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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAIS E POLITICA

Tema: A Doutrina Social da Igreja Católica

Nomes:

Rilca de Jesus

Mansura do Rosário

Fernando Baptista Goncalves

Cawe Anibal

Curso: Desenvolvimento Comunitário e


Serviço Social

Disciplina: Ética

3 º Grupo

Ano de frequência: 1º ano

Quelimane, Outubro de 2022


Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.....................................................................................1
1. Introdução...............................................................................................................1
1.2. Objectivos...........................................................................................................2
1.2.1. Objectivo Geral...............................................................................................2
1.2.2. Objectivos Específicos....................................................................................2
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................3
2. A Doutrina Social da Igreja Católica......................................................................3
2.1. Definiçao de conceito.............................................................................................3
3. Natureza da Doutrina Social da Igreja Católica.....................................................3
4. Histórias da Doutrina Social da Igreja Católica.....................................................4
5. Finalidade da Doutrina Social da Igreja Católica...................................................5
6. Os Princípios Fundamentais ou Permanentes da Doutrina Social da Igreja
Católica..........................................................................................................................5
7. Critérios de Julgamento da Doutrina Social da Igreja Católica.............................8
8. Diretrizes de Ação da Doutrina Social da Igreja Católica......................................8
CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................10
9. Conclusão.............................................................................................................10
10. Referências Bibliográficas................................................................................11
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1. Introdução

No auge de sua interdisciplinaridade a ciência econômica flerta com a filosofia, com a


sociologia, com a psicologia, com a neurociência. Sempre buscando o bem da
humanidade e a verdade sobre as coisas. Esta é a razão de ser de qualquer ciência.

Entretanto, a ética tal qual conhecemos hoje, sendo a moral universal ou não, tem muita
influência da moral judaico-cristã. Ao mesmo tempo, a Igreja Católica é a instituição de
pesquisa sobre o homem mais antiga. Há dois mil anos, ela produz conhecimento sobre
a antropologia. Ao mesmo tempo, é uma eterna dúvida do homem, e as duas respostas
possíveis são passíveis de fé, se Deus existe ou não.

O objetivo principal deste trabalho é colocar no ambiente acadêmico da ciência


econômica os conhecimentos adquiridos – no decorrer de dois mil anos de antropologia
teológica da Igreja Católica – sobre o homem, sua interação social, o que é realmente
sua felicidade e como buscá-la, como seu comportamento pode ser benéfico ou não para
a sociedade e como ele deve atuar na sociedade atual, de maneira concreta, para
colaborar com o desenvolvimento integral da humanidade, econômico ou
extraeconômico.

Nesse contexto, objetiva-se apresentar, neste trabalho, a posição da Igreja com relação à
questão social, levantando os princípios sobre os quais sua Doutrina Social repousa.

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1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
 Compreender sobre a doutrina social da igreja católica;
1.2.2. Objectivos Específicos
 Compreender sobre a sua natureza e histórias da doutrina social da igreja
católica;
 Dar a conhecer o conceito e a finalidade da doutrina social da igreja católica;
 Identificar os princípios fundamentais da doutrina social da igreja católica;
 Conhecer os critérios de julgamento da doutrina social da igreja católica;
 Conhecer as diretrizes de ação da doutrina social da igreja católica.

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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. A Doutrina Social da Igreja Católica

2.1. Definiçao de conceito


Segundo Papa João Paulo II (1979), a Doutrina Social da Igreja (DSI) é um corpo
doutrinário da Igreja Católica, constituído de orientações filosóficas e teológicas que
promovem diretrizes éticas para a melhor organização econômica e política das
sociedades humanas. Fundamentada numa forte tradição aristotélico-tomista, e por meio
de várias releituras dessa tradição, o desenvolvimento da DSI foi um processo lento e
marcado pelos desafios e as convulsões políticas de diversas eras. Com o tempo, porém,
as discussões da DSI avançam, sempre acompanhando o contexto histórico, refletindo e
intervindo nas discussões políticas e econômicas das diferentes épocas.

