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IDEAÇÃO pt.

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Conteúdo da noite

Ideação • Conceitos
um pouco de teoria sobre ideação e seus processos

Métodos e Ferramentas
técnicas utilizadas nesta etapa de projetos

Tarefas da semana
tarefas do módulo

Intervalin rapidinh (20:30)

Talk com Karla Cruz


Ideação na prática
Imersão Definição Ideação Prototipação

Idear
Com base nos dados e
direcionamento, gerar
soluções para o problema
em questão.

Ferramentas usadas:
Mapa mental, brainstorming, crazy 8,
sessões cocriativas, card sorting.
O que são ideias?
DEFININDO...

Ideia, do grego “idea”, com raiz etimológica em


“eidos” (imagem).

Uma ideia é descrita como uma visualização, como a


concepção, de algo. É a partir de uma ideia que muitas coisas
passam a existir ou a acontecer, sendo que uma ideia é
acessível apenas por meio da inteligência.
DEFININDO...

Uma ideia é o primeiro e mais óbvio dos atos da


percepção pelo fato de se limitar ao simples
conhecimento de algo. Trata-se de uma imagem 

ou representação mental de um objeto.
Como
construímos
ideias?
Conexões
Repertório
Processo
O processo de
ideação no Design
Processo de ideação
1. Desafio claro
2. Imersão e inspiração
3. Definição de ferramentas e participantes
4. Sequência de ideação
5. Definição de critérios de quando parar
6. Refinamento dos resultados

This is Service Design Doing, Marc Stickdorn et al


Desafio

Para começar a fase de ideação é


importante ter o desafio do seu
projeto bem definido, e que todos
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os envolvidos estejam de acordo.
Imersão e Inspiração

É importante que façam uma


revisão geral do projeto e dos
principais pontos de dor e
oportunidade mapeados na
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pesquisa. Além disso, é um bom
momento para buscar referências
de fluxo, componentes e interface.
Ferramentas e Participantes

Definir as ferramentas que serão usadas


faz parte do planejamento da ideação,
assim como escolher os participantes
para cada uma dessas etapas. Se
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possível, convide pessoas que tem o
perfil dos stakeholders para participar!
Sequência de ideação

Na execução propriamente dita,


você pode usar diversas
ferramentas de ideação, mas é
importante que elas estejam
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planejadas, levando em
consideração o tempo, número de
participantes, materiais etc.
Critérios de quando
parar

Seja pelo prazo, disponibilidade ou


critérios de aceite das ideias
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geradas, é importante ter definido
o momento de fechar o diamante e
seguir com o processo.
Refinamento dos
resultados

Depois da ideação, uma


quantidade grande de potenciais
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soluções irão surgir. Aqui é
importante fazer um novo processo
de indexação e refinamento.
“Não é sobre o que é certo, 

é sobre o que é provável e
possível."

This is Service Design Doing, Marc Stickdorn et al


Regras de ouro 

da ideação
Regras da ideação
• Não existe certo errado.
• Faça mais, fale menos.
• Construa em cima da ideia das outras pessoas.
• Tire qualidade da quantidade.
• Quanto mais referencias, mais ideias.
• Não se apegue às suas ideias!
Ok! Mas que
ferramentas eu
posso usar?
Benchmarking
Análise das melhores práticas do mercado,
levando em consideração a área de atuação do
seu produto, e também inspirações de
experiência do usuário (no caso de produtos
digitas).
Mapa mental (Mindmap)
O objetivo principal do mapa mental é partir
de um ponto central e explorar suas
ramificações, pode ser usado para ideias ou
para mapear problemas.
Brainstorming
Método de ideação onde todos os envolvidos anotam
diversas ideias, sem considerar o que é certo e errado
e ignorando barreiras de negócio. O objetivo é gerar o
máximo de ideias o possível, para depois refiná-las.
Existem diversas variações e adaptações do
brainstorming tradicional.
4x4x4
Ferramenta de brainstorming estruturado, na
primeira rodada cada participante precisa escrever
individualmente pelo menos 4 ideias; na segunda
rodada, a equipe formará duplas e precisam chegar
novamente em 4 ideias (usando as anteriores como
base), e na rodada final o grupo todo precisa discutir
as ideias e chegar em 4 ideias finais.
Painel Semântico (Moodboard)
Um painel de referencias visuais, incluindo formas,
cores, símbolos, referencias existentes de outros
produtos etc. O painel deve indicar quais são as
direções visuais do produto.
10 mais 10
A equipe deve primeiro trabalhar individualmente,
com o objetivo de fazer 10 ideias (no total)já concretas
do produto, em rascunhos e representações rápidas.
Depois disso, cada um do time vai apresentar suas
ideias e vão votar na que parece mais interessante,
então é feita uma segunda rodada onde mais 10
rascunhos são feitos baseados na ideia selecionada. 


