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fácies

nome masculino
Aspeto ou expressão da face provocada por uma doença, por mal-estar ou por
dores intensas.
fácies abdominal
Fácies que se pode encontrar nas doenças abdominais graves e em que o
fácies tem uma expressão contraída e ansiosa devido às dores existentes.
fácies acromegálico
Expressão da cara que surge nos doentes com acromegalia caracterizada por
cara alargada, ovalada com proeminência dos lábios, nariz e maçãs do rosto e
com prognatismo marcado.
fácies adenoide
Expressão de certo modo parada, com a boca aberta, que se encontra nas
crianças com hipertrofia dos adenoides.
fácies agónico
Fácies existente nos doentes em fase terminal e que se manifesta,
fundamentalmente, por aspeto de doença grave e desistência de luta pela vida,
com nariz afilado, olhos encovados e lividez da pele.
fácies ansioso
Fácies que exprime receio e que surge na dispneia inspiratória.
fácies basedowiano
Fácies com olhos muito salientes que surge na doença de Basedow (bócio com
hipertiroidismo).
fácies cianótico
Cara de cor azulada, em especial nos lábios, e que surge na insuficiência
cardíaca direita e nas doenças respiratórias crónicas com má oxigenação
sanguínea.
fácies crispado
Fácies em que os traços da cara estão contraídos e que pode surgir em certas
doenças abdominais graves.
fácies cushingóide
Fácies arredondado e opado (como que edemaciado) que surge na doença de
Cushing ou em doentes sob corticotrapia prolongada.
sinónimo
fácies de lua cheia
fácies de lua cheia
Rosto redondo e opado que podem ter os doentes com mixedema.
sinónimo
fáceis cushingóide
fácies dispneico
Fácies em que é evidente a angústia, com olhos muito abertos, narinas
dilatadas, boca entreaberta e com cianose labial e palidez, e que pode surgir na
dificuldade respiratória (falta de ar).
fácies escarlatinoso
Vermelhidão generalizada da face contrastando com palidez à volta da boca.
fácies febril
Face avermelhada com olhos brilhantes.
fácies hepático
Cara afilada de cor amarelada e olhos encovados que se encontra nas doenças
crónicas do fígado.
fácies hipocrático
Fácies agónico.
fácies infantil
Fácies de expressão infantil que podem ter alguns adultos.
fácies leonino
Fácies que lembra o focinho de um leão e que pode aparecer em doentes com
lepra.
fácies mitral
Rosto cianosado, em especial na região malar e com dilatações vasculares.
fácies parkinsónico
Fácies apático por hipocinésia e com pestanejar raro.
fácies renal
Fácies caracterizado pela cor de palha e edema das pálpebras.
fácies sardónico
Cara com contração dos músculos da face que é própria dos doentes com
tétano, que ficam com uma expressão característica.
fácies tetânica
Rigidez da cara por espasmo facial e trismo.
fácies viril
Fácies de algumas mulheres com caracteres secundários masculinos.
Do latim facies «cara, face»
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Como referenciar
Porto Editora – fácies no Dicionário infopédia de Termos Médicos [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-
10-07 12:22:36]. Disponível em https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/fácies

Como referenciar
Porto Editora – fácies no Dicionário infopédia de Termos Médicos [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-
10-07 12:22:36]. Disponível em https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/fácies
SEMIOLOGIA IIFácies Porto: ‘É o conjunto de dados exibidos pelo paciente. É a resultante dos
traços anatômicos maisa expressão fisionômica. Não apenas os elementos estáticos, mas, e
principalmente, a expressão do olhar, os movimentos das asas do nariz e a posição da boca.’
Fácies -> observação -> diagnóstico Tipos de Fácies: Normal ou atípica: abrange muitas
variações. É importante identificar, no rosto do paciente, sinais indicativos de tristeza,
ansiedade, medo, indiferença, apreensão, etc. Hipocrática: indicativo de doença grave ou
desnutrição. Olhos fundos, parados e inexpressivos.Batimento da asa do nariz. Rosto coberto
de suor. Palidez cutânea. Cianose labial. Perda de gordura do corpo de Bichat.