3. Natureza da Doutrina Social da Igreja Católica

A doutrina social da Igreja não foi pensada desde o princípio como um sistema
orgânico; mas foi se formando pouco a pouco, com progressivos pronunciamentos do
Magistério sobre os temas sociais. Tal gênese torna compreensível o fato que tenham
podido intervir algumas oscilações acerca da natureza, do método e da estrutura
epistemológica da doutrina social da Igreja.

A doutrina social, portanto, é de natureza teológica e especificamente teológico-moral,


«tratando-se de uma doutrina destinada a orientar o comportamento das pessoas»: «Ela
situa-se no cruzamento da vida e da consciência cristã com as situações do mundo e
exprime-se nos esforços que indivíduos, famílias, agentes culturais e sociais, políticos e
homens de Estado realizam para lhe dar forma e aplicação na história». Efetivamente, a
doutrina social reflete os três níveis do ensinamento teológico-moral: o nível fundante
das motivações; o diretivo das normas do viver social; o deliberativo das consciências,
chamadas a mediar as normas objetivas e gerais nas situações sociais concretas e
particulares. Estes três níveis definem implicitamente também o método próprio e a
específica estrutura epistemológica da doutrina social da Igreja.

Por outro lado, no seu constante voltar-se à história, deixando-se interpelar pelos
eventos que nela se produzem, a doutrina social da Igreja manifesta uma capacidade de
contínua renovação.

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A doutrina social da Igreja se apresenta assim como um «canteiro» sempre aberto, em
que a verdade perene penetra e permeia a novidade contingente, traçando caminhos
inéditos de justiça e de paz. A fé não pretende aprisionar num esquema fechado a
mutável realidade sócio-política. É verdade antes o contrario: a fé é fermento de
novidade e criatividade. O ensinamento que nela sempre se inicia «se desenvolve por
meio de uma reflexão que é feita em permanente contato com as situações deste mundo,
sob o impulso do Evangelho qual fonte de renovação».

4. Histórias da Doutrina Social da Igreja Católica

Na História da Igreja Católica, durante o século XIX, a Doutrina Social da Igreja


criticou os excessos do Socialismo e do Liberalismo. Com efeito, o movimento social
cristão surgiu, ainda na primeira metade do século XIX, como uma resposta caritativa a
um liberalismo socialmente pouco responsável para com os trabalhadores das indústrias.
Nesta época, diferentes pensadores criticaram a ordem liberal como socialmente injusta,
tendo-se destacado figuras como Hughes Lamennais e Charles de Coux como mentores
de um liberalismo católico e, em particular, a sociedade francesa que, desperta para esta
problemática, viu aparecer, na década de 1870, o sindicalismo cristão.

Em consequência da ação caritativa do movimento social cristão europeu, irá nascer a


meditação que dará azo à germinação da Doutrina Social da Igreja. Assim, na década de
1880, o pensamento social cristão foi ganhando bases com a constituição de diversos
grupos de estudo da problemática operária: Friburgo, Roma, Francoforte e Paris. No ano
de 1848, em que Karl Marx e Friedrich Engels escreveram o Manifesto do Partido
Comunista, o bispo de Mogúncia, Von Ketteler, pronunciou sermões de exaltação da
necessidade de encontrar condições de trabalho mais dignas para os operários, tendo-se
tornado inspiradores da Doutrina Social da Igreja.

Assim, no contexto da edificação da sociedade industrial, o Papa Leão XIII, na sua


encíclica Rerum Novarum, em 1891, criticou os excessos das propostas de Karl Marx e
as insuficiências das estruturas do capitalismo industrial, na resolução de candentes
problemas operários.

Deste modo, esta encíclica constituiu um marco fundamental da Doutrina Social da


Igreja mas não o seu início. Neste documento papal, sustentou-se a necessidade do
Estado proteger os operários, a necessidade de uma retribuição salarial digna para os

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operários e a importância da criação de associações mistas de operários e patrões que
dialogassem no sentido de se evitar a luta de classes propalada por Karl Marx.

