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FARMACOLOGIA P2

Medicamentos ansiolíticos/hipnóticos (tratamento para ansiedade)


 Tiram a pessoa do estado de normalidade e entra um pouco em
hipnose.
 Tratamento para insônia, para dormir. Esses medicamentos podem dar
como efeito colateral a sonolência, então uma pessoa que trata
síndrome do pânico pode sentir sono.
 Reflexos mais lentos, pensamento mais lento.
 Neurotransmissores especificos: GABA, serotonina, noraepinefrina.
 Propanolol : Diminui o tremor essencial.
 Componente mental + bioquímica: atuam juntos. Distúrbios mentais
tem um componente mental e um componente bioquímico.
 Existem vários medicamentos mas o que mais vamos estudar são os
benzodiazipinico.
 A maioria do agente ansiolíticos e hipnóticos vão ter um efeito misto,
mas a maioria age em um neurotransmissor especifico que é o acido
gama aminobutirico.(GABA)

GABA

 O gaba é um neurotransmissor produzido dentro do nervo, armazenado


dentro de vesícula, liberado quando estimulado, é espalhado pelo corpo,
mas se concentra mais no snc, mais especifico no sistema límbico.
 Parte de comportamento, neurotransmissor, e é liberado dentro do cérebro
e sua função é inibir, um calmante natural que nos temos.
 Ex: quando estamos para dormi o organismo vai jogando gaba dentro do
cérebro, vai diminuindo as funções ate se torna alta a concentração e dormi.
O mesmo acontece quando bebemos, o gaba faz o mesmo efeito.

Neurotransmissor: GABA

Receptor: GABA A e GABA B. Hiperpolarização da célula, promove um fluxo


de cloro, quando esse cloro entra no neurônio ele hiperpolariza o neurônio e
não deixa o neurônio despolarizar.

No estresse agudo é liberado muito GABA para acalmar.


Benzoadizepinico: Aumenta a força de ligação do gaba com o receptor, e isso
faz com que aumente a frequência de abertura do canal. Normalmente era para
o gaba se ligar ao canal, abrir e fechar, quando o benzoadizepinico esta no
receptor, faz com que ele abra e feche varias vezes, e com isso ele
potencializa a ação do GABA. Esse é o mecanismo de ação do
benzoadizepinico, são drogas que potencializam a ação do GABA(calmante
natural que nos temos).

- São os ansiolíticos mais utilizados. GABA: Neurotransmissor inibitório natural.

São drogas depressoras do SNC.

Todos os benzoadizepinicos funcionam da mesma forma. Então porque os


medicamentos tem forma diferentes de agir? Dormonid do rivotril. A diferença
esta na potencia, relação entre efeito ansiolítico e hipnótico.

 Oxido nitroso. Gás hilariante. É só depressor de SNC, não anestésicos.


Droga inalatória.

Vantagem: da mesma maneira que seda rápido, o efeito passa rápido, a


pessoa pode sair dirigindo depois.

FARMACOLOGIA DE ANTIDEPRESSIVOS E ANTICONVULSIVANTES


Depressão

 A depressão é uma doença que tem uma série de interações.


 É o mais comum dos distúrbios afetivos.
 Pode variar de uma condição muito branda, tranquila até um caso mais
severo, acompanhado por alucinações e delírios.
 Devemos estudar pois usamos antidepressivos.
 É a segunda maior doença crônica mais comum encontrada na prática
médica, após hipertensão (Wells, 1996).

DEPRESSÃO SINTOMAS

- Não há sinal clínico;

Sintomas emocionais:
 Indigência, apatia e pessimismo;
 Indecisão e perda de motivação;
 Baixa autoestima, sentimentos de culpa, de inadaptação e de feiura;

Sintomas biológicos:

 Retardo de pensamento e de ação;


 Alteração da libido (normalmente perda);
 Distúrbio do sono e perda do apetite;

DEPRESSÃO - ETIOLOGIA

 É multifatorial;
 Tem aspecto hereditário;

Hipótese das monoaminas

 Pessoas que tem menor concentração de noradrenalina e serotonina (5-


HT) no cérebro.
 Serotonia é um neurotransmissor central.

Descobriram essa hipótese por evidencias farmacológicas indiretas.

 Observaram no estudo fazendo necropsia que as pessoas que morriam


com depressão apresentavam menor metabólito da seratonina.
Apresentavam baixo índices de 5-HIAA.

Depressão - tratamentos

 Era tratado antes com eletroconvulsoterapia (TEC);


 Ainda experimental temos a Estimulação magnética transcraniana
(EMT);
 Fazia-se de maneira experimental a privação do sono;
 E tratamento farmacológico (complemento com terapias);

FARMACOTERAPIA

 Inibidores da MAO;
 Inibidores seletivos da recaptação de serotonina; (fluoxetina)
 Antidepressivos tricíclicos (uso odontológico para tratamento de dor);
 Antidepressivos atípicos;
 Todos os antidepressivos demoram pelo menos duas semanas para
apresentar efeitos antidepressivos (alteração adaptativas secundárias -
neuroadaptação);
 A maioria dos antidepressivos impedem a recaptação dos
neurotransmissores, aumentando a concentração de neurotransmissor
na fenda;

ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS

Mecanismo de ação: Bloqueio da captação de Noradrenalina e Serotonia,


aumentando sua concentração na fenda sináptica);

A DIFERENÇAS DOS ANTIDEPRESSIVOS VÃO ESTAR EM QUAL


NEUROTRASNMISSORES ELES ATUAM.

 Utilizados para tratamentos de dor neuropática e DTM.


 Geralmente eles são metabolizados em metabólitos ativos, continua
fazendo efeito farmacológico após ser metabolizado.

Efeitos colaterais

 Sedação;
 Sonolência;
 Efeitos anticolinérgicos (constipação, xerostomia, taquicardia, etc... são
efeitos do SNA simpático);
 EX: Amitriptilina.

O que ocorrer se o paciente usar antidepressivo tricíclicos e usar


anestesia local, com aplicação de epinefrina endovenosa? R: Os efeitos
cardiovasculares vão aumentar.

* Todo antidepressivo estimula sistema nervoso central.

CONVULSÃO

Epilepsia

 A epilepsia é uma alteração cerebral, ocorre por conta de um "curto-


circuito" de uma área do cérebro.
 O que se inicia como uma descarga anormal local, pode a seguir se
espalhar para outras áreas do cérebro.
 Nem toda epilepsia é convulsiva, só vai gerar convulsão quando atingir
córtex motor.

Os sintomas dependem da região cerebral afetada:

 Hipotálamo: Descarga autônoma periférica.


 Formação reticular na parte superiro do tronco: perda de consciência.

A EPILEPSIA PODE SER DIVIDIDA COM ATAQUES PARCIAIS E ATAQUES


GENERALIZADOS

Ataques parciais: Ele pode ser simples ( sem perda de consciência),


normalmente envolve somente uma área do cérebro, e pode ser complexo
(com perda de consciência).

Ataques generalizados: Quando envolvem várias áreas do cérebro, são


divididos em ataque de ausência (pequeno mal), e a tônico-clônico, convulsão
(grande mal).

MEDICAMENTOS ANTICONVULSIVANTES

 Usado para tratar convulsão;


 São medicamentos que deprimem o sistema nervoso central.

Barbitúricos - Fenitoína *; Fenobarbital**

 Eles potencializam o GABA e bloqueiam canais de sódio.


 Primeiramente ele baixa a capacidade de gerar convulsão,
potencializando o GABA, deixando a pessoa mais calma.
 E se mesmo assim haver chance de convulsão, ele vai impedir que se
generalize pelo cérebro bloqueando os canais de sódio (sem condução).
 São amplamente utilizados para prevenir episódios convulsivos.

Geram alguns efeitos indesejáveis:

 Ataxia (confusão);
 Teratogênese (má formação fetal);
 Indução enzimática;
 Anemia;
 Hiperplasia gengival, provocado pela fenitoína;
 Sedação;

Carbamazepina

 Está relacionada ao antidepressivos tricíclicos;


 Tem menos efeitos colaterais do que a fenitoína;
 Eficaz na maioria das formas de epilepsia (exceto ataques de ausência);
 Na odontologia a principal forma a ser usada é para tratar dor
neuropática;

ANESTÉSICOS LOCAIS > Os anestésicos locais quando

utilizados para controle da dor, diferem de maneira importante da maioria das


outras substancias comumente utilizadas na medicina e odontologia.

