Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Desde o inicio de sua formação, o calibre
do tubo neural não é uniforme. A parte cranial, que
dá origem ao encéfalo do adulto, torna-se dilatada e
constitui o encéfalo primitivo, ou arquencéfalo; a
parte caudal, que dá origem á medula do adulto,
permanece com calibre uniforme e constitui a
medula primitiva do embrião.
2
O telencéfalo compreende uma parte mediana, da qual se envagina duas
porções laterais, as vesículas telencefálicas laterais. A parte mediana é fechada
anteriormente por uma lamina que constitui a porção mais cranial do sistema
nervoso e se denomina lamina terminal. As vesículas telencéfalicas laterais crescem
muito para formar os hemisférios cerebrais e escondem quase completamente a
parte mediana e o diencéfalo.
3
Cavidade do tubo neural: a luz do tubo neural permanece no sistema
nervoso do adulto, sofrendo, em algumas partes varias modificações. A luz da
medula primitiva forma, no adulto, o canal central da medula. A cavidade dilatada
do rombencéfalo forma o IV ventrículo. A cavidade do diencéfalo e a da parte
mediana do telencéfalo forma o III ventrículo.
4
flexura pontina. Com o desenvolvimento, as duas flexuras caudais se desfazem e
praticamente desaparecem. Entretanto, a flexura cefálica permanece, determinado,
no encéfalo do homem adulto, um ângulo entre o cérebro, derivando do
prosencéfalo, e o resto do neuro-eixo.
5
Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relação,
ou somático e sistema nervoso da vida vegetativa, ou visceral. O sistema nervoso
da vida de relação é aquele que se relaciona com organismo com o meio ambiente.
Apresenta um componente aferente e outro eferente. O componente aferente
conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos,
informando-os sobre o que passa no meio ambiente. O componente eferente leva
aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos resultando
em movimentos voluntários. O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona
com a inervação e com o controle das vísceras. O componente aferente conduz os
impulsos nervosos originados em receptores das vísceras a áreas especificas do
sistema nervoso. O componente eferente leva os impulsos originados em centros
nervosos até as vísceras. Este componente eferente é também denominado de
sistema nervoso autônomo e pode ser dividido em sistema nervoso simpático e
parassimpático.
Estruturas do
Sistema Nervoso
Tecido Nervoso
Células Gliais
Medula Espinhal
Tronco Encefálico
Cerebelo
Diencéfalo
Telencéfalo
6
Menínges e Líquor
Vascularização Encefálica
Sistema Nervoso Periférico
TECIDO NERVOSO
7
pela síntese de todas as proteínas
neuronais. A forma e o tamanho do
corpo celular são extremamente
variáveis, conforme o tipo de neurônio.
O corpo celular é também, junto com
os dendritos, local de recepção de
estímulos, através de contatos
sinápticos.
8
- Função Integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é processada
ou interpretada;
- Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em
direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC.
9
Sinapses: Os neurônios, principalmente através de suas terminações
axônicas, entram em contato com outros neurônios, passando-lhes informações. Os
locais de tais contatos são denominados sinapses. Ou seja, os neurônios
comunicam-se uns aos outros nas sinapses – pontos de contato entre neurônios, no
qual encontramos as vesículas sinápticas, onde estão armazenados os
neurotransmissores. A comunicação ocorre por meio de neurotransmissores –
agentes químicos liberados ou secretados por um neurônio. Os neurotransmissores
mais comuns são a acetilcolina e a norepinefrina. Outros neurotransmissores do
SNC incluem a epinefrina, a serotonina, o GABA e as endorfinas.
10
Nervos: após sair do tronco encefálico, da medula espinhal ou dos
gânglios sensitivos, as fibras nervosas motoras e sensitivas reúnem-se em feixes
que se associam a estruturas conjuntivas, constituindo nervos espinhais e
cranianos.
