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de Vertebrados
Sistemas Nervoso
e Sensorial
Volume V
2023
Julia Klaczko
[Autores]
Veronica Slobodian
Felipe Leal Caselato
Isabela Farias de Oliveira
Gabriel Dillenburg
Juliana Luzete Monteiro
Guilherme Gomes Carvalho
Guilherme Dantas Grigório
Antonio Sebben
Brasília
Universidade de Brasília
2021
Brasília-DF
Universidade de Brasília
2023
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
Para ver uma cópia da licença, visite https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR.
Autores
Julia Klaczko
Prof.a Adjunta - Universidade de Brasília – UnB - Laboratório de Anatomia Juliana Luzete Monteiro
Comparada de Vertebrados. Departamento de Ciências Fisiológicas. Instituto de Mestre em Zoologia - Universidade de Brasília – UnB - Laboratório de
Ciências Biológicas. Anatomia Comparada de Vertebrados. Departamento de Ciências Fisiológicas.
Department of Life Sciences, Natural History Museum, London SW7 5BD, Instituto de Ciências Biológicas.
UK Doutoranda – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São
Organização, coordenação, produção de textos e editoração. Paulo, Ribeirão Preto – USP-RP.
Fotografia, preparação, produção de textos e imagens.
Veronica Slobodian
Prof.a Adjunta - Universidade de Brasília – UnB - Laboratório de Ictiologia Guilherme Gomes Carvalho
Sistemática. Departamento de Zoologia. Instituto de Ciências Biológicas. Graduando em Ciências Biológicas - Universidade de Brasília – UnB -
Organização, produção de textos e imagens. Instituto de Ciências Biológicas.
Fotografia, preparação, e produção de imagens.
Felipe Leal Caselato
Graduando em Arquitetura e Urbanismo - Universidade de Brasília - UnB. Guilherme Dantas Grigório
Editoração, layout e edição de imagens. Graduando em Ciências Biológicas - Universidade de Brasília – UnB -
Instituto de Ciências Biológicas.
Isabela Farias de Oliveira Fotografia, preparação, e produção de imagens.
Graduanda em Ciências Biológicas - Universidade de Brasília – UnB - Instituto
de Ciências Biológicas. Antonio Sebben
Fotografia, edição de imagens. Prof. Titular aposentado - Universidade de Brasília – UnB - Laboratório
de Anatomia Comparada de Vertebrados. Departamento de Ciências Fisiológicas.
Gabriel Dillenburg Instituto de Ciências Biológicas.
Mestre em Zoologia - Universidade de Brasília – UnB - Laboratório de Concepção, preparação de material, fotografia e edição de imagens.
Anatomia Comparada de Vertebrados. Departamento de Ciências Fisiológicas.
Instituto de Ciências Biológicas.
Doutorando - Department of Biological Sciences, University of Alberta,
Edmonton, Alberta, Canada
Fotografia, preparação, produção de textos e imagens.
1. Sistema Nervoso um axônio, que é um prolongamento longo e fino que se origina do corpo celular
ou do dendrito principal. Os axônios podem variar muito dependendo do tipo de
O sistema nervoso é responsável por ler, processar e responder aos estímulos do neurônio, podendo ter desde poucos micrômetros a até mais de um metro. O axônio
ambiente por meio de contrações musculares e secreções glandulares. Além disso, é especializado em gerar e conduzir o potencial de ação. A porção final do axônio é
tem a habilidade de armazenar informações sobre cada resposta dada pelo organismo chamada de terminação axonal, ou botão terminal, e é o local onde o axônio entra
e as consequências de cada ação. Isso tem impacto em como o animal responderá aos em contato e passa as informações para outros neurônios (ou outros tipos de células).
futuros estímulos recebidos. Associado ao sistema nervoso, um conjunto diverso de Esse ponto de contato é chamado de sinapse.