 Os anestésicos locais deixam de fazer efeito clinico quando são


absorvidos do local de administração para circulação.
 É a perda, inibição da condução, propagação do impulso nervoso.
Bloqueio do canal de sódio e o bloqueio deve ser reversível. Todos tem
o sufixo “caina’’ 27m.

O nervo >> É feito de vários feixes, e esses feixes tem uma bicamada de
lipídeos envolto por proteínas.

 Essas proteínas funcionam como canais iônicos.


 É um canal que abrir ou fechar permite a entrada ou saída de ions.
 Sua função é transmitir impulsos. Através da despolarização da membrana.
É feito por voltagem.
 Um impulso elétrico, assim ela faz a inversão do potencial de ação da
membrana, permeável ao sódio e impermeável ao cálcio. Assim entra sódio
e ela despolariza.

=>como funciona os anestésicos locais?


 Bloqueia o canal de sódio, assim vai ter o impulso elétrico, mas quando
for para despolarizar o canal de sódio, ele inativa o canal, ‘entope’ o
canal.
 Com isso não ocorre o influxo de sódio, assim não ocorre a inversão da
membrana. Só faz efeito se estiver perto do nervo.
 Para isso que se usa vasoconstritor, porque diminui a irrigação de
sangue ali no local, e faz com que o anestésico fique mais tempo agindo
nesse local.

Propriedade desejáveis dos AL

 Não deve ser irritante; pq se não ele vai inflamar o tecido;


 Não deve causar alteração permanente da estrutura nervosa;
 Baixa toxicidade sistêmica;
 Curto tempo de latência(tempo que o anestésico leve para fazer efeito,
seja rápido);
 Duração efetiva.

Os anestésicos locais > são substancias básicas livres.

 A ação é uma ação alcalina. É uma substancia pouco solúvel (ele deve
ser atingido próximo ao nervo, caso contrario ele não fara efeito.) e
pouco instável (significa que se produzir ele, durante um curto período
de 7 dias ele perde a total validade).
 Nenhum anestésico local é feito na forma livre. Assim durante a
fabricação é modificado o AL e ele torna-se um sal de anestésico,
acidificando-os.
 Ex: sal(cloridrato) de lidocaína. Pois assim os tornaram mais
hidrossolúvel e estável para o uso clinico.
=> São divididos em ésteres ou amidas. Hoje os anestésicos ésteres são
utilizados na forma tópica, pois eles causam certa prejuízo a saúde
humana.

Farmacocinética dos anestésicos locais

(Absorção-Distribuição-Metabolização-Excreção)

 Quando injetados em tecidos moles, os anestésicos locais exercem uma


ação farmacológica sobre os vasos sanguíneos da área.
 Todos os anestésicos apresentem algum grau de vaso-atividade, sendo
a maioria vasodilatadoras.
 Podendo haver variação, algum deles podem construir vasoconstrição.
 A excreção é a cocaína, pois produz vasoconstrição consistente, a ação
inicial da cocaína é de vasodilatação, que é seguida de vasoconstrição
intensa e prolongada.
 Após absorvidos os anestésicos locais são distribuídos para todos
os tecidos do corpo, apresentando meia vida que vai de alguns minutos
para algumas horas.
 Os órgãos atualmente perfundidos como cérebro, fígado, rins, pulmões e
braço apresentam inicialmente maiores níveis sanguíneos do anestésico
do que aqueles menos perfundidos.
 Quanto a biotransformação há uma diferença entre anestésicos do
tipo éster, que são hidrolisados por colinesterases plasmática, e os
anestésico tipo amina que são hidrolisados por enzimas microssomais
hepáticas, tendo mais efeito.
 O metabolismo do anestésico local é importantes, pois, a toxidade geral
da droga depende do equilíbrio entre a velocidade da absorção para a
corrente sanguínea no local da injeção e a velocidade em que ela é
removida do sangue através dos processos de absorção tecidual e
metabolismo.
 Em relação a excreção os rins são os órgãos excretores primários tanto
p/ anestésico locais quanto para seus metabólitos.
 Doenças renais significativas representam uma contraindicação
relativa à administração de anestésicos locais, já que os rins podem ser
incapazes de eliminar o sangue o anestésico original ou seus principais
metabólitos, resultando em ligeiro aumento de níveis desse composto e
um aumento no potencial de toxidade.

Anestésicos locais do tipo éster

- Os anestésicos esteres são metabolizados pelo próprio plasma, nas


chamadas colinesterases.

- Mas com a metabolização dos esteres, ele vai ter o metabolito PABA, que é
um agente que causa muita alergia no ser humano, o que mais causa na
verdade.

- É metabolizado no sangue.

Os AL do tipo éster são hidrolisados no plasma pela enzima


pseudocolinesterase.

 A hidrolise transforma a procaína em ácido para-aminobenzoico


(PABA), que é excretado na urina.

- As reações alérgicas que ocorrem em resposta aos AL do tipo éster não são
relacionados com a substancia original (ex: a procaína), mas como PABA, que
é o metabólito principal de muitos AL do tipo éster.

 1 a cada 2800 pessoas são incapazes de hidrolisar o AL do tipo éster,


levando a toxidade.

Anestésico locais do tido amida

- Biotransformação dos anestésicos locais tipo amida é mais complexa que a


do éster.
- Os anestésicos do grupo amida, são metabolizados a maioria pelo fígado,
porem ele não produz metabolitos alergênicos, nem metabolitos ativos.

 O fígado é local primário da biotransformação.

- Não traz implicação para o fígado pois é uma quantidade insignificante que é
administrada. Ele vai demorar mais para ser metabolizado do que o ester, já
que ele tem que ir para o fígado para ser metabolizado e o ester assim que
entra na corrente sanguínea já é metabolizado.

- A função e a perfusão hepáticas influenciam significativamente a velocidade


da biotransformação.

- 70% de uma dose injetada de lidocaína sofrem biotransformação em


pacientes com função hepática normal.

 Já aqueles com função hepática não normal, são incapazes de efetuar


a biotransformação em velocidade normal.

- Uma disfunção hepática significativa gera a contraindicação dos AL do tipo


amida.

Prova: Pq o anestésico local não é só hidrossolúvel ou lipossolúvel? Pq


ele tem que entrar nos tecidos através membranas e barreiras celulares.

Classificação anestésico locais

Ésteres Amidas
Articaina
Esteres do acido benzoico
Butacaina Bupivacaina
Cocaina Dibucaina
Benzoixaina Etidocaina
Hexilcaina Lidocaina
Piperocaina Mepivacaina

Tetracaina Prilocaina
Esteres do acido para- Ropivacaina
aminobenzoico
Cloroprocaina X

Procaina X

Propoxicaina X

Ações sistêmicas dos anestésicos locais

 Os AL são compostos químicos que bloqueiam de maneira reversível os


potencias de ação em todas as membranas excitáveis.
 O S.NC e S.N.V são suscetíveis a suas ações.
 Quanto maior o nível sanguíneo ou plasmático no órgão, mais intenso
será a ação clínica.
 Os AL são absorvidos de seu local de administração para o sistema
circulatório.
 O nível sanguíneo do AL depende da velocidade de absorção, do local
de administração para o sistema circulatório e da velocidade de
distribuição tecidual e biotransformação que remove a substancia do
corpo.

Interação medicamentosa

 Em geral os depressores do SNC quando administrados em conjunto


com o AL, levam á potencialização das ações depressoras dos
anestésicos locais no SNC
 O uso conjunto de AL e substancias que compartilham uma via
metabólica comum podem produzir reações adversas.
 O aumento de indução das enzimas microssomais hepáticas eleva a
velocidade de metabolismo do AL.

FATORES QUE ALTERAM O INICIO E DURAÇÃO DA AÇÃO ANESTESICA:


pH local, pKa do AL, difusão pelo nervo, lipossolubilidade do AL e
concentração.
Anestésico local é uma droga básica, se for administrada em um local
básico, vai aumentar a perfusão.

=> O Al é básico em Meio acido diminui a efetividade do anestésico, pq


deslocada a reação pro lado ionizado.