MEDULA ESPINHAL
11
Medula significa miolo e indica o que está
dentro. Assim temos a medula espinhal dentro dos
ossos, mais precisamente dentro do canal
vertebral. A medula espinhal é uma massa
cilindróide de tecido nervoso situada dentro do
canal vertebral sem entretanto ocupa-lo
completamente. No homem adulto ela mede
aproximadamente 45 cm sendo um pouco menor
na mulher. Cranialmente a medula limita-se com o
bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno
do osso occipital. O limite caudal da medula tem
importância clinica e no adulto situa-se geralmente
em L2. A medula termina afinando-se para formar
um cone, o cone medular, que continua com um
delgado filamento meníngeo, o filamento terminal.
12
A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos longitudinais, que
percorrem em toda a sua extensão: o sulco mediano posterior, fissura mediana
anterior, sulco lateral anterior e o sulco lateral posterior. Na medula cervical existe
ainda o sulco intermédio posterior que se situa entre o sulco mediano posterior e o
sulco lateral posterior e que se continua em um septo intermédio posterior no
interior do funículo posterior. Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem
conexão, respectivamente as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão com pequenos
filamentos nervosos denominados de filamentos radiculares, que se unem para
formar, respectivamente, as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais. As duas
raízes se unem para formação dos nervos espinhais, ocorrendo à união em um
ponto situado distalmente ao gânglio espinhal que existe na raiz dorsal.
13
Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31
segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5
sacrais e 1 coccígeo. Encontramos 8 pares de nervos cervicais e apenas 7 vértebras
cervicais porque o primeiro par de nervos espinhais sai entre o occipital e C1.
Topografia da medula:
Envoltório da medula:
14
A medula é envolvida por membranas fibrosas denominadas menínges,
que são: dura-máter, pia-máter e aracnóide. A dura-máter e a mais espessa e
envolve toda a medula, como se fosse uma luva, o saco dural. Cranialmente ela se
continua na dura-máter craniana, caudalmente ela se termina em um fundo-de-
saco ao nível da vértebra S2. Prolongamentos laterais da dura-máter embainham
as raízes dos nervos espinhais, constituído um tecido conjuntivo (epineuro), que
envolve os nervos.
A pia-máter é a membrana
mais delicada e mais interna. Ela adere
intimamente o tecido superficial da
medula e penetra na fissura mediana
anterior. Quando a medula termina no
cone medular, a pia-máter continua
caudalmente, formando um filamento
esbranquiçado denominado filamento
terminal. Este filamento perfura o
fundo-do-saco dural e continua até o
hiato sacral. Ao atravessar o saco dural,
o filamento terminal recebe vários
prolongamentos da dura-máter e o
conjunto passa a ser chamado de
filamento da dura-máter. Este, ao se inserir no periósteo da superfície dorsal do
cóccix, constitui o ligamento coccígeo. A pia-máter forma, de cada lado da medula,
uma prega longitudinal denominada ligamento denticulado, que se dispõem em um
plano frontal ao longo de toda a extensão da medula. A margem medial de cada
ligamento continua com a pia-máter da face lateral da medula ao longo de uma
linha continua que se dispõe entre as raízes dorsais e ventrais. A margem lateral
apresenta cerca de 21 processos triangulares que se inserem firmemente na
aracnóide e na dura-máter em um ponto que se alteram com a emergência dos
nervos espinhais. Os dois ligamentos denticulados são elementos de fixação da
medula e importantes pontos de referencia em cirurgias deste órgão.
Entre as menínges existem espaços que são importantes para a parte
clínica médica devido às patologias que podem estar envolvidas com essas
15
estruturas, tais como: hematoma extradural, meningites etc. O espaço epidural, ou
extradural, situa-se entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral. Contém
tecido adiposo e um grande número de veias que constituem o plexo venoso
vertebral interno. O espaço subdural, situado entre a dura-máter e a aracnóide, é
uma fenda estreita contendo uma pequena quantidade de líquido. O espaço
subaracnóideo contem uma quantidade razoavelmente grande de líquido cérebro-
espinhal ou líquor. Alguns autores ainda consideram um outro espaço denominado
subpial, localizado entre a pia-mater e o tecido nervoso.
