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OPIÁCEOS
Tâlamo
Modulação
Betá-endorfinas
Trato encefalinas
Estímulo
Espinotalâmico Transmissão nóxico
Transdução
Estímulo Lesivo
Fibras Nociceptivas (A delta-C)
Raiz Dorsal (Gânglio Dorsal)
Corno Dorsal
Amitriptilina)
HIPNOANALGÉSICOS-
Histórico
Papaver somniferum - papoula
Tintura de
ÓPIO
Sertuner Extrato
De ópio
(1803)
Preparação
da tintura MORFINA
de ópio
CODEÍNA
MORFINA
MORFINA
CODEÍNA
Papaverina,
etc
Tintura de ópio
ESTRUTURA QUÍMICA
HO 3
Conjugação
Efeito 1a passagem 17
O
N-CH3
6
HO
Morfina
Fármacos Posição 3 Posição 6 Posição 17
Morfina -OH -OH -CH3
Heroína -OCOCH3 -OCOCH3 -CH3
Codeína -OCH3 -OH -CH3
Naloxona -OH =O -CH2CH=CH2
Analgésicos – Receptores Opióides
Morfina Pentazocina
Heroína Nalorfina (AP)
Codeína
Fentanil
Naloxona
Naltrexona
OS OPIÓIDES APRESENTAM RECEPTORES ACOPLADOS A
PROTEÍNA G , INIBEM A ADENILATO CICLASE, REDUZINDO O
CONTEÚDO DE AMPC .TAMBEM EXERCE EFEITO SOBRE
CANAIS IÔNICOS, PRODUZEM ABERTURA DOS DE POTÁSSIO E
INIBEM A ABERTURA DOS CANAIS DE CÁLCIO DEPENDENTE
DE VOLTAGEM. ASSIM REDUZEM A EXCITABILIDADE
NEURONAL COMO LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSO
Classificação dos Analgésicos Opióides
Morfina, Heroína
Metadona
Alta eficácia: Fentanil; Sulfentanil
Meperidina (petidina)
Agonistas puros:
Codeína
Baixa eficácia: Propoxifeno
Pentazozina
Agonistas - Antagonistas: Buprenorfina
Antagonistas: Naloxona
Naltrexona
Tipos de Receptores - Mecanismos
Receptores Mecanismos Ligante Antagonista
endógeno
: 1 e 2 RECEPTORES
ACOPLADOS À
Encefalina Naloxona
PROTEÍNA G -endorfina Naltrexona
: 1; 2 ; 3 AMPc Dinorfina Naloxona
Naltrexona
IK e ICa
: 1 ; 2 ; 3 Encefalina Naloxona
naltrexona
Excitabilidade
Liberação NT
RECEPTORES OPIÓIDES
Distribuição no SN não é uniforme. São localizados em áreas
relacionadas à dor.
Localização:
1. córtex cerebral
2. amígdala
3. septo
4. tálamo
5. hipotálamo
6. mesencéfalo
7. medula
RECEPTORES OPIÓIDES
SUBTIPOS:
Patch transdérnico:
(Fentanil)
Lipossolúveis:
heroína e fentanil
Morfina: 10 mg
Efeito de
1a passagem
Conjugação
Ác. glucurônico SNC
20 %
Barreira Placentária
Vaso sanguíneo
Depressão respiratória
Eliminação: Renal e Biliar
Dosagem de alguns opióides
Fármaco T1/2 (h) Via Dose Duração
Morfina 2 Parenteral 10 mg 3–4h
Oral 30 mg
Metadona 15-40 Parenteral 10 mg 6–8h
Oral 20 mg
Meperidina 3–4 Parenteral 100 mg 3–4h
Oral 300 mg
Codeína 2-4 Parenteral 75 mg 3–4h
Oral 130 mg
Propoxifeno 6 - 12 Oral 130 mg 4–6h
Buprenorfina 5 Parenteral 0,3-0,4 mg 6–8h
Nalbufina 4–6 Parenteral 10 mg 3–4h
Fentanil 3-4 Parenteral 0,1 mg 1–2h
Opióides
Corno Dorsal
PAG = Substância cinzenta periaquedutal
NMR = Núcleo magno da rafe
Periferia
NRPG = Núcleo reticular paragigantocelular
Efeitos dos analgésicos opióides no
SNC
1. ANALGESIA
2. EUFORIA / DISFORIA
3. SEDAÇÃO
4. DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
5. SUPRESSÃO DO REFLEXO DA TOSSE
6. MIOSE
7. NÁUSEAS E VÔMITOS
Efeitos periféricos
Sistema cv Doses Terapêuticas – isento efeitos cv
Altas doses: hipotensão e bradicardia
TGI CONSTIPAÇÃO -tônus e motilidade
Retardo do esvaziamento gástrico
Trato Biliar Contração ML biliar e constricção do esfíncter de
Oddi (Cólica biliar)
Trato GU função renal (FG)
Contração esfincter - Retenção urinária
Útero Prolonga a gestação (tônus uterino)
Neuroendócrino (+) liberação ADH, prolactina e somatotropina e (-)
LH, FSH e adreno-corticotrópico - cortisol e
testosterona
Morfina Eficácia
Meperidina
Metadona Propensão ao vício
Fentanil
Codeína
Pentazocina
Buprenorfina
Propoxifeno
Baixa Alta
Potência analgésica / Propensão ao vício
Interação Medicamentosa
Grupo de Interação com os Opióides
Drogas
Sedativo-hipnóticos Depressão do SNC (particular/ a
Álcool depressão respiratória)
Antipsicóticos
Efeito variável na depressão resp.
