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O que é Estresse, causas, sintomas,

tratamento, tipos e prevenção


Por
Redacão CR
29/06/2017
1

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O que é estresse?
O estresse é uma resposta do organismo (física ou mental) a um evento
de esforço extremo ou importante, geralmente quando se sente
ameaçado ou sob pressão. Essa resposta libera uma série de reações
químicas no seu organismo, o que provoca reações fisiológicas.

O organismo passa por diversos tipos de alterações durante nosso dia a


dia; isso acontece sempre que o cérebro entende alguma atividade como
ameaçadora ou que cause pressão, denominada Síndrome Geral de
Adaptação ao Estresse. Essas alterações no organismos podem ser
muito positivas, como por exemplo: se alguém está passando por
períodos de pressão no trabalho, o cérebro percebe e responde com
alterações que ajudarão o indivíduo a concluir suas atividades com
eficiência. Porém, se a pressão persistir por um longo tempo, as
alterações benéficas passam a ser prejudiciais, manifestando-se no
organismo de formas patológicas e com sintomas como dores de cabeça
e dores de estômago.
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O estresse pode ser de difícil reconhecimento e aparecer através de


sensações como medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração,
indignação e nervoso. Além disso, também produz alterações físicas,
como coração acelerado, músculos contraídos, pressão arterial alta,
respiração curta e sentidos mais nítidos.

Qualquer situação, seja ela boa ou ruim, quando causa alterações no


organismo, é uma fonte de estresse.

Índice – neste artigo você irá encontrar as


seguintes informações:
1. O que é estresse?
2. Tipos de estresse
3. Causas do estresse
4. Sintomas do estresse
5. Diagnóstico
6. Tratamento para estresse
7. Convivendo
8. Prevenção do estresse

Tipos de estresse
Os estímulos que causam o estresse são chamados de fatores de estresse
ou estressores. Esses estressores podem ser classificados de diversas
formas diferentes:

Estressores críticos
São gerados por acontecimentos, bons ou ruins, que exigem
reestruturação profunda na vida do indivíduo, causando reações
afetivo-emocionais de longa duração. Exemplos desses acontecimentos
são casamentos, nascimento de filhos, acidentes, mudança repentina no
estilo de vida ou rotina, entre outros.

Estressores traumáticos
Causados por acontecimentos que ultrapassam a capacidade do
indivíduo de adaptação, ocasionando traumas, como choques
emocionais e problemas sociais.

Estressores cotidianos
São acontecimentos do dia a dia, como problemas de saúde, problemas
de aceitação, nervosismo passageiro, problemas do trabalho em geral,
problemas de relacionamento, problemas de sono, entre outros.

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Estressores crônicos
São desenvolvidos por acontecimentos que se estendem por um longo
período, causando experiências repetidas de estresse como desemprego
ou excesso de trabalho, ou situações pontuais com consequências
duradouras, como estresse decorrente por problemas do divórcio,
doenças psíquicas e doenças crônicas como lúpus, diabetes,
hipertensão, colesterol, e certos tipos de cânceres.

Causas do estresse
São vários os itens que podem desencadear um evento estressante, veja:

Medicamentos
Alguns medicamentos podem desenvolver ou piorar os sintomas de
estresse, como:

 Medicamentos inaladores usados para tratar asma;


 Medicamentos para tireóide;
 Algumas pílulas dietéticas;
 Alguns remédios para resfriado.

Produtos com cafeína, cocaína, álcool e tabaco também podem provocar


ou piorar os sintomas. Quando os sintomas ocorrem com frequência, o
indivíduo pode sofrer distúrbios de ansiedade.

Doenças
O estresse também pode estar relacionado a algumas doenças como:

 Transtorno obsessivo compulsivo (TOC);


 Síndrome do pânico;
 Transtorno por estresse pós-traumático (TEPT);
 Depressão.