=> Quando o tecido esta inflamado, o ph do tecido fica acido. Assim o


anestésico não entra no nervo, porque ele é básico e o meio esta acido.
Anestesia não pega quando o dente esta inflamado. Assim faz uma anestesia a
distancia ou trata primeiro a infecção e depois a anestesia.

=> Lipossolubilidade: depende do ph do meio e do pka da droga.

=> composição do anestésico local:

 Sal anestésico, pode ou não ter vasoconstritor (epinefrina) ;


 Cloreto de sódio(soro) para diluir a solução, já que você faz ele diluído;
 Água destilada(diluir a solução);
 Bissulfito de sódio(preservador do vasoconstritor);
 Metil parabeno(preservativo- alto poder alergênico-germicida, presente
em tubetes de plástico).

Se a pessoa é alérgica ao bissulfito de sódio o que pode ser usado para a


anestesia ? usar anestesia sem vasoconstritor.

Vias de administração do AL:

 Anestesia superficial(tópica), infiltrativa: joga anestésico em volta da


onde você vai mexer, bloqueio nervoso: quando pega um ramo nervoso
anestesia em mandíbula(metade da boca, língua, lábio). Odontológicas.

*espinhais(medulares)

Maior absorção. Maior vasodilatação do tecido, menos ação, mais toxicidade


(sem anestésico local)
*PROVA: Qual o mecanismo de ação do anestésicos locais? Bloqueio
reversível da condução de impulso nervoso, bloqueando canais de sódio
voltagem dependente.

=> Objetivos da combinação anestésicos locais com vasoconstritores:

Adequada profundidade e duração anestésica.

 Diminui estresse do paciente(porque não precisa furar tanto).


 Diminui ação simpática e efeitos tóxicos.

*beneficio supera o risco.

PROVA: Sinais e sintomas de superdosagem por anestésicos locais:

SINAIS: SINTOMAS:

- inquietação - Parestesia língua e região

- calafrios perioral.

-fala desconexa - sensação de pele quente.

- tremores musculares faciais - delírio generalizado.

e extremidades. - tontura; distúrbios visuais

-convulsão.(snc) - sonolência; desorientação

Medicamentos controle da dor (AINE´s)

Drogas analgésicas e anti-inflamatórias de ação periférica

- Analgésicos de ação central? São drogas que agem lá dentro do SNC EX:
derivado de morfina.
Conceitos de dor e inflamação

 Sempre houve o desafio de diminuir a dor.


 A dor pode ter vários aspectos, além do aspecto protetivo, a dor terá
outros componentes.
 O tratamento da dor além de causas humanitárias é umas das principais
fontes de procura do tratamento odontológico.
 A dor é algo pessoal e cada um sente a dor de um jeito diferente.

´´ De todo processo inflamatório, a dor nada mais é que um sintoma, é o


principal sintoma ´´

 A dor é um sistema de alarme!

SNC

- Temos inúmeros receptores no nosso corpo, e uns desses receptores são os


receptores de dor.

- O principal receptor de dor é o chamado de nociceptor, também conhecido


como terminação nervosa livre.

 Esses receptores quando ativados, vão gerar dor


 Tem áreas no corpo que tem mais nociceptor que outras.

- Esses nociceptores quando ativados, mandam um impulso elétrico pelo


sistema nervoso periférico (nervo) até uma central, que para a maior parte do
corpo será a medula, porem para odontologia será o tronco cerebral.
- Ou seja o dente manda um impulso pelo nervo trigêmeo (origem do
nervo trigêmeo é na ponte). Então a ponte faz sinapse e manda um
impulso para o SNC na área cortical sensitiva.

Diferenças de dor

 Toda dor que ocorre no nociceptor será chamado de dor nociceptiva.


 É a dor que ocorre no transcorrer do impulso nervoso será chamado
de dor neuropática ou dor neurogênica de origem nervosa.

INFLAMAÇÃO

- Sinais cardinais da inflamação:

 Calor (Fará vasodilatação e dispidise, aumento do metabolismo


 Rubor (Mais sangue)
 Tumor (Liberação de mediadores bioquímicos
 Dor
 Perda de função
 Inflamação = ocorre liberação de uma série de produtos bioquímicos, que
fazem quimiotaxia, chegada de células de defesa. Isso, por conseguinte faz
com que o tecido fique inflamado.
 Definição de inflamação: é um processo que começa após uma lesão
súbita do tecido e termina com a destruição permanente do tecido ou com
sua cicatrização completa.
 Só tem inflamação em tecido vivo.
 O objetivo é modular a inflamação, ou seja, diminuir os sinais cardinais e
evitar perda de função.
 Tudo que termina com ITE= inflamação
 Ex: Periodontite, sinusite....

INFLAMAÇÃO AGUDA
 Tem duração curta não mais que 1 semana. Tem presença de exsudação
de liquido e proteína plasmática e migração de neutrófilos.

INFLAMAÇÃO CRÔNICA

 Tem longa duração até anos. Associado a presença de linfócitos e


macrófagos e a proliferação de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.

Porque usar anti-inflamatório? Para conter a inflamação, vão modular


atividade inflamatória. Evitar perda de função.

INFLAMAÇÃO POLPA DENTÁRIA>> Quando há uma carie que está agredindo


esse tecido dentário, a polpa começa a inflamar tentando cobrir esse processo.
A polpa apresentará calor, rubor, tumor e dor. Inflamação crônica causara
calcificação.

 Por que dói tanto? O dente está dentro de uma camara dura, não
há como inchar.

PROCESSO DE DOR

Ocorre estimulo Lesão tecidual Liberação e/ou formação


de mediadores químicos Sensibilização ou ativação das
terminações nervosas livres.

ETIOPATOGENIA DA DOR INFLAMATÓRIO AGUDA

- A dor é proporcional a quantidade de terminações livres que foram


estimuladas no local e grau de estimulo.

 A boca é extremamente sensível

ESTIMULAÇÃO DIRETA DOS NOCICEPTORES


 Várias coisas estimulação direta dos nociceptores, como: Histamina,
bradicinina, serotonina, potássio.
 Ao fazer estimulação direta ocorre influxo de sódio, que despolariza a
membrana até chegar ao SNC e ser interpretado como dor.
 Dor rápida.

DOR INFLAMATÓRIA AGUDA

 Ocorre a sensibilização do nociceptor.


 O que causa sensibilização são vários mediadores bioquímicos produzidos
pelo próprio corpo: Prostaglandinas, leucotrienos B4, interleucina -1.
 Esses mediadores vão no nociceptor e abrem os canais de cálcio. Esse
canal de cálcio ativa AMPc (sistema segundos mensageiros) que amplifica
resposta farmacológica.
 Quando você está com tecido inflamado, este tecido está lotado de
prostaglandina. Deixando o nociceptor sensível.
 Sem sensibilização não há dor aguda

!IMPORTANTE!

 O Ácido araquidônico é um produto que vem da dieta que vem do ácido


linoleico, que quando quebrado se torna ácido araquidônico.
 Esse ácido araquidônico fica preso nas membranas plasmáticas.
 Quando temos alguma inflamação, vem uma enzima chamada fosfolipase
A2 e quebra fosfolipídios, deixando o ácido araquidônico livre.
 Acontece que o ácido araquidônico é altamente reativo, e quando
livre esse ácido vai ser degradado por dois sistemas enzimáticos.
 A cicloxigenase (COX) e a lipoxigenase (LIPO).
 A COX vai transformar o ácido araquidônico em: Derivados prostanoides -
prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos.
 Enquanto a lipoxigenase (LIPO) vai transformar o ácido araquidônico em:
leucotrienos.

Esse evento se chama cascata do ácido araquidônico:


Ácido araquidônico (incorporado a membrana)

Ácido araquidônico Fosfolipase A2

Cicloxigenase(COX) Lipoxigenase(LIPO)
Derivados prostanoides: Leucotrienos.

 Prostaglandina
 Prostaciclina
 Tromboxano

- Todos esses produtos derivados do ácido araquidônico têm funções


pró-inflamatórias.

 Prostaglandina: Sensibilização do nociceptor


 Protaciclina: Faz vasodilatação
 Trambozanos: Agregação plaquetaria
 Leucotrienos: Quimiotaxia para polimorfo nuclear.

Analgésicos/ Anti-inflamatórios:

- Antagonistas dos mediadores químicos que causam a ativação direta do


nociceptores.