Acentuação do efeito cv
Inibidores da MAO Contra-indicação relativa devido ao alto
risco de coma hiperpirético, convulsão e
hipertensão
ATCs e Fenotiazídicos Da potência da morfina
Contra-Indicações
1. Lesão cerebral
Indicações Clínicas:
Tratamento da overdose ou da depressão
respiratória do neonato.
RECEPTORES
Mu (µ)- ANALGESIA SUPRA-ESPINHAL, DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA,
EUFORIA, DEPENDÊNCIA FÍSICA
µ1- ANALGESIA
µ2 - DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
KAPPA (k) - ANALGESIA ESPINHAL, MIOSE, SEDAÇÃO
SIGMA (σ ) – DISFORIA,ALUCINAÇÕES,ESTIMULAÇÃO RESPIRATÓRIA E
VASOMOTORA
MORFINA E OPIÓIDES CORRELATOS
MORFINA
BEM ABSORVIDA PELO TGI
EFEITO MAIOR QUANDO ADMINISTRADA POR VIA ENDOVENOSA OU
MUSCULAR
METABOLIZADA NO FÍGADO
EFEITOS GASTRINTESTINAIS
- REDUÇÃO DO PERISTALTISMO
- DIMINUI SECREÇÕESW BILIARES E PANCREÁTICAS
- CONSTRIÇÃO DO ESFINCTER DE ODDI
EFEITOS SISTÊMICOS
- URGÊNCIA URINÁRIA
- PROLONGA TRABALHO DE PARTO
- LIBERA HISTAMINA
- BRONCOCONSTRIÇÃO
- VASO DILATAÇÃO DEVIDO A LIBERAÇÃO DE HISTAMINA( PRURIDO E
SUDORESE)
MORFINA
USOS TERAPÊUTICOS
ANALGESIA
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
DIARRÉIA GRAVE
EFEITOS ADVERSOS
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
NÁUSEAS E VÔMITO
AUMENTO DA PRESSÃO DO TRATO BILIAR
DEPENDÊNCIA FÍSICA
REAÇÕES ALÉRGICAS
BRONCOCONSTRIÇÃO
CODEÍNA
DERIVADO DA MORFINA
EFEITOS FARMACOLÓGICOS SEMELHANTES AO DA MORFINA
POSSUI CERCA DE UM VIGÉSIMO DA POTÊNCIA ANALGÉSICA DA
MORFINA
ÚTIL COMO DEPRESSOR DA TOSSE
PRODUZ MENOS DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
PRODUZ MENOS SEDAÇÃO
TENDÊNCIA A DEPENDÊNCIA É MENOR
HIDROCODONA E OXICODONA
DERIVADOS DA CODEÍNA
POTÊNCIA SEMELHANTE A DA MORFINA
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA MAIOR QUE DA MORFINA
DEPENDÊNCIA
HEROÍNA
DERIVADA DA MORFINA
INÍCIO DE AÇÃO MAIS RÁPIDO E DURAÇÃO DE AÇÃO MAIS CURTA
POTÊNCIA DE ANALGESIA MAIOR QUE DA MORFINA
NÃO TEM USO CLÍNICO
HIDROMORFONA E
LEVORFANOL
HIDROMORFONA É 10 VEZES MAIS POTENTE DO QUE A MORFINA
HIDROMORFONA PROVOCA MENOS NÁUSEAS E CONSTIPAÇÃO QUE A
MORFINA
HIDROMORFONA PODE SER ADMINISTRADA POR VIA ORAL,
PARENTERAL OU RETAL
LEVORFANOL POSSUI MESMOS EFEITOS DA MORFINA, COM MENOR
INCIDÊNCIA DE NÁUSEAS E VÔMITOS
MEPERIDINA E CONGÊNERES
1- MEPERIDINA
ANALGÉSICO SINTÉTICO
UM OITAVO DA POTÊNCIA DA MORFINA
MELHOR ABSORVIDA POR VIA ORAL
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
DEPENDÊNCIA
SINDROME DE ABSTINÊNCIA MENOR
LIBERA HISTAMINA
NÃO TEM NENHUMA AÇÃO GASTRINTESTINAL OU ANTITUSSÍGENA
