proprioceptiva: sensação de si próprio

Interoceptiva: vem dos órgãos do corpo e de seu estado interno (ir ao banheiro)

Epicrítica: envolvem aspectos finos do tato (agulha na ponta dos dedos)

Protopática: sensibilidade, dor mais grosseira (beliscão, coceira)

SISTEMA SENSORIAL SOMÁTICO

Receptores: captar e transduzir

Vias sensoriais ou aferentes

Receptores estimulados: mecânica, química, eletromagnética

Sensoriais específicos

Podem sofrer adaptação

Tipos celulares de receptores:

Especializada (não neural): olfato, paladar...

Receptora neural: resto

Terminações nervosas livres: coceira

Receptor neural encapsulado: toque

A) Localização: exteroceptores
Propioceptores: nas articulações
Interoceptores
B) Tipo de estímulo: mecanorreceptores; termorreceptores; fotorreceptores;
quimiorreceptores; nociceptores (se transformam em dor).

Campo receptivo: área do corpo que quando estimulada ativa ou inibe um neurônio. (inibitório
o excitatório)

Menor campo receptivo, mais preciso a localização (ponta dos dedos)

SENTIDOS SOMÁTICOS

Tato: percebido conscientemente.

Estereognosia: capacidade de reconhecer formas pelo tato

Amaurótico: cega (lê com as pontas dos dedos)


RECEPTORES TÁTEIS OU CUTÂNIOS

a) Corpúsculo de Meissner (tato delicado)


b) Corpúsculos de Merkel (tato)
c) Terminação nervosa livre (dor)
d) Corpúsculo de Pacini (pressão profunda)
e) Corpúsculo de Ruffini (calor)
f) Corpúsculo de Krause (frio)

Estímulo Potencial receptor Potencial de ação

Bainha de mielina: Não deixa o estímulo sair e deixa mais rápido.

Mecanorreceptores: sensíveis à pressão sanguínea

Barorreceptores: respondem alterações na pressão arterial

PRINCÍPIO DA LINHA MARCADA/ROTULADA

Cada receptor é específico para o estímulo e leva para um determinado local, termina em um
ponto específico do SNC.

Prurido/coceira, cócega: detectados por terminações livres, fibras amielínicas tipo C,


eliminados pela sensação de dor, alta sensibilidade e rápida adaptação.

VIA SOMATOSSENSORIAL
Vias que levam o estímulo sensorial do corpo até o córtex

Pisar na pedra: córtex motor faz encolher a perna a partir da interpretação da via
somatossensorial.

4 NEURÔNIOS:

1ª. Ordem: receptor, tronco para periferia

2ª. Ordem: da periferia até a medula

3ª. Ordem: da medula até o tálamo

4ª. Ordem: do tálamo até o córtex

Via epicrítica: cruzamento no tronco (2ª ordem no tronco)

Via protopática: cruzamento na medula (2ª ordem na medula)

Periferia (captação) Medula(via de passagem) Tronco encefálico (bulbo) Tálamo

córtex sensorial.

SISTEMA

Coluna-dorsal: (lemisco medial), cruza no bulbo, vibração, mais especializada, mielinizdos


grossas, capta estímulos vibratórios.
Via que sobe: sensorial
Antero-lateral: (espinho 1º- talâmico 2º), cruza na medula, menos especializada
(mais grosseira), dor, sensações térmicas, cócega, sensações sexuais. Via que desce: motora
AULA 4
DOR

5º sinal vital, mecanismo de proteção, captado pelos neurônios sensoriais (da periferia ao
córtex), variedade de sinais interpretados pelo encéfalo.

Consequências da dor: sono prejudicado, movimentação, respiração profunda, atenção e


concentração, apetite, humor, lazer...

Estruturas:

Pouco sensoriais: ossos, pericárdio, peritoneu (recobre tanto a parede abdominal quanto as
vísceras), tecido hepático.

Muito sensoriais: pele (picada, inflamação), dentina e polpa dentária, pleura (inflamação...),
músculo cardíaco, meninges.

Procuras saber no paciente: local da dor, o que vem junto, características, intensidade,
irradiação (caminhar da dor).

Nocicepção: respostas neurais que evocam a dor

Dor: sensação evocada

Anormalidades na somatossensação:

Algias: dores em geral

Analgesia: supressão

Alodinia: estímulos inofensivos/ inócuos causam dor (pele queimada do sol)

Hiper/hipoalgesia: aumento, exagero/diminuição da percepção nociceptiva

Parestesia: formigamento

Causalgia: doe me queimação pós traumas

Disestesia: sensação anormal desagradável

Hiperpatia: percepção exagerada por estímulos mínimos

Nerolgia: dor em território nervoso (ex.: no dente)

DOR AGUDA

Fibra A (mielinizada), dor rápida

DOR CRÔNICA

Fibra C (amielinizada)

Dor lenta

Nociceptiva: resulta ativação nociceptores (cortar a perna, soco, queimar o dedo)

Neuropática: lesão direta nas células nervosas do SNP sensação, queimação (neuralgias,
quebrar a perna, romper o nervo, inflamação do trigêmeo, dor de cabeça)
RECEPTORES DE DOR (Nociceptores)

Terminações nervosas livres, nociceptores não são adaptativos.