receptores especializados forma o sistema sensorial, que é responsável pela detecção Existem vários tipos de células da glia, entre elas as mais comuns no
dos diferentes tipos de estímulos do ambiente, sejam estes químicos ou físicos, como encéfalo são os astrócitos, células que preenchem os espaços entre os neurônios e
por exemplo, cheiros, variação na luz e temperatura. Esses estímulos são traduzidos tem papel essencial na regulação do conteúdo químico desse espaço extracelular. Os
para sinais elétricos, os quais são transmitidos pelo restante do sistema nervoso. oligodendrócitos e as células de Schwann formam envolvem os axônios com camadas
O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema de membrana chamada de bainha de mielina. A bainha de mielina, ou mielina, tem a
nervoso periférico (SNP). O SNC é encontrado dentro do esqueleto axial (isto é, função de acelerar a propagação dos impulsos nervosos ao longo do axônio.
dentro do crânio e da coluna vertebral) e inclui o encéfalo e a medula espinhal. O Feixes de neurônios que se cruzam conectando os hemisférios e outras
SNP consiste em nervos e gânglios nervosos que conectam o sistema nervoso central regiões das metades esquerda e direita do encéfalo são chamados de comissuras. O
aos órgãos e sistemas do corpo. Os nervos que se conectam ao encéfalo são chamados corpo caloso é a maior das comissuras e conecta os hemisférios cerebrais esquerdo e
de nervos cranianos, e aqueles que se conectam à medula são chamados de nervos direito sendo encontrado apenas nos mamíferos eutérios. Já feixes de neurônios fora
espinhais. do encéfalo são chamados de nervos.
O sistema nervoso é composto por células especializadas de dois tipos: os No sistema nervoso central podemos diferenciar duas áreas bem distintas
neurônios e as células da glia. Os neurônios têm a função de receber, processar, e macroscopicamente, a substância branca, que contém basicamente fibras nervosas
enviar informações. Já as células da glia são elementos de suporte, ocupam os espaços mielínicas e células da glia, e a substância cinzenta, área também chamada de córtex
entre os neurônios e têm função de proteção, revestimento e nutrição. Além disso, cerebral, onde se concentram os corpos celulares dos neurônios e fibras amielínicas.
o sistema nervoso é permeado por muitos vasos sanguíneos com a função de trazer
oxigênio e nutrientes para as células e remover produtos residuais. 1.2 Sinapse
O neurônio é formado pelo corpo celular, dendritos e axônio. O corpo celular
(ou soma) de um neurônio contém núcleo, retículo endoplasmático rugoso e liso, A sinapse é um pequeno espaço extracelular que tem cerca de 20–30nm de diâmetro
aparelho de Golgi e mitocôndrias. A forma e o tamanho são extremamente variáveis, entre um axônio e um dendrito (ou corpo celular) de outro neurônio. Descrevemos
conforme o tipo de neurônio. O corpo celular é um local de recepção de estímulos a sinapse com dois lados: o lado pré-sináptico e o pós-sináptico. O lado pré-sináptico
através de contatos sinápticos. Associado aos corpos celulares são encontrados é uma terminação axonal onde se encontram vesículas sinápticas que contêm
prolongamentos ramificados de contorno irregular, chamados de dendritos. Os substâncias químicas, chamadas de neurotransmissores. A informação que viaja no
dendritos são especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do axônio na forma de impulsos elétricos (potencial de ação) é convertida em um sinal
potencial de repouso da membrana celular. A grande maioria dos neurônios possui químico, liberando os neurotransmissores, que atravessam a fenda sináptica.
Bulbo olfátorio
Bulbo olfatório
Hemisférios
Hemisférios/Telencéfalo
telencéfalicos
Tecto
Teto mesencefálico
mesensefálico
Cerebelo
Cerebelo
Partes
Partesrestantes
restantes
Nervos
Nervos
Figura 3: Encéfalos de representantes dos grupos de vertebrados. Modificado a partir de Farias, 2011
Pálio medial
Pálio dorsal
Pálio lateral/ ventral
Subpálio
PV/PL PD NCx
CM CD
Hp H
PL
PM DVR CL
M
PM CPu
PD Hp Sep N
Sep Es
Ap GP
PV/PL
Es-A Pi
ES/AC AC/AM Pa
Pa CoA Pa
Pi
Figura 4: Evolução e desenvolvimento do pálio. AC, amígdala central; AM, amígdala medial; Ap, amígdala palial; CD, córtex dorsal; CL, córtex lateral; CM, córtex medial; CoA, complexo amigdalóide; CPu, cau-
dado putâmen; DVR, crista ventricular dorsal; Es, estriado; Es-A, área de transição estriado-amígdala; GP, globo pálido; H, hiperpálio; Hp, hipocampo; M, mesopálio; N, nidopálio; NCx, neocórtex; Pa, pálido;
PD, pálio dorsal; Pi, núcleo piriforme; PL, pálio lateral; PM, pálio medial; PV, pálio ventral; Sep, septo.
