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Recursos Humanos
Profa. Gecelene Cíntia Lopes
2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Profa. Gecelene Cíntia Lopes
658.3
L864a Lopes, Gicelene Cíntia
Administração de recursos humanos / Gecelene Cítia Lopes.
Indaial : Uniasselvi, 2013.
180 p. : il
“Se você pensa que pode ou sonha que pode, comece. Imaginação tem muito
de genialidade, poder e mágica. Ouse fazer e o poder lhe será dado”.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS..................................... 1
VII
3.3.1 Gravação em vídeo................................................................................................................ 33
3.4 PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO.................................................................................... 34
3.4.1 Mostre suas credenciais........................................................................................................ 34
3.4.2 Solicite informações importantes........................................................................................ 34
3.4.3 Indague o seguinte sobre o evento:..................................................................................... 34
3.4.4 Sobre a localização:................................................................................................................ 35
3.4.5 Sobre a plateia:....................................................................................................................... 35
4 AS QUATRO FASES DE UMA APRESENTAÇÃO....................................................................... 37
4.1 VOCATIVO...................................................................................................................................... 37
4.1.1 Não admita que não está preparado................................................................................... 37
4.2 INTRODUÇÃO............................................................................................................................... 38
4.2.1 Elimine expressões vagas..................................................................................................... 38
4.2.2 Vinte minutos é um tempo excelente!................................................................................ 38
4.2.3 Jamais peça desculpas........................................................................................................... 38
4.3 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................................. 39
4.4 CONCLUSÃO................................................................................................................................. 39
4.4.1 Sinalize a conclusão com antecedência.............................................................................. 39
4.4.2 Cause uma ótima impressão final....................................................................................... 40
4.4.3 Não agradeça à plateia.......................................................................................................... 40
4.4.4 Torne sua apresentação atraente......................................................................................... 40
4.4.5 Faça elogios sinceros............................................................................................................. 40
4.4.6 Cumprimentos e agradecimentos....................................................................................... 40
4.4.7 Recursos audiovisuais: vida e valor à sua apresentação.................................................. 42
5 DICAS PRECIOSAS PARA ENTRAR EM SINTONIA COM SEUS OUVINTES.................. 47
5.1 RECONHEÇA O QUE A PLATEIA ESTÁ SENTINDO............................................................ 47
5.2 ALIVIE OS TEMORES.................................................................................................................... 47
5.3 COMPARTILHE ALGO QUE AJUDE A PLATEIA A CONHECÊ-LO................................... 47
5.4 NÃO RECLAME DE SEUS PROBLEMAS.................................................................................. 48
5.5 IDENTIFIQUE MEMBROS INFLUENTES DA PLATEIA........................................................ 48
5.6 EXPRESSE SUAS EMOÇÕES........................................................................................................ 48
5.7 CONCENTRE-SE NAS NECESSIDADES DOS OUVINTES, NÃO NAS SUAS................... 48
6 APARÊNCIA E INFLUÊNCIA........................................................................................................... 48
7 EVITANDO ERROS DURANTE A APRESENTAÇÃO............................................................... 49
8 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES....................................................................................................... 51
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 52
RESUMO DO TÓPICO 2...................................................................................................................... 55
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 57
VIII
4.1.1 Medo........................................................................................................................................ 64
4.1.2 Tristeza.................................................................................................................................... 65
4.1.3 Raiva........................................................................................................................................ 65
4.1.4 Alegria..................................................................................................................................... 66
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 68
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 69
IX
2.7 ANALISANDO OS RESULTADOS NEGATIVOS DOS CONFLITOS.................................... 110
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 112
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 114
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 115
X
4 A MUDANÇA E SEUS CICLOS....................................................................................................... 147
4.1 ETAPAS DO CICLO DA MUDANÇA......................................................................................... 147
4.2 SINTOMAS QUE INDICAM A NECESSIDADE DA MUDANÇA......................................... 148
4.3 O CICLO DA MUDANÇA............................................................................................................ 148
4.4 PERFIS DE PESSOAS APTAS A LIDAR COM A MUDANÇA................................................ 149
5 O DESAFIO DAS ORGANIZAÇÕES ENTRE A BUSCA DA
INOVAÇÃO E O MEDO DE MUDAR............................................................................................ 150
6 GERENCIANDO A MUDANÇA: QUAL É A FUNCIONALIDADE DAS
CRISES NA DINÂMICA ORGANIZACIONAL?......................................................................... 152
RESUMO DO TÓPICO 2...................................................................................................................... 154
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 155
XI
XII
UNIDADE 1
HISTÓRIA E CONCEITO DE
RELAÇÕES HUMANAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de compreender:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e, no final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
VIVENDO EM UM MUNDO
DE MUDANÇAS
1 INTRODUÇÃO
Estamos diante de um crescimento populacional sem precedentes. Para se
ter uma ideia, no início do século XIX, a população era de 2,5 bilhões, sendo que
no início desse século já contamos com 6,7 bilhões. Diante da mobilidade espacial
de indivíduos e de grupos, da complexidade de aspectos da vida moderna, do
número elevado de instituições e de grupos aos quais pertencemos, é preciso
buscar novas formas de lidar com a realidade para dar conta de demandas cada
vez mais exigentes e competitivas.
3
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Nesse sentido, o indivíduo deixa de ser visto como mera peça de uma
máquina cuja função se ignora e passa a ser considerado holisticamente, ou seja:
um ser humano com desejos, necessidades e ambições próprias. (CHIAVENATO,
2004).
DICAS
A visão holística de uma empresa equivale a se ter uma “imagem única”, sintética, de todos
os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais
abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização (estrutura da
empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas inter-relações).
4
TÓPICO 1 | VIVENDO EM UM MUNDO DE MUDANÇAS
5
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
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TÓPICO 1 | VIVENDO EM UM MUNDO DE MUDANÇAS
7
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
8
TÓPICO 1 | VIVENDO EM UM MUNDO DE MUDANÇAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Indo além (dentro do alcance de minhas aulas por este imenso território),
insisto no reconhecimento da importância da essência e do planejamento da
comunicação para qualquer atividade de liderança. Indo mais além: sem a força
da comunicação qualquer processo fica vazio, sem expressão.
9
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Temos nos MBAs uma terra ansiosa, a ser arada por mentes criativas,
responsáveis e interlocutoras da mudança dos comportamentos da era industrial.
Acredito que abrir espaço para discutir a correta elaboração das disciplinas
acadêmicas ligadas à comunicação nos cursos de pós-graduação, em todos os
níveis, seja uma saída para levar a comunicação organizacional a assumir seu
lugar de direito e de destaque.
Ao submetermos nossa análise sob várias lentes, fica ainda mais evidente
que na comunicação se concentram os recursos para o sucesso, resumidos na
percepção-base das relações humanas. Isso porque a comunicação se estabelece
a partir do que percebo no outro e em mim, na relação intra e interpessoal, no
conteúdo que pretendo transmitir.
Por isso creio que, se não corrermos para garantir à comunicação seu
devido lugar, muitas das ideias que temos, muito do que podemos construir para
um mundo melhor ficará perdido, uma vez que continuaremos falando para nós
mesmos enquanto o outro permanecerá limitado a seus pensamentos, num vazio
de encontros, desprezando a riqueza de compartilhar.
