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Farmacologia do SNA

SNA

Regula processos corpóreos que não estão


sob a dependência direta do controle
voluntário.
Ex: manter respiração; freqüência cardíaca;
produção de urina

3
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SNA

NEUROTRANSMISSORES

ACETILCOLINA NORADRENALINA
PARASSIMPÁTICO SIMPÁTICO

5
SINAPSE

6
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Autônomo
• Enerva a maioria dos tecidos.
• Mantém o equilíbrio interno do corpo.
• Estimula a musculatura lisa, cardíaca e
glândulas.
• Involuntário
• Medular e ganglionar
Sistema Nervoso Autônomo

SIMPÁTICO:
• Gânglios
• Neurotransmissores
• Receptores
• Sistema de desgaste
• Luta ou fuga
– Taquicardia
– Midríase
– Broncodilatação
– Glicogenólise
– Sudorese
– Parada na digestão
– Aumento da FR
• Resposta geral
ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Íris Dilatação da pupila(midríase) Constrição da pupila(miose)

Glândula lacrimal Vasoconscrição; Secreção abundante.


Pouco efeito sobre a secreção.

Glândulas salivares Vasoconscrição; secreção Vasodilatação; secreção fluída


viscosa e pouco abundante. e abundante.

Glândulas sudoríparas Secreção copiosa Ausência de inervação.


( fibras colinérgicas )

Músculos eretores dos Ereção dos pelos. Ausência de inervação.


pelos

Coração Aceleração do ritimo Diminuição do ritmo


cardíaco; cardíaco;
Dilatação das coronárias. Constrição das coronárias.

Brônquios Dilatação Constrição

Tubo digestivo Diminuição do peristaltismo e Aumento do peristaltismo e


fechamento dos esficteres. abertura dos esficteres.
ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO

Bexiga Pouca ou nenhuma ação. Contração da parede


promovendo o esvaziamento.

Genitais masculinos Vasoconstrição; ejaculação. Vasodilatação; ereção.

Glândula supra-renal Secreção de adrenalina Nenhuma ação.


( através fibras pré-ganglionares)

Vasos sanguíneos dos Vasoconstrição***(α) Nenhuma ação; inervação


possivelmente ausente.
troncos e das
extremidades
Neurotransmissão Adrenérgica
Transmissão Sináptica
• A transmissão sináptica refere-se à
propagação dos impulsos nervosos de uma
célula nervosa a outra.

• Isso ocorre em estruturas celulares


especializadas, conhecidas como sinapses---
na qual o axônio de um neurônio pré-
sináptico combina-se em algum local com o
neurônio pós-sináptico.
Sinapse
Neurônios Adrenérgicos
• Os neurônios adrenérgicos liberam como
neurotransmissor a noradrenalina

• No sistema simpático, a noradrenalina,


portanto, é o neurotransmissor dos impulsos
nervosos dos nervos autonômicos pós-
ganglionares para os órgãos efetuadores.
Neurônios Adrenérgicos
Síntese da Noradrenalina
• A noradrenalina é formada a partir do
aminoácido tirosina, de origem alimentar,
que chega até aos locais da biossíntese, como
à medula adrenal, às células cromafins e às
fibras sinápticas através da corrente
sangüínea.
• A tirosina é transportada para o citoplasma
do neurônio adrenérgico através de um
carregador ligado ao sódio (Na+).
Síntese da Noradrenalina
• A enzima tirosina hidroxilase transforma a
tirosina em DOPA (diidroxifenilalanina).
• A DOPA é transformada em dopamina através da
enzima dopa descarboxilase (também
denominada L-amino-descarboxilase ácida
aromática), sendo, então, a DOPA descarboxilada
para se transformar em dopamina.
• A dopamina recebendo a ação da enzima
dopamina-beta-hidroxilase, transforma a
dopamina
• em noradrenalina
Síntese da Noradrenalina
• Na medula da adrenal, a noradrenalina é
metilada para produzir adrenalina; ambas são
estocadas na células cromafin.
• A estimulação na medula da adrenal libera
80% Ad e 20% NA.
Síntese da Noradrenalina