Modificado a partir de: Aboitiz & Montiel, 2019.
Figura 5: Massa do encéfalo em relação à massa corporal em grandes grupos de vertebrados. Modifica-
do a partir de van Dongen, 1998.
2. Sistema Sensorial recebe jsensações de musculatura estriada, tendões e articulações. São muito numerosos
em tetrápodes, que ajustam continuamente a taxa e grau de contração muscular para
O sistema sensorial é formado por uma ampla gama de órgãos especializados na manter a postura. Os receptores viscerais respondem a estímulos dos órgãos presentes
recepção do estímulo sensorial, tradução do estímulo em sinais nervosos, e recepção na cavidade torácica e geral.
destes sinais pelo Sistema Nervoso Central, onde há a percepção da informação
sensorial.
Para tal, os receptores sensoriais podem se apresentar tanto como terminações 2.2 Órgãos Sensoriais especializados
nervosas livres, quanto neurônios associados a tecidos especializados, que amplificam
o estímulo recebido, aumentando a sensibilidade do receptor. Um nervo sensorial e
2.2.1 Quimiorreceptores
seus tecidos associados compõem o órgão sensorial. Nos vertebrados existem dois sistemas quimiosensoriais que são dedicados à olfação: o
Órgãos sensoriais podem ser classificados em diversas categorias, aqui iremos sistema olfatório e o sistema vomeronasal. Os quimiorreceptores envolvidos no sistema
separá-los em: (a) órgãos sensoriais gerais, que são aqueles amplamente distribuídos, olfatório geralmente estão localizados nas passagens nasais. Na maioria dos peixes,
relacionados à percepção de temperatura, tato e propriocepção; e os (b) órgãos receptores sensoriais olfativos estão em depressões pareadas de fundo cego, chamadas
sensoriais especializados: localizados em pontos específicos do corpo tem função de sacos olfatórios ou sacos nasais, enquanto nos tetrápodes são encontrados no nariz
especializada (quimiorrecepção, fotorrecepção, mecanorrecepção, eletrorrecepção e ou focinho, associados ao sistema respiratório.
magnetorrecepção). A via olfativa apresenta três componentes: o epitélio olfativo, o bulbo olfativo
e o trato olfativo. O epitélio olfativo consiste em uma porção especializada de epitélio
que coleta substâncias químicas do ambiente. Cada célula olfativa apresenta um tufo de
2.1 Órgãos Sensoriais gerais cílios sensoriais em sua extremidade apical, e um axônio na sua extremidade basal, que
se direciona para o bulbo principal. No bulbo os axônios das células sensoriais olfativas
fazem sinapse neurônios receptores olfatórios (células mitrais), que em conjunto
Os órgãos sensoriais gerais podem ser receptores livres, sem tecidos especializados.
enviam seus axônios longos para o encéfalo. Este conjunto de fibras é denominado
Além de percepções relacionadas à dor e temperatura, sensações táteis são geralmente
trato olfativo.
percebidas por receptores livres. Essas sensações táteis são percebidas pela pele, o
Já o órgão vomeronasal foi descrito para vários (anfíbios, alguns répteis e
maior órgão do corpo, que apresenta uma interface com o ambiente externo e atua
mamíferos), mas não todos os vertebrados terrestres (aves e crocodilos não possuem
como uma barreira de proteção. Se essas terminações são associadas a uma estrutura
receptores e nem órgão vomeronasal). É um órgão olfativo acessório, sensível a
especializada, temos os receptores encapsulados, que geralmente percebem pressão.
substâncias químicas importantes no comportamento social ou reprodutivo, como
Esses órgãos sensoriais gerais, quando percebem informações de fora do corpo, são
feromônios. Por fim, a via neural do sistema vomeronasal segue separada e paralela
chamados de exteroceptores.
