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Introdução ao Sistema Nervoso

Prof. Msc. Ilvo Casagrande


Filogênese do Sistema
Nervoso
 Irritabilidade é a propriedade de
ser sensível a um estímulo e
permite uma célula detectar as
modificações do meio ambiente.

 Condutibilidade é a capacidade de
conduzir estímulos através do
protoplasma da célula, gerando
uma resposta em outra parte da
célula.
 Contratilidade – contração –
encurtamento da célula visando
fugir de um estímulo nocivo.
 As células especializadas em
irritabilidade e condutibilidade
são os neurônios
Surgimento do
Receptor

 O receptor transforma
vários estímulos físicos
ou químicos em
impulsos nervosos que
podem ser transmitidos
ao efetuador: músculo ou
glandula.
Neurônios Sensitivos
e Neurônios Motores
 Neurônios sensitivos ou
Aferentes – informação da
periferia para o SNC.
 Neurônios motores ou
Eferentes - partem do SNC
para a periferia do corpo.
 Neurônios de associação ou
interneurônios: comunicam
os neurônios sensitivos e
motores (SNC).
Arco Reflexo Seguimentar

 Um exemplo das conexões entre os neurônios


são os arcos reflexos. Quando se bate com o
martelo no joelho do paciente, a perna se
projeta para frente. O martelo estimula
receptores no músculo quadríceps dando
origem a impulsos nervoso que seguem pelo
neurônio sensitivo. O prolongamento central
destes neurônios penetra na medula e termina
fazendo sinapse com neurônios motores aí
situados. O impulso vai pelo axônio do
neurônio motor e volta ao membro inferior
onde estimula as fibras do quadríceps fazendo
com que a perna se projete para frente.
Reflexo Intersegmentar
 É aquele em que são utilizados
múltiplos segmentos do SNC,
participando do circuito o receptor, o
neurônio aferente, a sinapse com o
neurônio internuncial, o neurônio
internuncial, a sinapse com o neurônio
eferente, o neurônio eferente e o
órgão efetuador. A resposta de
propriocepção consciente é um bom
exemplo desse tipo de reflexo, pois
potenciais de ação sensoriais podem
penetrar na medula lombar, e ainda
percorrer todo o trajeto da medula até
atingir o córtex cerebral. A resposta
motora retorna aproximadamente ao
longo da mesma via intersegmentar.
 O neurônio aferente ou
sensitivo tende a ter o corpo
neurônio centralizado.
 Neurônios eferentes tendem a ter o
corpo dentro do sistema nervoso
central.
 Os neurônios eferentes que inervam
músculos esquelético tem seus corpos
sempre no SNC (na coluna anterior da
medula.
 Neurônios que inervam músculo liso,
cardíaco ou glândulas tem seus corpos
fora do SNC em gânglios viscerais. São
neurônios pós ganglionares do Sistema
Nervoso Autônomo.
Embriologia do Sistema Nervoso

 O sistema nervoso tem origem do


ectoderma O ectoderma está em
contato com o meio externo e é deste
folheto que se origina o sistema
nervoso.
Embriologia do Sistema Nervoso

 A crista neural dá origem ao SNP.


Defeitos no fechamento do tubo
neural geram as meningoceles e
mielomeningocele.
Embriologia do Sistema
Nervoso Prosencéfalo

 A luz do tubo neural


Mesencéfalo
permanece no adulto canal

arquiencéfalo
central de ME

Rombencéfalo

Medula primitiva
Dilatações do tubo neural
Critério embriológico para a divisão do SN
 Nesta divisão, as partes do SNC recebem o nome da vesícula que lhes deu origem. Os termos
mais empregados são o telencéfalo, diencéfalo e mesencéfalo.
Critérios anatômicos para a
divisão do Sistema Nervoso

 O Sistema nervosa está dividido


em:
 Sistema Nervoso Central – Encéfalo
(cérebro, cerebelo e tronco
encefálico) e medulla espinal
 Sistema Nervoso Periférico –
Nervos Cranianos e Nervos
Espinais, gânglios e terminações
nervosas.