• Tirosina = aminoácido
•Tirosina hidroxilase
•DOPA= diidroxifenilalanina
•DOPA descaboxilase
•Dopamina β hidroxilase
•Feniletanolamina N metil
transferase
Síntese da Noradrenalina
Estocagem da NA
• Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal
adrenérgico e varicosidades).
• A NA fica ligada a ATP e proteínas (diminuir difusão –
evita destruição enzimática – complexo inativo), até
liberação por estímulo
Liberção da NA
• Um potencial de ação que chega a terminação
nervosa (despolarização – libera ach – aumenta
permeabilidade ao cálcio) desencadeia um influxo de
cálcio do extracelular para o citoplasma do neurônio.
• Este aumento de cálcio faz com que as vesículas
intraneuronais se fundam com a membrana celular e
permitam a extrusão do seu conteúdo na fenda
sináptica.
• Esta liberação é bloqueada por fármacos como a
guanetidina.
Liberação da NA
Ligação aos Receptores
• A NA liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a
fenda sináptica e liga-se ao receptor pós-sináptico no
órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do
nervo terminal.
• Ocorre um evento em cascata dentro da célula,
resultando na formação do segundo mensageiro
intracelular
• Receptores adrenérgicos usam ambos, os sistemas
de segundo mensageiro: AMPc e/ou IP3 e DAG para
transmitir o sinal para dentro do órgão efetor.
Após ligação aos receptores
• Depois que interage com seus receptores,
situados na células pós-sináptica e na célula
pré-sináptica, o neurotransmissor adrenérgico
deve ser inativado rapidamente. Se isso não
acontecesse, haveria excesso de sua ação,
destruiria a homeostase e levaria a exaustão
do organismo.
• A inativação da noradrenalina dois processos:
enzimático e recapitação.
Enzimático
• As enzimas Monoamina oxidase (MAO), e, a
Catecol-O-metiltransferase (COMT) inativam a
noradrenalina.
• A MAO é uma enzima desaminadora que retira
grupamento NH2 de diversos compostos, como
noradrenalina, adrenalina, dopamina, serotonina.
A MAO localiza-se nas mitocôndrias dos
neurônios, e, em tecidos não neurais, como o
intestinal e o hepático, e, oxida a noradrenalina
transformando no ácido vanilmandélico
Enzimático
A COMT, abundante no fígado, transforma a
noradrenalina em compostos metametilados,
metanefrina e normetanefrina. A COMT regula
principalmente as catecolaminas circulantes.
As terminações nervosas adrenérgicas têm a
capacidade também de recapturar a
noradrenalina através da fenda sináptica,
mediante um sistema metabólico transportador,
sendo armazenada novamente nas vesículas pré-
sinápticas, também através de outro sistema de
transporte.
Os receptores adrenérgicos ou adrenoceptores
reconhecem a noradrenalina e iniciam uma
seqüência de reações na célula, o que leva a
formação de segundos mensageiros
intracelulares, sendo considerados os transdutores
da comunicação entre a noradrenalina e a
ação gerada na célula efetuadora.
Condições como o exercício, o frio, o trauma, o
pânico e a hipoglicemia ativam os neurônios
simpáticos.
Fármacos Agonistas
Adrenérgicos
Receptores Adrenérgicos
 No sistema nervoso simpático, 2 classes de
adrenoceptores são distinguidos alfa e beta, e são
identificados baseado nas respostas dos adrenérgicos
agonistas: epinefrina, norepinefrina e isoproterenol.
1 ) Os alfa receptores são subdivididos em alfa 1 e alfa
2.
Para os receptores alfa existe uma ordem decrescente
de resposta: epinefrina >= norepinefrina >>
isoproterenol
Receptores Adrenérgicos
1. Receptores alfa 1: estão presentes na
membrana dos órgãos efetores pós- sinápticos
e são mediadores de efeitos clássicos.
Ex: constricção dos músculos lisos
Ativação de alfa l receptores inicia uma série de
reações:=>ativação da proteína G da fosfolipase
C, => geração de IP3 (inusitol tri fosfato ), =>
causando liberação de Ca++ do retículo
endoplasmático para o citosol.
Receptores Adrenérgicos
2- Receptores alfa2: localizados nos terminais
dos nervos pré-sinápticos e em outras células
como a célula beta do pâncreas.
Com a norepinefrina na fenda sináptica haverá a
estimulação do alfa l,com suas reações acima
citada, assim como a estimulação do receptor
alfa2 na membrana do próprio neurônio.
Esta estimulação do alfa2 causa um
"feedback" inibidor da própria liberação da
norepinefrina
Receptores Adrenérgicos
• O alfa2 serve como mecanismo modulador
local para a diminuição do neuromediador
sináptico.
Os alfa2 são mediados pela inibição da
adenilciclase e o controle do nível de AMPc
intracelular.
Receptores Adrenérgicos
 Beta receptores:
Os beta receptores exibem respostas diferentes daquelas vistas nos alfa
receptores.
Para os beta receptores a ordem decrescente da resposta: isoproterenol >
epinefrina > norepinefrina.