10
TÓPICO 1 | VIVENDO EM UM MUNDO DE MUDANÇAS
DICAS
Sites recomendados:
<http://kmol.online.pt/category/artigos>
<http://www.ea.ufrgs.br/gap>
<http://www.solonline.org/com.links.html>
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a)! Neste tópico, você viu que:
• Precisamos nos tornar cada vez mais flexíveis e versáteis para dar conta das
exigências cada vez mais complexas. É preciso desenvolver uma estabilidade
emocional, psicológica, moral e espiritual que nos capacite a lidar de forma
eficaz e consciente.
• A escola das Relações Humanas tinha como foco não só saber como o
trabalhador poderia produzir mais, mas também como esse indivíduo poderia
ter satisfação e bem-estar durante o seu expediente.
• Ao longo da sua vida, o indivíduo evolui por três níveis de motivação, a saber:
• Necessidades fisiológicas.
• Necessidades psicológicas.
• Necessidades de autorrealização.
12
• O papel da administração nas organizações. O que caracteriza uma
organização? Organização é um conjunto de atividades conscientemente
planejadas e coordenadas de duas ou mais pessoas. A cooperação e objetivos
em comum entre elas são fundamentais para a existência dessa organização.
• Servem à sociedade.
• Realizam objetivos.
• Preservam o conhecimento.
• Proporcionam carreiras.
• Capacidade de aprendizagem.
• Capacidade de motivação.
• Capacidade de percepção do ambiente interno e externo.
• Capacidade de atitudes.
• Capacidades de emoções.
• Capacidade de valores.
• Capacidade de educação.
• Capacidade de história de vida.
13
AUTOATIVIDADE
1 De que forma você percebe a evolução das relações humanas nos dias atuais,
com a influência maciça de toda tecnologia disponível, onde as redes sociais
estão cada vez mais complexas? Os relacionamentos estão melhores? Há
maior comunicação entre as pessoas com os recursos disponíveis? Há um
maior comprometimento na criação de vínculos efetivos com as pessoas?
Ou as relações estão se tornando superficiais?
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Quando se fala em fatores intra e interpessoais se está falando basicamente
da comunicação que permeia as relações entre os indivíduos, quer seja com seus
pares, superiores ou subordinados, ou ainda da comunicação do indivíduo com
ele mesmo. Isto é, a comunicação que envolve seus pensamentos, sentimentos,
emoções, sensações etc. A comunicação é o grande “elefante branco” que está na
base de todos os processos de uma organização.
• Comunicação Intrapessoal
• Comunicação Interpessoal
15
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
NOTA
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
NOTA
SORTE OU AZAR!
Em um reino muito distante, a vida estava muito difícil, o povo extremamente pobre estava
insatisfeito e a revolução parecia perto de eclodir. Os ministros do rei então sugeriram que
se presenteasse um dos pobres através de um sorteio entre os camponeses com um lindo
cavalo árabe.
O ganhador seria o único possuidor de um cavalo entre os "descamisados". Talvez assim
se distraíssem e parassem de pensar em democracia, fim de monarquia, essas bobagens.
Assim foi pensado e assim foi feito.
O ganhador do belíssimo cavalo árabe revelou-se um sábio. Seus vizinhos vieram
parabenizá-lo pelo prêmio e diziam:
– Com um cavalo terá ajuda no plantio e na colheita, além de transporte para a vila. Que
sorte! E o sábio respondeu: – Depende.
Passados alguns dias o cavalo fugiu.
– Poxa! Logo agora que você já estava acostumado com a ajuda! Que azar!
– Depende – disse o sábio camponês.
Passaram-se mais alguns dias e o cavalo voltou, acompanhado de uma belíssima égua
selvagem. E os vizinhos:
– Você é incrível mesmo, agora têm dois cavalos! Que sorte!
– Depende – respondeu o vizinho.
Seu filho mais velho resolveu domar a extraordinária égua. Caiu e fraturou a perna.
– Que azar! Comentou a vizinhança.
– Maldita hora em que você ganhou esse cavalo namorador!
– Depende – respondeu mais uma vez o sábio.
Uma semana depois, o rei declarou guerra ao poderoso reino vizinho e todos os jovens
foram convocados para lutar por essa guerra perdida. Nenhum deles voltou.
O jovem filho foi dispensado por estar com a perna quebrada. E os vizinhos:
– Que sorte a sua! Bendita a hora em que a égua derrubou o seu filho!
E o sábio: – Depende...
É. Essa história não tem fim.
Depende.
ATIVIDADE DE ESTUDOS:
Escreva, a seguir, qual interpretação você faria sobre os fatos dessa história
de acordo com os seus valores e suas crenças mais positivas.
_______________________________________________________________________
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Para refletir!
• Dar ordens, exigir, impor: Se for necessário dar uma ordem, você pode
ressaltar que acredita na capacidade da outra pessoa de fazer o que é solicitado.
É conveniente utilizar as seguintes expressões: por favor, por gentileza, você
poderia?
• Interpretar, analisar: “Você está com medo do que eles vão pensar” ou “você
diz isso porque...”.
• Pressupor: Tomar como certas coisas que você acha óbvio que o outro está
pensando, como se pudesse ler a sua mente. Por exemplo, “eu achei que
você sabia...”, “eu pensei que você tinha feito isso...”. Na dúvida, pergunte
e confirme com o outro para ver se é verdade o que você está pensando. “A
pressuposição é a mãe da confusão...”.
21
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
• Ameaçar: “Se você fizer isso, você sofrerá consequências que nem imagina...”.
• Dar lição de moral: Depois de o fato ter acontecido, já não importa ao outro o
que deveria ter feito, e sim o que fazer agora com a situação criada.
• Perguntas que induzem: Quando se faz uma pergunta, temos que estar abertos
para ouvir seja qual for a resposta. A maneira de fazermos perguntas pode
induzir as respostas. Por exemplo, a pergunta: “Você pode”? tem um resultado
diferente de “Você pode, não é verdade”? Se quisermos efetivamente saber o
que o outro pensa, é preciso manter a pergunta neutra, deixando um espaço
aberto para a livre expressão da pessoa.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
contraditórias. Por exemplo: diante de uma pergunta, você responde que está
tudo bem, mas a sua expressão facial mostra o contrário. Ou, ainda, o tom de
voz não corresponde ao que está sendo dito.
ATENCAO
DICAS
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
25
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Vamos nos debruçar sobre esse tema tão importante e salutar para o nosso
desenvolvimento.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
Saber falar em público não é um dom, é uma arte. Isto significa que
qualquer pessoa tem condições de aprender. Em alguns casos, é indicado
procurar um bom treinamento, para ter a oportunidade de conhecer técnicas que
proporcionem uma comunicação mais clara, desenvolta e natural.
27
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
“E se eu não agradar?”
“E se me vaiarem?”
“E se eu não souber a resposta?”
“E se me der um branco?”
“E se eu me tornar ridículo?”
“E se eu ficar nervoso?”
“E se eu errar o texto?”
“E se não aceitarem as minhas ideias?”
“E se saírem antes do término da apresentação?”
Uma vez que você identifique estas crenças e decisões limitantes, pode
mudá-las, alterando padrões de comportamento que empobrecem a sua vida.
Seus pais ou outras pessoas, em sua infância, diziam frases como estas?
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
Podemos dizer que nossos pais e avós não tinham informação suficiente
e disponível e que cometeram muitos equívocos por causa disso. Mas, hoje,
felizmente, a informação está disponível.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Eric Berne estudou com afinco o script e descobriu que quando este
diálogo interno é conscientizado, pode ser redecidido e ressignificado, levando a
mudanças profundas e determinantes, criando novas perspectivas de vida.