TRONCO ENCEFÁLICO
16
O bulbo ou medula oblonga tem forma de um cone, cuja extremidade
menor continua caudalmente com a medula espinhal. Como não se tem uma linha
demarcando a separação entre medula e bulbo, considera-se que o limite está em
um plano horizontal que passa imediatamente acima do filamento radicular mais
cranial do primeiro nervo cervical, o que corresponde ao nível do forame magno.
17
glossofaríngeo e o vago além dos filamentos que constituem a raiz craniana ou
bulbar do nervo acessório que une se com a raiz espinhal.
Ponte:
18
Ponte é a parte do tronco encefálico interposto entre o bulbo e o
mesencéfalo. Esta situada ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a parte basilar
do osso occipital e o dorso da sela túrcica do esfenóide. Sua base situada
ventralmente apresenta uma estriação transversal em virtude da presença de
numerosos feixes de fibras transversais que a percorrem. Estas fibras convergem
de cada lado para formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio, que se
penetra no hemisfério cerebelar correspondente. Considera-se como limite entre a
ponte e o pedúnculo cerebelar médio (braço da ponte) o ponto de emergência do
nervo trigêmeo (V par craniano). Esta emergência se faz por duas raízes, uma
maior, ou raiz sensitiva do nervo trigêmeo, e outra menor, ou raiz motora do nervo
trigêmeo.
19
A parte dorsal da ponte não apresenta linha de demarcação com a parte
dorsal do bulbo, constituindo ambas o assoalho do IV ventrículo.
Núcleos da Ponte
20
O assoalho de IV ventrículo ou fossa rombóide, é formado pela parte
dorsal da ponte e pela porção aberta do bulbo.
Mesencéfalo:
21
Interpõe-se entre a ponte e o cerebelo, do qual é representado por um
plano que liga os dois corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura
posterior. É atravessado por um estreito canal, o aqueduto cerebral. A parte do
mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto é o tecto do mesencéfalo.
Ventralmente, temos os dois pedúnculos cerebrais, que por sua vez, se dividem em
uma parte dorsal, o tegmento e outra ventral, a base do pedúnculo.
22
separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. Na parte anterior do
ramo longitudinal da cruz, aloja-se o corpo pineal, que pertence ao diencéfalo.
Caudalmente a cada colículo inferior, emerge o IV par craniano, o nervo troclear.
Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do diencéfalo, o corpo
geniculado, através de um feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu
braço. Assim o colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do
colículo inferior, e o colículo superior se liga ao corpo geniculado lateral pelo braço
do colículo superior, o qual tem o seu trajeto escondido entre o pulvinar do tálamo
e o corpo geniculado medial. O corpo geniculado lateral encontra-se na
extremidade do trato óptico.
Núcleos do Mesencéfalo
23
- Pedúnculo Cerebelar Inferior: tem origem no bulbo.
- Pedúnculo Cerebelar Médio: tem origem na ponte.
- Pedúnculo Cerebelar Superior: tem origem no mesencéfalo.
CEREBELO
24
idéia de sua organização interna. Vê-se assim que o cerebelo é constituído de um
centro de substância branca, o corpo medular do cerebelo, de onde irradia a lâmina
branca do cerebelo, revestida externamente por uma fina camada de substância
cinzenta, o córtex cerebelar. O corpo medular do cerebelo com suas lâminas
brancas, quando vista em cortes sagitais, recebem o nome de "árvore da vida". No
interior do campo medular existem quatro pares de núcleos de substância cinzenta,
que são os núcleos centrais do cerebelo: denteado, emboliforme, globoso e
fastigial.
Fissuras do Cerebelo:
25
DIENCÉFALO
III Ventrículo:
26
É uma cavidade no diencéfalo, ímpar, que se comunica com o IV ventrículo
pelo aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos respectivos forames
interventriculares.
Quando o cérebro é
seccionado no plano sagital
mediano, as paredes laterais do
III ventrículo são expostas
amplamente; verifica-se então a
existência de uma depressão, o
sulco hipotalâmico, que se
estende do aqueduto cerebral
até o forame interventricular. As
porções da parede, situadas
acima deste sulco, pertencem ao
tálamo; e as situadas abaixo,
pertencem ao hipotálamo.