ao sistema olfativo principal, e apresenta conexões por nervo com o hipotálamo e o
Os vertebrados apresentam também uma série de interoceptores, isso é, células
tálamo. Nos Squamata (cobras e lagartos) o órgão vomeronasal é um par separado de
sensoriais que percebem as sensações internas do corpo, dos órgãos internos, e da
depressões para onde a língua transporta substâncias químicas coletadas no ambiente.
musculatura. Destes, os proprioceptores detectam a posição corporal dos vertebrados,
A quimiorrecepção feita na cavidade oral e estruturas associadas é denominada
Nos anfíbios, nos répteis não-avianos e nas aves, as papilas gustativas estão localizadas Corpos
celulares
na boca e na faringe. Já as dos mamíferos tendem a se distribuir pela língua. As papilas Ponto
Fóvea cego
gustativas percebem estímulos químicos e transmitem os impulsos elétricos por meio Segmentos
internos
Bastonetes Bastonetes
dos nervos cranianos até o sistema nervoso central. As substâncias doces, azedas,
Número/mm²
salgadas, amargas e umami (saborosas) são detectadas por receptores particulares Discos
membranosos
e emitem diferentes padrões de informação para o SNC. Durante muito tempo contendo
fotopigmento
acreditou-se que esses receptores particulares fossem restritos a regiões específicas da Cones
Segmentos
língua; no entanto, sabemos hoje que sensações do paladar provêm de todas as regiões 70 50 30 10 0 10 30 50 70 90 Fotorreceptor
externos
Fotorreceptor
do tipo bastonete
2.2.2 Fotorreceptores
1) quantidade vs. distância da retina 2) diferença morfológica entre C e B
dos vertebrados. Composta por diversos espectros, uns visíveis para certas espécies, Camada
C
de células
ganglionares
essenciais para outras, ou até mesmo variando dentro da mesma espécie, é um fator de
Camada plexiforme
pressão seletiva que moldou aspectos fisiológicos e comportamentais. A fotorrecepção interna
permite a transdução de sinal luminoso em impulso eletroquímico a partir dos Camada nuclear
interna
fotorreceptores. Estes são estruturas sensoriais especializadas em captar estímulos Camada plexiforme
Retina
de luz que podem propiciar a regulação de ciclos, orientação de deslocamentos,
externa
Camada nuclear
formação de imagens, além de outras atividades indispensáveis para as interações Nervo óptico
externa
Epitélio
Dentre os animais, as células fotorreceptoras podem se apresentar desde 3)esquema do olho com aproximação da organização da laminar da retina
células isoladas até estruturas mais complexas e associadas a muitas outras estruturas, Referência: BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. O olho. In: Desvendando o Sistema Nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,2017. p. 293-311.
Figura 7: Modificações do complexo pineal entre os diferentes grupos de Vertebrados. Roxo es-
curo: epiderme; cinza escuro: derme; roxo claro: crânio; verde: estruturas integrantes do com-
plexo pineal; cinza claro: partes restantes do encéfalo. Modificado a partir de: Kardong, 2016
B
composta por três partes: o tímpano, uma membrana fina que vibra com o som, um
canal acústico médio, e de um a três ossículos. O estribo, ou columela, é o primeiro
osso a se diferenciar nos tetrápodes, sendo derivado do osso hiomandibular dos
peixes. Em alguns anfíbios, nos répteis não-avianos e nas aves, o estribo apresenta
uma extensão cartilaginosa em sua extremidade, a extra-columela. Nos mamíferos,
existem três ossículos da audição: estribo, bigorna (derivada do osso quadrado dos
peixes) e martelo (derivado do articular dos peixes). Esses ossos formam uma cadeia
articulada, que se estende pela cavidade da orelha média, ligando o tímpano à orelha
interna.