Sintomas do estresse

O estresse, apesar de não ser o causador de problemas graves,


desencadeia alguns destes problemas, pois quando a redução do
sistema imunológico do organismo afeta um indivíduo mais vulnerável,
sintomas podem surgir, como:

 Sensação de desgaste constante;


 Alteração de sono (dormir muito ou pouco);
 Tensão muscular;
 Formigamento;
 Mudança de apetite;
 Alterações de humor;
 Falta de interesse pelas coisas;
 Problemas de concentração, atenção e memória;
 Julgamento fraco;
 Pensamentos acelerados;
 Preocupações excessivas e constantes;
 Dores;
 Constipação ou diarreia;
 Náuseas e tonturas;
 Dor no peito;
 Perda de libido;
 Procrastinação;
 Consumir álcool, cigarros ou drogas para relaxar;
 Hábitos nervosos, como roer as unhas.

O estresse também pode desencadear algumas doenças, como:

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 Problemas de pele;
 Problemas cardíacos;
 Problemas gastrointestinais;
 Hipertensão;
 Ansiedade;
 Depressão;
 Resfriados frequentes;
 Alergias;
 Asma;
 Enxaqueca;
 Queda anormal de cabelo;
 Infecções;
 Úlcera;
 Enfarte;
 Derrame;
 Vitiligo;
 Psoríase;
 Herpes;
 Crises de pânico.

Quando o indivíduo que sofre de estresse não está emocionalmente


saudável, um ciclo vicioso de desequilíbrio se mantém, ou seja, o
indivíduo não consegue voltar ao seu estado normal, permanecendo
estressado. Nesses casos, o indivíduo pode passar por sintomas como:

 Insatisfação com a vida;


 Isolamento social;
 Cansaço;
 Ganho ou perda de peso;
 Dores de cabeça;
 Agitação;
 Febre;
 Tristeza;
 Mau humor;
 Insônia;
 Falhas de concentração;
 Angústia;
 Baixa produtividade;
 Irritação;
 Medo;
 Dificuldade de tomar decisões;
 Esquecimento;
 Sensação de perda de controle.

Diagnóstico
Se você estiver com algum dos sintomas citados acima, procure a ajuda
de um médico para um diagnóstico completo, pois esses sintomas
também podem ser causados por outros problemas médicos e
psicológicos.

Especialistas como clínico geral, otorrinolaringologista, psiquiatra e


psicólogo podem ajudar no seu diagnóstico.

Chegar a uma consulta com as informações certas, pode facilitar o


diagnóstico, como:

 Todos os sintomas sofridos e há quanto tempo eles


apareceram;
 Histórico médico com outras condições que o paciente tenha
e medicamentos que ele toma regularmente.

Se possível, leve um acompanhante à consulta.

Tratamento para estresse


O tratamento para o estresse se concentra em três abordagens:

Administrar os estressores
Essa abordagem requer identificar os estressores que mais pesam sobre
o paciente, para que, então, seja possível eliminar, administrar ou
deixar para depois, respeitando os limites de cada indivíduo.

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Para que a abordagem seja eficaz, é necessário aprender a dizer não,


negociar e priorizar a saúde, pois se não descansarmos direito nossas
capacidades serão afetadas.

Aumentar a resistência aos estressores


Nesse caso, é necessário manter nosso organismo saudável e em
maiores condições de enfrentar os desafios. Para isso é necessário:

 Dormir bem;
 Cuidar da saúde;
 Alimentar-se de forma saudável;
 Fazer atividades físicas;
 Permitir-se ter momentos de prazer e relaxamento;
 Evitar estimulantes e substâncias tóxicas.

Mudar a forma como enfrenta o estressor


Isso ocorre quando não se pode mudar o estressor ou eliminá-lo. Assim,
é necessário que o paciente se adapte a eles. Por exemplo, em caso de
estressores externos, se o problema for o trânsito, tente rotas
alternativas, saia mais cedo ou tente relaxar com uma música.

Já quando os estressores são internos, é necessário mais trabalho e a


melhor forma para lidar com eles é através da psicoterapia. Um
psicólogo pode ser o especialista melhor indicado para lhe ajudar.