27
quiasma óptico e a comissura anterior. A comissura anterior, a lâmina terminal e as
partes adjacentes das paredes laterais do III ventrículo pertencem ao telencéfalo. A
luz do III ventrículo se evagina para formar quatro recessos na região do
infundíbulo:
Tálamo:
28
A porção lateral da face superior do tálamo faz parte do assoalho do
ventrículo lateral, sendo revestido por epitélio ependinário (epitélio que reveste
esta parte do tálamo e é denominada lâmina fixa). A porção medial do tálamo
forma a perede lateral do III ventrículo, cujo tecto é constituído pelo fórnix e pelo
corpo caloso, formações telencefálicas. A fissura transversa é ocupada por um
fundo-de-saco da pia-máter que, a seguir, entra na constituição da tela corióide. A
face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna, compacto
feixe de fibras que ligam o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais. A face
inferior do tálamo continua com o hipotálamo e o subtálamo.
- Grupo Anterior
- Grupo Posterior
- Grupo Lateral
- Grupo Mediano
- Grupo medial
O tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria das fibras
que vão da porção inferior do encéfalo e medula espinhal para as áreas sensitivas
29
do cérebro. O tálamo classifica a informação, dando-nos uma idéia da sensação que
estamos experimentando, e as direciona para as áreas específicas do cérebro para
que haja uma interpretação mais precisa.
Funções do Tálamo:
- Sensibilidade;
- Motricidade;
- Comportamento Emocional;
- Ativação do Córtex;
- Desempenha algum papel no mecanismo de vigília, ou estado de alerta.
Hipotálamo:
30
Túber cinéreo: é uma área ligeiramente cinzenta, mediana, situada atrás
do quiasma e do tracto óptico, entre os corpos mamilares. No túber cinéreo prende-
se a hipófise por meio do infundíbulo.
Funções do Hipotálamo:
- Controle do sistema nervoso autônomo;
- Regulação da temperatura corporal;
- Regulação do comportamento emocional;
- Regulação do sono e da vigília;
- Regulação da ingestão de alimentos;
- Regulação da ingestão de água;
- Regulação da diurese;
- Regulação do sistema endócrino;
- Geração e regulação de ritmos circadianos.
31
Epitálamo:
32
Com exceção da comissura posterior, todas as formações não endócrinas
do epitálamo pertencem ao sistema límbico, estando assim relacionados com a
regulação do comportamento emocional.
Subtálamo:
TELENCÉFALO
33
Cada hemisfério possui três pólos: frontal, occipital e temporal; e três
faces: súpero-lateral (convexa); medial (plana); e inferior ou base do cérebro
(irregular), repousando anteriormente nos andares anterior e médio da base do
crânio e posteriormente na tenda do cerebelo.
Sulcos e Giros:
Sulco Lateral: é o sulco que separa o lobo frontal do lobo temporal. Ele é
subdividido em ascendente, anterior e posterior.
34
MOTRICIDADE, enquanto as situadas atrás deste sulco relacionam-se com a
SENSIBILIDADE.
A divisão dos lobos não corresponde muito a uma divisão funcional, exceto
pelo lobo occipital que parece estar relacionado somente com a visão.
35
O lobo frontal está localizado acima do sulco lateral e adiante do sulco
central. Na face medial do cérebro, o limite anterior do lobo occipital é o sulco
parieto-occipital. Na sua face súpero-lateral, este limite é arbitrariamente situado
em uma linha imaginaria que se une a terminação do sulco parieto-occipital, na
borda superior do hemisfério, à incisura pré-occipital, situada na borda ínfero-
lateral, cerca de 4 cm do pólo occipital. Do meio desta linha imaginaria parte uma
segunda linha imaginaria em direção no ramo posterior do sulco lateral e que,
juntamente com este ramo, limita o lobo temporal do lobo parietal.