- Drogas que previnem a sensibilização dos receptores pelos metabolitos do


acido araquidônico.

 AINE´s e Corticoesterioides

- Drogas que deprimem diretamente o nociceptor.

 Dipirona e paracetamol

ANALGÉSICOS
 Principais: Dipirona e paracetamol
 Podem provocar intoxicação
 De maneira geral analgésico é considerado uma droga que diminui a dor.
Anti-inflamatório uma droga que diminua a inflamação, o efeito analgésico,
o efeito antipirético(febre), antiexudativos(edema).
 O único problema desse medicamento, é que eles são insentos de
prescrição medica.
 Por isso existem muitos casos de intoxicação.

PARACETAMOL (accetominefeno) pro-droga: não tem efeito, e depois de


metabolizada ela faz efeito.

 Efeitos Analgésicos e antipiréticos.


 Mecanismo de ação: até hoje não foi bem explicado.
 Usado para febre em crianças.
 Alívio de dor.
 Pouco efeito analgésico. O efeito antipirético é razoável.
 É a segunda escolha em odonto para dor. Primeira escolha em criança e
gestante.
 Não tem vantagem alguma em relação a dipirona.
 Possui muito efeito hepatotoxico, causa muito prejuízo ao fígado.
 Em casos de intoxicação usa-se N-acetilcisteína.
 Acetominofeno => metabolitos conjugados, não é metabolizado.
 Só que 15% é transformado em um metabolito toxico hepatotoxico
chamado NAPQI, que destrói as células do fígado, mas a glutationa não
deixa isso acontecer, se for tomado na dose certa.
 O maior problema é que a dose toxica é muito perto da dose terapêutica.

DIPIRONA

 Efeito analgésico muito importante(principal medicamento da terapêutica


brasileira).
 Antipiretico. Diminui a febre.
 É proibido em vários países.
 É utilizada com bastante segurança.
 Mecanismo de ação: A dipirona bloqueia a entrada de cálcio no nervo, e
quando ela bloqueia a formação do MPCc e com isso não tem a informação
dos segundos mensageiros. É como se ela não tivesse sensibilizado. A
dipirona acaba tendo um ótimo efeito para dor instalada.
 A grande contra indicação é a alergia. Quase não possui outra contra
indicação.

AINEs > Não derivados de hormônios

-Efeito anti-inflamatório

-Efeito analgésico

-Efeito antipirético

-Tem capacidade de reduzir edema.

Mecanismo de ação dos AINE´s:

- Vai bloquear a COX –da cascata do ácido araquidônico

- E por conseguinte terá diminuição de prostaglandina, prostaciclina e


tramboxanos.

*Com use de AINE´s pode aumentar leucotrienos, podendo causar alergia*

- Resultando diminuição da dor, pois haverá menos protasgalndina para


sensibilização dos nociceptores; diminuindo sinais cardinais.

EFEITO ANTI-PIRÉTICO

 Ocorre dentro do SNC


 No hipotálamo temos o centro termorregulador.
 Causa inflamação – endotoxinas – ocorre a repostas pela? (Inter leucina)
– Induz COX a produzir PGE dentro do cérebro – causando febre.
 Febre acelera reações bioquímicas e atinge o microrganismo.
 O AINE´s ira bloquear a COX.

MATERIAL COMPLEMENTAR GOGLE CLASS

A cascata do ácido aracdônico resultará as enzimas COX-1 e COX-2.

COX-1

Enzima chamada fisiológica ou constitutiva, há em nosso corpo independente


de estar ocorrendo processo inflamatório ou não.

 Responsável por sintetizar prostaglandinas (presente principalmente na


mucosa duo denalina plaquetas)

COX-2

Será chamada de inflamatória, só estará presente quando houver inflamação


no local.

 Sua produção é induzida por mediadores inflamatórios.


 Só estará presente fisiologicamente nos: Rins, SNC, endotélio.

COX-3

Será uma variante constitutiva do COX-1 e controla no SNC

 Função inespecífica

Funções da prostaglandinas/ Efeito estomacal:

Muco citoprotetor do estomago fabricado em resposta as prostaglandinas


produzidas pela COX-1, em especial a PGE2 e PGI2 (as prostaciclinas)

 PGE2 estimula menos produção de ácido no estomago, ou seja, dupla


proteção.
 As PGE terão importante ação no processo de coagulação, o TXA2 será
um potente indutor no processo de coagulação, e vai agir sempre que
for necessário formar um coagulo.
 Mas o sangue não coagular demais precisaremos da prostaciclina
(PGI2)

Txa2: Indutor da coagulação PGI2: Inibidor da


coagulação

 DEVE HAVER EQUILIBRIO ENTRE AS DUAS.

EFEITO RENAL

 As prostaglandinas serão muito importante no rim, especialmente para


pessoas de acometimento renal.
 Geralmente idosos, terá o rim que vai perdendo um pouco da sua função
com o passar do tempo. Vão aumentar a produção de prostaglandina na
arteríola aferente renal. O que vai causar uma vasodilatação e uma
manutenção da taxa de filtração glomerular.
 De modo que os rins possam funcionar o mais próximo do normal.

Outros efeitos/ capacidade da prostaglandina:

- Capacidade de contração do útero, causado pela PGF2a

- Vasodilatação/vasoconstrição

- Bronca dilatação/ bronco constrição

- Inibição de lipólise

- Contração e relaxamento do trato gastrointestinal.

- Observa-se que essas ações são contrário uma das outras, pois vão
depender do tipo de prostaglandina, o local da ação e quais receptores
ela está se ligando.

AÇÕES DAS PROSTACICLINAS NA INFLAMAÇÃO

Febre = vai ocorrer por ação do PGE2 no hipotálamo.


Dor = Crônica; PGE2 e PGI2 vão estar irritando as fibras locais causando a dor
crônica.

AINE´s = Os primeiros AINE´s e os glicocorticoides:

 Glicocorticoides- anti-inflamatório esteroidais hormonais.

PARA SER UM AINE's:

 TER AÇAO ANALGESICA


 Ter ação anti-inflamatória
 Ação antipirética

MECANISMO DE AÇÃO DOS AINEs

- Por meio da inibição da enzima COX

- Inibindo produção das prostaglandinas

Com isso há 2 tipos de AINE´s:

 AINE´s não seletivo: Inibe tanto a COX-1 quanto a COX-2. Porem


geralmente tem preferência por COX-1.
 AINE´s seletivo COX-2: Causa coagulação- eventos trombóticos; único
encontrado coliboxibe.

EFEITOS ADVERSOS AINEs

 Formação de úlceras pépticas na mucosa gástrica. AINE´s não seletivo.


 Contornar; analisar se o paciente possui a M. pylori TGI, ou uso de IBPS.
 Em relação aos rins pode causar insuficiência renal aguda.
 Problemas na coagulação.

-----------------------------------------------------------------------------------------

 AAS
 Dipirona Ação inflamatória quase nula
 Paracetamol

Por que ocorre isso? Quando estes medicamentos se aproximam dos


locais inflamados (cheio de peróxidos), ele será quimicamente inativado
por essas substancias.

ASS => ASPIRINA

- Inibidor irreversível das ambas COX.

- Com isso ele será anti agragante plaquetario.

Porque isso irá acontecer? A plaqueta é uns do elemento mais importante


no processo de coagulação, vai ser rico em COX-1 que quando
necessário produz PGE que serão convertidas e TXA2, e isso entre outras
reações no local vão levar a formação de coagulo.

 Fibrilação arterial
 Síndrome de Reye (crianças)
 Exacerbação da asma
 Alergia
 Intoxicação

PARACETAMOL

-Usado para febre em crianças

-Alivio de dor

-Extremamente repatoxico e causa necrose.

-Hepática aguda.

-Existe tratamento em caso de intoxicação, usa-se N-acetilcisteina.

DIPIRONA
-Proibido no EUS, pois pequena chance dela causar agranulocitose e aplasia
medular.

-Semelhante ao paracetamol.

-Sem risco elevado de lesão hepática grave.

AINEs TÍPICOS

-Usados por pacientes com patologia reumatologica. Paciente passando


constantemente por processo inflamatórios ou doenças inflamatórias
degenerativas.