2.2.4 Ecolocalização
Morcegos e baleias dentadas desenvolveram um mecanismo para localizar objetos ou
presas, chamado ecolocalização ou biosonar (Figura 10), que consiste na produção
de sons e recaptura do seu eco, produzindo, assim, uma imagem dos arredores que
Mecanorreceptores - células ciliadas e ouvido interno possibilita se localizar no ambiente. Apesar do nome ser o mesmo, o processo ocorre
HILL, Richard W.; WYSE, Gordon A.; ANDERSON, Margareth (2012) (pág. 342 e 343) Fisiologia Animal 2ª edição. 13.8 e 13.9
Figura 9: A- Célula ciliada, B - ouvido interno de mamífero. Modificado a partir de: Hill et al. 2012 de maneira bem diferente nos dois grupos, já que o som se comporta diferente na água
e no ar.
captado pela mandíbula. Nesta estrutura, outro tecido lipídico recebe a informação e
redireciona para a área de processamento auditivo, onde pode ser interpretada.
0
2.2.5 Eletrorreceptores
150 Rhinolophus fuerrmequinum
CM-FM
A eletrorrecepção é a percepção de campos elétricos, os quais podem ser gerados kHz
2.2.6 Magnetorrecepção
Pro
Me
Rom
Pro Prosencéfalo
Me Mesencéfalo
Rom Rombencéfalo
Di Te
A Ms B
Mt
Di
Mi Ms
Te
Te
Mt
Ms
Di
Di Diencéfalo Ms Mesencéfalo
Te Telencéfalo Mt Metencéfalo
Mi Mielencéfalo
LACV - Vol. V Nervoso Sensorial
Embrião cavia - Cavia porcellus 30
Di Te
Mi
Ms
Mt
Mi
Di Diencéfalo Ms Mesencéfalo
Te Telencéfalo Mt Metencéfalo
Mi Mielencéfalo
LACV - Vol. V Nervoso Sensorial
PEIXES
CARTILAGINOSOS
Filogenia PEIXES 33
Ar
10mm
Ar Aracnoide
A B
10mm
A B
nI
He
QO
nII
Di
Cer
nCs
QV
nX
MO
10mm
TO nII TM Cer QV
BuO
BuO Bulbo olfatório nIII Nervo cranial III (Oculomotor) nIX Nervo cranial IX (Glossofaríngeo)
Cer Cerebelo nIV Nervo cranial IV (Trocelar) nX Nervo cranial X (Vago)
He Hemisférios nV Nervo cranial V (Trigêmeo) QV 4° ventrículo
MO Medula oblongata nVII Nervo cranial VII (Facial) TM Teto mesencefálico
nII Nervo cranial II (Óptico) nVIII Nervo cranial VIII (Auditivo) TO Trato olfatório
He Cer QV MO
VM
MO
Hi
SaO TV
He
Cer
nI nII CO ME
Oh
A - Vista dorso-lateral
B - Detalhe do olho. Oh - Olho
A B
La
PoAp
PoCa
PoCa Poros do canal da linha lateral
PoAp Poros das ampolas eletrorreceptoras
A B
PoCa
A - Linha lateral.
B - Detalhe da foto A, PoCa poro do canal da linha lateral
A B C
20mm
A B C
Tel TM Cer Tel Cer TM LLL LV nII QO Hi
LV
20mm
5mm
A SaO QV LFa LV
MO
nIX nX
QO Hi LIH
nVIII
5mm BuO TO LOl nII H nV+nVII
BuO Bulbo olfatório LLL Lobo da Linha Lateral nIX Nervo cranial IX (Glossofaríngeo) QO Quiasma óptico