Não existem remédios para tratar o estresse, mas há alguns tipos de


tratamento eficazes. Os mais comuns são:

 Psicoterapia;
 Práticas de relaxamento;
 Exercícios físicos;
 Reestruturação de aspectos emocionais;
 Boa alimentação;
 Terapias alternativas;
 Tratamentos médicos.

Convivendo
Estresse é algo normal e pelo qual todo mundo passa. Ele pode até ser
benéfico, pois é o que nos faz ir atrás do que queremos e precisamos
com algum grau de satisfação. Porém, quando ele permanece por um
longo período, ou se torna excessivo, torna-se prejudicial.

Portanto, podemos compreender que conviver com o estresse só se


torna um problema a partir do momento em que ele é excessivo e, com
os tratamentos certos, a convivência em sociedade pode voltar a ser
normal.
Para aliviar o estresse, o paciente pode tentar algumas dessas dicas:

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 Exercite-se! Tente começar com uma caminhada, é a melhor


forma de aliviar o estresse;
 Escrever o que lhe incomoda pode ajudar a se sentir mais
aliviado;
 Expressar os sentimentos, mantê-los para si quase nunca é
benéfico;
 Encontrar um hobby, fazer algo que gosta pode te ajudar a
relaxar;
 Aprender como relaxar o corpo, pode incluir exercícios de
respiração, massagem, yoga, entre outros métodos;
 Focar-se no agora, isto pode ocorrer com meditação,
hipnose, ouvir músicas calmas e até mesmo rir.

Prevenção do estresse
As prevenções para o estresse estão inteiramente relacionadas com os
tratamentos. Mudar pequenos hábitos, como a respiração e mudanças
no dia a dia, podem ajudar a evitar o estresse excessivo.

Alguns fatores que podem ajudar a evitar o estresse são:

 Alimentar-se de forma balanceada;


 Praticar atividades físicas;
 Mudar a maneira que nos posicionamos no dia a dia (uma
postura melhor);
 Procurar rir mais;
 Fazer sexo;
 Dormir melhor;
 Respirar direito;
 Auto incentivar-se;
 Usar menos o celular;
 Aprender novas maneiras de aproveitar seu tempo;
 Cuidar de si mesmo;
 Mudar algumas formas de pensar;
 Falar sobre suas necessidades e preocupações;
 Pedir ajuda.

O estresse é muito comum e todo mundo passará por ele. Compartilhe


esse texto com os seus amigos para que eles também possam conhecer
os sintomas e descobrir como lidar com o estresse do dia a dia.

Referências

https://www.einstein.br/noticias/noticia/tudo-sobre-estresse
http://autoajudaemfoco.com.br/estresse-ansiedade/entendendo-o-estresse-
sintomas-causas-e-efeitos
http://www.sbie.com.br/blog/quais-os-sintomas-e-como-acabar-com-stress-
emocional/
https://www.tuasaude.com/sintomas-de-estresse/
http://opsicologoonline.com.br/o-que-e-o-estresse-causas-sintomas-e-
tratamentos/
http://www.clinicamaxwell.com.br/tipos-tratamento/estresse
https://www.criasaude.com.br/N2013/doencas/estresse.html
http://www.cerebromente.org.br/n11/doencas/estresse.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estresse

Estresse
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo (desde dezembro de 2010).
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.
Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melh
consistência e o rigor deste artigo. Pode encontrar ajuda no WikiProjeto Medicina.

Se existir um WikiProjeto mais adequado, por favor corrija esta predefinição.

Nota: Para outros significados, veja Estresse (desambiguação).