DICLOFENATO

-Não seletivo, mas preferência pela COX-2, tendo risco diminuído de causar
ulceras.

-Penetrado capsula articular.

-Alivia cólicas menstruais e dores musculares.

IBUPROFENO

-Usado para dores esporádicas.

-Usa dose alta.

-Chance de causar ulceras pépticas.

CETOPRONEFO

-Menos seguro em relação ao trato gastrointestinal.

-AR. OSTEORATRITE

-Usa-se dose menores

NAPROXENO
-Segurança quanto ulceras pépticas.

-Efeitos adversos tontura, sonolência, fadiga, depressão, cefaleia e


ototoxicidade.

PIROXICAM

-Inibi atividade neutrófilos

-Usado AR. Osteoartrite

MELOXICAM

-Mais seletivo COX-2

-Semelhante a piroxicam

NIMESULIDA

-Mais seletivo COX-2

- É hepatotoxico

INDOMETACINA

-Usado para gota aguda

-Usado para AR. Osteoartrite

-Usado na espondilite anquilosante.

COTICÓIDES

 Glicocorticoides ou corticosteroides
 São fármacos análogos ao cortisol
 Relacionado ao preparo do nosso corpo para stress ou trauma.
 Ultimo medicamento no controle da dor. Muito utilizados tanto na odonto
quanto na área medica.
 Para isso o cortisol induz hiperglicemia, eleva pressão sanguínea,
aumenta contração cardíaca entre outras coisas.
 É um anti-inflamatório esteroidal.
 Eles possuem este nome esteroidal porque são derivados de um
hormônio que nos produzimos, chamado de cortisol. São simililares de
derivados por hormônios derivados pelo cortisol, que é produzido na
supra renal.
 Eles tem muita ação e aplicação farmacológica.
 Cortisol é produzido nas supra-renais, elas que utilizam o HDL, LDL,
acetato, e ate o colesterol, que fazem a produção dos
mineralocorticoides, glicocorticoides(cortisol), e andrógenos e
estrógenos.

Glicocorticoides tem 3 efeitos importantes, estes que são:

1 - Efeitos gerais sobre o metabolismo, equilíbrio hidroeletrolítico e os


sistemas orgânicos. (fisiológico) dentista utiliza devido aos efeitos anti-
inflamatório.

As vezes quando você utiliza esse medicamento, você altera a produção do


hormônio natural, sendo assim o próprio organismo pode deixar de produzir.

Cortisol que é o corticoide vai ter esse papel:

 Aumento da concentração plasmática de glicose. O cortisol é


relacionado ao estress. Quando isso acontece o sangue fica com mais
energia. Mas se a pessoa tormar muito tempo pode gerar a diabete.
 Redução da proteína celular.
 Mobilização de ácidos graxos. A pessoa quando toma corticoide começa
a depositar gordura em lugares a típicos. Como nas costas. Começa a
ficar inchado.
 São efeitos normais, mas quando toma por muito tempo ele começa a
ter os efeitos colaterais agravantes.

2 - Efeitos antiinflamatorios e imunossupressores.


Mecanismo de ação

 O acido aracdônico que fica aderido as células, é quebrado pela


fosfolipase A2, que o deixa ele livre. Logo quando o ácido aracdônico
fica livre vem a COX e a LIPO.
 Os corticosteroides bloqueiam a fosfolipase A2.
 Então tem o efeito anti-inflamatório mais eficiente, porque reduz
prostaglandina, prostaciclina, tromboxanos e os leucotrienos.
 E a função dele é quimiotaxia e a sensibilização.
 Eles também possuem outros efeitos: Reduz a produção de citosinas;
Diminui a atividade dos neutrófilos e dos macrófagos; Diminui a
diapedese(saída das células do sangue para os tecidos); Diminui a
liberação de histamina; Diminui a função dos fibriblastos-menor
produção de colágeno.
 É um agente melhor na ação da inflamação, pois u=inibe a fosfolipase.
 Também é usado para alergia.

O pico de cortisol é logo quando você acorda. E para dormir ele esta lá
em baixo.

3 - Liberação do cortisol.

 Cortisol é liberado em vários situações, ate no estresse é liberado.


 Em um processo odontológico devido ao corte, extração, remoção, etc.
estresse físico ou mental, vai ser interpretado igual.
 Faz o cérebro liberar um hormônio chamado CRF. Vai pra hipófise, dai a
hipófise produz ACTH, quando ele chega na supra renal, ela produz
cortisol para ir no estimulo.
 O cortisol tem o efeito de retro alimentação negativa, ele auto se regula.
 Quando se toma muito tempo o corticoide, para de produzir o cortisol
endógeno. E isso pode trazer problemas.
 Não se pode parar de uma vez, pq se não o organismo não vai voltar a
produzir, tem que ser parado aos poucos.

Utilização clinica: A principal é a terapia antiinflamatoria e imunossupressora.


FÁRMACOS

 Cortisona
 Hidrocortisona
 Peridnisona
 Mitilpridnisolona
 Triancinolona
 Fluabocortina
 Deflazacortina
 Dixamitason
 Betametasona

MECANISMO DE AÇÃO

- Penetram no citoplasma celular, se ligam em receptores citoplasmáticos. Que


irão liberar proteínas que entrarão no núcleo da célula, e estas irão alterar a
transcrição do DNA, podendo estimular ou reprimir a síntese proteica.

- Com ação anti-inflamatória, há aumento da lipocortina que inibi a fosfolipase


A2, não ocorrendo a cadeia do ácido araquidônico.

TRATAM

 Alergia
 Doença inflamatória
 Doença auto-imune

Será que ele tem tantas funções ele não poder causa intoxicação?

 Depende da forma a ser utilizada, já que o uso continuo pode causar, já


o uso rápido não.

Tem corticoides de ação longa e outras de ação curta (Uso crônico e agudo)

Na odontologia é usado o agudo: Praticamente desprovidos de efeitos


colaterais de tal significância clinica (dose única-tempo restrito).
Os efeitos adversos estão relacionados ao uso de altas doses-
administração prolongada.
 Diminui a resposta a infecção ou lesão
 Tendência a diabete.
 Comprometimento da cicatrização de feridas
 Efetios sobre o metabolismo de proteínas e cálcio.
 *Retenção de liquido.
 Inibição do crescimento.
 Osteoporose.
 Efeitos adversos(uso crônico )

Retirada brusca

Hipertensão e choque; hipertemia, taquicardia., desistração, náusea, vomito.

 Tempo e velocidade de retirada dependem do grau de supressão do


eixo HHA.
 Retirada do grau do corticosteroide.

Diferenças entre Prednisona e Prednisolona

- Prednisona= Pró-farmaco (precisa sofrer biotransformação hepática)

- Prednisolona= É o fármaco ativo.

Quimioterápicos

 Antimicrobianos (antibióticos)
 Medicamento seletivamente tóxico contra parasitas, " invasores internos".
 Tudo que é medicamento que você administra sistemicamente e que tem
que ser toxico para alguma célula é chamado de quimioterápico.
 Ele pode ser toxico, mas vai matar exclusivamente a célula bacteriana, a
que você quer.
 Quanto mais diferente a célula do hospedeiro e do parasita, maior será a
toxidade seletiva.
 Ele vai agir na parede das células, e a célula humana não tem parede e sim
a do parasita.
 É usado para tratar vários tipos de doenças causados por diversos tipos de
parasitas.
 Deve-se lembrar que nosso corpo é infestado por agentes estranhos, que
podem causar efeitos adversos.

Deve ser considerado vários fatores:

 Virulência do patógeno, ex: gripe tem vários tipos.


 Estado do paciente, ex: idoso, criança.
 Desequilíbrio da microbiota. Quando você fica doente, ocorre todo um
desequilíbrio do corpo e do sistema imune.
 O diagnostico deve ser feito em uma ótima avaliação, já que a eficácia de
tratamento depende disso.

QUAL QUIMIOTERÁTICO TERA MAIS EFEITO COLATERAL, UM


ANTIBIOTICO OU ANTICANCERIGENO? ANTICANCERIGENO, POIS A
CELULA DO CANCER É UMA CÉLULA NOSSA DEFEITUOSA.