O neuro-eixo é formado pelo


encéfalo e medula espinal.
Divisão Funcional do Sistema Nervoso
Critério com Base na Segmentação para Divisão do
Sistema Nervoso
Critério com Base na Segmentação para Divisão do SN

Nos órgãos do SN segmentar não há córtex e a Nos órgãos do sistema supra-segmentar a substancia
substancia cinzenta pode localizar-se por dentro cinzenta localiza-se por fora da substancia branca e
da branca. forma uma camada fina que é o córtex que reveste
toda a superfície do órgão.
Organização Morfofuncional do SN
Ex: tocar na chapa quente
Tecido Nervoso

 Neurônios – recebem, processam


e enviam as informações.
 Células da Glia: ocupam os
espaços entre os neurônios
exercendo funções de
sustentação, revestimento ou
isolamento
Neurônio

Potencial de Membrana
Neurônio

Recepção de
estímulos

Cone de implantação

Geração e condução do
estímulo

Corpo, Soma ou pericário

Dendritos
Déntron =
árvore

Axônio
Neurônio
  Corpo celular dos neurônios estão as organelas e o núcleo, é o
local onde ocorre o metabolismo celular.
 Dendritos partem do corpo celular diversos prolongamentos, os
mais curtos são os dendritos, através dos quais são recebidos os
estímulos provenientes dos neurônios vizinhos.
 Axônio é um prolongamento do corpo celular, geralmente único,
longo e envolvido pela bainha de mielina, que tem
descontinuidades chamadas nódulos de Ranvier. A bainha de
mielina é composta de células gliais que se enrolam no axônio e
podem ser de dois tipos: oligodendrócitos e células de Schwann.
 O axônio é responsável pela condução dos sinais elétricos e
também tem terminações através das quais transmite as
informações aos neurônios vizinhos, isso acontece por meio
das sinapses.
Classificação segundo a
forma
• Neurônios Multipolares: Possuem
muitos prolongamentos celulares,
vários dendritos e um axônio. São os
mais comuns;
• Neurônios Bipolares: Possuem
apenas dois prolongamentos, ou
seja, um axônio e outro
prolongamento que pode se
ramificar em dendritos;
• Neurônios Unipolares: Possuem
apenas um prolongamento, o
axônio.
Sinapses
 A Sinapse é a comunicação entre um neurônio e outro(s), ou outros
tecidos. A condução de um estímulo elétrico pela membrana celular
de um neurônio é unidirecional, sempre no sentido dendrito e corpo
celular e axônio. Assim, o elemento que fica antes da comunicação
(sinapse) celular é denominado pré-sináptico e o que fica depois de
pós-sináptico.
 Interneurais
 Neuro-efetuadoras

 Fenda sináptica é onde são liberados os mediadores


químicos inibidores ou excitadores de membrana.
Neuróglia
Astrócitos

 Essas células têm formato estrelado, característica conseguida graças aos seus
prolongamentos. São o tipo celular mais numeroso e com maior diversidade de
funções. Tema função de sustentação, controle da composição iônica e
molecular do ambiente onde estão localizados os neurônios, transferência de
substâncias para os neurônios, resposta a sinais químicos, entre outras.

  Astrócitos protoplasmáticos são aqueles que possuem os prolongamentos


curtos e espessos e estão localizados na substância cinzenta.
 Astrócitos fibrosos são aqueles que possuem prolongamentos menos
numerosos e mais longos e estão localizados na substância branca.
Neuróglia
Oligodendrócitos
• São células responsáveis pela produção da bainha de mielina em neurônios
presentes no sistema nervoso central. Essas células enrolam-se em volta do
axônio, formando a bainha, que funciona como um isolante elétrico. Os
oligodendrócitos são capazes de envolver até 60 axônios de neurônios.