Cer Cerebelo LOl Lobo olfatório NLL Nervo da Linha lateral QV Quarto ventrículo
H Hipotálamo LV Lobo Vagal NPL Núcleo Preglomerular Lateral SaO Saco olfatório
Hi Hipófise MO Medula oblongata nVII Nervo cranial VII Tel Telencéfalo
LFa Lobo facial nI Nervo cranial I (Olfatório) nVIII Nervo cranial VIII (Auditivo) TM Teto mesencefálico
LIH Lobo Inferior Hipotalâmico nII Nervo cranial II (Óptico) nX Nervo cranial X (Vago) TO Trato olfatório
LACV - Vol. V Nervoso Sensorial
Encéfalo - Brachyrhamdia heteropleura PEIXES 56
A B
1mm
A B
SaO
nI
BuO
TO
Tel
Di
TM
Hi
Cer
LLL
LFa QV
nX
LV
MO
1mm
BuO Tel TM QV
TO Cer MO
A B
10mm 5mm
B
TM
He
LOl
10mm 5mm
Cer Cerebelo
He Hemisfério
LOl Lobo olfatório
TM Teto mesencefálico
1cm
Cer QV MO
BuO
TO NLL
LV
1cm
Vista dorsal do encéfalo após retirada de pele e musculatura da cabeça, com detalhe do olho e trato optico
BuO
TO Cer
TM
nV
nVIII
nVII
nII
SiV
Oh
1cm
3mm
Pup
Ir
3mm
Pup Pupila
Ir Íris
10mm
PoCa CaLL
10mm
CaLL Canal
PoCa Poro do canal da linha lateral
5mm
CaLL PoCa
5mm
CaLL Canal
PoCa Poro do canal da linha lateral
2mm
A CaS
PoCa
CaS
Tull
2mm
A B
2mm
A B
PoCa
CaLL
2mm
B C D
30mm
A
OEl
Mu
Mu
BG
BG OES
OES
OEP
OEH
OEH
B C D
30mm
1mm
B BuO He TM Cer QV
nI MO
Di
1mm
1mm
BuO He Di TM Cer
1mm
BuO Bulbo olfatório nIII Nervo cranial III (Oculomotor) nIX Nervo cranial IX (Glossofaríngeo)
Cer Cerebelo nIV Nervo cranial IV (Trocelar) nX Nervo cranial X (Vago)
Di Diencéfalo nV Nervo cranial V (Trigêmeo) TM Teto mesencefálico
He Hemisférios nVII Nervo cranial VII (Facial)
nI Nervo cranial I (Olfatório) nVIII Nervo cranial VIII (Acustico-vestibular)
nII Nervo cranial II (Óptico) LACV - Vol. V Nervoso Sensorial
Encéfalo - Rã-touro - Lithobates catesbeianus ANFÍBIOS 84
2.5mm
SaO
TO
Oh
BuO
He
Di
TM
nV
Cer
nVII+nVIII
nX
QV
?mm
MO
10mm
BuO He TM Cer MO
Di Hi
10mm
20mm
nI
GlO
He
nII
QO
NHi
nIII
nVIII
AHi
nVI
CO
nIX
nX
MO
20mm
20mm
NHi
CO
AHi nVIIIa
Sac
nVIIIb
MO
nE1
Vert
nBraq
20mm
10mm
Vista dorsal do sistema nervoso (encéfalo e medula) após retirada de pele e musculatura
BuO
He
Di
TM
Cer
QV
MO
ME
NE
NC+NF
10mm
20mm
nB
nS
nE
GS
nC+nF
20mm
GS Gânglio simpático
nB Nervo branquial
nC Nervo ciático
nE Nervos espinais
nF Nervo femoral
nS Nervo simpático
LACV - Vol. V Nervoso Sensorial
Inervação - sapo-cururu - Rhinella schneideri ANFÍBIOS 96
10mm
10mm nE QO
10mm
nVI
Csca
nV + nVII
nVIIIa
nVIIIb
Cscp
CO
10mm
A B
10mm
Op
A B
*mOp
mOp
SuEs
10mm
10mm
A C
A, B - Lysapsus sp.