Usado para tratar doenças provocadas por:

 Bactérias (antibióticos);
 Fungos (antifúngicos);
 Vírus (Antivirais);
 Protozoários (Antimaláricos);
 Helmintos (Anti-helmintos);
 Células Neoplásicas (Anticancerígenos);

Antibiograma: Coleta do micro-organismo para saber qual é.


USO CLÍNICO DE QUIMIOTERÁPICOS (Em infecções)

 Diagnosticar o processo infeccioso (principal sinal clínico é a febre, o


que significa que a infecção não está mais localizada e sim
generalizada, sem febre está só inflamado... Se a inflamação está sendo
provocada por uma infecção, é necessário tratar primeiro a infecção);
 Flora Infectante habitual (cada tecido tem uma microbiota específica);
 Sensibilidade do agente infectante (Há microrganismo resistentes);
 Natureza da infecção (Qual micro-organismo);
 Peculiaridades do hospedeiro;
 Farmacologia (Tipos de medicamentos);

PATÓGENO

Sensibilidade Doença

DROGA EFICÁCIA HOSPEDEIRO

Farmacocinética e Farmacodinânamica

Tratamento quimioterápico

 Precisa da presença do fármaco no local da infecção, não adianta a


amoxilina bem absorvida se não for distribuída no tecido, ex. amídala
infeccionada.
 Eficácia depende da distribuição do fármaco.
 Se o paciente esquece de tomar o antibiótico as bactérias voltam a
crescer exponencialmente.
 Adesão do paciente. Via e horário de administração, dose, posologia e
duração do tratamento, metabolismo e excreção são fatores que
interferem na infecção.
Mecanismo de ação :

Os quimioterápicos tem cinco grande alvos de ação.

 Drogas que interferem na síntese de parede. Drogas: Bacitracina;


Cefalosporinas; Imipenem; Penicilinas; Vancomicina.
 Drogas que interferem na síntese de proteína (vai agir no ribossomo
bacteriano). Drogas: Aminoglicosídeos; Cloranfenicol; Clindamicina;
Macrolídeos; Lincomicina; Tetraciclina;
 Drogas que interferem na membrana celular. Drogas: Anfotericina B;
Nistatina; Polimixinas;
 Drogas que interferem na síntese de ácido nucleico (DNA e RNA).
Drogas: Ciprofloxacina; Metronidazol; Ácido nalidixico; Rifampicina;
 Drogas que interferem no metabolismo intermediário. Drogas: Ácido
aminossalicílico; Sulfonamidas; Sulfonas; Trimetoprim.

Efeitos adversos: Vão depender do mecanismo de ação. EX. droga que age
em parede não há problema, já drogas que inferetem no DNA podem traazer
problemas.

 Hipersensibilidades
 Distúrbios da Flora Normal
 Diarreia;
 Flatulência;
 Estomatite;
 etc
Nesta gráfico logaritmo, quando o crescimento bacteriano está de 0h para
7h ele aumentou mil vezes o número de microrganismos.

Crescimento bacteriano é exponencial.

O que limita o crescimento do microrganismo é a falta de nutrientes no


ambiente.

Drogas bacteriostática: São drogas que impedem replicação do


microrganismo. Matando a bactéria e tendo queda do número de
microrganismo.

Droga bactericida: Mata o microrganismo muitas vezes quando ele vai


começar a se reproduzir. EX. Penicilina.

O uso das duas juntas causa diminuição do efeito farmacológico, pois um


vai antagonizar o efeito de outro.

AMOXICILINA

 O medicamento amoxicilina tri-hidratada é um antibiótico de amplo


espectro indicado para o tratamento de infecções bacterianas causadas
por germes sensíveis à ação da amoxicilina.

Propriedades farmacodinâmicas
 Este medicamento contém como princípio ativo a amoxicilina,
quimicamente D(-)-alfa-amino p-hidroxibenzilpenicilina, uma
aminopenicilina semissintética do grupo betalactâmico de antibióticos.
 Tem amplo espectro de atividade antibacteriana, agindo tanto sobre
microrganismos gram-positivos como sobre gram-negativos e através da
inibição da biossíntese do mucopeptídeo das paredes das células.
 Tem rápida ação bactericida e o perfil de segurança de uma penicilina.
 A amoxicilina é suscetível à degradação por betalactamases e, portanto,
o espectro de atividade de amoxicilina tri-hidratada não abrange os
microrganismos que produzem essas enzimas, entre eles
Staphylococcus resistente e todas as cepas de Pseudomonas, Klebsiella
e Enterobacter.
 A prevalência de resistência adquirida é dependente do tempo e região
e para algumas espécies pode ser muito alta.
 É desejável que se tenham informações locais quanto à resistência,
particularmente quando se tratar de infecções graves.

Espécies comumente suscetíveis

 Gram-positivos aeróbios: Bacillus anthracis*, Enterococcus faecalis*,


estreptococos beta-hemolíticos*, Listeria monocytogenes
 Gram-negativos aeróbios: Bordetella pertussis
 Outros: Leptospira icterohaemorrhagiae, Treponema pallidum

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

 A amoxicilina tri-hidratada é bem absorvida.


 A administração oral na dosagem de 3 vezes ao dia geralmente produz
altos níveis plasmáticos independentemente do momento da ingestão de
alimentos.
 A amoxicilina tri-hidratada apresenta boa penetração nas secreções
bronquiais e elevadas concentrações urinárias na forma de antibiótico
inalterado.

Distribuição
 A amoxicilina não é altamente ligada a proteínas plasmáticas; cerca de
18% do total da droga presente no plasma são ligados a proteínas.
 A amoxicilina se difunde rapidamente na maioria dos tecidos e líquidos
corporais, com exceção do cérebro e da medula espinhal.
 A inflamação geralmente aumenta a permeabilidade das meninges às
penicilinas, e isso pode ser aplicado à amoxicilina.

Excreção

 A principal via de eliminação da amoxicilina são os rins.


 Cerca de 60% a 70% da amoxicilina tri-hidratada são excretados
inalterados pela urina durante as primeiras seis horas após a
administração de uma dose padrão.
 A meia-vida de eliminação é de aproximadamente uma hora.
 A amoxicilina tri-hidratada também é parcialmente eliminada pela urina,
como ácido peniciloico inativo, em quantidades equivalentes a 10% a
25% da dose inicial.
 A administração simultânea de probenecida retarda a excreção da
amoxicilina.

CONTRAINDICAÇÕES

A amoxicilina é uma penicilina e não deve ser administrada a pacientes com


histórico de hipersensibilidade aos antibióticos betalactâmicos (como
penicilinas e cefalosporinas).

Penicilinas (antibacterianos beta-lactamicos)

 Ela foi revolucionaria quando surgiu, era usada em grande escala.


Principalmente na segunda guerra mundial.
 Medicamentos dessa classe: penicilina, cefaloporisnas, amoxicilina e
outros agentes beta lactamicos.
 Eles se ligam a proteínas ligadoras de penicilinas-PLP, que atuam
inibindo a síntese da parede celular, por isso levam esse nome.
 Coloração de gram que classificam elas.
 Porém pode causar alergia, diarreia, náuseas e etc.

Mecanismo de ação : Faz uma ligação covalente(forte), as enzimas


envolvidas na ligação cruzada dos filamentos de peptideoglicano. Impede a
inibição da transpeptidação, assim inibi a síntese da parede celular.

Não tem efeito toxico na célula humana, porque ela não faz transpeptidação
(não tem parede celular).

Penicilinas:

 São bastante usados.


 Condição de primeira escolha para a maioria das infecções, envolvendo
odontológicos.
 Um dos grupos mais utilizados.

Penicilinas naturais:

 Primeiras a surgir no mercado, desenvolvida pelo flemer.


 A partir do fungo literalmente.
 Produzidas de maneira natural. Pequeno espectro de ação, atinge
poucas bactérias, como Cocos gran positivos, anaeróbicos gran positivo
e alguns anaeróbicos gran negativos.

O antibiótico não existe forte e fraco, existe o que é indicado e


não indicado para tal doença.

 Uma característica do antibiótico natural é que são instáveis em pH acido,


ele perde muito sua biodisponibilidade. Para ele ter absorção você teria que
dar uma dose muito alta, para absorve quase nada, ele as vezes fica
disponível 15%.
 Não é administrada via oral.
 As penicilinas que surgiram primeiro foram as potássica que é a cristalina
mais comum (tempo de meia vida curto, era só feita no soro);
 Depois a procaína(de deposito, são bem oleosas e ficam acumuladas no
tecido que foi administrada);
 E depois a benzocaina que é a benzetacil.

