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TÓPICOS DA SAÚDE

Turma: Educação Física (Bacharel) - 7º Período

Prof. Tiago Lorenzi Poluha


Medicamentos
Origem dos medicamentos

Os medicamentos possuem sua origem nas fontes


naturais, como por exemplo o reino animal, vegetal e
mineral.

Também podem ter origem sintética, ou seja,


industrializados.
O medicamento pode ter uma ação química, podendo ser:
● Profilática: possui ação preventiva contra doenças.

– Exemplo: as vacinas.

● Curativa: possui ação curativa, podendo curar doenças.

– Exemplo: os antibióticos.

● Paliativa: possui capacidade de diminuir sinais e


sintomas das doenças, porém não proporciona a cura.

– Exemplo: os antitérmicos e analgésicos.

● Diagnóstica: favorece no diagnóstico de doenças,


esclarecendo os exames radiográficos.

– Exemplo: os contrastes.
O medicamento também possui uma ação:
● Local: sua ação é no local em que o
medicamento foi aplicado, sem passar pela
corrente sanguínea.

– Exemplo: pomadas e colírios.

● Sistêmica: primeiro a medicação é


absorvida, depois ela entra na corrente
sanguínea, atuando assim no local desejado.

– Exemplo: os antibióticos.
A classe dos medicamentos
● Antibióticos: são substâncias produzidas
por células vivas, causando a inibição e
matando os micro-organismos;

Exemplos: azitromicina, vancomicina


● Antimicóticos: combatem infecções
causadas por fungos;

Exemplos: fluconazol, tolmicol, amicozol.


● Antivirais: grupo de medicamentos que
combatem ou controlam doenças virais;

Exemplos: aciclovir, zovirax, tamiflu,


ganciclovir.
● Antiparasitários: grupo de medicamentos
que combatem ou controlam doenças
parasitárias ou verminoses;

Exemplos: metronidazol, albendazol,


mebendazol.

● Anti-histamínicos: substância que inibe a


histamina, um aminoácido encontrado em
alguns tipos de tecidos, que causam as
reações alérgicas;

Exemplos: loperamida, allegra, fenergan.


● Expectorantes: são medicações usadas no alívio
da tosse, pois causam a liquefação do muco nos
brônquios facilitando a expulsão do sistema
respiratório;

Exemplos: fluimucil, carbocisteína, bromelin.

● Broncodilatadores: causam a dilatação dos


brônquios, causando melhor troca gasosa,
melhorando assim a oxigenação dos tecidos;

Exemplos: aerolin, aminofilina, teofilina, atrovent,


berotec.
● Antilipêmicos: auxiliam na redução dos níveis de
colesterol no sangue;

Exemplos: sinvastatina, atorvastatina.

● Depressores do sistema nervoso central: causam


depressão do sistema nervoso central, diminuindo a
atividade do cérebro;

Exemplos: diazepan, valium, lorax, lexotan, tiopental,


neozine.

● Sedativos: medicamentos usados para sedar e


hipnotizar;

Exemplos: midazolam, propofol, dormonid.


● Analgésicos opióides: possuem ação de inibir a dor que
age no sistema nervoso central;

Exemplos: morfina, metadona, fentanil.

● Analgésicos não opióides: são substâncias usadas para


diminuir a dor que age no nível periférico;

Exemplos: dipirona, paracetamol.


● Anti-inflamatórios não esteroidais:
diminui o processo de inflamações;

Exemplos: ibuprofeno, nimesulida, cetoprofeno,


alginac, toragesic.

● Diuréticos: usados para aumentar a


excreção de água e eletrólitos pelos rins.

Exemplos: hidroclorotiazida, furosemida.