• Permaneça ereto com os seus pés levemente afastados e seus braços prontos para
gesticularem. Esta é a postura básica e preferida para qualquer apresentação.
• Não se debruce sobre a tribuna. De vez em quando, para obter um efeito, tudo
bem. Contudo, apoiar-se no púlpito faz com que você pareça fraco.
• Não oscile para frente e para trás. A menos que você esteja ensinando sobre
o uso de um metrônomo ou discutindo os detalhes do enjoo em alto-mar,
ninguém quer vê-lo balançando-se para frente e para trás. Isto desvia a atenção
do que você está dizendo.
• Não fique parado com os braços para trás. Isto limita muito sua capacidade
para gesticular. E, se você cruzar as mãos por trás, parecerá que foi algemado
e detido pela polícia.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
• Não esconda as suas mãos nos bolsos. As pessoas imaginarão o que elas estão
fazendo ali. Não há problema em colocar uma mão em seu bolso vez por outra.
Mas não as plante ali.
O corpo fala mais do que você imagina. Fique sempre atento à sua postura.
Procure não sentar de maneira desleixada, não fique se escorando nas paredes
nem passe o tempo todo olhando para as pontas dos pés. Cuidado! Comunicação
não verbal são palavras ouvidas com os olhos.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Lembre-se:
Ufa! Parece tanto que até cansa, mas todos esses detalhes são tão naturais
que, no fim, você gostará de usar essas técnicas que já são suas.
Quando Sócrates dizia aos seus discípulos: “Fala para que eu te veja”,
está nos colocando dentro da máquina de raio-x. Ficamos transparentes expondo
nosso pensamento, nosso sentimento, nossa alma e todo nosso ser.
• Use uma voz calorosa e ressonante. Evite soar monótono, ríspido, rouco, fraco
ou alto demais. Empenhe-se para adquirir um tom claro e sonoro e uma dicção
vigorosa.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
• Varie sua entonação, volume, força e ritmo. Capte a atenção das pessoas
tornando notavelmente mais alto um tema importante.
• Articule com clareza cada período, frase, palavra ou sílaba. Valorize ao máximo
todos os sons do seu discurso.
• Empenhe-se por um tom suave; ele sustentará seu argumento melhor do que
um tom instável.
• Use ênfase, pausas, inflexões, mudança de tom e voz alta para disfarçar o que
você tem a dizer.
Para refletir:
Quem escreve, pontua. Quem fala, entona. Ou pelo menos deveria ser
assim! Dê a entonação que a frase requer. Se o comentário é bem-humorado, a
entonação deve transmitir isso. Se a frase é exclamativa, cabe à entonação da voz
deixar isso claro. Uma entonação correta enche de cor, vida e significado qualquer
frase.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Vocativo.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
4.1 VOCATIVO
Mencione o nome das autoridades que deverão seguir uma escala
hierárquica, ou seja, da mais importante para a menos importante, na seguinte
ordem: federal, estadual, municipal, eclesiástica e militar.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
4.2 INTRODUÇÃO
Faça uma breve e dinâmica exposição dos objetivos da sua fala. Conquiste
a atenção dos seus ouvintes, fazendo-os perceber que o assunto que você
irá abordar trata de um tema de grande importância e que lhes será de muita
serventia na vida pessoal e profissional.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
• Contar piadas.
• Fazer perguntas quando não desejar resposta.
• Tomar partido sobre assuntos polêmicos ou controvertidos.
• Começar com palavras inconsistentes.
• Usar chavões ou frases feitas.
• Criar expectativas que não possam ser cumpridas.
• Ser muito previsível.
4.3 DESENVOLVIMENTO
É a parte central do discurso. O orador deverá fundamentá-lo com
argumentos bem elaborados e consistentes, desmembrando-o com fatos,
histórias, analogias e afirmações. No desenvolvimento deverão ser reunidos os
argumentos mais consistentes que darão veracidade e credibilidade às ideias que
você defende. Este é o momento de refutar possíveis objeções.
4.4 CONCLUSÃO
Todas as fases do discurso são igualmente importantes e imprescindíveis.
Porém, a conclusão precisará ser preparada e proferida de uma maneira especial,
pois é ela que deixará ou não uma boa impressão ao ouvinte.
Ao chegar à fase da conclusão da sua fala, avise a plateia que você irá
finalizá-la; isso fará com que as pessoas prestem atenção às suas palavras.
Fechar a palestra com uma citação interessante de um autor reconhecido é muito
oportuno; garante glamour e brilho à sua apresentação.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Para refletir:
“Quem tem medo de errar, não aprende. O sucesso para muitas pessoas
só veio depois de muitas tentativas e erros. Um erro medíocre é tão insuportável
quanto um sucesso medíocre. Vá em frente, erre; mas com espírito, com graça,
com classe”. (Anthony Robbins)
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
1. Coloque um título.
2. Faça legendas.
Alguns visuais são produzidos com letras tão pequenas que só quem
está nas primeiras fileiras consegue ler. Os demais ficam sem entender do
que se trata e, por isso, podem perder o interesse pela exposição.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
7. Use cores.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
Evite testar o microfone dando tapinhas nele. É muito melhor falar alguma
coisa para que o operador possa ajustar a qualidade e o volume do som.
“Estou contente por ter assistido à sua palestra sobre insônia, doutor”.
– Que bom. E aí, achou-a interessante?
Não muito. Mas o importante é que ela curou minha insônia!”
Pode lhe proporcionar uma reputação como pensador – alguém que sabe
o que está falando, ou o que está fazendo; alguém que está em ação e obtém
resultado. Ser um bom orador pode dar acesso a outras plateias e a outras
oportunidades. Grandes oradores exigem e comandam a atenção.
Por isso, associe sua mensagem com informações que a plateia deseja
ouvir.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
UNI
Para refletir:
Uma plateia alcança seu limite um pouco mais rápido e mais cedo do que
acha a maioria dos comunicadores. O alcance médio de atenção é apenas de oito
segundos. De acordo com pesquisas, as pessoas esquecem 25% do que ouvem
dentro de 24 horas; 50% em 48 horas, e 80% em quatro dias.
Ser breve e conciso não é apenas educado; é eficaz. E ajuda-o a evitar que
as pessoas se entediem com a sua apresentação.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
6 APARÊNCIA E INFLUÊNCIA
Na vida, somos julgados por quatro situações: o que fazemos, a nossa
aparência, o que falamos e o modo como falamos.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
Aquela velha máxima ainda continua valendo: “Você nunca terá uma
segunda chance de causar uma primeira boa impressão”.
Para refletir:
Você pode ser muito inteligente e conhecer o seu tema de cor, mas se não é
agradável – se não apresenta uma expressão facial aberta, não mantém o contato
visual e não fala com os ouvintes –, o público não lhe dará atenção.
Não polua slides e transparências com muitas palavras. Você está tentando
transmitir uma mensagem, não administrar um teste de visão. Use poucas linhas
com poucas palavras e em uma fonte grande.
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
A menos que o humor seja de bom gosto e transmita alguma ideia, resista
ao anseio de contar piadas. Prefira contar um fato bem-humorado.
• Longo demais:
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
8 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
A comunicação, sob as mais diversas formas, reveste-se de uma
importância sem precedentes, tanto para os indivíduos quanto para as
organizações. Conhecer a sua funcionalidade e abrangência se torna cada vez
mais urgente e necessário. A comunicação, através do avanço da tecnologia
e da democratização do conhecimento, trouxe, no seu escopo, possibilidades
inimagináveis para os profissionais deste novo século, contribuindo para
o desenvolvimento de estruturas organizacionais e garantindo resultados
inéditos, dignos de serem festejados.