A Wikipédia possui o
Portal de Psicologia

Estresse (português brasileiro) ou stresse (português europeu) pode ser definido como:
(A) A soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos
(estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas
exigências do meio ambiente;
(B) O desgaste físico e mental causado por esse processo.
O termo estresse foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a
que estão expostos os materiais, e usado pela primeira vez no sentido hodierno
em 1936pelo médico Hans Selye na revista científica Nature.
O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca
no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um
determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo
intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e
depressão).[1] Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma
eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças,
especialmente cardiovasculares.
Alguns medicamentos podem desenvolver ou piorar os sintomas de estresse, como:
Medicamentos inaladores usados para tratar asma; Medicamentos para tireóide; Algumas
pílulas dietéticas; Alguns remédios para resfriado. Produtos com cafeína, cocaína, álcool e
tabaco também podem provocar ou piorar os sintomas. Quando os sintomas ocorrem com
frequência, o indivíduo pode sofrer distúrbios de ansiedade. O tratamento para o estresse
consiste em 3 abordagens: Administrar os estressores, aumentar a resistência aos
estressores e mudar a forma de como enfrenta o estressor

Índice
[esconder]

 1Terminologia
 2Teorias do estresse

o 2.1Reação de emergência

o 2.2Síndrome geral de adaptação

o 2.3O modelo de Henry

o 2.4O modelo transacional de Lazarus

o 2.5Teoria da manutenção de recursos de Hobfoll

 3O modelo estresse-vulnerabilidade

 4Reação ao estresse em homens e mulheres

 5Referências

 6Bibliografia

 7Ligações externas

 8Ver também

Terminologia[editar | editar código-fonte]


O termo estresse, agaste ou consumição, foi usado por Selye (1976)[2] com um sentido
neutro - nem positivo nem negativo. Ele o definiu como "reação não específica do corpo a
qualquer tipo de exigência" ou falta de esportes físicos. A partir dessa definição Selye
diferencia dois tipos de estresse: o eustresse (eustress) ou agaste, que indica a situação
em que o indivíduo possui meios (físicos, psíquicos...) de lidar com a situação, e o
distresse (distress) ou esgotamento, que indica a situação em que a exigência é maior do
que os meios para enfrentá-la. Apesar de ainda ser usado em inglês, o termo "distresse"
caiu quase em desuso, sendo substituído pelo próprio termo estresse, que passou a ter o
sentido (atual) negativo de desgaste físico e emocional[3].
Outro termo importante no estudo do estresse é o termo estressor ou esgotador, que
indica um evento ou acontecimento que exige do indivíduo uma reação adaptativa à nova
situação; a essa reação se dá o nome de coping (ing. lidar). Tais reações de coping ou
adaptação podem ser funcionais ou disfuncionais, conforme cumpram ou não sua
função na superação da situação na adaptação a ela[4].
Os estressores, dependendo do grau de sua nocividade e do tempo necessário para o
processo de adaptação, dividem-se em[4]:

1. acontecimentos biográficos críticos (ing. life events): são acontecimentos (a)


localizáveis no tempo e no espaço, (b) que exigem uma reestruturação profunda
da situação de vida e (c) provocam reações afetivo-emocionais de longa duração.
Esse acontecimentos podem ser positivos e negativos e ter diferentes graus de
normatividade, ou seja, de exigência social. Exemplos são casamento, nascimento
de um filho, morte súbita de uma pessoa, acidente, etc;
2. estressores traumáticos: são um tipo especial de acontecimentos biográficos
críticos que possuem uma intensidade muito grande e que ultrapassam a
capacidade adaptativa do indivíduo (ver trauma);

3. estressores cotidianos (ing. daily hassels): são acontecimentos desgastantes do


dia a dia, que interferem no bem-estar do indivíduo e que veem essas
experiências como ameaçadoras, dolorosas, frustrantes ou como perdas. São
exemplos: problemas com peso ou aparência, problemas de saúde de parentes
próximos que exigem cuidados, aborrecimentos com acontecimentos diários
(cuidados com a casa, aumento de preços, preocupações financeiras, etc.);

4. estressores crônicos (ing. chronic strain): são (a) situações ou condições que se
estendem por um período relativamente longo e trazem consigo experiências
repetidas e crônicas de estresse (exemplos: excesso de trabalho, desemprego,
etc.) e (b) situações pontuais (ou seja com começo e fim definidos) que trazem
consigo consequências duradouras (Exemplo: estresse causado por problemas
decorrentes do divórcio).