Renal: edema que predomina ao redor dos olhos. Observada em doenças difusas dos rins
(síndrome nefrótica e glomerulonefrite difusa aguda).

Leonina: relacionada à Hanseníase (paciente com cara de leão). Pele espessa e com grandes
lepromas de tamanhos variados e confluentes. Sobrancelha cai – madarose superciliar. O nariz
se espessa e se alarga. Lábios grossos e proeminentes. Bochechas e o mento se deformam
peloaparecimento de nódulos. A barba diminui ou desaparece.
Adenoidiana: pacientes com hipertrofia das adenoides. Por dificultar a respiração pelo nariz, ao
obstruírem as coanas nasais, o nariz fica pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. Além
disso, a face pode apresentar-se alongada e estreita. Palato em ogiva, dentes incisivos
superiores proeminentes e lábios superior pequeno. Sinal de Darriet:

Adenoidiana: pacientes com hipertrofia das adenoides. Por dificultar a respiração pelo nariz,
ao obstruírem as coanas nasais, o nariz fica pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta.
Além disso, a face pode apresentar-se alongada e estreita. Palato em ogiva, dentes incisivos
superiores proeminentes e lábios superior pequeno. Sinal de Darriet: Parkinsoniana: cabeça
inclina-se para frente e permanece nessa posição. Olhar fixo, supercílioselevados e fronte
enrugada. Isso confere ao paciente uma expressão de espanto. Fisionomia impassível.

Adenoidiana: pacientes com hipertrofia das adenoides. Por dificultar a respiração pelo nariz, ao
obstruírem as coanas nasais, o nariz fica pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. Além
disso, a face pode apresentar-se alongada e estreita. Palato em ogiva, dentes incisivos
superiores proeminentes e lábios superior pequeno. Sinal de Darriet: Parkinsoniana: cabeça
inclina-se para frente e permanece nessa posição. Olhar fixo, supercílioselevados e fronte
enrugada. Isso confere ao paciente uma expressão de espanto. Fisionomia impassível.
(Muhammad ali)Basedowiana: indica hipertireoidismo. Olhos brilhantes e salientes
(exoftalmia). Rosto magro. A expressão, as vezes, se apresenta num aspecto de espanto e
ansiedade. Pode haver a presença de bócio. Cabelo e pele brilhosos. Unhas de Plummer
(onicólise): unhas parcialmente descoladas do leito ungueal.
Adenoidiana: pacientes com hipertrofia das adenoides. Por dificultar a respiração pelo nariz, ao
obstruírem as coanas nasais, o nariz fica pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. Além
disso, a face pode apresentar-se alongada e estreita. Palato em ogiva, dentes incisivos
superiores proeminentes e lábios superior pequeno. Sinal de Darriet: Parkinsoniana: cabeça
inclina-se para frente e permanece nessa posição. Olhar fixo, supercílioselevados e fronte
enrugada. Isso confere ao paciente uma expressão de espanto. Fisionomia impassível.
(Muhammad ali)Basedowiana: indica hipertireoidismo. Olhos brilhantes e salientes
(exoftalmia). Rosto magro. A expressão, as vezes, se apresenta num aspecto de espanto e
ansiedade. Pode haver a presença de bócio. Cabelo e pele brilhosos. Unhas de Plummer
(onicólise): unhas parcialmente descoladas do leito ungueal. Mixedematosa: hipotireoidismo
ou mixedema (hipotireoidismo grave). Rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca,
espessada e com acentuação dos seus sulcos. Pálpebras infiltradas e enrugadas. Sobrancelha
escassa. Cabelo seco e sem brilho. Expressão fisionômica

indicativa de desanimo e apatia. O paciente também pode apresentar macroglossia, unhas


quebradiças.