Células de Schwann
• Assim como os oligodendrócitos, as células de Schwann também são
responsáveis por formar a bainha de mielina. Entretanto, esse tipo celular
envolve neurônios que estão presentes no sistema nervoso periférico.
Diferentemente dos oligodendrócitos, as células de Schwann formam mielina
em apenas um neurônio.
Neuróglia

Células ependimárias
• Essas células revestem cavidades no cérebro (ventrículos) e
o canal central da medula espinal. Sua função é garantir
a movimentação do líquido cefalorraquidiano.
Micróglia
• Células (menores células da glia) com pequenos
prolongamentos que se destacam por
sua capacidade fagocitária. Elas localizam-se no sistema
nervoso central e atuam em processos inflamatórios e
reparando esse sistema.
Bainha de Mielina

 Bainha que envolve os tratos nervosos no Sistema Nervoso Central e


Periférico, constituída de camadas bimoleculares de lípides intercaladas com
proteínas. Tem a mesma composição das membranas celulares, 70% de
lípides e 30% de proteínas, com alta concentração de colesterol e fosfolípedes
na sua composição.

  Oligondendrócitos 
Fibra nervosa: Axônio e seu
envoltório
Trato ou Fascículo Nervo
agrupamento de fibras agrupamento de fibras
nervosas no SNC nervosas no SNP

SNC SNP
Substância branca e cinzenta
Fibras amielínicas,
corpos de neurônios e Fibras mielínicas
neuróglia e neuróglia
 O sistema nervoso consiste em um conjunto de
órgãos responsáveis pela coordenação e integração
funcional dos demais sistemas orgânicos,
relacionando o organismo com as variações do meio
externo e controlando as funções viscerais,
mantendo a homeostase.
Relembrando....
Sistema Nervoso

SNC SNP

Cérebro Nervos cranianos


Medula Espinal Nervos espinais

Sistema Nervoso Somático


Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Autônomo
 O Sistema Nervoso Autônomo (SNA), é a porção do sistema nervoso
central (SNC) que controla a maioria das funções viscerais do
organismo, considerado como parte do sistema motor.
 a inervação é feita por meio de uma via de dois neurônios em série. O
primeiro neurônio, chamado de pré-ganglionar, sai do sistema nervoso
central (SNC) e projeta-se para um gânglio autônomo, localizado fora do
SNC. No gânglio, o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com o segundo
neurônio, chamado de neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do
neurônio pós-ganglionar localiza-se no gânglio autônomo, e o seu axônio
projeta-se para o tecido alvo.
 músculos lisos, o músculo cardíaco, as glândulas e parte do tecido
adiposo.
 Simpático e Parassimpático
Sistema Nervoso Simpático

 Nos mamíferos, os neurônios simpáticos pré-


ganglionares encontram-se distribuídos na substância
cinzenta da medula espinal, principalmente no corno
lateral, entre os segmentos C8- T1 até os primeiros
segmentos lombares (L1 – L2). Sistema simpático =
sistema toracolombar.

 Situações estressantes, quando há alguma ameaça em


potencial, o que promove uma descarga simpática maciça e
simultânea em todo o corpo.
Sistema Nervoso Parassimpático

 Os neurônios parassimpáticos pré-ganglionares podem ser


encontrados em duas localizações distintas no SNC: no tronco
encefálico, associados a núcleos de nervos cranianos (III, VII, IX e
X pares cranianos), e nos segmentos sacrais (S2 e S3) da medula
espinal. Sistema craniossacral. No tronco encefálico, as fibras pré-
ganglionares emergem associadas às fibras destes nervos
cranianos.

 Momentos de repouso, descanso, o parassimpático está no


comando, assumindo o controle de atividades rotineiras, como a
digestão após uma refeição.
Anatomia do Encéfalo

 Um dos maiores órgãos do corpo, com


aproximadamente 1,3 kg

 Cérebro
 Tronco Encefálico
 Cerebelo
Cérebro
 Compõe o cérebro o Telencéfalo e o Diencéfalo.
 Telencéfalo
Substancia cinzenta – mais externa, constituída em sua maioria por
corpos neuronais. Córtex cerebral.
Substância Branca – mais interna, constituída principalmente por
axônios de neurônios.
 Diencéfalo
Tálamo - É uma área encefálica com diversas funções, mas destaca-se
por ser essencial para o processamento das sensibilidades.
Hipotálamo - responsável por manter a homeostase do organismo e,
para isso, controla algumas funções do corpo, como temperatura e
gasto energético.
Telencéfalo

 E separado pela Fissura


Longitudinal e formando os
hemisférios direito e esquerdo.
Polos e Faces

 Pólos: Frontal ,
Occipital, Temporal
 Faces: Súpero-lateral,
Medial, Inferior ou base
Face Medial