Térmicos: extremos de temp. geram dor (>45, <5)

Mecânicos

...

Estímulo nervoso captado pelo nociceptor, transdução, transmissão, modulação, tálamo, córtex,
receptação (entra no corno posterior e sai no interior da medula).

Agentes que provocam dor: Serotonina, Histamina,


Acetilcolina.

Via Espino talâmico leva a dor.

TÁLAMO:

Grupo nuclear lateral: dor mais aguda

Grupo nuclear medial: dor mais leve

CÓRTEX:

Giro cíngulo: processamento


emocional da dor
Córtex da insula: componente autônomo das respostas à dor Corpo caloso: formado por fibras,
NEUROTRANSMISSORES ENVOLVIDOS NA ANALGESIA conexão entre os dois hemisférios
(giro cíngulo e córtex da insula).
Endorfina, serotonina, encefalina

DOR REFERIDA

Dor sentida distante do tecido que causa a dor, geralmente iniciada nas vísceras

Infarto pode causar dor no punho

Dor no ombro pode ser problema no fígado

Dor lombar pode ser pancreatite ou cólica renal

FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
SOM: impressão fisiológica produzida pelas ondas sonoras

Ouvimos entre 20 e 20000 Hz, V:340m/s

Abaixo disso são infrassons e acima são ultrassons

Frequência: Hz (comprimento da onda)

Velocidade: amplitude da onda


OUVIDO EXTERNO: (orelha/pavilhão auditivo), capta e localiza o som, ganho auditivo de 5dB

Protege o tímpano e tem um ganho de mais 10dB

OUVIDO MÉDIO

Parte interna além da membrana timpânica

Mais 30dB, tímpano e ossículos

Membrana timpânica: tecido conjuntivo, protege o ouvido médio


de sujeira, insetos, objetos. Transforma Energia Acústica em Energia
Mecânica.

Cadeia ossicular:
Martelo; Bigorna e Estribo (amplificam a energia mecânica)

Tuba Auditiva (de Eustáquio): equilibra a pressão do ouvido médio e externo, conecta o ouvido
médio à rinofaringe.

Músculo Estapédio (do estribo): reflexo auditivo, inervado pelo nervo facial.
Músculo tensor do tímpano: é inervado pelo trigêmeo.

OUVIDO INTERNO
Cóclea e Labirinto
Audição: transforma na cóclea o som em impulsos elétricos que vão para o cérebro.
Equilíbrio: muda a energia.

Audição:
Cóclea: caracol (3 subdivisões- escalas)
Escala vestibular; escala timpânica (líquido perilínfa nos dois, rico em Na); escala média Linfa: líquido
(líquido endolinfa, rico em K).
Quanto mais aguda a onda, mais proximal vai ser
Quanto mais grave a onda, mais distancial
Escala média: Orgão de Corti, órgão neurossensorial da audição (transforma E mecânica em
sinal biológico).
Movimentação da endolinfa: movimento da membrana tectorial
Células ciliadas: geram o potencial de ação, acopladas aos nervos
- internas
- externas
Cílios conectados por proteínas (abrem canais iônicos, entrada e saída de íons na célula: gera
um potencial)
Cílios do maior para o menor: hiperpolarização Mexem a
Cílios do menor para o maior: despolarização memb. tectorial

Ouvido externo capta o som, tímpano leva o som para o


ouvido médio (martelo, bigorna e estribo), no ouvido
interno ele é amplificado
SISTEMA AUDITIVO

Nervo coclear, conduz estímulos da cóclea para o córtex.

Osso temporal: condutor de energia

Muita cera, objetos...: atrapalha na condução aérea

Fraturas no osso: atrapalha a condição óssea

PERDAS

Hipoacusia de transmissão (ouvido externo ou do ouvido médio.)

Hipoacusia de sensorioneural (transdução de sinal)

Hipoacusia mista

Hipoacusia central (do nervo para cima)

Anacrústico: sem audição

FISIOLOGIA DO APARELHO VESTIBULAR


Labirinto: canal semicircular (3 canais: anterior, horizontal e
Posterior, sensibilidade de movimento de rotações da cabeça)
Sáculo Ocorre a transdução de sinal,
Utrículo movimentos lineares da cabeça.

Labirintite: causa desequilíbrio, problema na sincronia do


labirinto.

Cúpula: movimento da cúpula, movimentos de células


ciliares.
Do menor para o maior (despolarização) Movimenta
a endolinfa
Do maior para o menor (hiperpolarização)
Inervação: vestibococlear
Estímulo vai para o córtex.

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