Os beta receptores são divididos em Beta 1 e Beta 2.
O receptor Beta l tem aproximadamente igual afinidade para a epinefrina
e norepinefrina.

O receptor Beta 2 tem maior afinidade a epinefrina do que a
norepinefrina.
Recepção do neurotransmissor através do beta l ou beta 2 resulta na
ativação da adenilciclase aumentando a concentração de AMPc dentro da
célula.
Logo...

São conhecidos cinco grupos de


adrenoceptores ou receptores adrenérgicos:
Alfa 1 – alfa 2 – beta 1 – beta 2 - beta 3.
Receptores Adrenérgicos
• Alfa 1: Vasoconstrição –aaumento da resistência periférica –
aumento da pressão arterial –midríase – estimulo da
contração do esfíncter superior da bexiga – secreção salivar –
glicogenólise hepática – relaxamento do músculo liso
gastrintestinal.
• Alfa 2: Inibição da liberação de neurotransmissores, incluindo
a noradrenalina – inibição da liberação da insulina –
agregação plaquetária – contração do músculo liso vascular.
Receptores Adrenérgicos
 Beta 1: Aumento da freqüência cardíaca (taquicardia)
– aumento da força cardíaca (da
 contratilidade do miocárdio) – aumento da lipólise.
 Beta 2: Broncodilatação – vasodilatação – pequena
diminuição da resistência periférica –
 aumento da glicogenólise muscular e hepática –
aumento da liberação de glucagon –
 relaxamento da musculatura lisa uterina – tremor
muscular.
 Beta 3 - Termogênese e lipólise.
As aminas simpaticomiméticas adrenalina,
noradrenalina, isoproterenol, e, dopamina são
denominadas de catecolaminas porque contém o
grupamento catecol que corresponde ao
diidroxibenzeno (anel benzeno). As catecolaminas
possuem rápido inicio de ação, entretanto,
a duração é breve, e, não devem ser administradas
por via oral devido serem metabolizadas
pelas enzimas COMT e MAO presentes no trato
intestinal.
Os agonistas adrenérgicos não-catecolaminas
podem ser administradas por via oral, e,
possui maior duração.
Agonistas adrenérgicos
 Também chamados de simpaticomiméticos ou
adrenomiméticos ou apenas adrenérgicos,
constituem os fármacos que estimulam direta ou
indiretamente os receptores adrenérgicos ou
adrenoreceptores.

