Você está na página 1de 20

Psicotrópicos, Analgésicos não

narcóticos e Antitérmicos
Karina, Atuanes, Carla
1.1. Psicotrópicos

Os medicamentos psicotrópicos são considerados um grupo de substâncias


químicas que atuam no sistema nervoso central – afetando alguns processos
mentais e alterando a percepção, emoções e comportamentos que podem ser
maléficos.
1.2. O que são os psicotrópicos?
Os medicamentos psicotrópicos também podem ser chamados de
antipsicóticos ou neurolépticos e são muito utilizados para o tratamento de
doenças mentais – como o transtorno bipolar, ansiedade, esquizofrenia,
mania, depressão, entre outros. A venda e comercialização dos psicotrópicos é
controlada – pois, por lei, eles foram equiparados aos entorpecentes – e
quando utilizados de maneira indevida, podem causar dependência. Esses
medicamentos têm uma resposta lenta do que outros medicamentos que agem
em diferentes partes do corpo. Seu efeito pode ser observado após 3 a 4
semanas de administração.
1.3. Quais os tipos de psicotrópicos?
Depressoras: Quando se reduz a atividade da mente, aumentando consideravelmente
a quantidade de neurotransmissores inibidores ou reduzindo os neurotransmissores.
Um grupo de substâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o
seu funcionamento, fazendo com que a pessoa fique "desligada", "devagar",
desinteressada pelas coisas.
Exemplo: Álcool, soníferos ou hipnóticos, ansiolíticos, inalantes ou solventes, entre outros.

Perturbadores: Afeta a atividade do Sistema Nervoso Central – mas sem altera a sua quantidade. Ou
seja, perturbam, distorcem o seu funcionamento, fazendo com que a pessoa passe a perceber as
coisas deformadas, parecidas com as imagens dos sonhos.
Exemplo: Lírio, mescalina, entre outros.

Estimulantes: Eles aumentam a atividade da mente – aumentando a liberação de


neurotransmissores estimuladores ou reduzindo a liberação de neurotransmissores
inibidores. O grupo de substâncias que aumentam a atividade do cérebro. Ou seja,
estimulam o seu funcionamento, fazendo com que a pessoa fique mais "ligada", "elétrica",
sem sono.
Exemplo: Anorexígenos (diminui a fome), antidepressivos.
1.4. Aprazamento
Levomepromazina (Neozine): Neozine é um medicamento cuja ação esperada é a sedação
e melhora de quadros mentais, como por exemplo, a ansiedade em pacientes psicóticos e na
terapia adjuvante para o alívio do delírio, agitação, inquietação, confusão, associados com
a dor em pacientes terminais. o Mg: Em crianças de 2 a 15 anos: 0,1 a 0,2 mg em 24 horas.
Uso adulto: Iniciar com 25 a 50 mg divididos em 2 a 4 tomadas nas primeiras 24 horas; nos
dias subsequentes, aumentar a dose de maneira lenta e progressiva até se atingir a dose
diária útil (150 a 250 mg); no início do tratamento, o paciente deverá permanecer deitado
por uma hora após a administração de cada dose.

Genéricos e similar: Maleato de levomepromazina (genérico) Levozine (similar)


1.5. Patologias – quando pode ser usado:
Neozine é um medicamento cuja ação esperada é a sedação e melhora de quadros mentais, como
por exemplo, a ansiedade em pacientes psicóticos e na terapia adjuvante para o alívio do
delírio, agitação, inquietação, confusão, associados com a dor em pacientes terminais

Efeitos colaterais:
Com doses mais baixas: Distúrbios neurovegetativos: - Hipotensão ortostática; - Efeitos anticolinérgicos
como secura da boca, constipação e até íleo paralítico, distúrbios de acomodação visuais e risco de
retenção urinária. Alterações neuropsíquicas: - Sedação ou sonolência, mais marcante no início do
tratamento; - Indiferença, reações de ansiedade e variação do estado de humor. Com doses mais
elevadas: Discinesias precoces (torcicolos espasmódicos, crises oculógiras, trismo); Síndrome
extrapiramidal: - acinética, com ou sem hipertonia, e que cedem parcialmente com antiparkinsonianos
anticolinérgicos; - hipercinético-hipertônica, excito-motora; - acatisia. Discinesias tardias, que sobrevêm
de tratamentos prolongados. As discinesias tardias às vezes surgem após a interrupção do neuroléptico e
desaparecem quando da reintrodução ou do aumento da posologia. Os antiparkinsonianos
anticolinérgicos ficam sem ação ou podem provocar piora do quadro. Alterações endócrinas e
metabólicas: - Hiperprolactinemia: amenorreia, galactorreia, ginecomastia, impotência, frigidez; -
Irregularidade no controle térmico; - Ganho de peso; - Hiperglicemia, alteração de tolerância à glicose
1.6. Outros problemas observados