C - Scinax sp
A Pal
C
MeN
CaA
Cr
MeN
Pup
B
Ir
Pal
10mm
B
10mm
SLl
Es
1mm
A GPi MO
TO He TM Cer QV ME
BuO
B
nII
MO
Hi
C TO
1mm He MO ME
A B C
5mm
A B C
nII
nII
nII
He He
QO
TOp
TM GPi
TM Hi
Cer
QV
MO MO
ME ME
5mm
10 mm
10mm
Oh He Cer MO ME
10 mm
BuO GPi TM QV
10mm
5mm
OsE
5mm
10mm
Oh He TM MO
10mm
L BuO TO He Cer MO ME
Hi TM
10mm
A B C
5mm
A B C
He TM Cer QV He TM Cer He Hi
5mm
5mm
A QO Hi
B TO nII TM Cer QV ME
BuO
nII He Hi MO
5mm
?mm
Oh
nII
QO
?mm nX+nXI ME
OV TO He TM
A B
A B
OV
BuO
TO
Oh
OV
He BuO
GPi
Oh
TM
A B C
A - Vista dorsal
B - Vista ventral
C - Vista lateral
A B C
Eb
Vb
CSA
CSH
Vb
CSP
CSH Eb
CSP
CSP
Eb
10mm
A B
A - Taeniophallus occipitalis
B - Phillodryas olfersii
A B
Cri
Pup
EsO
Ir
Cor
Cor Córnea
Cri Cristalino
EsO Escama do olho
Ir Íris
Pup Pupila
A B
A Nr FoL Pup Ir
B Nr FoL Pup Ir
5mm
nI BuO He TM Cer QV ME
nII Hi
C
5mm nI BuO QO ME
5mm
SaO Oh GPi MO
20mm
TO Oh He SiV
A B C
5mm
A B C
Wu Cer He Cer QV BuO nII QO
5mm
A B C D
5mm
A B C D
He W W
He TM Cer
He
QO
nII
TM Cer TM Cer BuO nII NCs
5mm
5mm
A Bi nI
He
Cer Cer
BuO Wu
B
He
5mm Nr nV TM Cer
10mm
Cer
Bi Nr Oh He
10mm
Bi Bico
Cer Cerebelo
He Hemisférios
Nr Narina
Oh Olho
10mm
A CNa
Bi Cr NCs He Di Po MO
10mm CNa
A C
10mm
A C
DSc
Lag
10mm
A B
0,5cm
A B
Es
TL Ir
Re
Cri
nII
PC Pe
Cor
0,5cm
A OsE
B PC Re
C Re
Cri Pe
Pu
A OsE
B PC Re
C Re
Cri Pe
Pu
A B
17mm
A B
He Ver MO BuO VaE PeC Po
VaE Cer QO
17mm
He
Oh
MO
ME
BuO
nII
Cer
9mm
Oh
MO
QO
nII
BuO
Hi Po nCs ME
9mm
A B
6mm
A B
VaE
VaE
He
NCs
Po
Cer
MO
6mm
A B
4mm
A BuO B
BuO He Cer
VaE He
GPi
Cer
Ver
TO Po
MO MO
4mm
A B
A B
BuO He Ver Cer MO BuO nII QO
A B C
7.5mm
A B C
BuO SL BuO LF LPa LOc TO Hi MO
7.5mm
10mm
He QO Ta CQ Cer
Oh
CND
CNM
CNV
Bo Boca CNV Concha Nasal Ventral nIII Nervo Cranial III (Oculomotor)
Cer Cerebelo CQ Corpos quadrigemeos nV Nervo Cranial V (Trigêmeo)
CNa Cavidade Nasal He Hemisfério Oh Olho
CND Concha Nasal Dorsal L Língua QO Quiasma óptico
CNM Concha Nasal Média MO Medula oblongata Ta Tálamo
LACV - Vol. V Nervoso Sensorial
Hemicabeça - Cabra - Capra aegagrus MAMÍFEROS 184
6.7mm
He
CC
Ta
QO
CQ
Cer
CNa
Po
L CMa
6.7mm
MO
CC Corpo caloso CQ Corpos quadrigemeos MO Medula oblongata
Cer Cerebelo CS Colículo superior Po Ponte
CMa Corpos mamilares He Hemisfério QO Quiasma óptico
CNa Cavidade nasal L Língua Ta Tálamo
Me Mesencéfalo
PCn PFg
L Língua
PCn Papila cônicas
PFg Papila fungiforme
A B
A B
5mm
A BuO B
BuO
nII
He QO
VaE
nVI
Po
Ver Cer
5mm
5mm
VaE
Ver
Cer
He
BuO
5mm nII
10mm
CN
10mm L Po MO
5mm
FN CNa BuO He
Cer
MO
L
Po ME
5mm
A B
A B
BT FM CSA CSH
CSP
JR
A B
FaBi Bi Es Ma
Bi
C Es
JO
JR
JR nVIII
A C
A Cc C JR Lab
MT
CCc
Cc Cóclea
CCc Canais da cóclea
JR Janela redonda
Lab Labirinto ósseo
MT Meato timpânico
A B C
A - Artibeus lituratus
B - Glossophaga soricina
C - Molossus molossus
A B
A B
A - Mimon crenulatum
B - Dyphila ecaudata
OrE
ALt
La
LN AMd
Nr
Fe
Bo
VBs