Exemplos de estressores:

 desprezo amoroso;
 dor e mágoa;

 luz forte;

 níveis altos de som;

 eventos: nascimentos, morte, guerras, reuniões, casamentos, divórcios, mudanças,


doenças crónicas, desemprego e amnésia;

 responsabilidades: dívidas não pagas e falta de dinheiro;

 trabalho/estudo: intimidação ("bullying"), provas, tráfego lento e prazos pequenos


para projetos;

 relacionamento pessoal: conflito e decepção;

 estilo de vida: comidas não-saudáveis, fumo, alcoolismo e insônia;

 exposição de estresse permanente na infância (abuso sexual infantil).


Estresse: tratamentos e causas
POR REDAÇÃO

★ diagnóstico • prevenção

visão geral

O que é Estresse?
Sinônimos: ansiedade, estresse, tensão, nervosismo, estar nervoso, apreensão

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O estresse é um sintoma muitas vezes indescritível. Ele pode ser caracterizado por
sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação,
nervoso, e pode ser motivado por diversos motivos distintos. Além disso, muitas
vezes, a causa para o estresse é desconhecida.

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Causas
Uma pessoa pode sentir estresse em alguns momentos importantes de sua vida,
motivada, possivelmente, por ansiedade, apreensão e preocupação, como por
exemplo:

 Começar em um emprego novo ou escola nova


 Mudar-se para uma casa nova

 Casar-se

 Ter um filho

 Terminar um relacionamento.

Uma doença, seja com você ou com um amigo ou ente querido, é uma causa
comum de estresse. Sentimentos de estresse e ansiedade são comuns em pessoas
que se sentem deprimidas e tristes também.

Alguns medicamentos podem provocar ou piorar os sintomas de estresse. Estes


podem incluir:

 Alguns medicamentos inalados usados para tratar asma


 Medicamentos para tireoide

 Algumas pílulas dietéticas

 Alguns remédios para resfriado.


Produtos com cafeína, cocaína, álcool e tabaco também podem provocar ou piorar
os sintomas de estresse e ansiedade.

Quando essas sensações ocorrem com frequência, a pessoa pode ter um distúrbio
de ansiedade. Outros problemas em que o estresse pode estar presente:

 Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)


 Síndrome do pânico

 Transtorno por estresse pós-traumático (TEPT).

diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica


O estresse é um sentimento normal. Ele pode, inclusive, ajudar uma pessoa em
seu dia a dia, melhorando seu desempenho no trabalho, por exemplo. No entanto,
quando o estresse é muito grande, você pode senti-lo em seu corpo por meio de
algumas reações específicas. Pode reparar, quando você está muito estressado,
você pode notar:

SÉRIE MINHA VIDA NO TRÂNSITO

Estresse no trânsito: conheça exercícios que ajudam a relaxar no carro - SAIBA MAIS

3 de 4
 Um ritmo cardíaco acelerado
 Batimento fora do ritmo

 Respiração acelerada

 Sudorese

 Tremores

 Tontura.

Outros sinais de estresse incluem:

 Fezes soltas
 Necessidade frequente de urinar

 Boca seca

 Problemas para engolir.

Procure um médico se esses e outros sintomas surgirem e estiverem lhe causando


preocupação. Além do mais, estes não são sinais exclusivos de estresse, mas sim
de problemas de saúde mais graves.
SAIBA MAIS
 Massagens contra o estresse
 Alimentos que espantam o estresse

 Estresse engorda?

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Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar estresse são:

 Clínico geral
 Otorrinolaringologia

 Psiquiatria

 Psicologia.

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo.


Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

 Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram


 Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e
medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade

 Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

 Quando os sintomas surgiram?


 Se você pudesse descrever seus sintomas, como o faria?

 Como é sua rotina no dia a dia?

 Você se considera uma pessoa com altos índices de estresse?

 Você tem enfrentado dificuldades em sua vida pessoal, no trabalho ou nos


estudos?