Pólo Frontal
Pólo Occipital
Hemisférios cerebrais

 Lobo Frontal, Lobo Parietal,


Lobo Temporal Lobo Occipital
 O lobo frontal localiza-se
acima do sulco lateral e na
frente do sulco central.
 O sulco parieto-occipital é o
limite anterior do lobo
occipital.
Sistema Límbico

 Partes do telencéfalo e do diencéfalo que estão em volta


do tronco encefálico formam esse sistema que é
responsável por controlar nossas emoções.
 Lobo da ínsula
Sulcos e Giros
 A existência dos sulcos permite o aumento da superfície sem grande
aumento de volume. Cerca de 2/3 da área ocupada pelo córtex cerebral
estão escondidos nos sulcos. Os sulcos maximizam a superfície do
córtex cerebral, 70% do córtex cerebral estão escondidos nos sulcos.
 Sulco lateral separa o lobo frontal do lobo temporal. Este sulco divide-
se em ascendente, anterior e posterior.
 O sulco central separa os lobos frontal e parietal. O sulco central é
ladeado por dois giros, um anterior que é o giro pré-central e outro
posterior que é o giro pós central. Áreas situadas na frente deste sulco
relacionam-se com a motricidade e as áreas atrás com a sensibilidade.
 O giro frontal inferior do HC esquerdo é denominado giro de Broca e aí
se localiza na maioria dos indivíduos o centro cortical da palavra falada.
Sulcos
Sulcos – depressões que delimitam
giros Sulco central
Sulco pré-central
Sulco pós-central

S. intraparietal

Sulco frontal superior

Sulco frontal inferior

Sulco lateral Sulco temporal


superior e inferior
Sulcos

Sulco parieto-occipital

Sulco calcarino
centro cortical da visão
Sulcos

Sulco central

Motricidade Sensibilidade
Giros
Giros – circunvoluções cerebrais
G. pós-central
G. pré-central Área
Área motora somestésica

G. frontal inferior
BROCA *
(ESQUERDO)
*
Palavra falada *
ORBITAL

TRIANGULAR G. temporal superior G. Temporais transversos


OPERCULAR
Centro Cortical da Audição
Corpo Caloso
 O corpo caloso é um grande trato (feixe) de substância branca que liga os
dois hemisférios do cérebro. É uma parte estrutural e funcional incrivelmente
importante do cérebro. Permite-nos perceber a profundidade e permite que os dois
lados do nosso cérebro se comuniquem.

• O rostro é contínuo com a lâmina terminal e conecta as faces orbitais dos lobos
frontais.
• O joelho é a curva anterior do corpo caloso, e o fórceps menor é um trato (feixe)
que projeta fibras do joelho para ligar as faces medial e lateral dos lobos frontais.
• O corpo forma a longa secção central e as suas fibras passam através da coroa
radiada para alcançar a superfície dos hemisférios.
• O esplênio afunila-se na secção posterior, com as fibras do fórceps maior
projetando-se para ligar os dois lobos occipitais.
Face medial

Corpo caloso
Tronco
Esplênio

Joelho

Rostro

Forma o teto dos ventrículos laterais


Face medial

Comissura anterior

Lâmina
terminal

Fórnice
Fornice

 O fornice é um feixe complexo de fibras É


constituido por duas metades laterais e simétrias
afastadas nas extremidades e unidas entre si no
trajeto abaixo do corpo caloso. No seu ponto de
uniao tem-se corpo do fórnice. As exrtremidades que
se afastam são as colunas do fórnice, anteriormente
e os pilares do fórnice posteriormente.
Fórnice

Corpo
Colunas
Comissura

Pilares
Face medial

Giro do Cíngulo

Septo pelúcido
(separa os VL)

Entre o corpo caloso e o fornice


estende-se o septo pelúcido. O
septo pelucido é formado por
duas lâminas finas de tecido
nervoso que delimitam uma
cavidade muito estreita que é a
cavidade do septo pelucido . O
septo pelucido separa os
ventriculos laterais.
Centro branco medular do cérebro
Fibras de associação: ligam áreas corticais situadas em
pontos diferentes do cérebro- Inter-hemisféricas e Intra-
hemisféricas