● relaxantes musculares
Os relaxantes musculares atuam diretamente no
sistema nervoso central, inibindo os espasmos
musculares e consequentemente, a sensação de dor.
Caso tome algum destes medicamentos, veja como
se exercitar com segurança !
1. Medicamentos para dormir
Este tipo de medicação é das mais comuns para ajudar
nos distúrbios do sono, como a insónia. No entanto, a
sonolência pode prolongar-se até ao dia seguinte,
resultando muitas vezes numa dificuldade em
efectuar o exercício. A medicação para dormir pode ser
algo imprescindível! De facto há muitas pessoas com
dificuldade em iniciar ou prolongar o sono. Neste caso,
simplesmente agende seu treino para mais tarde,
quando os efeitos colaterais se dissiparam.
2. Medicamentos para alergias
A maior parte das histaminas de primeira geração,
como a difenidramina e a hidroxizina, atravessam a
barreira hematoencefálica e causam impacto na
memória, coordenação e causam sonolência. Pode
até experimentar diferentes marcas de modo a
encontrar uma que o(a) faça sentir mais
confortável durante os treinos. Contudo, todas
têm reputação de aumentar a temperatura do
corpo, o que aumenta o risco de
superaquecimento e transpiração excessiva
podendo levar a uma desidratação aguda.
3. Descongestionantes
Muitas vezes quando se está constipado ou com
sinusite, obtém-se alívio através de um
descongestionante como o cloridrato de
pseudoefedrina.
No entanto, esta substância ativa pode aumentar
sua frequência cardíaca e pressão arterial!
Dito isto, se tem pressão alta ou problemas cardíacos,
os descongestionantes podem aumentar o risco de um
evento cardíaco se fizer um treino vigoroso! Em suma,
é melhor adiar o exercício até que se sinta melhor
e não precise mais deste tipo de remédios.
4. Laxantes
Certos laxantes funcionam causando contração
dos músculos do intestino, o que pode levar a dor
e cólicas. Deste modo, quando se exercita, flui
menos sangue para o seu intestino, uma vez que
está a ser bombeando sobretudo para os músculos,
podendo aumentar o risco de cãibras.
5. Antidepressivos (ISRS)
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são
usados para ajudar a controlar os sintomas de depressão e
ansiedade. Exemplos destes são sertralina, fluoxetina,
citalopram entre outros. Pode sentir sonolência, o que poderia
afetar os seus níveis de energia quando se trata de fazer um
grande treino! Além disso, é possível ter a boca seca e suar
excessivamente. Dito isto, tenha sempre água por perto e fique
atento ao modo como se sente durante o treino. Contudo isto
não deve ser nunca desculpa para não se exercitar. Antes
pelo contrário, o exercício ajuda no bem-estar mental.
Idealmente, exercitar-se bem cedo antes de tomar a
medicação pode minimizar a sobreposição de efeitos
colaterais.
6. Benzodiazepinas
Sendo um supressor, os possíveis efeitos colaterais das
benzodiazepinas incluem:
• Fadiga • Sonolência (sonolência) • Relaxamento muscular •
Déficit de energia
Treine com segurança se estiver a tomar benzodiazepinas!
Uma vez que os efeitos colaterais podem diminuir o seu
esforço e vigor para o exercício, é recomendável fazer
exercício antes de tomar este medicamento.
7. Estimulantes
O metilfenidato é um fármaco psicoestimulante aprovado para o
tratamento do TDAH ou Déficit de Atenção e Hiperatividade,
síndrome de taquicardia postural ortostática e narcolepsia.
Psicotrópicos da classe das anfetaminas estão associados a
efeitos colaterais tais como:
• Aumento da frequência cardíaca • Pressão arterial elevada •
Ansiedade • Agitação • Tremores • Hipertermia (sobreaquecimento
extremo) • Maior risco de ataque cardíaco (por norma, apenas se
alguém tem problemas cardíacos subjacentes, ou se existir uso
excessivo da droga)
Exercite-se com muita segurança se estiver a tomar este tipo
de estimulantes! Converse com seu médico para determinar
se a dose está a funcionar ou se é necessário diminuí-la.
As reações adversas dos medicamentos
sobre as atividades físicas variam de acordo
com o tipo de medicamento e a intensidade
da atividade.

Algumas possíveis reações incluem:

1. Tontura e vertigem: certos medicamentos podem causar tontura e


vertigem, o que pode afetar o equilíbrio e a coordenação durante a
atividade física.
2. Fadiga e fraqueza muscular: alguns medicamentos podem causar
cansaço ou fraqueza muscular, o que pode limitar a capacidade de
realizar atividades físicas intensas.
3. Aumento da freqüência cardíaca: Certos medicamentos podem
aumentar a frequência cardíaca, o que pode afetar a capacidade de
realizar atividades físicas prolongadas e intensas.
4. Dificuldade respiratória: Alguns medicamentos podem causar dificuldade
respiratória durante a atividade física, o que pode limitar a capacidade de
realizar atividades intensas.

5. Alterações na pressão arterial: certos medicamentos podem causar


alterações na pressão arterial, o que pode afetar a capacidade de realizar
atividades físicas intensas ou prolongadas.

6. Dor nas articulações: certos medicamentos podem causar dor nas


articulações, o que pode tornar a atividade física desconfortável ou até
mesmo limitante.