MEPERIDINA E CONGÊNERES
2-DIFENOXILATO
UTILIZADO NO CONTROLE DA DIARRÉIA
ASSOCIADO A ATROPINA
3- FENTANIL
80 VEZES MAIS POTENTE QUE A MORFINA
ASSOCIADO AO DROPERIDOL PROVOCA ANALGESIA DISSOCIATIVA
UTILIZADO COMO ANESTESIA
RÁPIDO INICIO DE AÇÃO E CURTO TEMPO DE AÇÃO
EM ALTAS DOSES PODE PROVOCAR RIGIDEZ MUSCULAR
4- SUFENTANIL E ALFENTANIL
ADJUVANTES EM ANESTESIA, INICIO DE AÇÃO MAIS CURTO QUE DO
FENTANIL
ALFENTANIL DURAÇÃO DO FEITO MAIS CURTO QUE DO FENTANIL
METADONA E CONGÊNERES
1-METADONA
PROPRIEDADADES FARMACOLÓGICAS SEMELHANTES A DA MORFINA
MAIS EFICAZ POR VIA ORAL QUE A MORFINA
ANALGESIA IGUAL DA MORFINA
MEIA VIDA MAIOR QUE DA MORFINA
USADA EM ANALGESIA, SUPRESSÃO DE SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA
DEVIDO AO USO DE OPIÁCEOS E HEROÍNA
EFEITOS ADVERSO SEMELHANTES AO DA MORFINA
2- PROPOXIFENO
-POTÊNCIA ANALGÉSICA SEMELHANTE A DA CODEÍNA
- ASSOCIADO AO AAS PRODUZ MAIS EFEITO ANALGÉSICO DO QUE OS
DOIS SEPARADOS
- MENOR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA QUE A CODEÍNA
ANTAGONISTAS TOTAIS DOS
OPIÁCEOS
1- NALOXONA
REVERTE OS EFEITO EM 1-2 MINUTOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO
PARENTERAL
SE ADMINISTRADA A PACIENTES DEPENDENTES DE OPIÁCEOS
OCORRE UMA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA FACILMENTE
PRECIPITADA
EM OBSTETRÍCIA, AS MÃES QUE RECEBEM OPIÁCEOS DURANTE O
PARTO PODEM RECEBER NALOXONA ANTES DO PARTO PARA
DIMINUIR A DEPRESSÃO RESPIRTÓRIA NEONATAL
2- NALTREXONA
TRATAMENTO DE VIVIÁDOS EM OPIÁCEOS E HEROÍNA
ADMINISTRADO POR VO
POSSUE DUAS VEZES A POTÊNCIA DA NALOXONA E TRÊS VEZES A
SUA DURAÇÃO DE AÇÃOPROVOCA INSÔNIA,ANSIEDADE,NÁUSEAS,
DOR ARTICULAR E CÓLICAS ABDOMINAIS
CONTRA INDICADA EM PACIENTES COM DOENÇAS HEPÁTICAS
ANTAGONISTAS PARCIAIS
1- NALOFIRNA
PRODUZ ANALGESIA COM MENOR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
2- PENTAZOCINA
PODE PROVOCAR SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
UM QUINTO DA POTÊNCIA DE ANALGESIA DA MORFINA
3- BUTORFENOL
AÇÕES SEMELHANTES A DA PENTAZOCINA
NÃO AUMENTA A DEPRESSÃO RSPIRATÓRIA QUANDO AUMENTA A
DOSE
PROVOCA AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL PULMONAR E DO
TRABALHO MIOCÁRDICO
ANTAGONISTAS PARCIAIS
4- NALBUFINA
ANALGESIA EQUIVALENTE A DA MORFINA
NÃO PROVOCA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA ADICIONAL ACIMA DE 30
MG
NÃO CAUSA EFEITOS CARDÍACOS ADVERSOS
Artrite Reumatoide
é uma doença inflamatória crônica sistêmica
de etiologia desconhecida que afeta as
articulações e outros órgãos.
