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Opioides
Dor
É subjetiva podendo ter intensidade fraca, moderada e intensa ou ser medida na escala
1-10
Dor neurogênica
Herpes zoster, enxaqueca, neuralgia do trigêmeo, neuropatia diabética,dor do
membro fantasma etc.
Crise herpética (Herpes Zóster) gera dor em um só lado do corpo por lesão na fibra
local sem sinais inflamatórios alterando o disparo nervoso, não é tratada com
AINES e nem com opióides, apenas com anti-epiléticos (Valproato, Gabapentina e
Carbamazepina) e alguns antidepressivos. A neuralgia do trigêmeo também é uma
dor neuropática por aumento da tensão nesse nervo, assim ocorrem cefaléias e dor
na face. Neuropatia diabética é causada pela citotoxicidade do açúcar (acúmulo de
sorbitol e frutose nos nervos) nos músculos e nas articulações, também trata com
AD e AE, mas é pouco responsivo.
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/ebc6de8d-29
36-4460-8a10-2d7171ba90c6/Neuropatia_diabtica.pdf
Dor nociceptiva
Mecanismo da dor nociceptiva → lesão →vliberação de peptídeo P → esse estimula a
liberação
de bradicinina, histamina que causam vasodilatação (caso seja prolongada gera mais
dor) e
influxo de Ca ++ gerando aumento da fosfolipase A2 que gera toda a cascata para
gerar PGI →
ativam TRPV que permitem a entrada de mais Ca ++, fechamento de canal de K + que
em
conjunto aumentam a despolarização. Os canais de cálcio regulados por voltagem
também são
Fibras Beta → mecanorreceptores (tato), mas pode estar envolvida com a dor
A dor é uma experiência subjetiva que os médicos não podem aferir exatamente,
então muitos pacientes dependentes utilizam disso para falarem que estão sentido
dor intensa (sem estarem) justamente para que haja reposição dos opioides.
DOP → Analgesia não periférica, não causa depressão respiratória, causa miose e
alterações gastrointestinais
Morfina, codeína,
oximorfona,
hidromorfona, +++ + +
oxicodeína(dona),
hidrocodeína(dona)
Metadona +++ - -
Meperidina ++ + +
Remifentanil, fentanil,
+++ + -
sulfentanil
Pentazocina + + ++
Buprenorfina (+ + +) - ++
Naloxona +++ + ++
A) Naloxona e Naltrexona
A naloxona tem uma potência um pouco menor que a naltrexona no receptor KOP,
mas isso não tem muita diferença clínica principalmente se pensarmos em uma
overdose com opioides, pois o alvo mais importante é mu, e a potência deles nesse
receptor é semelhante.
Buprenorfina → Causa mais euforia como efeito adverso por ativar mais MOP e
antagonizar KOP, além disso, é um agonista parcial MOP, tendo assim menores
chances de causar dependência do que agonistas totais, possui tempo de ação médio,
é indicado para evitar síndromes de retirada ou para pacientes com histórico de
dependência de outras drogas. Útil em pacientes virgens (naive).
Dores neurogênicas
AD que aumentam SHT e NE (inibição de recaptações) (exemplo a Desipramina que
inibe a
recaptação de NE, tendo uma resposta menor)
NNT → número de pacientes tratados para que 1 tenha uma resposta terapêutica
Enxaqueca
Pode ser causada por fatores hormonais, estresse, desidratação, emoção,
ansiedade.
Sumatriptano → ação rápida, alta eficácia em 2h, custo baixo, sua absorção por
VO não é tão
boa sendo uma dose bem mais alta gerando mais EA (náusea, enjôo, tontura,
alucinação → esses efeitos reduzem com o tempo) agindo sobre outros receptores
SHT (por perder sua
especificidade), possui baixa consistência em relação aos outros (manter o efeito
na mesma
dose e em doses posteriores)
Naratriptano → ação lenta em torno de 4h, mas possui uma tolerância muito
maior, é mais
indicado em pacientes que tenham enxaquecas de maior duração (pode durar de 4
a 72h), acaba tendo uma redução na consistência, mas não igual ao Sumatriptano
Ergotamina tem muito EA (se usa quando o paciente não responde a triptanos).
Introdução
Hemostasia
células endoteliais
Dentro da plaqueta
Ligação do ADP
A partir da reação da liberação dos grânulos das plaquetas, inicia uma cascata de
ativação pelos mediadores do processo de coagulação.