36
Face Súpero-lateral:
Lobo Frontal Lobo Temporal Lobo Parietal Lobo Occipital Lobo da Ínsula
Lobo Frontal:
37
Lobo Temporal:
38
evidente é o giro temporal transverso anterior. Esse é importante pois se localiza o
centro cortical da audição.
Lobo Parietal:
39
Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se inferiormente ao sulco intraparietal.
Neste, descrevem-se dois giros: o giro supramarginal, curvando em torno da
extremidade do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular, curvando em
torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior.
Lobo Occipital:
Lobo da Ínsula:
40
Sulco Central da Ínsula: parte do sulco circular, na porção superior da
ínsula, e dirige-se no sentido antero-inferior. Divide a ínsula em duas partes: giros
longos e giros curtos.
Sulco Circular da Ínsula: circunda a ínsula na sua borda superior.
Face Medial:
41
Corpo Caloso Lobo Frontal
Fórnix e Lobo Occipital
Septo Pelúcido Lobo Parietal
42
Lobo Frontal e Parietal
43
Lobo occipital:
44
Cúneos: localiza-se entre o sulco parieto-occipital e o sulco calcarino. É um
giro complexo de forma triangular. Adiante do cúneos, no lobo parietal, temos o
pré-cúneos.
Face inferior:
Lobo temporal:
45
Sulco Occipito-temporal: localiza-se entre os giros occipito-temporal lateral
e occipito-temporal medial.
Sulco Colateral: inicia-se próximo ao pólo occipital e se dirige para frente.
O sulco colateral pode ser contínuo com o sulco rinal, que separa a parte mais
anterior do giro para-hipocampal do resto do lobo temporal.
Sulco do Hipocampo: origina-se na região do esplênio do corpo caloso,
onde continua com o sulco do corpo caloso e se dirige para o pólo temporal, onde
termina separando o giro parahipocampal do úncus.
Sulco calcarino: é melhor visualizado na face medial do cérebro. Na face
inferior, separa a porção posterior o giro para-hipocampal do istmo do giro do
cíngulo.
46
Lobo Frontal:
47
Rinencéfalo:
48
As fibras de projeção se dispõem em dois feixes: o fórnix e a cápsula
interna.
A cápsula interna contém a grande maioria das fibras que saem ou entram
no córtex cerebral. Estas fibras formam um feixe compacto que separa o núcleo
lentiforme, situado lateralmente, do núcleo caudado e tálamo, situados
medialmente. Acima do nível destes núcleos, as fibras da cápsula interna passam a
constituir a coroa radiada.
49
As fibras de associação são divididas em fibras de associação intra-
hemisféricas e inter-hemisféricas.
50
Núcleos da base:
51
- Corpo amigdalóide: é uma massa esferóide de substância cinzenta de
cerca de 2 cm de diâmetro situada no pólo temporal do hemisfério cerebral. Faz
uma discreta saliência no tecto da parte terminal do corno inferior do ventrículo
lateral. O corpo amigdalóide faz parte do sistema límbico e é um importante
regulador do comportamento sexual e da agressividade.
52
MENÍNGES E LÍQUOR
53
Dura-máter: é a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada
por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos. É
formada por dois folhetos: um externo e um interno. O folheto externo adere
intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos,
mas sem capacidade osteogênica (nas fraturas cranianas dificulta a formação de
um calo ósseo). Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não
existe, no crânio, um espaço epidural como na medula. No encéfalo, a principal
artéria que irriga a dura-máter é a artéria meníngea média, ramo da artéria
maxilar.
54
principalmente ao longo da inserção das pregas da dura-máter. Os seios da dura-
máter foram estudados no sistema cardiovascular junto com o sistema venoso.
55
- Cisterna da fossa lateral do cérebro: corresponde à depressão formada
pelo sulco lateral de cada hemisfério.
56
Espaço entre as menínges:
Líquor:
57
granulações aracnóideas existentes nos prolongamentos da dura-máter que
acompanham as raízes dos nervos espinhais.
VASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA
Polígono de Willis:
58
O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar
(artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias
especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam
um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias
para vascularização cerebral.