51
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Talvez você nunca tenha feito esta pergunta a si próprio; no entanto, ela é
fundamental para que você possa entender melhor a dinâmica e as implicações
do seu trabalho, e quais são os requisitos para o seu sucesso.
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TÓPICO 2 | FATORES INTRA E INTERPESSOAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O RELACIONAMENTO HUMANO
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UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
Por reunião entendemos uma interação face a face entre duas ou mais
pessoas, podendo este encontro e interação ser programada ou não programada,
prevista ou imprevista, formal ou informal.
Reunião a dois é uma reunião (interação e encontro face a face) entre duas
pessoas apenas. Reunião mais de dois é uma reunião (interação face a face) entre
três ou mais pessoas.
É vital que o executivo tenha sempre bem claro em sua mente o propósito
da reunião, seja ela programada ou não programada, formal ou informal.
Se você acha que está se reunindo muito com o seu público interno, ao
invés de despender seu tempo com seu público externo, questione e analise os
motivos dessas reuniões; excesso de reuniões pode ser sintoma de má delegação,
de comunicação deficiente, despreparo ou mau treinamento da equipe, ou ainda,
de não gostar de contatos externos, ou preferir contatos internos etc.
FONTE: BORIS R. DRIZIN. Diretor da TIMING Consultoria de Gestão e Coaching. Disponível em:
<http://www.timingconsultoria.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=98>. Acesso em: 12
set. 2012.
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RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico(a)! Neste tópico, você viu que:
• Interpretar, analisar.
• Pressupor.
• Questionar, inquirir.
• Ameaçar.
55
• Negar a percepção do outro.
• A crítica.
• Elogios manipulativos.
• Incongruência.
• Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo também.
• Se o que você está fazendo não está funcionando, faça outra coisa.
56
AUTOATIVIDADE
1 Por que quanto mais uma pessoa cresce na escala hierárquica de qualquer
instituição, mais ela precisará da boa comunicação?
a) ( ) Aquele que se comunica bem, nos dias de hoje, vive melhor porque
consegue vender bem o seu produto, ideia, serviço, projeto ou talento. Não
basta conquistar o conhecimento: é preciso demonstrar o que se sabe por
meio da comunicação.
b) ( ) A comunicação adquiriu uma grande relevância no mundo moderno
porque aquele que fala bem sempre será bem visto em qualquer ambiente
em que esteja, independente do conhecimento que possui.
c) ( ) Na comunicação, mais importante do que ter conhecimento é
demonstrar que se sabe. Por isso, falar bem, utilizando um vocabulário rico
em palavras incomuns, pode ser importante para influenciar positivamente
os ouvintes.
d) ( ) Comunicação é tudo! Independente da área em que atuamos, a
comunicação é fundamental para alcançar os resultados desejados. Para a
mensagem ser bem entendida pelos ouvintes, basta ser bem intencionado
e parecer natural.
57
c) ( ) Pressuposição é a maneira como o indivíduo prevê o futuro dele.
Na comunicação isso pode ser muito prejudicial, pois pode criar falsas
expectativas.
d) ( ) “A pressuposição é a mãe da confusão”, ou seja, pressupor significa
tomar como certas, coisas que você julga óbvio que o outro deveria saber.
58
UNIDADE 1
TÓPICO 3
O PAPEL DA INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL NO AMBIENTE
CORPORATIVO
1 INTRODUÇÃO
É fato sabido que muitos profissionais no mundo moderno são contratados
e admitidos nas empresas por determinadas habilidades, conhecimentos e
experiências conquistadas durante a sua vida profissional. É comum acontecer, no
entanto, deste mesmo profissional, que no passado era considerado competente e
preparado, ser agora um causador de problemas de relacionamento dentro do seu
setor, comprometendo, por conseguinte, o desempenho de pessoas e processos
do seu entorno. Isso porque esse indivíduo pode ter demonstrado bastante
preparo do ponto de vista técnico, porém apresenta poucos graus de inteligência
emocional e de habilidades intra e interpessoais.
59
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
2.1.2 Autorregulação
É a habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os à
situação. Inclui o autocontrole, a superação das frustrações, a capacidade de adiar
a satisfação a fim de alcançar uma meta, a recuperação das aflições emocionais.
Pessoas com baixo grau de inteligência emocional têm dificuldade de se recuperar
de aflições e não raro afundam em sentimentos de incertezas. Pessoas ricas
de controle emocional tendem a recuperar-se mais rapidamente dos reveses e
dificuldade da vida (SABBI, 1999).
60
TÓPICO 3 | O PAPEL DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO AMBIENTE CORPORATIVO
2.1.3 Automotivação
A habilidade de dirigir emoções a serviço de um objetivo a partir de
nossas preferências mais profundas. É uma habilidade essencial para manter-
se determinado a alcançar suas metas, para ter iniciativa e para ficar sempre
no controle da situação, usando a criatividade na busca de soluções. Pessoas
ricas dessa habilidade tendem a ser mais produtivas e eficazes, independente
do empreendimento que estejam dirigindo. É a característica marcante dos
grandes líderes.
2.1.4 Empatia
É a capacidade de literalmente sentir o outro! Reconhecer suas
necessidades, desejos, identificando e pressentindo sentimentos e emoções em
outras pessoas. Ser capaz de colocar-se no lugar do outro, em sua “própria pele”
e sentir como se fosse o outro, criando sintonia através da linguagem verbal e
não verbal, gestos e atitudes. Facilita o autoconhecimento e autoconscientização,
na medida em que possibilita o compartilhar e receber informações a respeito
de como está atuando. Tudo isto possibilita relacionamentos mais saudáveis e
gratificantes (SABBI, 1999, p. 51).
61
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
62
TÓPICO 3 | O PAPEL DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO AMBIENTE CORPORATIVO
63
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
4.1.1 Medo
64
TÓPICO 3 | O PAPEL DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO AMBIENTE CORPORATIVO
4.1.2 Tristeza
A tristeza é uma emoção natural que pode surgir por algum tipo de perda.
Uma decepção, um fracasso, um luto ou uma situação que despertam a sensação
de não ser amado. Ocorre, também, em situações em que aparentemente não se
pode mudar nada, ou seja, impotente diante da adversidade, só se pode chorar.
Chorar é uma forma importante e necessária de entrar em contato com a tristeza
e assimilá-la. Serve para aliviar a tristeza, a tensão e a dor. É uma expressão que
permite recuperar a integridade do organismo. Reprimir o choro não é saudável,
pois apenas contribuirá para aprofundar ainda mais o estado de prostração diante
das circunstâncias (SABBI, 1999).
4.1.3 Raiva
65
UNIDADE 1 | HISTÓRIA E CONCEITO DE RELAÇÕES HUMANAS
4.1.4 Alegria
66
TÓPICO 3 | O PAPEL DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO AMBIENTE CORPORATIVO
67
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro(a) acadêmico! Neste tópico, você viu que:
• Raiva: pode servir como defesa dos nossos direitos e da integridade física e
psicológica do organismo.
• Alegria: é uma sensação agradável que envolve o corpo todo e nossas emoções
enquanto nos abrimos para acolher outras pessoas e o mundo inteiro, numa
integração em que tendemos a perceber o lado positivo e celebrativo dos
acontecimentos.
( ) Tristeza.
( ) Alegria.
( ) Medo.
( ) Raiva.
( ) II – IV – I – III.
( ) I – IV – II – III.