Na época contemporânea, a Igreja Católica tem edificado um forte legado teórico de


Doutrina Social da Igreja com a intervenção atenta dos Papas, desde 1891 à atualidade,
face às angustiantes situações sociais criadas pelas sociedades industriais e pós-
industriais.

5. Finalidade da Doutrina Social da Igreja Católica

A finalidade da Doutrina Social da Igreja é “levar os homens a corresponderem, com o


auxílio também da reflexão racional e das ciências humanas, à sua vocação de
construtores responsáveis da sociedade terrena”.

Outra finalidade é interpretar estas realidades, examinando a sua conformidade ou


desconformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho sobre o homem e sobre a
sua vocação terrena e, ao mesmo tempo, transcendente; visa, pois, orientar o
comportamento cristão.

6. Os Princípios Fundamentais ou Permanentes da Doutrina Social da Igreja


Católica

Os princípios permanentes da doutrina social da Igreja constituem os verdadeiros e


próprios gonzos do ensinamento social católico: trata-se do princípio da dignidade da
pessoa humana já tratado no capítulo anterior no qual todos os demais princípios ou
conteúdos da doutrina social da Igreja têm fundamento, do bem comum, da
subsidiariedade e da solidariedade.

Os princípios da doutrina social devem ser apreciados na sua unidade, conexão e


articulação. Uma tal exigência tem suas raízes no significado que a Igreja mesma atribui
à própria doutrina social; «corpus» doutrinal unitário que interpreta de modo orgânico
as realidade sociais. A atenção a cada princípio na sua especificidade não deve levar ao
seu emprego parcial e errado, como acontece quando evocado de modo desarticulado e
desconexo em relação aos demais.

Estes princípios têm um significado profundamente moral porque remetem aos


fundamentos últimos e ordenadores da vida social. Para compreendê-los plenamente, é
preciso agir na sua direção, na via do desenvolvimento por eles indicado para uma vida
digna do homem.
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 O Princípio do Bem Comum

Da dignidade, unidade e igualdade de todas as pessoas deriva, antes de tudo, o princípio


do bem comum, a que se deve relacionar cada aspecto da vida social para encontrar
pleno sentido.

As exigências do bem comum derivam das condições sociais de cada época e estão
estreitamente conexas com o respeito e com a promoção integral da pessoa e dos seus
direitos fundamentais. Essas exigências referem-se, antes de mais, ao empenho pela paz,
à organização dos poderes do Estado, a uma sólida ordem jurídica, à salvaguarda do
ambiente, à prestação dos serviços essenciais às pessoas, alguns dos quais são, ao
mesmo tempo, direitos do homem: alimentação, morada, trabalho, educação e acesso à
cultura, saúde, transportes, livre circulação das informações e tutela da liberdade
religiosa.

 A Destinação Universal dos Bens

O princípio da destinação universal dos bens da terra está na base do direito universal ao
uso dos bens. Todo o homem deve ter a possibilidade de usufruir do bem-estar
necessário para o seu pleno desenvolvimento: o princípio do uso comum dos bens é o
«primeiro princípio de toda a ordem ético-social» e «princípio típico da doutrina social
cristã». Por esta razão a Igreja considerou necessário precisar-lhe a natureza e as
características.

O princípio da destinação universal dos bens requer que se cuide com particular
solicitude dos pobres, daqueles que se acham em posição de marginalidade e, em todo
caso, das pessoas cujas condições de vida lhes impedem um crescimento adequado. A
esse propósito deve ser reafirmada, em toda a sua força, a opção preferencial pelos
pobres.

 O Princípio de Subsidiariedade

A subsidiariedade está entre as mais constantes e características diretrizes da doutrina


social da Igreja, presente desde a primeira grande encíclica social . É impossível
promover a dignidade da pessoa sem que se cuide da família, dos grupos, das
associações, das realidades territoriais locais, em outras palavras, daquelas expressões
agregativas de tipo econômico, social, cultural, desportivo, recreativo, profissional,
político, às quais as pessoas dão vida espontaneamente e que lhes tornam possível um

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efetivo crescimento social. É este o âmbito da sociedade civil, entendida como o
conjunto das relações entre indivíduos e entre sociedades intermédias, que se realizam
de forma originária e graças à «a subjetividade criativa do cidadão».