59
tronco único, a artéria basilar. As artérias vertebrais originam ainda as artérias
espinhais e cerebelares inferiores posteriores. A artéria basilar percorre o sulco
basilar da ponte e termina anteriormente, bifurcando-se para formar as artérias
cerebrais posteriores direita e esquerda. A artéria basilar dá origem, além das
cerebrais posteriores, às seguintes artérias: cerebelar superior, cerebelar inferior
anterior e artéria do labirinto, suprindo assim áreas do encéfalo ao redor do tronco
encefálico e cerebelo. O sistema vértebro-basilar e seus ramos são freqüentemente
referidos clinicamente como a circulação posterior do encéfalo.
60
Vascularização Venosa do Encéfalo
61
Sistema Venoso Profundo – Drenam o sangue de regiões situadas mais
profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e
grande parte do centro branco medular do cérebro. A veia mais importante deste
sistema é a veia cerebral magna ou veia de Galeno, para a qual converge todo o
sangue do sistema venoso profundo do cérebro.
62
Durante o seu trajeto, os nervos podem se bifurcar ou se anastomosar.
Nestes casos não há bifurcação ou anastomose de fibras nervosas, mas apenas um
reagrupamento de fibras que passam a constituir dois nervos ou que se destacam
de um nervo para seguir outro.
NERVOS CRANIANOS
63
Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurônios
situados fora do encéfalo, agrupados para formar gânglios ou situados em
periféricos órgãos dos sentidos. Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de
nervos cranianos situam-se em colunas verticais no tronco do encéfalo e
correspondem à substância cinzenta da medula espinhal. De acordo com o
componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em motores,
sensitivos e mistos.
Os sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são
chamados sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade
geral (dor, temperatura e tato). Os sensoriais são:
I - Nervo Olfatório
II - Nervo Óptico
VIII - Nervo Vestibulococlear
I. Nervo Olfatório
64
As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da
mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de
grande quantidade de fascículos individualizados que atravessam separadamente o
crivo etmoidal, é que se costuma chamar de nervos olfatórios, e não simplesmente
de nervo olfatório (direito e esquerdo).
Localização Passagem
65
Localização Passagem
66
III. Nervo Oculomotor
São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior,
distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes:
elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral,
oblíquo superior, oblíquo inferior. Todos estes músculos são inervados pelo
oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo superior, inervados
respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras que inervam os
músculos extrínsecos do olho são classificadas como eferentes somáticas.
Localização Passagem
Nervo Oculomotor Nervo Oculomotor
Localização Passagem
67
Nervo Troclear Nervo Troclear
Localização Passagem
Nervo Abducente Nervo Abducente
68
V. Nervo Trigêmeo
69
ramos terminais, que são os nervos nasociliar, frontal e lacrimal. O nervo oftálmico
é responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo, enquanto o
nervo óptico é sensorial (visão).
70
Localização Passagem
71
As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde
dão dois ramos iniciais: o temporo facial e cérvico facial, os quais se ramificam em
leque para inervar todos os músculos cutâneos da cabeça e do pescoço.
Localização Passagem
72
VIII. Nervo Vestibulococlear
Localização Passagem
73
IX. Nervo Glossofaríngeo
Localização Passagem
74
X. Nervo Vago
Localização Passagem
75
XI. Nervo Acessório
Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. A raiz espinhal é formada
por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos
cervicais da medula, constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame
magno. A este tronco unem-se filamentos da raiz craniana que emergem do sulco
lateral posterior do bulbo. O tronco divide-se em um ramo interno e um externo. O
interno une-se ao vago e distribui-se com ele, e o externo inerva os músculos
trapézio e esternocleidomastóideo.
Localização Passagem
76
XII. Nervo Hipoglosso
Localização Passagem
NERVOS ESPINHAIS
Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e
ventral (motora), as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e
lateral anterior da medula através de filamentos radiculares.
77
A raiz ventral emerge da superfície ventral da medula espinhal como
diversas radículas ou filamentos que em geral se combinam para formar dois feixes
próximo ao forame intervertebral.