 O efeito de um fármaco agonista adrenérgico


administrado em determinado tipo de célula efetora
depende da seletividade desta droga pelos
receptores, assim como, das características de
resposta das células efetoras, e, do tipo
predominante de receptor adrenérgico encontrado
nas células.
Agonistas Adrenérgicos
• Os agonistas adrenérgicos podem ser de:

• Ação direta
• Ação indireta
• Ação mista.
Agonistas Adrenérgicos
Agonistas de ação indireta – são os que não
afetam diretamente os receptores pós-
sinápticos, mas provocam a liberação de
noradrenalina dos terminais adrenérgicos.
Os fármacos de ação indireta são: anfetamina –
tiramina.
Agonistas de ação mista – são os que ativam os
receptores adrenérgicos na membrana pós
sináptica, e, causam a liberação de noradrenalina
dos terminais pré-sinápticos (adrenérgicos).
Os fármacos de ação mista são: efedrina –
metaraminol
Agonistas Adrenérgicos
1. Agonistas de ação direta - São os que atuam
diretamente nos receptores adrenérgicos alfa
ou beta produzindo efeitos semelhantes ou
liberando a adrenalina pela medula adrenal.

 Os fármacos de ação direta são: adrenalina –


noradrenalina – isoproterenol – fenilefrina –
dopamina – dobutamina – fenilefrina –
metoxamina – clonidina – metaproterenol ou
orciprenalina – terbutalina – salbutamol ou
albuterol.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina

• Estimula predominantemente o receptor


adrenérgico beta 1,
• Possui também, embora menor, ação sobre o
receptor alfa 1 e outros receptores
• Aumento da PA:
 Estimulação direta do miocárdio: efeito
inotrópico positivo
 Efeito cronotrópico positivo
 Vasoconstrição em muitos leitos vasculares (
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
• Ocorre aumento da pressão sistólica e
pequena diminuição da pressão diastólica
(redução da resist. Periférica)
• É um dos vasopressores mais potentes
• Contrai as arteríolas da pele, das membranas
mucosas (sobre receptores alfa);
• Provoca a dilatação dos vasos sangüíneos do
fígado e musculatura esquelética
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
• Provoca a elevação da glicemia devido estimular
a glicogenólise, e, inibir a secreção da insulina
(α2).
• Provoca a lipólise transformando triglicerídeos
em ácidos graxos (β).
• É utilizada como terapêutica inicial no
tratamento da asma aguda (causa
broncodilatação em potencial), e, do choque
anafilático.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
• Adrenalina

• Utilizada no tratamento das reações alérgicas


causadas pela liberação de histamina.
• Na anestesia local pode ser utilizada (1:100.000
partes de adrenalina) aumentando a duraçãoda
anestesia:
•  vasoconstrição  reduz o fluxo sangüíneo
local na regiãoreduz a velocidade de absorção
do anestésico
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
A via de administração pode ser venosa (em
emergência), subcutânea, cânula
endotraqueal, inalação, e, ocular (glaucoma),
entretanto, as catecolaminas não devem ser
administradas por
• Via oral = são inativadas pelas enzimas
intestinais.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Efeitos adversos:
• Arritmia cardíaca
• Hemorragia
• Hiperglicemia
• Ansiedade, pânico, cefaléia e tremores (ações no
SNC).
• Pode também provocar o edema pulmonar. Em
pacientes com hipertireoidismo a dose deve ser
reduzida,pois, aumenta as ações cardiovasculares
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Interações medicamentosas:
• Adrenalina + digoxina = aumento das arritmias
• Adrenalina + bloqueadores adrenérgicos =
aumento ou diminuição da pressão arterial e a
freqüência cardíaca.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Noradrenalina
• Utilizada no tratamento do choque
• Sua ação ocorre predominantemente sobre o receptor
adrenérgico alfa 1 e beta.
• Pouca ação em beta 2
• Menos potente que a adrenalina em receptores alfa
• Nunca é utilizada no tratamento da asma. Provoca
aumento da pressão arterial sistólica e diastólica
devido a vasoconstrição da maioria dos vasos
sangüíneos incluindo do rim.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Efeitos adversos

• Alterações ventriculares,
• Intensa vasoconstrição
• Hipertensão arterial.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Isoproterenol