O tromboxano A2 vai agir sobre os receptores dele (TXA2-R) → receptores do tipo Gq
→ ativação de fosfolipase C → forma DAG e IP3 → IP3 aumenta Ca2+ → DAG ativa
PKC e fosfolipase A2 → fosfolipase A2 forma novos tromboxanos (quebra os ácidos
graxos presentes na membrana para formar mais ácido araquidônico) e ela também
leva a uma ativação desses receptores de superfície da plaqueta.
PLA2
Forma mais TBA2, mas é uma formação limitada porque a plaqueta não tem
núcleo, ou seja, seu potencial de produção de substratos intracelulares é limitado e
cessa quando o substrato ou a enzima (COX1) são esgotados, pois ela não tem
núcleo para repor
ADP
É outro mediador liberado
Isso continua e você vai formando esse emaranhado. Até aqui, a formação do tampão
plaquetário pela agregação das plaquetas é a fase I. Quando você inicia a quebra do
fibrinogênio, pela trombina que foi liberada por plaquetas em fibrina e essa fibrina
começa a formar esse clot (que é o coágulo), aí você começa a fase II, que é a
formação do coágulo estável (um verdadeira tampão - aderência da fibrina e da
plaqueta). Essas fases acontecem ao mesmo tempo!
Como souberam disso? → Observaram coágulos prontos e observaram se tinha fibrina
na parte debaixo, a fibrina está na verdade distribuída por toda a agregação
plaquetária, então ela na verdade não fica somente na parte de cima, mas também na
Fator X está envolvido nas duas vias, pois ambas as vias levam à formação desse
fator, esses fatores são normalmente ativados por cálcio e eles também são
ativados por trombina → participa de muitas etapas → fator X sempre vai ser um
alvo interessante
Essa cascata de coagulação, no final dela, você tem a trombina (Fator II → IIa) →
pega o fibrinogênio e transforma em fibrina
E o fator XIIIa facilita essa ligação cruzada da fibrina entre ela e também entre as
plaquetas
Vitamina K
Para que os fatores II, VII, IX, X, proteínas C e S se tornem ativos é necessário que
ocorra a gama carboxilação do ácido glutâmico, possibilitando assim a adesão
dessas proteínas aos fosfolípides de superfície, acelerando o processo de
coagulação (21, 32). A vitamina K em forma reduzida (KH2) atua como co-fator
essencial para o processo da gama carboxilação dos fatores de coagulação. Neste
processo, a KH2 é oxidada a epóxi-vitamina K e a seguir retorna a KH2 pela ação
de duas redutases, completando o ciclo da vitamina K. A varfarina inibe a ação das
duas redutases, reduzindo a quantidade de vitamina KH2 disponível, limitando o
processo de carboxilação
Plasmina degrada fibrina (em excesso), para manter o fluxo sanguíneo e diminuir
cisalhamento
Esse FT tem tendência a ter maior afinidade e ativação quando interage com fibrina
→ se ele for rolando(é solúvel)/passando pelo endotélio e não perceber a interação
com fibrina ele não se ativa, ou se ativa menos. Em endotélios saudáveis ele não
se ativa muito, ele não fica ativado naquele local → ponto importante para entender
os antitrombóticos mais modernos
Regulação da hemostasia
Heparina endógena → moléculas endógenas semelhantes à heparina (não fracionada)
A heparina fracionada não tem esse pedacinho final que se dobra para se ligar à
trombina, assim ela não consegue inibir a trombina, ela inibe os outros fatores de
coagulação. Ela é muito pior? Na verdade não, quando a gente analisa, a gente quer
que o tratamento pare a cascata mas que não gere hemorragia, a eficácia clínica da
fracionada (como enoxaparina) é muito grande, mesmo ela não tendo esse pedaço, ela
ainda pode gerar sangramento mas os riscos são menores que a da não fracionada.