Fibras de projeção: ligam o córtex a centros


subcorticais
Fibras de associação Inter-hemisféricas - comissurais

Comissura do fórnice (entre 2 hipocampos)

Comissura do corpo caloso: comunicação entre os


HC

Comissura anterior (entre bulbos e tratos


olfatórios/lobos temporais)
Tronco Encefálico

 O tronco encefálico interpõe-


se entre a medula e o
diencéfalo. Situa-se
anteriormente ao cerebelo.
 Divisão: Mesencéfalo, Ponte
e Bulbo
Mesencéfalo

 O mesencéfalo está interposto entre


a ponte e o cérebro. O mesencéfalo
é separado do cérebro através de
um plano horizontal que liga os
corpos mamilares à comissura
posterior.

 O mesencéfalo é atravessado pelo


aqueduto cerebral que liga o III ao IV
ventrículo. A parte do mesencéfalo
situada posteriormente ao aqueduto
é o teto do mesencéfalo.
Ponte

 A ponte está situada entre o


mesencéfalo e o bulbo e
anteriormente ao cerebelo. A
base da ponte está situada
anteriormente. A ponte
repousa sobre a parte basilar
do osso occipital e o dorso da
sela turca do osso esfenoide
Bulbo
 O bulbo ou medula oblonga tem forma de um
cone, cuja extremidade menor continua
caudalmente com a medula espinhal. Como
não se tem uma linha demarcando a separação
entre medula e bulbo, considera-se que o limite
está em um plano horizontal que passa
imediatamente acima do filamento radicular
mais cranial do primeiro nervo cervical, o que
corresponde ao nível do forame magno.
 O limite superior do bulbo se faz em um sulco
horizontal visível no contorno deste órgão,
sulco bulbo-pontino, que corresponde à
margem inferior da ponte. A superfície do bulbo
é percorrida por dois sulcos paralelos que se
continuam na medula. Estes sulcos delimitam o
que é anterior e posterior no bulbo. Vista pela
superfície, aparecem como uma continuação
dos funículos da medula espinhal. A fissura
mediana anterior termina cranialmente em uma
depressão denominada forme cego.
CEREBELO – Conceitos Iniciais

 Exerce funções motoras

 Funciona em nível involuntário e inconsciente

 Fibras nervosas de várias áreas do SN chegam a ele

 As vias eferentes influenciam os neurônios motores


 Vias são homolaterais: lesões no HC direito compromete
o mesmo lado
 Localizado dorsalmente ao bulbo e ponte, formando o tecto do IV
ventrículo. O cerebelo repousa na fossa cerebelar do osso occipital e está
separado do lobo occipital do cérebro por uma prega da dura mater
denominada tenda do cerebelo.

 Órgão do sistema supra-segmentar, dessa forma, apresenta semelhança


com o cérebro, pois tem um centro de substância branca contornado por
substância cinzenta. Tem função exclusivamente motora, as funções do
cerebelo são relacionadas com o equilibrio e a coordenação dos
movimentos.
 O cerebelo liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar
inferior e à ponte pelo pedunculos cerebelares médio e ao mesencefalo
pelos pedunculos cerebelares superior.
Sistema Ventricular

 O sistema ventricular é uma rede de cavidades


preenchidas com líquido cefalorraquidiano (ventrículos)
dentro do cérebro.

 Existem quatro ventrículos:
• Dois ventrículos laterais dentro dos lobos do cérebro 
• Terceiro ventrículo encontrado entre os tálamos 
• Quarto ventrículo localizado sobre a ponte e a medula e
abaixo do cerebelo 
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Líquor ou Liquido
cefalorraquidiano
 Produção: plexos corióides nos ventrículos
encefálicos
 circulação: circulação: ventrículos laterais →
forame interventricular terceiro ventrículo →
aqueduto mesencefálico → quarto ventrículo
espaço subaracnóideo .
 Produção: reabsorção (granulações da aracnóide
nos seios venosos)
 Plexo Coróide - 150 mL (aproximadamente)
Artérias do Cérebro
 O suprimento arterial do cérebro vem de duas fontes:
• Circulação anterior: duas artéria carótida interna que suprem as porções
anterior e média do cérebro
• Circulação posterior: duas artérias vertebrais que suprem a porção posterior
do cérebro, tronco encefálico e cerebelo