É importante informar ao profissional de saúde sobre todos os


medicamentos que você está tomando antes de iniciar qualquer atividade
física. Se necessário, o médico pode ajustar a medicação ou recomendar
uma atividade física mais adequada ao seu estado de saúde.
SUBSTÂNCIAS QUE ME
IMPEDEM DE GANHAR
MASSA MAGRA
O anti-inflamatório “anula” o treino?
Os treinos para aumentar massa são caracterizados por
causarem microlesões nas fibras musculares e o processo de
regeneração (inflamatório) é o que faz o músculo crescer. Estudos
demonstraram que os antiinflamatórios, muito utilizados para dor após
o treino, alteram as vias de sinalização do músculo e o metabolismo de
proteínas em resposta ao exercício agudo, além de modular as
adaptações musculares a longo prazo fornecidas pelo treinamento
crônico.
Como o crescimento muscular é feito de forma gradual e
cumulativa, o uso de antiinflamatórios deve ser sempre bem indicado.
E o relaxante muscular?
Os relaxantes musculares comercializados têm ação
seletiva no sistema nervoso central não atuando, portanto,
diretamente no relaxamento músculo-esquelético. São usados
com o objetivo de diminuir e aliviar os espasmos musculares
dolorosos. Os artigos não apontam para um efeito maléfico
sobre o ganho de massa, entretanto, esses medicamentos
podem induzir efeitos de sedação e aumentar o risco de
lesões já que mascaram dores que podem estar relacionadas a
excesso de carga ou má recuperação pós-treino.
O álcool prejudica o ganho de massa?
Os resultados de pesquisas confirmam os efeitos prejudiciais da ingesta
de etanol em vários níveis fisiológicos. O processo de construção muscular
envolve complexas reações de criação e degradação de proteínas e o álcool
interfere nelas. Uma delas é a inibição do mTOR induzido pelo exercício, via
fundamental de sinalização para construção muscular.
Estudos experimentais também sugerem que a miostatina aumenta com
a exposição ao etanol. A miostatina é um fator de diferenciação e potente
inibidor da formação do músculo.
Uma ligação direta entre o consumo de etanol e os perfis hormonais, da
mesma maneira, é clara. Há dados que indicam que o etanol reduz os níveis
plasmáticos de GH e, dependendo da dose consumida, pode induzir uma
diminuição no nível de testosterona. Além disso, também aumenta os níveis de
cortisol. Quando os níveis desse hormônio estão muito altos, é comum ocorrer
um maior nível de catabolismo proteico, isto é, diminuição de proteínas do
músculo.
Anticoncepcional hormonal afeta o ganho de massa
muscular?

Médicos e pesquisadores afirmam que, sim, o uso de


anticoncepcional hormonal pode prejudicar o ganho de
músculos. Isso acontece porque esses medicamentos
reduzem a produção de hormônios anabólicos (como o
estrógeno e a testosterona) pelo organismo, o que pode
prejudicar os resultados do treino.
Pode utilizar analgésicos para as dores pós treinos?
A musculatura tende a aumentar quando ocorre a reparação da micro lesão, visto que o
anti-inflamatório pode influenciar a recuperação do músculo, pelo fato de inibir esse
processo inflamatório na musculatura.
Já o analgésico inibe menos, portanto se o sintoma for apenas uma dor muscular causada
pela intensidade da atividade física, o analgésico pode ser uma opção melhor do que o anti-
inflamatório.

Dessa maneira o Analgésico se torna uma opção, mais viável, mas para se ter um resultado
mais expressivo, deve-se o evitar também.

Cuidado com ele (Analgésico), pois o mesmo pode levar o esportista a conseguir realizar
uma atividade esportiva, mesmo com dor e isso não é Bom. O tempo de recuperação deve
existir. Nosso corpo avisa através de febre, inflamação e dor que precisa de um tempo para
se recompor. Respeite seu corpo!
E o doping?
O doping é a ingestão de drogas ou de métodos específicos que têm como
objetivo melhorar o desempenho de um atleta durante uma disputa. A
palavra “doping” tem origem inglesa, usada no turfe, e significa injeção
ilícita de uma droga estimulante aplicada no animal de corrida para garantir
a vitória.

ABCD e Anvisa lançam plataforma de busca de


substâncias proibidas em medicamentos
Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram a
plataforma Checkjogolimpo, que permite a atletas e
comissões técnica e médica pesquisarem se algum
medicamento possui em sua composição substâncias da lista
proibida da Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).

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