Acromegálica: saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maças do rosto e maior
desenvolvimento do maxilar inferior. Aumento do tamanho do nariz, lábios, orelhas e língua
(macroglossia). Olhos aparecem pequenos. Característico de acromegalia (liberação excessiva
do hormônio de crescimento – GH – pela adenohipófise).
Cushingoide ou de Lua cheia: característico na Síndrome de Cushing (hiperfunção do córtex da
suprarrenal, produção excessiva de cortisol. Pode ocorrer também em pacientes que fazem
usoexcessivo de corticoides). Arredondamento do rosto, com atenuação dos traços faciais. Pele
brilhante e bochechas rosadas. Pode ser observada acne e hinsurtismo (aumento da
quantidade de pelos na mulher em locais usuais ao homem). Os olhos permanecem com
aspecto normal, diferente das fáceis mixedematosa e renal.
Mongoloide: observada na síndrome de Down. Elemento mais característico é a fenda
palpebral que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando os olhos dos
chineses. Rosto redondo e boca quase entreaberta.
Conheça os diferentes
tipo de Marcha
Patológica
 03/10/2019
 , Artigos

Os movimentos que realizamos, como andar e correr, correspondem a um


padrão de deslocamento de diversos músculos. Cada região do corpo é
responsável pela execução de um movimento que, em conjunto, possibilitam a
locomoção. Os ciclos de marchas são um processo complexo e que envolvem
uma série de contrações musculares para produzir cada passo.

Neste outro artigo você pode conferir mais sobre os ciclos de marcha e o
treino locomotor. Clique aqui.

Porém, em alguns casos, os princípios executados na situação normal de


marcha são comprometidos, causando a Marcha Patológica. Algumas
doenças, como a Poliomielite, Miopatias e Neuropatias Periféricas podem
acometer a marcha, além dos problemas ocorridos no encéfalo, na medula, nos
músculos ou nos nervos.

A perda das condições normais causadas pela Marcha Patológica compromete


a estabilidade de apoio, o posicionamento adequado do pé e o comprimento
do passo. Confira os principais tipos de Marcha Patológica:

Marcha Atáxica:
É o tipo de marcha observado em pessoas com dificuldade na execução de
movimentos devido à problemas neurológicos e lesões cerebrais. O caminhar
apresenta a base alargada, com as pernas projetadas para frente e para os
lados, com movimentos largos e imprecisos, com desequilíbrio e olhar voltado
aos membros inferiores.

Marcha Escavante:

Esta marcha se caracteriza pelo toque no chão com a ponta do pé, como se
estivesse escavando o solo. O problema ocorre por lesões no nervo fibular,
nos nervos periféricos, radiculites, polineurites e poliomielites, que impede a
dorsiflexão dos pés.

Marcha Parkinsoniana:

O início desta marcha é dificultado pela rigidez dos músculos, com passos
mais curtos e sem o movimento dos braços.

Marcha Anserina:

É observada em indivíduos que apresentam a fraqueza nos músculos pélvicos,


com a rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando o quadril de um
lado para outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo.

Marcha em Tesoura:

Nestes casos, há a alternância cruzada em cada passo, devido principalmente à


Paralisia Cerebral ou a doença de Little. Está marcha se dá pelo encurtamento
dos músculos adutores do quadril, provocando a adução das coxas, de modo
que os joelhos se cruzam um na frente do outro.
Existem outros tipos de Marchas Patológicas, sendo possível recuperar ou
aliviar os sintomas delas através da Fisioterapia. A Fisioterapia atua
diretamente na marcha, no equilíbrio e na propriocepção, possibilitando a
melhora nas disfunções e oferecendo mais segurança ao indivíduo na hora de
caminhar.

Além do treino de marcha, outras técnicas são utilizadas pelo fisioterapeuta


para recuperar ou aliviar os sintomas da Marcha Patológica, como o
alongamento muscular, a estimulação sensorial, o fortalecimento e as
mobilizações. Os resultados delas englobam a melhora do equilíbrio, seja o
dinâmico ou o estático, e mobilidade. A determinação da atividade mais
adequada é feita pelo fisioterapeuta, de acordo com o quadro sintomático de
cada paciente.

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