 As artérias carótidas internas sobem na porção anterior do pescoço e


entram no crânio através do canal carotídeo do osso temporal. Dentro do
crânio elas correm anteriormente, ramificando-se nas artérias cerebrais
anterior e média. As artérias vertebrais também começam na base do
pescoço. Elas passam pelos forames transversos, aberturas nos processos
transversos, das vértebras C1-C6. Entram no crânio através do forame
magno e se juntam para formar a artéria basilar, que subsequentemente se
divide nas artérias cerebrais posteriores.
Meninges
 Meninges: meninges constituem um sistema de membranas que
revestem e protegem o sistema nervoso central, consistindo em
três camadas: a dura-máter, aracnóide e pia-mater.
 Dura-máter: meninge mais externa, espessa, forma uma saco de
proteção do SNC, o saco dural
 Aracnóide: meninge média, apresenta uma fina lâmina aderida
internamente a dura-máter e emite prolongamento em direção a
pia-máter, as trabéculas aracnoídeas. No encéfalo, apresenta
projeções par o interior do seio venoso da dura-máter, as
granulações aracnoídeas.
 Pia-máter: meninge interna, está aderida a superfície do SNC,
sendo responsável pela sua forma e está fixada a dura-máter pelo
ligamentos denticulas (triangulares), a cada lado.
Medula Espinal

 A medula é o orgão mais simples do SNC e é o local onde o tubo


neural foi menos modificado durante o desenvolvimento. É uma
massa cilindroide de tecido nervoso situada dentro do canal
vertebral sem ocupá-lo completamente.
 Mede cerca de 45 cm de comprimento.
 Seu limite superior é o bulbo aproximadamente ao nivel do
forame magno do osso occipital.
 Seu limite inferior é ao nivel da 2ª vértebra lombar.
 A medula termina afilando-se para formar o cone medular que
continua com um delgado filamento da meninge que é o
filamento terminal.
 A dilatação no nível cervical é a intumescência cervical e na
lombar é a intumescência lombar. Estas intumescências
correspondem as áreas em que fazem conexão com a
medula o plexo lombossacral e braquial destinados à
inervação dos membros superiores e inferiores.

 Abaixo deste nível o canal vertebral contem apenas as


meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinais
que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal
constituem em conjunto a cauda equina.
MEDULA ESPINAL

L2
MEDULA ESPINAL

 Sulcos
Sulco mediano posterior
 Fissuras
Sulco intermédio posterior
contínuo com septo intermédio
Sulco lateral posterior posterior
Apenas na medula cervical

Sulco lateral anterior

Fissura mediana anterior


MEDULA ESPINAL

 Substância Cinzenta e Branca


 Colunas
 Canal Central
Posterior

Lateral
Aparece na coluna
torácica e lombar
Anterior
MEDULA ESPINAL

 Substância Cinzenta e Branca


 Colunas
 Canal Central
Posterior

Lateral
Aparece na coluna
torácica e lombar
Anterior
MEDULA ESPINAL

 Funículos
 Fascículo Grácil e Cuneiforme

Funículo Posterior

Funículo Lateral

Funículo Anterior
Relação entre segmentos medulares e vértebras correspondentes

Segmentos Lombares

Cauda equina
Meninges

Dura-máter

Aracnóide-máter

Pia-máter
Pia-máter

 Filamento terminal
Ligamento denticulado

Ligamento coccígeo
Espaços Meníngeos da Medula
 Epidural ou extradural
 Subdural
 Subaracnóideo
Plexo venoso vertebral interno
Espaços meníngeos da medula

Espaço Localização Conteúdo

Epidural (extradural) Entre a DM e o Tecido adiposo e


periósteo do canal plexo venoso vertebral
vertebral interno
Subdural Espaço virtual entre a Pequena quantidade
DM e a aracnóide de líquido

Subaracnóideo Entre a aracnóide e a Líquido cérebro-


PM espinhal : líquor

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