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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Nutrição

Disciplina: Saúde da Comunidade

O papel dos atores comunitários na garantia da saúde da comunidade

Isabel Castigo Rocha Lino: 51210532

Chimoio, Maio, 2023


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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Nutrição

O papel dos atores comunitários na garantia da saúde da comunidade

Trabalho de campo, módulo Saúde da


Comunidade a ser submetido na
Coordenação do Curso de Licenciatura
em Nutrição do ISCED.

Tutor:

Isabel Castigo Rocha Lino: 51210532

Chimoio, Maio, 2023


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Indice
1.Capitulo I - Introdução...............................................................................................................4

1.1.Introdução...................................................................................................................................4

1.1.1.Objectivos................................................................................................................................4

1.1.1.1.Geral………………..……………………………………………………………………...4

1.1.1.2.Específicos:...........................................................................................................................4

1.1.2.Metodologias...........................................................................................................................4

2.CAPITULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................5

2.1.O papel dos atores comunitários na garantia da saúde da comunidade......................................5

2.1.1.Conceito de Lideranças Comunitárias.....................................................................................5

2.1.2.atores comunitários na garantia da saúde da comunidade.......................................................5

2.1.3.Contribuição dos Agentes Comunitários.................................................................................6

3. CAPITULO III........................................................................................................................7

3.1. Considerações finais..................................................................................................................7

3.2. Referências Bibliográficas........................................................................................................8


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1. Capitulo I - Introdução

1.1. Introdução
Neste presente trabalho do módulo de Saúde da Comunidade, tem como tema o papel dos atores
comunitários na garantia da saúde da comunidade.
O nosso Sistema Nacional de Saúde estabelece quatro níveis integrados de cuidados de saúde:
primário, secundário, terciário e quaternário. É no nível primário que se estabelece um contato
directo entre o Sistema Nacional de Saúde e as Comunidades. No âmbito dos cuidados primários
de saúde os atores comunitários são vistos como essenciais na ligação entre as autoridades de
saúde e a comunidade. Com base nos conhecimentos adquiridos no módulo e outras referências
sobre a temática.
1.1.1. Objectivos
1.1.1.1. Geral:
 Conhecer o papel dos atores comunitários na garantia da saúde da comunidade.
1.1.1.2. Específicos:
 Conceituar liderança comunitária;
 Conhecer o contributo dos Agentes Comunitários de Saúde.
1.1.2. Metodologias
 Para a elaboração deste trabalho recorreu – se a diversas fontes com a finalidade de reunir
uma informação satisfatória e fácil compressão através de consulta de obras, revisões
bibliográficas e pesquisa efectuado na biblioteca virtual, manuais e internet.
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2. CAPITULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


2.1. O papel dos atores comunitários na garantia da saúde da comunidade
Os agentes Comunitários de Saúde irão contribuir para reduzir o desafio critico que País enfrenta
resultante do elevado do fardo de doenças não transmissíveis e transmissíveis. As mudanças
climáticas e a magnitude das emergências de saúde pública, tem resultado em novos riscos
emergentes como frequência de surtos de doenças preveníeis por vacina, a cólera, malária e,
outros riscos de saúde pública com consequências nefastas à saúde e o bem-estar das
comunidades moçambicanas. (Lunardelo, 2004).