78
nervo occipital menor, inervam a pele do couro cabeludo até o vértice do crânio. Ele
inerva o músculo semi-espinhal da cabeça. O ramo lateral inerva os músculos
esplênio, longuíssimo da cabeça e semi-espinhal da cabeça.
Os ramos dorsais dos nervos lombares passam para trás mediais aos
músculos intertransversários, dividindo-se em ramos medial e lateral. Os ramos
mediais correm próximo dos processos articulares das vértebras para terminarem
no músculo multífido; eles estão relacionados com o osso entre os processos
acessórios e mamilares e podem sulcá-lo. Além disto os três superiores dão origem
79
aos nervos cutâneos que perfuram a aponeurose do músculo latíssimo do dorso na
margem lateral do músculo eretor da espinha e cruzam o músculo ilíaco,
posteriormente, para alcançarem a pele da região glútea.
Plexo Cervical
Plexo Braquial
Nervos Torácicos
Plexo Lombar
Plexo Sacral
Plexo Coccígeo
PLEXO CERVICAL
80
A parte superficial é constituída por fibras essencialmente sensitivas, que
formam um feixe que aparece ao nível do meio da borda posterior do músculo
esternocleidomastóideo, ponto em que os filetes se espalham em leque para a pele
na região circunvizinha, ao pavilhão da orelha, à pele do pescoço e à região
próxima à clavícula.
A alça cervical é formada por duas raízes, uma superior e outra inferior. A
raiz superior da alça cervical atinge o nervo hipoglosso quando este desce no
pescoço. A raiz inferior desce alguns centímetros lateralmente à veia jugular
interna, fazendo depois uma curva para frente, anastomosando-se com a raiz
superior.
O nervo frênico, formado por fibras motoras que derivam de C3, C4 e C5,
desce por diante do músculo escaleno anterior, passa junto ao pericárdio, para se
distribuir no diafragma.
Superficiais Ascendentes:
81
- Nervo Auricular Magno (C2 e C3) - seu ramo anterior inerva a pele da
face sobre glândula parótida comunicando-se com o nervo facial; o ramo posterior
inerva a pele sobre o processo mastóideo e sobre o dorso do pavilhão da orelha;
Superficiais Descendentes:
82
PLEXO BRAQUIAL
83
Os três troncos, localizados na fossa supraclavicular, dividem-se em dois
ramos, um anterior e um posterior, que formam os fascículos, situados em torno da
artéria axilar. Os ramos anteriores dos troncos superior e médio formam o fascículo
lateral; o ramo anterior do tronco inferior forma o fascículo medial; e os ramos
posteriores dos três troncos formam o fascículo posterior. Na borda inferior e lateral
do músculo peitoral menor, os fascículos se subdividem nos ramos terminais do
plexo braquial.
84
Os ramos do plexo braquial podem ser descritos como supra-claviculares e
infra-claviculares.
Ramos Supra-claviculares:
Ramos Infra-claviculares:
Estes se ramificam a partir dos fascículos, mas suas fibras podem ser
seguidas para trás até os nervos espinhais.
85
- Nervo Musculocutâneo - derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo
nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos braquial anterior, bíceps
braquial e coracobraquial;
86
- Nervo Toracodorsal - originado dos ramos do sexto ao oitavo nervos
cervicais (C6, C7 e C8). Inerva o músculo latíssimo do dorso;
87
NERVOS TORÁCICOS
88
O último ramo ventral dos nervos torácicos (T12) recebe o nome de nervo
subcostal por situar-se abaixo da 12ª costela.
PLEXO LOMBAR
89
L3 concede a raiz inferior do nervo cutâneo lateral da coxa, a raiz média
do nervo femoral e a raiz superior do nervo obturatório.
PLEXO SACRAL
90
A organização do plexo sacral é bastante elementar e simples. O plexo
sacral é formado pelo tronco lombossacral, ramos ventrais do primeiro ao terceiro
nervos sacrais e parte do quarto, com o restante do último unindo-se ao plexo
coccígeo.
PLEXO COCCÍGEO
91
- Ramos ventrais do quinto nervo sacral;
- Nervo coccígeo.
92