 O estresse tem prejudicado sua vida de qualquer forma?.

prevenção

Prevenção
Todo estresse só é negativo quando se torna excessivo. O problema é que na
maior parte das situações do dia-a-dia as pessoas são tomadas por tantas
preocupações que o estresse em excesso tem se tornado um problema comum dos
tempos de hoje. Mas sabia que esse tipo de nervosismo pode ser prevenido com
algumas mudanças simples no seu cotidiano? Pequenos hábitos, como respiração e
mudanças no dia-a-dia ajudam a controlar e evitar o problema. Confira essas e
outras dicas a seguir:

Alimentar-se de forma balanceada


Alimentação muitas vezes parece ser remédio para todos os problemas, e talvez
seja mesmo. No caso do estresse, ter pratos equilibrados ajuda o organismo de
muitas formas. Ter um consumo adequado de gorduras, carboidratos, proteínas,
vitaminas e minerais é essencial para o bem-estar do organismo. Se o nosso
organismo recebe diariamente esses nutrientes, por meio da alimentação,
naturalmente ele irá funcionar melhor, aumentando a energia e vitalidade que
precisamos para enfrentar os problemas do cotidiano. No entanto, se existe
carência ou excesso de algum elemento, o nosso corpo precisa fazer um esforço
para compensar isso, o que gera mais desgaste. Por outro lado, também há a
perda de nutriente durante o quadro de estresse crônico, que é agravado pelo
consumo de itens como cafeína, açúcar e sal.

Praticar atividades físicas


Exercícios têm diversas características que se relacionam com o relaxamento de
quem os pratica. Em primeiro lugar há a liberação de hormônios que otimizam o
funcionamento do corpo. A adrenalina age na redução do estresse, o cortisol atua
como anti-inflamatório, o glucagon aumenta a quantidade de glicose no fígado, o
GH (hormônio do crescimento) transmite bem-estar e a endorfina produz a
sensação de prazer e melhora a qualidade do sono.

Além disso, existe um mecanismo que os especialistas chamam de senso de


propósito. Quando fazemos algo com a convicção de que isso está contribuindo
para a nossa saúde, damos para a nossa mente comandos do tipo "isso é bom
para mim", "estou seguindo na direção certa" e "estou cumprindo um propósito",
que vai alimentando a nossa sensação interna de que merecemos algo bom, somos
boas pessoas. Desta forma, a prática de uma atividade física ajuda a mudar um
pouco o foco, saindo daquele problema que ficou incomodando o dia todo e estava
causando estresse.

Mudar a postura
Ter uma postura melhor é benéfico também para a mente. E a palavra "postura"
aqui não significa apenas a forma como recebemos as informações, e sim com a
maneira que posicionamos nosso corpo no dia a dia. Para provar esse ponto, os
especialistas costumam sugerir um exercício: primeiro posicione a cabeça para
frente e encolha os ombros, curve as costas para frente, como se estivesse
deprimido, e tente pensar em algo alegre. Difícil, não é mesmo? Em seguida,
espalhe-se na cadeira como em um dia de verão na praia, e depois tente pensar
em uma conta para pagar. Igualmente complicado! A forma com que usamos o
nosso corpo tem um reflexo direto no nosso estado interno e na nossa capacidade
de lidar com os problemas.
Procure rir mais
Estudos de 1989 foram os primeiros a demonstrar alguma relação entre o riso e a
redução do estresse, ao perceber que voluntários que assistiam vídeos
humorísticos tinham uma queda maior nos hormônios cortisol e adrenalina, do que
os que assistiam a qualquer vídeo. Depois disso, vários outros estudos confirmaram
esse achado, que o riso reduz os níveis de hormônios e substâncias ligados ao
estresse.

Rir libera endorfinas, que são hormônios que promovem a sensação de bem-estar;
também ativa a sua resposta ao estresse, aumentando a sua frequência cardíaca e
pressão arterial e criando uma sensação de relaxamento. Por fim, ele também
estimula a circulação e ajuda a relaxar os músculos, o que reduz os sintomas
físicos do estresse.