O objetivo é gerar alternativas e já se aprofundar na


mais promissora.
Associação de palavras
A partir de palavras-chave, são feitas várias sessões de
brainstorming, tendo como inspiração essas palavras.
Podem ser objetos (carro, geladeira), negócios de
referencia (uber, Netflix), ou até mesmo palavras
totalmente aleatórias (brigadeiro, vôlei).

O objetivo é trazer atributos dessas coisas para as


ideias, adaptando para o contexto em que você está
trabalhando.
Crazy 8
O Crazy 8 é uma ferramenta em que cada pessoa da
equipe deve escrever ou desenhar 8 ideias em um
papel, em 8 minutos. Depois cada um apresenta o que
colocou, e as pessoas da equipe devem votar nas
ideias que acham mais relevantes.
Workshop de ideação
O workshop é um momento onde somamos várias
ferramentas e exploramos ao máximo o desafio
proposto. Normalmente com a participação da equipe
responsável e outros convidados (como cliente,
usuários, outros designers, desenvolvedores etc…).

É um encontro muito rico e que traz diversas


perspectivas para a mesma mesa, resultando em
soluções muito mais completas.
Atividades
Atividades
1. Moodboard + Análise Heurística (pelo menos 1 serviço)
2. Brainstorming livre (no máximo 30 min)
3. Jornada
4. Store
Moodboard + Análise Heurística 

de referências
Brainstorming
Com a sua equipe, outras pessoas que tenham relação
com projeto ou sozinho, faça uma sessão de ideação
de meia hora. Utilize as regras apresentadas
anteriormente, e gere o máximo de ideias que
conseguir. Depois faça um card sorting para agrupar
as ideias parecidas.
Jornada do Usuário
Store
Depois de todas as etapas
de ideação, resuma o seu
produto digital como se
estivesse em uma loja de
aplicativos.

⚠ Lembrem-se do job story para criar


o storytelling do produto digital.
Talk • Karla Cruz
Ideação na prática
Dúvidas?
Acesse o formulário seguinte e nos mande suas dúvidas sobre
esse módulo, iremos selecionar as principais perguntas para
respondermos na próxima terça-feira.

https://forms.gle/65BsrhcJ2c1Py8rM8
Encerrando…
cronograma do bootcamp, dinâmicas das aulas e check-out
Calendário

Início da jornada ✅ Módulo #4 • Idear #


16/06 • Convidada: Carol Pestitschek (EBANX) 09/07 e 14/07 • Convidada: Karla Cruz (99/DiDi)
16/07 e 21/07
Módulo #1 • Descobrir ✅
18/06 e 23/06 • Convidada: Andressa Siegel (olist) Módulo #5 • Prototipar
23/07, 28/07 e 30/07 • Convidada: Layla Codogno (olist)
04/08 e 06/08
Módulo #2 • Indexar ✅
25/06 e 30/06 • Convidada: Andressa Siegel (olist)
Módulo #6 • Portfólio & RH
11/08 • Convidada: Andressa França (James Delivery)
Módulo #3 • Definir ✅
02/07 e 07/07 • Convidado: Herico Prado (MJV)
Fechando a jornada 🎉
13/08 • Mesa redonda ao vivo com especialistas

Obrigada!
E até dia 14/07
IDEAÇÃO pt. 2
Conteúdo da noite

MVPs • Conceito
um pouco de teoria e tipos de mvps

MVPs • Técnicas de definição


um pouco de métodos e ferramentas para definir mvps de produtos digitais

Intervalin rapidinh (20:15−20:30)

Ideação #2 • Métodos e Ferramentas


técnicas utilizadas para tangibilizar produtos digitais

Encerramento
tarefas do módulo
IMERSÃO DEFINIÇÃO IDEAÇÃO PROTOTIPAÇÃO

Idear
Com base nos dados e
direcionamento, gerar
soluções para o problema
em questão.