Etiologia
Desconhecida
Fatores geneticos
Fatores hormonais
Fatores ambientais
Patogênese
Proteina viral(Epstein-Barr,Retrovirus) ou
bacteriana instala-se na membrana sinovial de
pessoas susceptiveis
Proteina causaria resposta imunológica com
infiltração por macrofagos e linfaticos
Liberação de enzimas pelas celulas
inflamatorias leva a destruição de articulação
Patogênese
Presença de IgM produzida por Linfocito B
CD5 localizados na sinovial
Linfocitos sinoviais são ativados por antigenos
locais-formando imunocomplexos
Na cartilagem produção de anti-corpos ativa o
complemento estimulando inflama ção local
Deposição de complexos de C3 e
imunoglobulinas ativa Macrofagos
Fisiopatologia
Aspecto mais importante é a sinovite
Sinovial edemaciada,avermelhada e com
vilosidades aumentadas de volume ocupando
grande parte do volume articular
Sinovial edemaciada,hipertrofiada com
aumento do liquido sinovial que fica turvo e
menos viscoso
Fisiopatologia
Vilosidades sinoviais inicialmente recobrem
cartilagem articular para aderirem mais tarde
as margens
Tecido sinovial cresce cobrindo a cartilagem
ligando-se a ela não podendo ser destacado
Ligamentos ficam frouxos,musculos atrofiam
e pele que recobre a articulação fica tensa e
atrofica(causa?)
Manifestações clinicas
Artrite simetrica e aditiva das pequenas
articulações(mas pode ser assimetrica ou
atingir grandes articulações)
Neste caso pode permanecer assimetrica ou
evoluir para simetrica
Inicio lento e evolução pouco agressiva
Alguns casos podem ter inicio abrupto e
rapidamente limitantes
Manifestações clinicas
Formas severas podem afetar tardiamente as
art.interfalangeanas distais
Danos a coluna cervical podem ser graves
E comum a afecção da articulação temporo-
mandibular
Ha casos com evolução benigna e outros com
instalação rapida de deformidades
Evolução mais comum e alivio da actividade
inflamatória por meses ou anos
Manifestações articulares
Rigidez matinal por mais de uma hora
Nos casos graves a rigidez so alivia
parcialmente e permanece a dor e limita ção de
movimentos
Mal estar fadiga e dor muscular podem
acompanhar ou anteceder a artrite
Rigidez matinal e fadiga a tarde são usados
para avaliar a evolução da doençca
Manifestações extra-
articulares(Nodulos reumatoides
aparecem por debaixo da pele(nos cotovelos).
Ocorrem em casos mais graves.
Raramente ocorrem nos
pulmões,coração,olhos ou outros orgãos
Manifestações extra-articulares
Inflamação das glandulas lacrimais-
S.Sjogren(ardor prurido,congestão e mais tarde
diminuição de lagrimas)
Esclerite
Miosite,atrofia muscular(de desuso)
Fraqueza muscular por acção de
medicamentos(corticoides,anti-malaricos)
E comum a afecção de raizes nervosas
perifericas levando a formigamento ou
queimação(afecção de raiz sensitiva)
Manifestações extra-articulares
Derrames pleurais e aderências
Fibrose pulmonar intersticial difusa com tosse
e dispneia
Miocardites,pericardites e bloqueios cardiacos
Osteoporose por hipocalcemia provocada pela
imobilização prolongada e
corticoterapia(fraturas de femur)
Manifestações Extra-articulares
Digestivas:gastrite,pancreatite,hepatite,fibrose
hepatica,cirrose provocadas por drogas)
Glomerulonefrite provocada por sais de ouro
Manifestações extra-articulares
Anemia de doenca cronica acima de
10g/dl(niveis menores devem fazer suspeitar
perdas sanguineas pelo estomago--ferropenica)
Esplenomegalia,anemia,leucopenia e
adenopatias.
Vasculite pode apresentar ulceras de dificil
controle ao redor das unhas
Diagnostico