Além do mais, a risada tem o dom de mudar a perspectiva de quem está rindo
sobre as situações. Como grande parte do estresse é devido a pensamentos,
julgamentos e pressões internas por resultados que vamos criando no decorrer do
dia, rir pode ser uma boa alternativa para conseguir ver a situação sobre um ponto
de vista diferente.

Fazer sexo
Sexo vai além do prazer: os mecanismos hormonais da prática sexual beneficiam o
corpo a lidar com estresse. O contato íntimo produz alterações químicas cerebrais,
melhorando o humor devido à liberação de testosterona, estrogênio, prolactina,
hormônio luteinizante e prostaglandina na corrente sanguínea.

Dormir melhor
O estresse prolongado, antes de tudo, funciona como uma agressão ao nosso
organismo. E dormir bem é uma das melhores formas do corpo se recuperar desse
tipo de ataque. Quando você está descansado, tem uma maior clareza de
pensamento e uma habilidade maior para reagir aos estímulos agressores. Pessoas
que ficam longos períodos com privação de sono tendem estar mais desatentas e
com os reflexos lentos. Tanto que pessoas que dormem pouco tendem a ser mais
irritadas e diversos estudos relacionam transtorno de humor com pessoas que
trabalham com turnos trocados.

Respirar direito
A respiração está diretamente relacionada com nossas emoções e tem a
capacidade de regulá-las de duas formas: primeiro por um mecanismo fisiológico,
já que o estado de ansiedade nos faz inalar o ar com mais rapidez e de forma mais
rasa, e mudar isso conscientemente ajuda a acalmar, pois o corpo volta ao
equilíbrio. Outro ponto está no fato do indivíduo, ao tornar sua respiração
consciente, traz sua atenção ao momento presente. Com isso o estado de
ansiedade tende a ser minimizado.
Auto incentivar-se
Dentro da psicologia existe um termo chamado "Positive talk" (em livre tradução,
algo como fala positiva). O conceito vem do fato de que todas as pessoas
conversam consigo mesmas, mas enquanto algumas sabem fazer isso como uma
forma de alento e carinho, outras não sabem se auto incentivar: a maior parte das
pessoas cultiva pensamentos de injustiça, sofrimento e pesar, além de fazer
julgamentos sobre si mesmo que certamente não faria para os outros. O problema
é que ter esse tipo de pensamento gera um círculo vicioso, que faz com que a
pessoa se vitimize mais e, com isso, fiquem mais propensas a situações de estresse
prolongado.

Deixar o celular de lado


Hoje em dia o celular parece parte de nós, mas saiba que ele ajuda (e muito!) a
aumentar o estresse das pessoas. Um estudo publicado no BMC Public Health em
2011 acompanhou 4156 jovens de 20 a 24 anos de idade por um ano, relacionando
seu uso de celular com problemas de saúde mental, como depressão, estresse e
falta de sono. Foi percebido que aqueles que usam muito seus telefones tinham
incidências mais altas de estresse, principalmente naqueles que percebiam esse
uso como algo estressante. Diversos fatores podem ajudar nisso. Muitas pessoas
acabam continuando conectadas ao trabalho, por exemplo, por meio de seus
celulares, não permitindo que elas tenham tempo de descanso. Outra questão é o
imediatismo desses aparelhos: o uso excessivo do celular, das redes sociais e
aplicativos pode colaborar com o estresse, na medida em que se torna mais uma
obrigação, porque aparece para a outra pessoa a que horas que você abriu o
aplicativo ou conversou pela última vez. Claro que não há problemas em se usar o
celular, desde que seu uso seja equilibrado.

perguntas sobre estresse


 Como controlar o estresse?
 Como lidar com o estresse no dia a dia?

fontes e referências
 Fisioterapeuta Camila Montandon, especialista em Terapias Integrativas
 Psiquiatra Leonard Verea, especialista em Medicina Psicossomática e em
Medicina do Trabalho

 Cirurgião-geral Marcelo Katayama, instrutor de treinamento com foco em


desenvolvimento pessoal e diretor no Núcleo Ser.

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