Positivação dos anticorpos antinucleares sem lúpus eritematoso clínico; -


Possibilidade de icterícia colestática; - Síndrome maligna dos
neurolépticos (vide Advertências e Precauções). - Foram relatados casos
muito raros de enterocolite necrosante, a qual pode ser fatal, em
pacientes tratados com levomepromazina. Priapismo também foi
relatado muito raramente. Casos de tromboembolismo venoso, incluindo
casos de embolismo pulmonar, algumas vezes fatal, e casos de trombose
venosa profunda, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. -
Intolerância à glicose, hiperglicemia. Distúrbios do sistema nervoso: -
Estado de confusão, delírio e convulsão. Distúrbios hepatobiliares: -
Lesões hepáticas mistas
1.7. Caso clínico
2.1. Analgésicos não narcóticos
2.2.
Aprazamento
Genérico e similar
Exemplos
3.1 Antitérmicos
A elevação da temperatura corporal é uma reação necessária para
combater vírus e bactérias, mas ela é capaz de causar desconforto, elevar
a sensação de mal-estar e prejudicar diversas funções biológicas. 
Por isso, pode ser necessário promover ações para acelerar a perda de
calor ou impedir que o estado febril se estenda por longos períodos.
Algumas delas são intervenções caseiras, como banhos de água morna,
panos úmidos sobre a testa e repouso.  Por outro lado, temos o uso de
remédios antitérmicos, também chamados de antipiréticos. Eles servem
como intervenção medicamentosa para aliviar esse sintoma, controlando
as enzimas que alteram o limiar térmico na região do hipotálamo. 
3.2. Como agem os remédios antitérmicos?
Para entender como agem os antitérmicos, é preciso revisitar como ocorre a febre.
Nela, há um aumento na produção de prostaglandina, responsável por agir no
hipotálamo a fim de impedir a perda de calor para o ambiente, ao mesmo tempo
que eleva a temperatura corporal. 
Dessa forma, o antitérmico atua logo na origem dessa reação para enfim baixar a
nossa temperatura. Para isso, ele impede a produção ou absorção de enzimas
que formam a prostaglandina, ou seja, controla o seu excesso no organismo. 
A partir daí, o limiar térmico no hipotálamo volta a baixar e as reações que
facilitam a perda de calor para o ambiente, como o suor e distribuição da
temperatura para as extremidades, são reativadas pelo nosso metabolismo.
3.3. Exemplos de antitérmicos

Paracetamol Dipirona
O paracetamol, também conhecido Metamizol ou dipirona é um medicamento
por acetaminofeno, é um fármaco ainda utilizado principalmente como analgésico
com propriedades analgésicas e e antipirético. Embora ainda esteja disponível
antipiréticas utilizado essencialmente em balcão de um modo geral em todo o
para tratar a febre e a dor leve e mundo, em alguns países como os Estados
moderada Unidos, a sua venda é proibida, pelo suposto
risco de agranulocitose.
3.4. Efeitos colaterais

A dipirona às vezes baixa levemente a pressão arterial. Isso não é um


problema para a maioria das pessoas, mas gente que já apresenta crises de
queda de pressão pode sofrer mais ao recebê-la.
Se alguém ingerir uma quantidade elevada, podem surgir náuseas, vômito, dor
abdominal, comprometimento da função renal, vertigem, sonolência, queda
brusca da pressão arterial e arritmia cardíaca.
3.5. Similar e genérico

○ Genérico de dipirona
3.6. Qual o intervalo de um antitérmico pro
outro?

Em geral, o recomendável é só repetir a dose


do antitérmico depois de 4 a 6 horas da ingestão anterior
do remédio. Algumas drogas, como a dipirona,
pedem intervalos maiores: pode repetir a dose de oito em
oito horas.
3.7. Deve-se tomar antitérmicos para
baixar a febre?

Você também pode gostar