Degradação de colágeno → D-dímero sobe → marcador para problemas trombóticos
→ alta formação de colágeno → inicia enoxaparina → corticoide reduz D-dímero →
marcadores davam falso negativo → nomes com um x no meio ela é fracionada (como
enoxaparina)
Inflamação
Estase venosa
Antiplaquetários
Inibidores da COX
Aspirina (AAS) → Inibe de maneira irreversível e covalente à ciclo-oxigenase
(porção serina) do tipo 1 (COX 1) dentro de plaquetas, e isso faz com que você
tenha uma menor liberação de TxA2 e essa menor liberação impede a ativação de
novas plaquetas e diminui a vasoconstrição local. Isso atrapalha a coagulação e
isso é bom quando o paciente tem patologias da coagulação. Quando o paciente
não tem problemas de coagulação, ele pode levar a um sangramento. O efeito do
AAS pode durar de 7 a 10 dias, então o paciente que faz como prevenção (na dose
75 - 350 mg), esses pacientes não devem fazer cirurgias nesse período após a
última dose, pois esse é o tempo que ele reduz consideravelmente a ativação
plaquetária, correndo risco de hemorragias no procedimento. Com o TxA2 inibido,
ele não ativa DAG nem PKC, não aumenta Ca2+i pelo IP3, não ativa PLA2, não
ativa receptores das plaquetas (GPIIb-IIIa) e nem leva à degranulação.
Protocolo internacional
>75 anos não é mais recomendado por não ter benefício clínico que compense os
efeitos adversos e a perda de qualidade de vida do paciente
Prasugrel
Anticoagulantes
Varfarina
Artrite reumatóide*
Anotações da aula
Na artrite reumatoide, há deposição de complexos imunes nas articulações afetadas,
causando reação inflamatória amplificada por eicosanoides. Linfócitos e macrófagos
acumulam-se
na sinóvia, enquanto os leucócitos localizam-se, sobretudo, no líquido sinovial. Os
principais eicosanoides produzidos por leucócitos são os leucotrienos, que facilitam a
proliferação de
linfócitos T e atuam como quimiotáticos. Macrófagos humanos sintetizam os produtos
da COX, PGE2 e TXA2, e grandes quantidades de leucotrienos.
Pannus → tecido local que sofre a hiperplasia induzida por processos inflamatórios
(mais angiogênese, edema local e aumento da vasculatura local) e gera as
deformações, como um calo (não é ósseo, o osso na verdade está diminuindo) →
perda de flexibilidade e função das articulações
2 - Faz associação
3 - Biológicos → Inibidores do TNF alfa são sempre primeira escolha → aumento de
infecções oportunistas, depressão medular (por conta de redução de citocinas) → são
específicos mas não seletivos (ação sistêmica)
Inibe a di-hidrofolato redutase que nem a trimetoprima (TMT), mas de uma forma mais
potente
É um medicamento eficiente e funciona muito bem
Imunossupressão é o efeito adverso (infecções oportunistas, aumento de carga viral de
algumas doenças, ação medular e depressão medular, alopecia - cabelo tem células
capilares → tecidos de proliferação rápida etc.) dele e é por onde ele também tem o
efeito terapêutico
Efeitos adversos: Por isso que não é primeira escolha comparando com metotrexato
Nefrotoxicidade rara (grave)
Redução da espermatogênese → infertilidade reversível, pode causar alterações no
genoma do espermatozóide e do óvulo (casal precisa assinar um termo)
Fadiga
Cefaleia
Depressão da medula óssea
Imunossupressores
• Ciclosporina: cápsulas de 10, 25, 50 e 100 mg; solução oral de 100 mg/ml em frascos
de 50 ml → efeito contrário à produção de IL-2 especificamente diretamente→ ativador
de células do tipo T
Resposta complementar: corticoides (inibe TNF-alfa, IL-6, NFkB etc.)
Rituximab - CD20
Abatacept - CD80
Fármacos
Visão geral
Apresenta efeitos imunomodulatórios → inib. prod. IL-1 e TNF-alfa, inib. via LOX (reduz
quimiotaxia) e COX, redução da produção de radicais livres, inib. do PPAR-γ, NF-κB e
fatores de transcrição de mediadores pró-inflamatórios.
💡 Efeitos adversos:
Nefrotoxicidade rara (grave)
Redução da espermatogênese
Fadiga
Cefaleia
Depressão da medula óssea
Golimumab → ITNF-alfa
Tocilizumab → IIL-6
Rituximab → ICD20
O tofacitinibe é uma pequena molécula sintética, que inibe de forma seletiva todos os
membros
da família da Janus cinase (JAK, ver Capítulo 2) em graus variáveis.
Baricitinibe
Imunossupressores
Ciclosporina
Ciclofosfamida
💡 Efeitos adversos: