Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Reformar a Igreja Católica, promovendo uma renovação espiritual e moral na instituição;
Fortalecer a posição da Igreja Católica diante dos desafios apresentados pela Reforma Protestante.
1.1.2. Específicos
Questionar e reformar práticas consideradas corruptas e abusivas dentro da Igreja;
Restaurar a autoridade das Escrituras Sagradas como fonte suprema de autoridade religiosa;
Combater a propagação do Protestantismo e reverter os ganhos feitos pelos reformadores.
1.2. Metodologias
Para a realização do trabalho recorreu-se a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatória e de fácil compressão através de consulta de obras, revisões bibliográficas
e pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o tema em destaque nas
quais vem mencionadas no fim do trabalho.
CAPITULOII – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. A reforma e a contra-reforma (s causas, os reformadores, consequências, deliberações do
concílio, as lutas religiosas)
2.1. Reforma
A Reforma teve início com as 95 teses de Martinho Lutero em 1517, que contestavam a venda de
indulgências e outras práticas da Igreja.nAlém de Lutero, outros reformadores como João Calvino na
Suíça e Ulrico Zuínglio na Alemanha também contribuíram para disseminar os ideais reformistas. A
Reforma teve um impacto duradouro na Europa, levando à fragmentação religiosa e à emergência de
diversas denominações protestantes.
A Reforma foi um movimento liderado por teólogos e pensadores como Martinho Lutero, João
Calvino e Ulrico Zuínglio, que contestaram práticas e doutrinas da Igreja Católica.
Seu principal objetivo era reformar a Igreja, buscando um retorno às escrituras sagradas como
autoridade máxima e criticando a corrupção e abusos presentes na instituição. A Reforma resultou na
divisão da cristandade ocidental, levando à formação de diversas denominações protestantes e
gerando conflitos religiosos e políticos na Europa.
A Reforma Protestante, desencadeada no século XVI, foi um movimento que teve um impacto
profundo na religião e na sociedade europeia. Este período também testemunhou a Contrarreforma,
uma resposta da Igreja Católica às críticas e desafios apresentados pelos reformadores. Vamos
explorar as principais facetas desses movimentos, incluindo suas causas, os reformadores
envolvidos, as consequências, as deliberações dos concílios e as lutas religiosas.
2.2. Contrarreforma
A Contrarreforma foi uma resposta da Igreja Católica aos desafios apresentados pela Reforma,
buscando reafirmar a autoridade e os ensinamentos tradicionais da Igreja.
Além do Concílio de Trento, outras iniciativas como a fundação da Companhia de Jesus (jesuítas) e a
Inquisição foram importantes para fortalecer a posição da Igreja Católica. A Contrarreforma
contribuiu para a revitalização espiritual da Igreja e para a consolidação do catolicismo em meio às
tensões religiosas da época. A Reforma e a Contrarreforma foram movimentos religiosos e sociais
que ocorreram no século XVI na Europa, tendo a Igreja Católica como principal protagonista.
Foi marcada pela convocação do Concílio de Trento, onde foram reafirmados dogmas católicos,
promovidas reformas internas e estabelecidas normas para a conduta do clero. A Contrarreforma
resultou em mudanças significativas na Igreja Católica, como o fortalecimento da disciplina
eclesiástica e a fundação de ordens religiosas dedicadas à educação e à evangelização.
Esses movimentos tiveram um impacto profundo na história europeia, influenciando não apenas a
religião, mas também a política, a cultura e a sociedade da época.
A Reforma incentivou a tradução da Bíblia para línguas vernáculas, permitindo que mais pessoas
tivessem acesso directo às escrituras. Isso teve um impacto significativo na disseminação das ideias
reformadoras.
Apesar dos desafios da Reforma, a Igreja Católica realizou reformas internas significativas na
Contrarreforma, preservando muitas tradições e doutrinas católicas enquanto implementava
mudanças necessárias.
A Reforma enfatizou a importância da educação para todos os cristãos, não apenas para a elite
clerical. Muitas escolas e universidades foram fundadas para promover a instrução e alfabetização.
Por outro lado, a Contrarreforma, representada pelo Concílio de Trento e pelas ações dos jesuítas,
buscou reafirmar os princípios católicos, promover a reforma interna e reconquistar o terreno perdido
para o protestantismo. Essa resposta da Igreja Católica não apenas buscou corrigir abusos e
corrupções, mas também redefinir e reafirmar suas doutrinas centrais. As consequências desses
movimentos foram vastas e complexas. A Europa viu-se imersa em guerras religiosas, alterações
políticas e sociais, bem como mudanças na produção artística, na educação e nas ciências. A Paz de
Augsburgo e a Paz de Westfália, embora tenham trazido algum alívio aos conflitos, também
refletiram a aceitação prática da diversidade religiosa.
Além do impacto europeu, a Reforma também teve implicações globais, moldando a colonização,
influenciando o desenvolvimento de tradições cristãs em diferentes continentes e contribuindo para a
formação de princípios éticos e sociais. Hoje, a Reforma e a Contrarreforma continuam a ser objeto
de estudo e reflexão, não apenas no campo da teologia e história eclesiástica, mas também nas
disciplinas de ciências sociais, literatura, filosofia e arte. Seu legado está presente nas tradições
religiosas, na diversidade denominacional e nas noções fundamentais de liberdade individual e
responsabilidade moral.
4. Referênciasbibliográficas
12