Ferramentas usadas:
Mapa mental, brainstorming, crazy 8,
sessões cocriativas, card sorting.
Este será a aula sobre entender a
importância de priorizar o escopo
para preparar seu protótipo.
Glossário

?
Feature
uma funcionalidade do produto com a qual as
pessoas podem interagir.

Lead
pessoas que demonstraram interesse pelo
produto ou serviço.
Até aqui, tudo trata-se de hipóteses. Então, é
preciso focar nas partes essenciais da solução
para testá-la o mais rapidamente.
Ou seja, buscar responder se a solução resolve
o problema das personas.
DEFININDO...

hipótese
É uma suposição ou especulação formulada
provisoriamente, com a intenção de ser verificada,
constituindo uma suposição admissível.
OU SEJA...

a verdade é que…
Até um produto entrar no ar e começar a
apresentar resultados, tudo é uma incerteza.
Todo o processo que fazemos é para minimizar
estes riscos de adesão da solução.
MVP
minimum viable product • mínimo produto viável
DEFININDO...

mvp (minimum viable product)



mínimo produto viável

O mínimo que precisamos fazer para atingir um


determinado objetivo.
DEFININDO...

mvp (minimum viable product)



mínimo produto viável

É uma versão simplificada ou simulada da entrega


de valor de um produto ou serviço.
DEFININDO...

mvp (minimum viable product)



mínimo produto viável

É uma ferramenta de aprendizado, pois previne o


desperdício de tempo e dinheiro construindo algo
que ninguém pode ter interesse.
“Elimine todo recurso, processo ou esforço
que não contribui diretamente com a
aprendizagem que você procura.”

Eric Ries, autor de “Startup Enxuta"


A clássica comparação do que é e não é um MVP


VERSÃO


VERSÃO
Pirâmide de MVPs

⛔ 👎 👍 ✅
NÃO É MVP UM MVP RUIM UM BOM MVP MVP PERFEITO

EMOÇÃO EMOÇÃO EMOÇÃO EMOÇÃO

ÚTIL ÚTIL ÚTIL ÚTIL

CONFIÁVEL CONFIÁVEL CONFIÁVEL CONFIÁVEL

FUNCIONALIDADE FUNCIONALIDADE FUNCIONALIDADE FUNCIONALIDADE

Quais features (recursos) é Quais features (recursos) mínimas Qual a menor versão do produto Como é possível validar a
possível implementar? para entregar o mínimo de valor? entrega a maior parte do valor? proposta de valor do produto?
Tipos de MVPs
existem diversas técnicas e vamos focar nas validações mais
comuns de produtos digitais
Protótipos

Representações de baixa à alta fidelidade de


uma solução digital promissora que passam por
rodadas de entrevista e observação com
pessoas usuárias, para levantar reações e
interesse.

💡 Dica: Como é o processo de prototipagem rápida


Landing Pages

Basicamente é um site que apresenta a


proposta de valor do produto, disponibilizando
um botão para capturar leads (pessoas
interessadas).

💡 Dica: Time to create a landing page and test your MVP


Concierge ou
Recepcionista

Usado para validar as hipóteses em um nível


totalmente manual e sem produto, ajudando a
compreender o interesse antes de qualquer
grande esforço.

O Airbnb é um exemplo de MVP que foi


validado através de anúncio no jornal.

💡 Dica: Artigo MVP Concierge — Tudo que precisa saber para começar a
empreender com pouco dinheiro/tempo/risco
Mágico de Óz

Simula a oferta de um serviço sem possuir suas


funções ou processo estruturado, atuando de
forma manual em partes do processo.

Por exemplo: é oferecida uma integração entre


duas plataformas, mas deixa invisível ao usuário
de que está executando manualmente.

💡 Dica: MVP Mágico de Oz: como ele pode me ajudar?


Single Feature

Basicamente é quando é implementada uma


única e mais importante funcionalidade de um
produto para avaliar o interesse, uso e escala.

Um grande exemplo é o Google, que nasceu


apenas com a solução de busca.

💡 Dica: Why and How You Should Develop a Single-Feature MVP


Duplo ou
Teste A/B

Implementação mínima em dois formatos da


solução para analisar a aceitação, a
performance e a experiência das pessoas
usuárias.

Torna-se mais caro, por isso pode ser usado


após outro MVP de menor investimento já ter
validado o problema e a solução macro.

💡 Dica: O que é o teste A/B?