• Catecolamina sintética que estimula (agonista)


predominantemente os receptores adrenérgicos
beta 1 e beta 2 (beta não-seletivo)
• Utilizado no tratamento do bloqueio átrio-
ventricular ou da parada cardíaca, pois, provoca
a estimulação cardíaca (através dos receptores
beta-1).
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Isoproterenol
• Embora produza rápida broncodilatação (através
dos receptores beta-2) que deve ser por via
inalatória, pouco tem sido usado no tratamento
da asma, devido aos efeitos adversos
semelhantes aos da adrenalina.
• A forma injetável é usada no tratamento do
choque.
• Ação curta  é eficientemente biotransformada
pelo COMT.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Dopamina
• Estimula predominantemente os receptores
adrenérgicos alfa (em doses altas) e beta 1
(em doses baixas).
• Consiste no precursor metabólico da
adrenalina, e, ocorre normalmente no SNC,
nos gânglios de base e na medula adrenal.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
• A dopamina é fármaco de escolha para o
tratamento do choque, tem sido também
usada no tratamento da insuficiência cardíaca
congestiva. Aumentando a pressão sangüínea
devido à estimulação do coração (no receptor
beta 1), e, aumenta a circulação sangüínea
renal e do baço.
• No rim aumenta a filtração glomerular
provocando a diurese de sódio
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
• A única via de administração é intravenosa
em infusão, inclusive pode causar necrose
tecidual em conseqüência do extravasamento
durante a infusão.
AGONISTAS 2 SELETIVOS
Agonistas Adrenérgicos

Broncodilatação
(+) 1 (+) 2 Prolonga a gestação
Taquicardia
Metaproterenol (oral, inalação)
Arritmias
Terbultalina (oral, inalação, sc)
Albuterenol (oral, inalatório)
Agentes inalatórios: Pinbuterol,
Bitolterol, Fenoterol, Formoterol*,
Salmeterol*
Ritodrina (oral – prolongar gestação)
* Duração ação > 12h
AGONISTAS 2 : Asma Brônquica
Efeitos Adversos

Efeitos Benéficos dos agonistas 2 no Tratamento da


Asma
• Broncodilatação - resistência
• Inibição da liberação de Leucotrienos e Histamina
pelos mastócitos do tecido pulmonar
• ? Inibição da Fosfolipase A2
Efeitos Adversos: Tremor  Tolerância
Fadiga, ansiedade
Taquicardia
Tolerância (Down regulation)
oral– hiperglicemia, [AGs]p, hipocalemia
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
Β2-adrenérgicos Seletivos
 Metaproterenol:
• Resistente à ação da COMT
• Menos seletivo que o salbutamol e
terbutalina.
• Administração oral e inalatória
• Oral: inicio de efeito mais lento durando até
4h.
• Inalatória: Início rápido
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
• Terbutalina:

Administração inalatória, oral e parenteral


Inalatória: imediata persistindo por até 6h (3-6h)
Oral: início do efeito lento (1-2h)
Parenteral: Imediato (Emergência de mal
asmático)
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
• Salbutamol

Administração inalatória e oral


• Inalatória: broncodilatação significatica em 15
minutos podendo persistir por3-4h
• Oral: início do efeito lento; alívio sintomático
do brroncoespasmo, tem potencial de
retardar o trabalho de parto prematuro.
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
Ritodrina

Agonista seletivo β2 desenvolvido


ESPECIFICAMENTE para uso como relaxante
uterino.
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
Outros fármacos β2 seletivos
• Isoetarina
• Pributerol
• Bitolterol (pró-fármaco)
• Fenoterol
• Formoterol (ação longa-12h)
• Procaterol
• Salmeteterol (ação longa-12h) mais seletivo
que o salbutamol
AGONISTAS 1 SELETIVOS
Vasoconstricção   RVP   PA

Classificaçã Exemplo Indicações


o s
Ação Direta Fenilefrina Hipotensão, descongestionante nasal
Metoxamina Hipotensão
Ação Direta e Metaraminol Hipotensão
Indireta Mefentermi Previne hipotensão provocada pela
na anestesia espinhal
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
• Agonistas adrenérgicos α1 Seletivos

• Principais efeitos clínicos:


• Ativação de receptores α-adrenérgicos
no musculo liso vascular aumento da
resistência periférica vascular 
elevação ou manutenção da PA.
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
• Agonistas adrenérgicos α1 Seletivos
• Fenilefrina:
• Provoca acentuada vasoconstrição
arterial em infusão venosa;
• Descongestionante nasal
AGONISTAS 2 SELETIVOS

CLONIDINA Indicações Clínicas:


Guanfacina  ANTIHIPERTENSIVOS
Guanabenz  Abstinência a narcóticos e álcool
Metildopa  Potencializa ação analgésica

+ 2 vascular Efeitos Adversos:


 Atividade simpática  Sedação
PAM  Bradicardia
 xerostalmia
 Disfunção sexual
Clonidina iv
Agonistas Adrenérgicos de Ação
direta - Seletivos
• Agonistas adrenérgicos α2 Seletivos
• Fármacos:
• Clonidina (protótipo)
• Apraclonidina: (Uso tópico trtamento de
glaucoma)
• Brimonidina: (Uso tópico trtamento de
glaucoma)
• Guanfacina: mais seletivo que a clonidina
• Guanabenzo
Profa. Eline Matheus
SELETIVIDADE RELATIVA DOS ANTAGONISTAS
PELOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS

Profa. Eline Matheus


Profa. Eline Matheus
BLOQUEADORES ALFA NÃO-SELETIVOS
E ALFA1-SELETIVOS

BLOQUEADOR
1-SELETIVO

NE em 1 e 2

BLOQUEADOR
NÃO-SELETIVO

Profa. Eline Matheus


INDICAÇÕES DOS BLOQUEADORES ALFA1

HIPERPLASIA
HIPERTENSÃO TERAZOSIN
PROSTÁTICA BENIGNA

INIBIÇÃO DA
ESTIMULAÇÃO
RESISTÊNCIA ALFA1-ADRENÉRGICA
DAS ARTÉRIAS DO RELAXA BEXIGA E
MÚSCULO LISO PRÓSTATA

Profa. Eline Matheus


USOS
USOS

• HIPERTENSÃO
• FEOCROMOCITOMA
• DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA
• OBSTRUÇÃO URINÁRIA
• DISFUNÇÃO SEXUAL MASCULINA

ESPORÃO-DE-CENTEIO:
• ENXAQUECA
• PÓS-PARTO

Profa. Eline Matheus


COLATERAIS
COLATERAIS

• HIPOTENSÃO POSTURAL
• EDEMA
• AGRAVAMENTO DA ANGINA
• VERTIGEM
• CEFALÉIA
• DEPRESSÃO
• VÔMITOS
• DIARRÉIA OU CONSTIPAÇÃO
• SONOLÊNCIA
• DEDFICIÊNCIA DE EJACULAÇÃO

ESPORÃO-DE-CENTEIO:
• VASOCONSTRICÇÃO
• NAUSEAS
• VÔMITOS

Profa. Eline Matheus


Profa. Eline Matheus
ANTAGONISTAS X SELETIVIDADES

Profa. Eline Matheus


PROPRIEDADES DE DIVERSOS BLOQUEADORES BETA

Profa. Eline Matheus


USOS
USOS

• HIPERTENSÃO
• ANGINA PECTORIS
• ARRITMIAS :
• TAQUIARRITMIAS SUPRAVENTRICCULARES
• TAQUIARRTMIAS DIGITÁLICAS
• TAQUICARDIA ECTÓPICA, EMOCIAONAL E
POR EXERCÍCIO

Profa. Eline Matheus


COLATERAIS
COLATERAIS

• BRADICARDIA
• HIPOTENSÃO
• BRONCOESPASMO
• HIPOGLICEMIA
• NAUSEAS
• VÔMITOS
• DIARRÉIA
• PARESTESIAS • DELÍRIO
• ALTERAÇÕES CUTÂNEAS • DEPRESSÃO
• INDISPOSIÇÃO • ALUCINAÇÕES
• DISTÚRBIOS VISUAIS
• INSÔNIA
• PERDA TEMPORÁRIA DA
MEMÓRIA

Profa. Eline Matheus

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