Depois da década de 60 surgiram as penicilinas semi sintéticas:

 colocaram as bactérias em um lugar um pouco diferente que continham


substancias diferentes, e por isso são semi sintéticas.
 A primeira foi a fenoximetilpenicilina. Mesmo espectro de ação, mas tem
absorção via oral.
 E depois surgiu as penicilinas de espectro aumentado que são usadas até
hoje que são a ampicilina e amoxilina (1º escolha).
 A amoxicilina apresenta maior C max.
 As duas agem da mesma forma, mas uma faz de 8 em 8h e a outra de 6 em
6h.

Absorvido via oral

 Tem espectro aumentado, é bom porque consegue matar mais


microorganismo, principalmente na odontologia que tem infecção mista.
 Por isso que se trata com amoxicilina, porém pode matar bactérias que não
precisa, bactérias importantes.
 Existem enzimas produzidas pela bactéria chamada betalactamases ou
penicilinases, que quebra o anel betalactamico e quebra a penicilina.
 Quem produz elas são principalmente estafilococos. Na pratica inativam as
penicilinas.

(PROVA) Pra isso existe um medicamento chamado acido clavulanico ou


clavulanato de potássio, clavulin.

 Não tem efeito antimicrobiano, mas tem o anel betalaquitamico, esse anel
ele é o local que se liga nos receptores de penicilina, então ele funciona
como boi de piranha.
 Você mistura amoxilina com clavulin.
 O que seria normal era a betalactamase ir lá e inativar a amoxilina.
 Só que como tem o clavulin, a bactéria vai ter mais atração pelo acido
clavulanico.
 E quando é os dois juntos, a betalactamase inativa o acido clavulanico e
agora a penicilina consegue agir sem ter inativação.
 Isso é causado por infecções mais resistentes. Assim potencializa a ação
da amoxilina.

Penicilinas resistentes as betalactamases (betalactâmicos):

 Por si só já são resistentes à betalactamases. Elas não precisam de


clavulato, pois elas já são resistentes a esse tipo de condição.
 Na pratica são mais usadas restritivas.
 Principal: meticilina. Mais em ambiente hospitalar, de maneira
injetável.
 Tem paciente que tem alergia a betalactamicos.

Cefalosporina: Outro agente betalactamico. Inibição da síntese da parede. De


maneira geral são mais resistentes as bectalases e possuem espectro de ação
maior que das penicilinas.

MITOS EM TERAPÊUTICA

Mito 4: o álcool etílico não pode ser ingerido durante o tratamento com
antibióticos.

 O álcool de maneira geral é um indutor enzimático e acelera o


metabolismo, com isso faz com que se reduza o tempo de meia vida dos
antibióticos.
 Além disso inibe o hormônio anti-diuretico, faz mais xixi aumenta a
excreção do antibiótico.
 Pode diminuir a concentração plasmática. Isso nem sempre vai ser
quimicamente interferido.
 Pode interferir, mas as vezes não faz tanta diferença, todavia deve ser
sempre evitado.
 Ele faz um efeito chamado dissulfiram: era um medicamento usado para
o cara parar de beber, pq ele inibe a via metabólica do álcool.
 Só que ele destrói a enzima que digere o álcool, sendo assim agressivo
pois já que foi dissolvido ele não vai mais ter o barato que o álcool da,
mas sim a ressaca, pois o metabolito que gera é toxico, assim ele terá
vermelhidão, dor de cabeça.
 Que dai tem o efeito dissulfiram, que é o acumulo de acetato aldeído. E
esse acumulo faz ele passar mal, sensação de quase morte.
 E um antibiótico chamado metadrinazol, faz esse mesmo efeito de
dissulfiram.

Mito 1: A dipirona causa agranulocitose.

 Quando você se corta primeiro faz a vasoconstrição local, depois o


organismo faz a agregação das plaquetas.
 Depois vem a formação do coagulo plaquetario propriamente dito.
 Antiagregante plaquetario: impede a formação do tampão plaquetário,
mas não altera a coagulação, so tem a interferência na agregação
plaquetária.
 Aumenta o tempo de sangramento, mas a coagulação é a mesma.
 Anticoagulante: ex. varfarina. Ela impede a coagulação. Não interfere na
agregação plaquetaria.
 Clinicamente não precisa parar de tomar o antiagregante plaquetario para
fazer tratamento odontológico, porque ele faz o coagulo plaquetário, depois
de tudo suturado, não terá problema algum em sangramento. Desde que
seja uma extração simples.
 Se o paciente tomar anticoagulante, você tem que saber o quanto
anticoagulante ele está.
 Porque se ele tomar pouco não evita o antitrombolismo, mas se ele estiver
tomando muito ele poder morrer de hemorragia.
 Depende do risco de hemorragia se vai parar ou não, nesse caso pede um
exame chamado RNI, que vai ser determinado pelo TP pelo TP normal.
 Ou seja, se o tp normal é 20, e ele esta com o tp 60, então seu RNI é 3.
 Em outras palavras, o RNI determina o quão anticoagulante está esse
paciente.
 Então o normal do RNI é ser 1.
 Em odontologia você pode fazer a cirurgia quando o RNI está em torno de 3
e 3,5.
 O dentista não pode pedir para o paciente parar de tomar o medicamento
para fazer o tratamento odontológico, quem faz isso é só o medico.
 Se o paciente tiver o RNI de 2 vc poder extrair o dente, mas deve ter os
devidos cuidados de fazer uma sutura mais fechada, compressa com gaze,
usa gel, esponjas.
 A dipirona é contra indicada para quem tem alergia ou doenças
hematológicas graves. É quando o paciente está com a agranulocitose.
 Diminui os grânulos, é mais pelo mito do que pelo risco.
 A dipirona causa uma certa moleza no corpo, e pode ser confundido com a
pressão baixa.

Mito 3: Antibióticos e anticoncepcional

 Vai depender de uma série de fatores, as vezes a paciente tomou no


horário errado, ficou sem tomar e ainda está tomando o antibiótico.
 A rifamicina vai interferir na metabolização e o resto no ciclo enterro
hepático, mas é somente este medicamento que interfere na
metabolização, todavia ele não é usado pelos dentistas.

OUTROS ANTIBIOTICOS

Vancomicina

 É um dos últimos recursos utilizados, é usado em ambiente hospitalar e


atua em parede.
 É usada para infecções multi resistentes. Depois da cefalosporina vem
ela.
 Não é absorvida via oral, mas pode ser administrada. Porque quando
não é absorvida, ela vai para o intestino e lá quando há infecções ele é
administrado e pode fazer o tratamento infeccioso. E ela sair nas fezes.
 São drogas bactericidas, são usadas para staphylococcus multi
resistentes.
 Atua mais ou menos parecido com as cefalosporinas.
 São drogas que apresentam toxicidade seletiva. Usada com bastante
segurança.

Antimetabolitos

 Agem independente dos receptores. Interfere no metabolismo


intermediário.

SULFONAMIDAS

 Primeiros antibióticos, antes da penicilinas, apresentam um efeito


antimicrobiano muito ruim.
 Mas era o único que existia.
 Hoje é mais usado na forma tópica.
 Atua como falso substratos inibindo o acido fólico.
 O acido fólico é usado para grávidas, para manter o corpo lutio.
 Síntese de DNA E RNA. Nós ingerimos acido fólico nos alimentos.
 Nosso acido fólico vem da dieta

Para bactéria produzir o acido fólico, ela utiliza 3 substancias:

 Pteridina, acido glutâmico, e o PABA.


 Assim ela duplica material genético.
 Mas na sulfanamidas as bactérias pegam pteridina, acido glutâmico e
sulfa, inibe a síntese de acido fólico e a bactéria não produz RNA e
DNA, assim a bactéria morre, assim a sulfoanamidas é chamada de
bacteriostática.

Inibidores de síntese proteica

 Grupo grande de antibióticos, bem utilizados.