Com base neste princípio, todas as sociedades de ordem superior devem pôr-se em
atitude de ajuda («subsidium») e portanto de apoio, promoção e incremento em relação
às menores. Desse modo os corpos sociais intermédios podem cumprir adequadamente
as funções que lhes competem, sem ter que cedê-las injustamente a outros entes sociais
de nível superior, pelas quais acabariam por ser absorvidos e substituídos, e por ver-se
negar, ao fim e ao cabo, dignidade própria e espaço vital.

À subsidiariedade entendida em sentido positivo, como ajuda econômica, institucional,


legislativa oferecida às entidades sociais menores, corresponde uma série de
implicações em negativo, que impõem ao Estado abster-se de tudo o que, de fato,
restringir o espaço vital das células menores e essenciais da sociedade. Não se deve
suplantar a sua iniciativa, liberdade e responsabilidade.

O princípio de subsidiariedade protege as pessoas dos abusos das instâncias sociais


superiores e solicita estas últimas a ajudar os indivíduos e os corpos intermédios a
desempenhar as próprias funções. Este princípio impõe-se porque cada pessoa, família e
corpo intermédio tem algo de original para oferecer à comunidade.

 O Princípio de Solidariedade

A solidariedade confere particular relevo à intrínseca sociabilidade da pessoa humana, à


igualdade de todos em dignidade e direitos, ao caminho comum dos homens e dos
povos para uma unidade cada vez mais convicta. Nunca como hoje, houve uma
consciência tão generalizada do liame de interdependência entre os homens e os povos,
que se manifesta em qualquer nível.

A solidariedade deve ser tomada antes de mais nada, no seu valor de princípio social
ordenador das instituições, em base ao qual devem ser superadas as «estruturas de
pecado», que dominam os relações entre as pessoas e os povos, devem ser superadas e
transformadas em estruturas de solidariedade, mediante a criação ou a oportuna
modificação de leis, regras do mercado, ordenamentos.

O princípio da solidariedade comporta que os homens do nosso tempo cultivem uma


maior consciência do débito que têm para com a sociedade na qual estão inseridos: são

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devedores daquelas condições que tornam possível vivível a existência humana, bem
como do patrimônio, indivisível e indispensável, constituído da cultura, do
conhecimento científico e tecnológico, dos bens materiais e imateriais, de tudo aquilo
que a história da humanidade produziu. Um tal débito há de ser honrado nas várias
manifestações do agir social, de modo que o caminho dos homens não se interrompa,
mas continue aberto às gerações presentes e às futuras, chamadas juntas, umas e outras,
a compartilhar na solidariedade do mesmo dom.

7. Critérios de Julgamento da Doutrina Social da Igreja Católica

Cada um dos critérios possui fundamentos que se dividem em diferentes temas e que
podem ser concretizados por processos. Por sua vez, esses processos podem ser
moldados por metodologias ou ferramentas que são indicadas para cada uma das
ocasiões.

 Pensamento sistêmico

O pensamento sistêmico se divide em integração e tomada de decisão.

 Pensamento sistêmico e tomada de decisão

Quando se pensa sistematicamente, os processos são basicamente de estruturação da


gestão, medição, união e utilização de informações necessárias para tomada de decisões.

Esse tipo de visão tenta aperfeiçoar as relações existentes entre setores de uma
organização. Um exemplo é o ajuste de tempo de entrega de determinado produto com a
padronização de término de produção e disponibilidade de entregadores. Tal
pensamento considera fatores externos e internos à organização.

8. Diretrizes de Ação da Doutrina Social da Igreja Católica


 Frequência às reuniões da Igreja

Todos os que frequentam devem evitar distúrbios ou distrações que sejam contrários à
adoração ou a outros propósitos da reunião. Todos os requisitos de idade e
comportamento das diferentes reuniões e eventos da Igreja devem ser respeitados, o que
exige a abstenção de conduta abertamente romântica e do uso de roupas ou de aparência
que causem distração. Também não se devem fazer declarações políticas ou falar da
orientação sexual ou de outras características pessoais de modo que prejudique as
reuniões que se concentram no Salvador.