( ) IV – III – II – I.
( ) I – IV – III – II.
69
70
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
• verificar por que os conflitos são importantes para a maturidade das equipes.
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
71
72
UNIDADE 2
TÓPICO 1
TRABALHO EM EQUIPE
1 INTRODUÇÃO
As empresas do mundo todo estão investindo pesadamente em pesquisas
na área de gestão de pessoas, a fim de compreenderem como grupos ou equipes
podem funcionar de maneira a conviverem pacificamente entre seus membros
e, sobretudo, de que modo elas podem apresentar resultados cada vez mais
satisfatórios diante de demandas exigentes para atender a clientes com alto grau
de exigência.
73
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
• Ser negociador
74
TÓPICO 1 | TRABALHO EM EQUIPE
3.1 A COMPLEXIDADE DO
TRABALHO EM EQUIPE
Alguns papéis que assumimos
75
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
76
TÓPICO 1 | TRABALHO EM EQUIPE
4 A BIOSFERA DA EQUIPE
De acordo com Chiavenato (2004), uma equipe pode ser caracterizada de
acordo com a sua biosfera, ou seja: o agrupamento de todos os elementos naturais
que favorecem e dão condições para a manutenção de uma equipe.
77
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
78
TÓPICO 1 | TRABALHO EM EQUIPE
1. Propósito claro: a visão, missão, meta ou tarefa da equipe foi definida e agora
aceita por todos. Há um plano de ação.
• Assertivo: busca defender seus desejos, sem ignorar os dos outros. Faz
abordagem direta, mas expressando respeito pela pessoa. Ouve e procura
entender a perspectiva do outro. Aceita acordos e soluções integradoras.
Expõe claramente suas posições, opiniões e sentimentos. Sua autoestima está
acima de sua preocupação por aprovação social.
80
TÓPICO 1 | TRABALHO EM EQUIPE
81
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico! Neste tópico, você viu que:
82
• Equipes significam processos mais eficazes.
• Propósito claro: a visão, missão, meta ou tarefa da equipe foi definida e agora
aceita por todos. Há um plano de ação.
83
AUTOATIVIDADE
Quando vocês não tinham concorrentes, sua empresa fez o que quis no
mercado, agora que somos fortes e vocês precisam de nós para colocar seus
produtos ao consumidor, tem de fazer o que nós queremos.
Descreva a sua proposta a partir do ponto de vista de cada um dos três perfis
mencionados.
ASSERTIVO:
PASSIVO:
AGRESSIVO:
84
UNIDADE 2 TÓPICO 2
DINÂMICA DE GRUPO
1 INTRODUÇÃO
O termo “Dinâmica de Grupo” surgiu para caracterizar a relação entre
teoria e prática em Psicologia Social. “Dynamis” é uma palavra grega que significa
força, energia e ação. Foi Kurt Lewin, em 1944, que utilizou essa expressão pela
primeira vez. Ao pesquisar e trabalhar com os grupos, seu objetivo era o de
ensinar às pessoas comportamentos novos por meio da Dinâmica de Grupo, ou
seja, através de discussão e da decisão em grupo, em substituição ao método
tradicional de transmissão sistemática de conhecimentos.
ATENCAO
85
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
86
TÓPICO 2 | DINÂMICA DE GRUPO
87
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
88
TÓPICO 2 | DINÂMICA DE GRUPO
89
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
90
TÓPICO 2 | DINÂMICA DE GRUPO
91
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
Por meio de uma boa comunicação intra (do indivíduo consigo mesmo) e
interpessoal (do indivíduo para com o outro), de aprendizado mútuo e construtivo
no exercício das tarefas do grupo. O aparecimento de conflito, quando surge, o
que é esperado deve ser considerado como uma oportunidade para aprendizagem
e desenvolvimento da confiança.
e) Ser negociador.
92
TÓPICO 2 | DINÂMICA DE GRUPO
Porque...
É fácil perceber que quando duas ou mais pessoas estão interligadas com
propósitos específicos e objetivos em comum, o seu rendimento é muito mais
consistente e considerável se comparado ao resultado de pessoas que trabalham
individualmente. “Uma equipe de verdade é uma força dinâmica, mutante, viva,
formada por pessoas que se reúnem para trabalhar. Elas discutem objetivos,
avaliam ideias, tomam decisões e buscam alcançar juntas suas metas”. (HELLER,
2000, p. 6).
93
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
UNI
Sites recomendados:
<HTTP://www.gestaoerh.com.br/>
<HTTP://www.rh.com/ler.php?cod=3325>
<HTTP://www.sit.com.brSeparatagaGTI76.htm>.
<HTTP://www.taiconsultoria.com.br/lermais_materiais.phd?cd_materiais=392>
<HTTP://www2.uol.com.br/vivermente/edicoes_anteriores/>
<HTTP://endeavor.isat.com.br/info.asp?Palestra_ID=325>
94
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico! Neste tópico, vimos que:
• Teoria psicanalista. Idealizada por Freud e trabalhada por Bion, Thelen, Stock,
Bene e todos os pesquisadores da terapia de grupo, estuda os processos
motivadores e defensores do individual no grupal.
95
• Teoria dos modelos formais. Seguindo uma linha de orientação com tendência
matemática, lida com rigor formal em apenas alguns aspectos do grupo.
Exemplos desse tratamento são encontrados nas publicações de Hays e Bush,
Simon, Frech e Harary.
a) ( ) V – V – F – F.
b) ( ) V – F – F – V.
c) ( ) F – V – F – V.
d) ( ) F – V – V – F.
97
98
UNIDADE 2
TÓPICO 3
ENTENDENDO AS CAUSAS DE
CONFLITOS NOS GRUPOS DE
TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
Com o surgimento da humanidade apareceram também os conflitos entre
os indivíduos e as evidências de suas incompatibilidades. Os conflitos surgem,
no comum das vezes, pelas diferentes percepções de realidade, pela falta de
informação entre duas ou mais pessoas, pela defesa contumaz de diferentes
pontos de vista e pela comunicação inadequada entre as pessoas envolvidas.
99
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
a) Táticas de luta/fuga: são as mais utilizadas, ainda que ineficazes. Como tática
de luta, temos a competição e como tática de fuga a repressão e a evasão. A
tática da competição implica reconhecer o conflito e engajar-se na luta aberta
contra o adversário: no mundo dos negócios, a competição é plenamente aceita
como mecanismo de melhoria de qualidade, crescimento e desenvolvimento
das organizações e do país. A competição entre as empresas é saudável e
estimulante, bem como a competição intergrupal dentro de cada organização.
Entretanto, no âmbito do pequeno grupo fica mais difícil admitir a validade da
competição interpessoal, tanto para a obtenção de sucessos individuais como
para resolução de conflitos. A tática de repressão se traduz no uso da força para
aniquilar o conflito, com a figura da autoridade determinando que os litigantes
cessem a disputa e, diante da ameaça de penalidades, as partes discordantes
reprimem suas emoções, abstêm-se de discutir e controlam expressões
comportamentais. Um conflito reprimido pela força não desaparece, se recolhe
ao estado latente; e assim que houver uma brecha no policiamento volta a se
100
TÓPICO 3 | ENTENDENDO AS CAUSAS DE CONFLITOS NOS GRUPOS DE TRABALHO
101
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
102
TÓPICO 3 | ENTENDENDO AS CAUSAS DE CONFLITOS NOS GRUPOS DE TRABALHO
consideração pressões não usuais de trabalho como, por exemplo, o fato de dois
funcionários terem uma discussão; se o produto dessa empresa é sazonal e se, no
período que antecedeu a referida discussão, os funcionários tiveram que aumentar
sua jornada de trabalho; verificar a ocorrência de explicação insatisfatória, por
parte do responsável, de normas e/ou procedimentos etc. Tudo isto para que
injustiças não sejam cometidas e o conflito tenha um final satisfatório para todos
os envolvidos. (CHIAVENATO, 2004).