 O que interessa para os dentistas é o de macrolideos:
 Claritromicinas, azitromicina e eritromicina.
 O paciente que tem alergia de um, pode ter alergia de todos eles, pois
são da mesma família. São a segunda opção em odontologia para
infecção.
 Normalmente são bacteriostáticas e vão depender das concentrações.
 Quando a bacteria se liga aos ribossomos ela faz uma leitura errada do
código genético, e gera assim proteínas defeituosas. Depende dos
efeitos e das bactérias.
 Os alvos dos inibidores da síntese proteica tem ribossomos, porem
acontece que as células humanas também tem, e se assemelham muito
com as células do parasita, sendo assim um risco maior.

Podem ter efeitos colaterais em células humanas.

Quimioterápicos antifungicos

 Heterogêneo, presente de varias formas.


 Presente diariamente, fica de varias formas, cogumelo, bolor, cândida,
micoses, etc..

A célula do fungo tem a membrana celular muito parecida com a célula


humana.

 Pode se desenvolver em tipos variados de ambientes, dos mais diversos


possíveis, só não se desenvolve em ambiente frio.

As infecções fungicas são divididas didaticamente da seguinte forma:

Superficiais:

 Pele, unha, couro cabeludo e mucosas (são as mais comuns).


 Candidíase é um exemplo. Micose.
 Trata-se na maioria das vezes com cremes, pomadas. Dermatomicoses
(quando ataca pele, frieira, micose de unha) e a candidíase é a principal
doença fungica (boca, pele, vaginal e mucocutanea).

Sistemica:

 Ataca mais de um tecido.


 Tecidos e órgãos mais profundos.
 Bem mais complicadas, medico infectologista que trata. Pode atacar
cérebro, pulmão, olhos.
 As vezes a candidíase bucal é diagnosticada como pré cancerígena, e é de
competência do dentista trata-la.
A partir da década de 70 aumentou-se muito as doenças pode incidência
fungica.

 Isso se deve ao uso indiscriminado de antibióticos e o numero de


pessoas imunodeprimidas.
 Com a diminuição do numero de bactérias o fungo compete pelo
alimento sem tanta concorrência, assim tendo mais fácil a proliferação.
 Para cada infecção fungica, existe um tipo de medicamento para auxiliar
ao tratamento.

Anfotericina

 É uma droga para atender antifúngico.


 Age na membrana celular do fungo, porém a célula humana também
tem membrana, mas a diferença é que a célula humana é feita a partir
do colesterol, a do fungo é feita a partir do ergosterol. Ergo=fungo.

Pode ser fungicida ou fungistatica, vai depender da concentração


administrada.

 Não apresenta absorção via oral.


 Os primeiros que surgiram no mercado, era usado só na forma tópica
(pomada, pó) e sistemicamente só no soro.

O grande problema a é toxidade

 Ela é nefro toxica e apresenta intoxicação renal, cerca de 80% dos


pacientes que tomam apresentam a diminuição da função renal quando
toma anfotericina.
 causa a excreção de substancia toxica para o fígado, que geralmente não
excretava.
 Gera hipomagnesia, anemias e hipolcalemia. (- potássio).
 Pouco usada principalmente na odonto.
Nistatina (muito usada)

 Tem bochecho, e forma tópica para assadura.


 Colutório é o que nos usamos na boca para tratamento de sapinho. É
uma das primeiras escolhas.

Mecanismo de ação: Inibição do ergosterol da membrana fungica.

 Não tem absorção no TGI, pele e mucosa. Sai pelas fezes.


 Pode dar náusea se for engolido, pois tem gosto ruim.

Antifúngicos( AZOIS)

 Amplo espectro de atividade.


 Por exemplo se você estiver com cândida e uma infecção no pé ele vai
atuar nas duas doenças.
 Mecanismo de ação é semelhante da anfotericina, impede formação de
membrana.

Miconazol, cetoconazol, fluconazol, clotrimazol...

 Essa classe tem os medicamentos na forma tópica e via sistêmica.


 As ações tópicas são as dermatites.

Os efeitos colaterais são na forma quando administrado via oral.

 Tem a hepatoxicidade, alterações no metabolismo(inibição enzimática),


pode gerar coceira, tanto sistêmico quanto tópico, que pode ser
confundido com o sintoma da doença, pode dar azia, náusea, e discrasia
sanguínea, altera sangramento, anemias.
 Na pratica são menos toxicas que a anfotericina.

Pergunta: se o paciente toma remédio para hipertensão e teve que fazer


uso de um medicamento com antifúngico que faz a inibição enzimática, o
que acontece com a biodisponibilidade do medicamento, aumenta ou
diminui? Aumenta, porque inibe a metabolização, fica mais tempo no
organismo e aumenta a intensidade, assim pode gerar um quadro de
hipotensão.

Miconazol( daktarin).

 Muito usado na odontologia.


 É usado na forma em gel para o tratamento da candidíase.
 Passar na boca, quando é só uma ferida passa nela; se é muito grande
toma na colher, deixa na boca e depois cospe.

Fluconazol

 Boa administração via oral.


 Normalmente é muito usado para cândida.
 Necessitam de pH acido para ter boa absorção.
 Deve ser administrado durante as refeições.
 Atinge alta concentrações em vagina, unha, pele, boca e SNC.

- Em infecções refratarias, se já houve tentativa com o tratamento de forma


tópica e não resolveu, deve-se entrar com o fluconazol.

FARMACOS ANTIVIRAIS

 Bastante importantes.
 Herpes infecção viral odontológica.
 Vírus é o ser mais ridículo, é uma capsula de proteica com o material
genético dentro. Não tem parede, não tem membrana.
 É extremamente pequeno.

- Não existe cura para doença viral. Existe medicamento impedem que o vírus
se multiplique.

 Vírus não tem metabolismo próprio, todos eles são parasitas


obrigatórios.
- Os vírus enganam o organismo, pois se eles são encontrados fora da célula o
sistema imune mata ele, porém eles adentram as células e passam
despercebidos pelo sistema imune.

 Metabolismo vai se dar pela diferença do que a célula humana não


precisa e do que o vírus precisa para metabolizar.
 A maioria dos medicamentos são eficazes na multiplicação do vírus e
não para matar ele.
 Cada tipo de vírus tem um alvo.

AIDS

 É um retro vírus.
 Utiliza o material genético da célula para desenvolver o próprio material
genético. Assim ele não sai como antígeno, mas sim como do organismo.
 O sistema fica oscilando em subir e descer e depois de muito tempo ele
começa a manifestar os sintomas.

ACICLOVIR

 Inibidor da DNA polimerase - interrompe a replicação de DNA viral.


 Tratamento de infecções por Herpes-zoster; Herpes simples
 Usado forma tópica e via oral.
 Principal medicamento dessa classe, antiviral muito usado para herpes.
 Stress, nervosismo, frio, imunidade baixa = Herpes
 Eficaz para evitar a replicação do vírus.
 É usado na forma tópica e comprimido.

Interações medicamentosas

 É um assunto complexo, que envolve um medicamento que faz


interferência ao outro.
 Pode ser uma interação boa ou não.
 Pode potencializar o efeito do medicamento, sendo uma mistura feita
em laboratório.

Antibiotico e anticoncepcional pode causar interação negativa.

 Ao utilizar duas drogas vasoconstritoras, ocorrerá a potencializar as


duas drogas, mas não vão alterar a concentração. (int.
farmacodinâmica). Agem com o mesmo efeito.

O problema é com drogas que apresentam estreita margem de segurança.

Ex: o paciente toma anticoagulante, e o da interação medicamento


aumenta a ação, o paciente pode morrer.

Quanto mais medicamento mais interação pode ter.

As interações são classificadas como:

 físico-química (farmacêutica): Não tem tanta implicações para nós, é


mais para o pessoal de enfermagem e farmácia. Acontecem durante a
manipulação do medicamento. Tem interações clássicas e previstas.
Uso intravenoso. Muito pouco utilizado na odontologia.
 Farmacodinâmicas: Duas drogas agindo no mesmo sitio de ligação.
Tem a ver com o efeito. Benzodiazepínico potencializa o GABA. São
previstas e estão baseadas no próprio efeito farmacológico. Elas são
relativamente previsíveis. Se você da um medicamento beta bloqueador
e dá um remédio que age em beta, o efeito será alterado. Essa interação
está relacionada ao efeito do próprio medicamento no receptor.
 Farmacocinética: Está relacionada a concentração da droga.
Alterações de metabolização, inibição ou indução enzimática.

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