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As capelas da Igreja permanecem como propriedade particular sujeita às normas da
Igreja. Será solicitado de maneira respeitosa às pessoas que não desejarem seguir essas
diretrizes a não comparecerem às reuniões e aos eventos da Igreja.

 Tornar-se membro da Igreja

Ser membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está ao alcance
daqueles que “se apresentarem com o coração quebrantado e o espírito contrito”, que
“estão dispostos a tomar sobre si o nome de Jesus Cristo” e desejam fazer e guardar
convênios batismais sagrados (Doutrina e Convênios 20:37).

Uma criança com 8 anos de idade ou mais pode ser batizada com a permissão do pai
e/ou da mãe que tem a guarda da criança ou dos responsáveis legais. O pai e/ou a mãe
que possui a custódia ou os guardiões legais devem compreender a doutrina da Igreja
que seus filhos aprenderão e apoiá-los a fazer e guardar o convênio batismal.

 Frequência ao templo

Os templos são locais sagrados de adoração nos quais as pessoas recebem ordenanças
essenciais e fazem convênios sagrados. Para os membros da Igreja, os templos são casas
de Deus. Devido a essa santidade e aos convênios que lá são feitos, apenas os membros
da Igreja com uma recomendação válida para o templo podem frequentá-lo. Os
membros podem receber uma recomendação para o templo quando guardam fielmente
os mandamentos exigidos e vivem o evangelho de Jesus Cristo.

 Participação e bênçãos de membros solteiros

Todos os membros, ainda que não tenham se casado ou que não tenham a família na
Igreja, devem se esforçar pelo ideal de viver em uma família eterna. Isso significa se
preparar para ser selado como marido ou esposa dignos e se tornar um pai ou uma mãe
amorosos. Para algumas pessoas, essas bênçãos só serão cumpridas na vida futura, mas
a meta final é a mesma para todos.

Os membros fiéis cujas circunstâncias não lhes permitam receber as bênçãos do


casamento eterno e da paternidade ou maternidade nesta vida receberão todas as
bênçãos prometidas na eternidade, desde que guardem os convênios que fizeram com
Deus (ver Mosias 2:41).

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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9. Conclusão

Após discutir os elementos comuns entre a Doutrina Social da Igreja (DSI), a Economia
Social de Mercado (ESM) e o Novo Desenvolvimentismo (ND), podemos sintetizar
algumas conclusões iniciais do debate que pretendemos inaugurar com este artigo.
Embora não haja uma correspondência entre os três marcos aqui comparados – a
começar pelo fato de que a DSI é uma doutrina, de caráter exclusivamente normativo,
enquanto os outros são antes de tudo marcos teóricos – ficam claras algumas
possibilidades de diálogo e enriquecimento mútuo das três perspectivas.

Situadas entre os dois lados do espectro político, com o liberalismo econômico à direita
e o social-desenvolvimentismo à esquerda, as posições da economia social de mercado e
do novo desenvolvimentismo são basicamente centristas, o que favorece as
possibilidades de diálogo entre ambas as escolas, dado que, estando ambas distantes dos
extremos do espectro do debate econômico, têm muitas oportunidades para encontrar
denominadores comuns, tanto nos pressupostos teóricos quanto nas medidas práticas.

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10. Referências Bibliográficas

«Doutrina Social da Igreja (DSI)». Enciclopédia Católica Popular. Consultado em 8 de


Junho de 2009.

IGREJA CATÓLICA. (2005) Compêndio de Doutrina Social da Igreja. São Paulo:


Paulinas.

PAPA JOÃO PAULO II, Carta encíclica Redemptor hominis (4 de março de 1979).

JOÃO PAULO II. Centesimus Annus. Disponível em: < Disponível em:
http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp> Acessado em
21/10/2018.

PONTIFÍCIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ (2004). «Compêndio da Doutrina Social


da Igreja» (índice geral). Santa Sé. Consultado em 8 de Junho de 2009.

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