103
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
104
TÓPICO 3 | ENTENDENDO AS CAUSAS DE CONFLITOS NOS GRUPOS DE TRABALHO
105
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
106
TÓPICO 3 | ENTENDENDO AS CAUSAS DE CONFLITOS NOS GRUPOS DE TRABALHO
DICAS
Definição de conflito:
107
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
UNI
108
TÓPICO 3 | ENTENDENDO AS CAUSAS DE CONFLITOS NOS GRUPOS DE TRABALHO
Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom. Eu também gosto de caqui...
São deliciosos concordou o velho, sorrindo. E tenho certeza de que você também tem uma
ótima esposa.
Não, falou o operário. Minha esposa morreu.
Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar.
Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim
mesmo.
Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E o jovem estava lá, com toda sua inocência juvenil,
com toda a sua vontade de tornar o mundo melhor para se viver, sentindo-se, de repente,
o pior dos homens.
O trem chegou à estação e o jovem desceu. Voltou-se para dar uma última olhada. O
operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no colo do velhinho, que afagava
com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos. Enquanto o trem se afastava, o jovem
ficou meditando... O que pretendia resolver pela força foi alcançado com algumas palavras
meigas. E aprendeu, através de uma lição viva, a arte de resolver conflitos.
110
TÓPICO 3 | ENTENDENDO AS CAUSAS DE CONFLITOS NOS GRUPOS DE TRABALHO
2. Grande parte da energia criada pelo conflito é dirigida e gasta nele mesmo,
prejudicando a energia que poderia ser utilizada no trabalho produtivo, pois
ganhar o conflito passa a ser mais importante do que o próprio trabalho.
Paulo Coelho numa de suas reflexões, afirmou que: “Um amor vivo é um
amor em conflito”. Entretanto, quando o conflito em questão trata do contexto
organizacional, é preciso saber administrá-lo de forma assertiva para que os seus
efeitos danosos não prejudiquem o andamento dos objetivos que uma equipe ou
grupo se propuseram a apresentar.
Assim, o objetivo final dos gestores não deve ser o de evitar o conflito
a todo custo; mas, o de criar espaços adequados para que os membros de uma
equipe ou grupo possam dialogar entre si. O estímulo para a apresentação de
ideias, sugestões e opiniões deve ser preservado para que a empresa se torne um
ambiente seguro em que as pessoas se sintam ouvidas, acolhidas e respeitadas.
111
UNIDADE 2 | GRUPOS E EQUIPES, ASP. PRÁT. DA COORD. DE DIN. DE GRUPO, DIAG. E INTERV. NOS PROGRAMAS DE GRUPO
LEITURA COMPLEMENTAR
Quem não passou por uma reunião? Não me refiro apenas às reuniões
de trabalho, mas também às reuniões de faculdade, de colégio, de time... onde
um número de pessoas se reúne com o propósito de alcançar uma meta. Pessoas
diferentes, com visões diferentes, ideias diferentes, mas com um mesmo desejo...
O SUCESSO! Dificilmente esse grupo fará uma reunião sem passar por conflitos.
E isto é excelente!
Já os que não sabem ouvir, que são arrogantes, e mal humorados, criam
uma barreira logo no início da negociação. Suas ideias são recebidas pelo grupo
112
TÓPICO 3 | ENTENDENDO AS CAUSAS DE CONFLITOS NOS GRUPOS DE TRABALHO
com desconforto, dão ao grupo a impressão de que querem levar vantagem, e por
este motivo têm uma dificuldade muito maior de persuadir quem quer que seja.
Para conquistar a confiança de alguém, é preciso primeiro confiar.
Para ter o seu ponto de vista aceito, é preciso aceitar que existem outros
pontos de vista. Isto não significa que você não defenderá a sua ideia, mas não
deve negar que as outras ideias podem ter pontos positivos. Não faça aos outros,
o que não quer que façam com você. Respeito é fundamental em qualquer
relação, e negociações pautadas nele se tornam muito proveitosas, para todos
os negociadores. Por fim, administrar conflitos é sim um grande desafio, não só
na vida profissional, mas na pessoal também. Mas uma vez vencido este desafio,
você terá as chaves do sucesso em suas mãos.
113
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro(a) acadêmico(a)! Neste tópico, vimos que:
• Não existem receitas prontas para lidar com o conflito e, sim, princípios
norteadores que podem auxiliar o gestor na administração de situações de
conflitos.
114
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – V – V – V – F.
b) ( ) F – V – V – F – V.
c) ( ) V – V – F – F – F.
d) ( ) F – V – V – V – F.
115
116
UNIDADE 3
COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos e, no final de cada um deles,
você encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
117
118
UNIDADE 3
TÓPICO 1
TEORIAS MOTIVACIONAIS
CLÁSSICAS
1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade, aprenderemos com riqueza de nuances, como se
comportam os indivíduos nas organizações e como agem na condição de membros
de uma equipe. O papel do administrador como agente criador de estímulos para
mudança e para a motivação de seus liderados também será consideravelmente
abordado nas próximas páginas.
119
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
120
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
• As necessidades mais altas não somente surgem à medida que as mais baixas
vão sendo satisfeitas, pois o comportamento do indivíduo é influenciado
simultaneamente por um grande número de necessidades ao mesmo tempo.
2.3 TEORIAS X E Y
Douglas McGregor propõe dois conjuntos alternativos de suposições que
os administradores têm sobre os seres humanos em relação às suas motivações: a
primeira é basicamente negativa, chamada de Teoria X, ou seja, o indivíduo seria
preguiçoso e desmotivado por natureza e para produzir no trabalho é preciso
comandá-lo e supervisioná-lo em tempo integral. E a segunda, basicamente
positiva, chamada de Teoria Y, preconiza que o indivíduo é naturalmente
motivado e ambicioso, é necessário apenas que o líder crie estímulos e contextos
favoráveis para que produza de acordo com os objetivos da organização.
2.3.1 Teoria X
Baseia-se em certas concepções e premissas incorretas e distorcidas acerca
da natureza humana e que predominaram durante décadas no passado. A seguir,
vamos estudar as principais premissas que representam a Teoria X.
• Toda organização tem objetivos definidos que devem ser atingidos. Portanto,
as pessoas que nelas trabalham devem ser controladas e mesmo ameaçadas
com punições para que seus esforços sejam orientados e os objetivos sejam
cumpridos.
• As pessoas costumam ser acomodadas, por isso preferem que alguém assuma
o comando por elas.
121
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
2.3.2 Teoria Y
Diferente da Teoria X, as premissas que representam a Teoria Y, referem-
se ao lado positivo das pessoas no contexto de trabalho. Segundo essa teoria, as
pessoas são motivadas e se autodirigem, desde que sejam criadas as condições
necessárias para isso.
• O trabalho (e os esforços que dele advêm) pode ser uma fonte de satisfação ou
de sofrimento, dependendo de certas condições controláveis.
122
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
FIGURA 3 – AUTOCONFIANÇA
123
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
124
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
Motivações de realização:
125
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
• Ideias inovadoras!
• Consegui!