2.1.1. O Conceito de Lideranças Comunitárias


O termo Lideranças Comunitárias ou Autoridades Comunitárias4 pode ser definido como “grupos
ou indivíduos investidos de um poder legal institucionalizado, político ou outro, aceite pela
sociedade” (Nguiraze e Aires, 2011).
No contexto africano e moçambicano em particular, as Lideranças Comunitárias são investidas
tanto de poder formal como informal, actuando como instituições comunitáriaslegitimadas pela
comunidade, e que resguardam princípios e valores morais e culturais que orientam a forma de
estar e ser dessa mesma comunidade. Por essa razão, as Lideranças Comunitárias têm um poder
social significativo no seio das suas comunidades.
Segundo o Decreto do Conselho de Ministros nº 15/2000 de 20 de Junho5 , artigo nº 1, as
Autoridades Comunitárias são “os chefes tradicionais, os secretários de bairro ou aldeia e outros
líderes legitimados como tais pelas respectivas comunidades locais”.
Segundo o mesmo Decreto, “uma vez legitimadas, as Autoridades Comunitárias são reconhecidas
pelo competente representante do Estado”. As Autoridades Comunitárias são os representantes
legítimos de uma determinada comunidade, e que no exercício das suas funções, articulam com
os órgãos locais do Estado, desempenhando a função de interlocutor entre a comunidade e os
órgãos do Estado, assegurando que exista uma convivência que estimule o bem-estar da
comunidade.
2.1.2. atores comunitários na garantia da saúde da comunidade
Em Moçambique, o envolvimento dos Agentes Comunitários de Saúde nas acções de promoção
de saúde teve seu início nos finais da década de 70 do século passado quando, em 1978, por
altura da Declaração de Alma-Ata sobre os Cuidados de Saúde Primária (CSP). As acções
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comunitárias de saúde são parte integrante dos CSP, com intervenções assentes em actividades de
promoção de saúde, prevenção de doenças, tratamento e referência de doenças comuns.
O País conta actualmente com pelo menos 300 mil actores comunitários activos dos quais 6.673
são Agentes Polivalentes Elementares (APEs); 1.300 socorristas; 79.860 activistas dos comités de
saúde; 19.455 membros de comités de co-gestão das unidades sanitárias; 7.231 parteiras
tradicionais (PTs); e, 109.642 praticantes de medicina tradicional (PMTs). Existem ainda outros
agentes comunitários de Saúde (ACSs), de estatísticas vitais, de segurança social, para além de
1.422 agentes dos comités locais de emergência. Moçambique conta também com 9.500
alfabetizadores e extensionistas agrícolas. (Takahashi, 2001).

2.1.3. Contribuição dos Agentes Comunitários


O artigo 2 do decreto em referência reconhece que “no desempenho das suas funções
administrativas, os Órgãos Locais do Estado deverão articular com as autoridades comunitárias,
auscultando opiniões sobre a melhor maneira de mobilizar e organizar a participação das
comunidades locais, na concepção e implementação de programas e planos económicos, sociais e
culturais, em prol do desenvolvimento local”. (Reis, 2007).
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3. CAPITULO III
3.1. Considerações finais
No âmbito da implementação da Estratégia do Subsistema Comunitário de Saúde, do Ministério
da Saúde (MISAU), os primeiros Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estão a participar desde
o passado dia 05 de Maio, numa formação de seis meses com o apoio técnico e financeiro da
Organização Mundial da Saúde (OMS), no contexto da expansão da Cobertura Universal da
Saúde. O objectivo do Subsistema Comunitário de Saúde é de assegurar a continuidade de
serviços essenciais de saúde, quer preventivos, como curativos, ao nível da comunidade. São
descritas as acções específicas a serem implementadas na comunidade de entre outras as
seguintes: saúde reprodutiva, materno-infantil e do adolescente; nutrição; Programa Alargado de
Vacinação; malária; HIV; tuberculose e saúde mental.

Para além da participação no desenvolvimento da Estratégia do Subsistema Comunitário da


Saúde, a OMS deu uma importante contribuição no desenho do pacote de formação dos ACS e
está a financiar o curso com mais de dois milhões de meticais, cerca de 33 mil dólares
americanos. Esta formação constitui a primeira fase da implementação do Subsistema
Comunitário da Saúde em Moçambique, que se irá reforçar o sistema de saúde na provisão de
cuidados à população. No final da formação dos 18 formandos, teremos três categorias de ACS:
nomeadamente: (i) Manejo de casos; (ii) Vigilância de doenças e (iii) Promoção de Saúde.
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3.2. Referências Bibliográficas


Lunardelo, S.R. (2004). O trabalho do agente comunitário de saúde nos núcleos de saúde da
família em Ribeirão Preto. 154p.
Dissertação (Mestrado). (2004).- Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto.
Reis, M.A.S. et al. (2007). A organização do processo de trabalho em uma unidade de saúde
da família: desafio para mudanças de práticas. Interface - Comunic, Saúde, Educ, v. 11, n.
23, p. 655-66.
Takahashi, R.F.; Oliveira, M.A.C. (2001). Manual de Enfermagem, Programa Saúde da
Família A Visita Domiciliária no Contexto da Saúde da Família. 1ºed. Brasília: Ministério da
Saúde,
Figueiredo, N.M.A. (2004). Método e metodologia na pesquisa científica São Paulo: Difusão,

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