Técnicas de priorização
técnicas que ajudam no faseamento do escopo
Brainstorm de features

Explorar as features que atendem os objetivos e


as personas, como ponto de partida, busque
responder:

• O que deve ter no produto para atender às necessidades das


personas?

• Quais funcionalidades devemos construir para atingir o


objetivo do produto?

💡 Dica: Lean Inception, método para obtenção de MVPs


MoSCoW

A partir do brainstorm de features, esta técnica


pode ser usada para priorização:

• Must have: aquilo que é essencial e inegociável

• Should have: aquilo que é importante, mas as pessoas aceitam


que sejam entregues depois

• Could have: aquilo que é desejável e cumpre papel de cereja


do bolo

• Won’t have: aquilo que não será feito num futuro próximo

💡 Dica: MoSCoW: A técnica de priorização em ambiente ágil


Mapa de 

Esforço, UX e Negócio

A partir do brainstorm de features, esta técnica


pode ser usada para priorização.

• Esforço (como fazer): nível de complexidade ou tempo



E (pouco) • EE (médio) • EEE (muito)

• Negócio (o que fazer): nível de impacto no negócio 



E (alto) • EE (muito alto) • EEE (altíssimo)

• Experiência (o que fazer): nível de impacto na experiência



E (alto) • EE (muito alto) • EEE (altíssimo)


💡 Dica: Lean Inception, método para obtenção de MVPs


Técnicas para dar forma
técnicas que ajudam a tangibilizar as features definidas (não apenas mvps)
Sitemap
(mapa do site)

É um mapa que mostra a visão geral da


plataforma, dando noção do tamanho e
complexidade e direção para a pessoa usuária.

Use para dar visão da hierarquia de navegação.

💡 Dica: Sitemap e User Flow: Quais as diferenças e quando usar cada um?
Userflow
(fluxo do usuário)

São como rotas que a pessoa usuária deve


percorrer para completar uma tarefa, dando
noção do caminho, esforço e tempo de cada
tarefa.

Use para dar visão de eficiência das tarefas, pois


ajuda a tornar o fluxo mais simples.

💡 Dica: Sitemap e User Flow: Quais as diferenças e quando usar cada um?
Por que usar user flow?

Ajudam a projetar focando na eficiência e


sucesso nas tarefas;
Ajudam a eliminar fluxos duplicados para as
mesmas tarefas;
Ajudam o time de tecnologia a tomar decisões;
Rabiscoframe
(protótipo de baixa fidelidade)

São esboços que representam a estrutura


básica da interface, ajudando a visualizar
rapidamente seu conceito, gerar alternativas, já
considerando elementos e componentes como
menus, botões e ícones.

💡 Dica: Exemplos de sketches e rabiscoframes


💡 Dica: NinjaMock
Por que rascunhar?

É mais produtivo: ir direto para o computador pode


dar te travar e gerar retrabalho.
É desapegado aos detalhes: não se preocupe com
detalhes na interface, visual e conteúdo. Aqui o foto é
no fluxo e na interação;
É mais colaborativo: estimula discussões entre o time
sobre como a interface deve se comportar.
Encerrando…
review das atividades do módulo e cronograma do bootcamp
Calendário

Início da jornada ✅ Módulo #4 • Idear #


16/06 • Convidada: Carol Pestitschek (EBANX) 09/07 e 14/07 • Convidada: Karla Cruz (99/DiDi) ✅
16/07 e 21/07 #
Módulo #1 • Descobrir ✅
18/06 e 23/06 • Convidada: Andressa Siegel (olist) Módulo #5 • Prototipar
23/07, 28/07 e 30/07 • Convidada: Layla Codogno (olist)
Módulo #2 • Indexar ✅ 04/08 e 06/08
25/06 e 30/06 • Convidada: Andressa Siegel (olist)
Módulo #6 • Portfólio & RH
Módulo #3 • Definir ✅ 11/08 • Convidada: Andressa França (James Delivery)

02/07 e 07/07 • Convidado: Herico Prado (MJV)


Fechando a jornada 🎉
13/08 • Mesa redonda ao vivo com especialistas
Próximas atividades

Checagens para certificados Colocando em prática

Avaliação #1 (imersão e indexação) ✅ 👉 Brainstorm de features

Avaliação #2 (definição) ✅ 👉 MoSCoW

Avaliação #3 (ideação) 👉 User flow

Avaliação #4 (prototipação e portfólio) 👉 Rabiscoframe

Todos os templates já estão no Miro.


Respostas até 20/08.

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