• Vamos considerar os resultados em longo prazo.
• Precisão, conquistas, alcançar as metas.
• Melhor do que o esperado!
Motivações de afiliação:
Motivações de poder:
126
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
• Controle.
• Poder.
• Autoridade.
• Faça do meu jeito!
• Eu sou o chefe!
• Essa é a minha decisão!
Vimos que cada indivíduo tem como predominante uma dessas três
dimensões estudadas e caracterizadas no texto. Todas as pessoas, porém, têm na
sua personalidade um pouco de Realização, Afiliação e Poder. O ideal é equilibrar
essas três forças para obter saúde emocional e alcançar os resultados esperados.
(LOPES, 2010).
UNI
127
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
2.6.1 Expectativa
“Victor Vroom defende que há probabilidade de uma determinada ação
conduzir a um resultado desejado de acordo com a expectativa de cada indivíduo.
Se um determinado esforço for exercido por um indivíduo que disponibilize de
meios e competências para atingir o sucesso, o resultado será um desempenho
bem sucedido (expectativa esforço-desempenho). Por outro lado, há que ter em
consideração a expectativa de que, se um determinado esforço tiver sucesso
será obtida uma recompensa (expectativa esforço-resultado)”. (CHIAVENATO,
2004, p. 70).
2.6.2 Valência
Valor ou peso que um indivíduo atribui às recompensas obtidas como
consequência do seu desempenho. Para Victor Vroom é fundamental que as
recompensas tenham um valor significativo para o indivíduo e que satisfaça as
suas expectativas. As valências revestem-se de um caráter subjetivo, uma vez
que o sistema de recompensas vigente pode não assumir importância para um
indivíduo, mas ser muito importante para outro.
128
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
2.6.3 Instrumentalidade
Percepção de que a obtenção de um resultado está associada a uma
recompensa, podendo-se traduzir no grau em que um resultado facilita o acesso
a outro resultado. Nesse sentido, uma recompensa de primeira ordem (por
exemplo, a conclusão de um trabalho e a celebração de finalizá-lo) é relevante
porque permite o alcance de um resultado de segunda ordem (por exemplo, o
reconhecimento do líder pelo trabalho finalizado).
Todos os termos têm que ser maiores do que zero, posto que nenhum dos
fatores possa estar ausente.
129
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
130
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
131
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
132
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
Quando uma pessoa é tolhida na satisfação de um nível mais alto, ela regride
aumentando necessidades de nível mais baixo. Por exemplo, se o crescimento
profissional é frustrado ela vai se preocupar mais com salário. Fatores culturais
podem mudar a influência dos fatores. Por exemplo, no Japão e na Espanha, os
fatores sociais são mais importantes do que os fisiológicos. (ROBBINS, 1999).
133
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Como exemplo, podemos citar uma criança que ao perceber que quando
se queixa de estar com dor, sua mãe lhe dá mais atenção, conquistando mais
carinho e cuidados da família. O “reclamar de dor” da criança é o comportamento
operante e o “ganhar carinho” da família é o reforço positivo.
134
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
135
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
136
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
2.15.1 Autoritário-coercitivo
Neste esquema, Likert (apud CHIAVENATO, 2003) retrata um sistema
administrativo que controla de forma muito rígida todos os acontecimentos da
empresa. Caracteriza-se por um processo decisório centrado apenas no topo
da organização. O sistema de comunicação é precário, ocorre sempre de forma
vertical, no sentido descendente. Não há comunicações laterais, e estas são vistas
como prejudiciais aos objetivos da empresa, sendo vetadas as organizações
informais. O sistema de recompensas e punições frisa as punições como o melhor
meio de as pessoas obedecerem à risca às regras e às tarefas, tornando, assim, o
ambiente pesado. As recompensas são materiais e salariais, porém, raramente
acontecem. São exemplos desse sistema as empresas de construção industrial,
que usam mão de obra intensa e de nível baixo.
2.15.2 Autoritário-benevolente
137
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
2.15.3 Consultivo
2.15.4 Participativo
138
TÓPICO 1 | TEORIAS MOTIVACIONAIS CLÁSSICAS
UNI
Para refletir: “As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura. Bem,
nem o banho – e por isso que ele é recomendado diariamente”. Zig Ziglar
139
RESUMO DO TÓPICO 1
140
AUTOATIVIDADE
141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 2
RESISTÊNCIA A
MUDANÇAS
1 INTRODUÇÃO
É fácil entender porque pessoas e empresas resistem às mudanças.
Mudar exige novas atitudes perante os fatos e implica dar respostas criativas aos
problemas que surgem a cada momento. O processo da mudança exige a aventura
de percorrer pelo desconhecido, por isso nem todas as pessoas estão dispostas a
enfrentar as incertezas e os desafios de novas empreitadas.
143
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
144
TÓPICO 2 | RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
UNI
145
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
3 O AGENTE DE MUDANÇA
O processo de administrar da mudança organizacional exige liderança,
compromisso e responsabilidade de seu gestor. Esse profissional, em conjunto
com outros, precisa assumir o papel de liderança para que os obstáculos às
mudanças sejam vencidos e superados.
146
TÓPICO 2 | RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
A mudança é uma atividade tão contínua que às vezes não nos damos
conta de sua ação. O tempo passa por nós sutil e silenciosamente sem nos darmos
conta que é dele que a vida é feita. Entretanto, o que precisamos perceber, é que a
mudança geralmente obedece a um ciclo, que precisa ser bem administrado para
que sejam aproveitadas as oportunidades.
147
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
148
TÓPICO 2 | RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
• FOCADO: coloca a maior parte de sua energia nos objetivos que almeja
e tem clareza de propósitos. Prepara-se constantemente para as possíveis
dificuldades e percebe mais oportunidades em relação aos seus propósitos de
vida.
149
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
150
TÓPICO 2 | RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
151
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
152
TÓPICO 2 | RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
Na esteira das crises quase sempre existem conflitos que podem variar de
intensidade, mas que se constituem no ponto nevrálgico e quase sempre de difícil
manejo, uma vez que as partes envolvidas já formaram impressões e tomaram
posições muitas vezes irreconciliáveis.
153
RESUMO DO TÓPICO 2
• As empresas não mudam por luxo ou por conveniência; elas mudam pela
necessidade premente de atender e se adequar às novas demandas de um
mercado predominantemente exigente, complexo e incerto.
154
AUTOATIVIDADE
( ) V – F – V – V.
( ) V – F – V – F.
( ) V – F – F – V.
( ) F – V – V – V.
155
156
UNIDADE 3
TÓPICO 3
GESTÃO DO TEMPO
1 INTRODUÇÃO
-“Ah, se eu tivesse mais tempo”! “Por que nunca dou conta de fazer
nada”? “Nunca tenho tempo para mim”! “Preciso levar trabalho para casa
novamente”! Você já se fez essas mesmas perguntas? Mas, ao mesmo tempo,
quantas vezes já desejamos que o tempo passasse mais rápido? Que aquele dia
interminável acabasse depressa? Quem já não rezou para que semanas inteiras
voassem de nossas vidas?
157
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
2 O URGENTE X IMPORTANTE
Para gerir eficazmente uma empresa é necessário começar com a
definição de objetivos e a eleição de princípios. Com o tempo não é diferente.
Se nos desviamos de nossos propósitos em função de fatos que atropelam nossa
caminhada, não estamos gerenciando nada, apenas somos conduzidos ao sabor
dos acontecimentos.
DICAS
"O Tempo não é o espaço percorrido pelos ponteiros do relógio, mas a forma
como vivemos este espaço." (MAGALHÃES, 2012).
158
TÓPICO 3 | GESTÃO DO TEMPO
3 AUTODIAGNÓSTICO PARA
GESTÃO DO TEMPO
Para fazermos uma análise em relação ao uso eficaz do tempo em âmbito
pessoal e profissional pode ser útil fazermos as seguintes perguntas:
• Quais são as minhas reais prioridades? Sei a exata diferença entre as atividades
que são urgentes e as importantes?
• Dedico parte significativa de meu tempo para as atividades importantes?
• Reviso continuamente minha escala de valores para usar melhor meu tempo?
• Tenho clareza do valor do tempo em minha vida?
• Utilizo bem cada momento disponível? Crio valor para o tempo à minha
disposição?
159
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
160
TÓPICO 3 | GESTÃO DO TEMPO
4.1 HÁBITOS
A primeira questão para o fracasso de um plano está na falta de hábito
em planejar. É preciso desenvolver uma cultura de planejamento. Isso significa
a revisão de valores e a gestão do comportamento. Colocar no papel é fácil, o
importante é levar o planejamento em frente, implementar as ações estabelecidas
(MAGALHÃES, 2012).
4.2 COMPROMETIMENTO
Ter clareza de propósitos para que o planejamento funcione. Estabelecer
objetivos que não estejam alinhados com nossos valores, ou que não agreguem
um real valor à nossa vida é fator desmotivador (MAGALHÃES, 2012).
161
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
162
TÓPICO 3 | GESTÃO DO TEMPO
A ressalva deve ser feita quando o gestor está esperando algo importante.
Checar a caixa de entrada a todo instante atrapalha o bom andamento das
atividades, gerando estresse desnecessário.
LEITURA COMPLEMENTAR
Alberto Alvarães
163
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
As tarefas mais prioritárias são aquelas que não são urgentes e são
importantes, as chamadas prioridade “1”. Prioridade “2” são as tarefas urgentes e
importantes e a prioridade “3” corresponde às tarefas urgentes e não importantes.
Quer dizer que as coisas mais prioritárias são aquelas que, embora importantes,
não são urgentes? Exatamente. Se partirmos do princípio (como o senso comum
faz) de que uma tarefa de prioridade “1” deve ser logo executada, estamos
julgando-a simplesmente pelo critério de urgência. Prioridade é uma combinação
de urgência e importância. As tarefas que devemos executar antes das outras
são as de prioridades “2” e “3” (de alta urgência), pois há o limite do tempo. As
tarefas de prioridade “1” devem ser executadas depois, quando a mente estiver
mais livre das “tarefas incendiárias”. Por isto é que a chamamos de prioridade
“1”. As tarefas de prioridade “1” são aquelas importantes para nós e temos um
tempo muito mais generoso e suficiente para que possamos planejar, criar, gerar
relacionamentos, aprofundar conhecimentos e aumentar a probabilidade de
sucesso. Não seria bom se todas as nossas tarefas fossem assim no dia a dia?
Claro que sim, por isto que estas tarefas têm a maior prioridade em nossas vidas.
164
TÓPICO 3 | GESTÃO DO TEMPO
DICAS
165
RESUMO DO TÓPICO 3
• Programe seu dia na véspera, deixe 25% não programado para os imprevistos.
• Faça já e em uma só operação. Comece e termine, não deixe nada para depois.
• Hábitos.
• Comprometimento.
• Resistência às mudanças.
• Perda de foco.
• O tempo pode parecer um grande vilão para aqueles que não planejam. É
comum ouvirmos profissionais dizerem que “o tempo está contra eles” ou que
“é preciso correr contra o tempo”. Tarefas profissionais e domésticas podem
levar-nos à exaustão por incapacidade de fazer tudo aquilo que tínhamos
planejado no início do dia.
166
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F – V.
b) ( ) V – V – F – F.
c) ( ) V – V – F – V.
d) ( ) F – V – F – V.
167
168
UNIDADE 3
TÓPICO 4
ENTENDENDO A
LIDERANÇA
1 INTRODUÇÃO
O que é ser líder? Qual é o seu papel principal? O que caracteriza um líder
eficaz? Pessoas de sucesso e prestígio têm afirmado sobre a influência exercida por
mentores ou professores nos resultados profissionais e pessoais que alcançaram.
169
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
DICAS
“Um líder pode moldar uma performance de excelência nos indivíduos sob sua
tutela.” Dulce Magalhães, (2012).
170
TÓPICO 4 | ENTENDENDO A LIDERANÇA
pessoas para um melhor desempenho. Essa será, certamente, uma empresa líder,
pois se compõe de uma miríade fantástica de talentos que tem o espaço necessário
para exercitarem suas habilidades e desenvolverem a capacidade de gerar mais
e mais lideranças.
DICAS
• Você dá abertura para a apresentação de novas ideias, mesmo que elas sejam
contrárias às suas?
• Você se propõe a ensinar às pessoas atitudes e atividades que elas necessitam
para seu desenvolvimento pessoal e profissional?
• Você exerce seu carisma e estimula as pessoas a progredir?
• Você sabe convencer as pessoas a fazer o que deve ser feito, com boa vontade
e alegria?
• Você está atento às necessidades individuais dos grupos que frequenta, seja na
empresa, na família ou na comunidade?
171
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
172
TÓPICO 4 | ENTENDENDO A LIDERANÇA
pressão. Tal gerente sabe que se arrisca a se tornar impopular. Contudo, ao liderar
pelo exemplo, manterá a motivação da equipe.
AUTOMOTIVAÇÃO
PLANOS DEFINIDOS
O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está certo
de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes
considerações preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a possibilidade
de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada.
EMPATIA
173
UNIDADE 3 | COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como as
pessoas se sentem e compreender seus pontos de vista.
DUPLICAÇÃO
Minha sugestão é a de que você leia uma, duas ou três vezes cada um
desses atributos e medite cada um deles à luz de sua própria realidade como um
profissional que tem a função de gerenciar, comandar, liderar pessoas. Detenha-
se sobre cada um dos atributos e dê a você mesmo uma nota de zero a dez em
cada um deles, fazendo um propósito de autoaperfeiçoamento. Repita essa
autoavaliação semanalmente.
174
RESUMO DO TÓPICO 3
• Ser líder significa dar abertura para a apresentação de novas ideias, mesmo
que elas sejam contrárias.
• Ser líder significa ensinar às pessoas atitudes e atividades que elas necessitam
para seu desenvolvimento pessoal e profissional.
• Ser líder significa convencer as pessoas a fazer o que deve ser feito, com boa
vontade e alegria.
• Ser líder significa estar atento às necessidades individuais dos grupos que
frequenta, seja na empresa, na família ou na comunidade.
• Ter habilidade para lidar e conviver com pessoas, fazer as coisas com e por
meio delas.
175
AUTOATIVIDADE
176
REFERÊNCIAS
AURÉLIO. Dicionário eletrônico Aurélio. Disponível em: <http://74.86.137.64-
static.reverse.softlayer.com/>. Acesso em: 30 set. 2012.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São
Paulo: Atlas, 2001.
177
LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e
tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.
MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; Jr, Paul H. Pietri. Administração:
conceitos e Aplicações. São Paulo: Harbra , 1986, p. 471-472.
178
RIBEIRO, Antônio Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.
VINCI, A. O chefe não manda mais. O Estado de São Paulo, São Paulo, 18 ago.
2002. Classificados Empregos.
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ANOTAÇÕES
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