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ATM 25/2
CABEÇA
Posição vertical na linha média do tronco – ereta e
imóvel. Atentar para: Movimentos anormais,
tremores, manutenção da inclinação da cabeça etc.
ECTOSCOPIA
o Tamanho; Areata: Doença inflamatória que promove a queda de
o Formato; cabelos – pode ser causada por estresse grave.
o Contorno;
o Simetria.
COURO CABELUDO
Observar a linha de implantação, presença de lesões,
protuberâncias, cicatrizes, crostas, lêndeas,
descamações, perda anormal de cabelo (alopecia) etc.
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
Crânio: De frente para trás – normocefálico, simétrico
e liso, com ossos indistinguíveis.
Protrusões normais: Frontal, parietal e occipital.
Protuberâncias e abaulamentos:
Observar:
o Presença de massas;
o Deformidades;
o Depressões;
o Edema;
o Sensibilidade.
Palpar: Artérias temporais – atentar para dor,
espessamento e endurecimento.
Avaliar: Articulação temporomandibular (ATM) e o
cabelo (textura, cor e distribuição).
FACE Dermatocalaze: Excesso de pele, acompanhado de
Aspecto geral: Observar anormalidade – edema, falta bolsa de tecido gorduroso nas pálpebras superiores e
de expressão, palidez, hirsutismo, lesões de pele, inferiores – relacionada ao processo de
acnes, variações de pigmentação etc. envelhecimento.
o Fácies;
o Formato e simetria das pálpebras;
o Sobrancelhas;
o Sulcos nasolabiais e boca;
o Coloração da pele;
o Textura;
o Distribuição de pelos faciais.
Ptose: Queda da pálpebra superior de um ou ambos Lipodistrofia: Disposição anormal da gordura corporal
os olhos – consequência de dano no III NC ou fraqueza – consequência do HIV, alterações metabólicas
do músculo levantador da pálpebra. (diabetes e osteoporose) etc.
INSPEÇÃO Exoftalmia: Projeção do globo ocular para fora da
Movimentos faciais: Analisar em repouso, em cavidade – causada por doenças autoimunes ou
movimento e com expressão – VII NC (facial). Atentar hipertireoidismo (doença de Graves).
para movimentos involuntários dos músculos faciais
(contrações musculares espasmódicas), tiques e
maneirismos.
o Pedir para paciente enrugar a teste, sorrir,
encher de ar, fechar os olhos etc.
CONJUNTIVA E ESCLERA
Conjuntiva: Rosa sobre a pálpebra inferior e branca
sobre a esclera. Avaliar coloração, hidratação e
edema.
Esclera: Branco porcelana a amarelo claro
(dependendo a raça). Atentar pigmentação amarelada CÓRNEA
e esverdeada e presença de lesões. Transparente, brilhante e avascular. Presença de um
o Atentar para eritema, exsudato, presença de anel fino e branco ao longo da margem da íris (halo
pterígio (crescimento anormal da conjuntiva), e corneano – senil) – anormal em indivíduos com menos
pigmentação da esclera. de 40 anos.
ORELHA
Dividida em orelha externa, média e interna – suas
principais queixas são:
o Dor;
o Prurido;
o Corrimento (supuração e otorreia);
o Hipoacusia;
Retinopatia diabética: o Zumbido;
o Alterações proliferativa – neovasos o Tontura;
(ramificações da arteríola); o Paralisia facial.
o Neovasos frágeis;
o Sem cruzamento arteriovenoso.
Achados: Hemorragia, aneurisma, aumento anormal
dos vasos sanguíneos, exsudato algodonoso e
exsudato duro.
OBS.: Se a hemorragia for na mácula, o paciente perde
a acuidade visual.
AVALIAÇÃO DA AUDIÇÃO
Otite média – Inflamação e edema da túnica mucosa o Observar a resposta do paciente às perguntas
que reveste a cavidade timpânica, que pode causas – comportamento, necessidade de repetição etc.;
obstrução parcial ou completa da tuba auditiva – o Verificar a resposta do paciente à voz
otalgia associada a membrana timpânica vermelha e sussurrada;
protrusa, com presença de pus. Solicitar que o paciente tape o ouvido não testado –
EF: Hiperemia da membrana timpânica, com posicionar-se lateralmente ao paciente, 30-60cm de
abaulamento e acúmulo de secreção purulenta na distância da orelha.
fenda auditiva. o Sussurrar uma combinação de letras e
números (3, T, 9) com suavidade;
o Solicitar que o paciente repita a combinação;
o Realizar o procedimento na outra orelha.
DICA: Exalar completamente antes de sussurrar.
Sintomas relacionados:
o Congestão nasal – obstrução;
o Espirros, lacrimejamento e desconforto na BOCA
orofaringe; o Inspecionar e palpar os lábios quanto à
o Prurido ocular, nasal e faríngeo; simetria, cor, textura, hidratação e presença de
o Relação com drogas (rinite fármaco-induzida) lesões;
– uso exagerado de descongestionantes tópicos ou o Atentar para lábios secos, fissuras, edemas,
cocaína; lesões, placas, nódulos e ulcerações;
o Observar a coloração dos lábios – róseos e
simétricos (sempre remover batom). Avaliar se há
palidez, cianose etc.
LÍNGUA
Superfície dorsal: Vermelho-fosca, úmida e brilhante, Língua pilosa: Condição benigna resultante do
levemente enrugada na superfície e lisa nas laterais. acúmulo de ceratina nas papilas filiformes do dorso da
Superfície ventral: Altamente vascularizada e com língua – pode ser causada por tabagismo, higiene
pregas. bucal insatisfatória etc.
Inervação: Nervo hipoglosso (XII NC).
PESCOÇO
INSPEÇÃO – observar
o Assimetrias; Palpação posterior:
o Massas;
o Bócio;
o Edema;
o Cicatrizes;
o Gânglios visíveis;
o Amplitude do movimento e simetria – solicitar
movimentação ativa da cabeça;
o Atenção para dor e contratura muscular –
posição antálgica.
Linfonodos: Tamanho, sensibilidade, temperatura e
mobilidade (fixo ou móvel) – linfoadenopatias com
crescimento progressivo, indolores, sem
características inflamatórias e fixas aos planos
profundos têm maior possibilidade de malignidade.
CEFALEIA
Localização: Holocraniana, bilateral, retro-orbital,
occipital, cervical etc. – avaliar se é sempre no mesmo
lugar ou se muda conforme a crise.
Duração: Idade de início ou há quanto tempo o
paciente apresenta a dor – se é contínua ou episódica,
duração de cada episódio, frequência e modo de início
(súbito ou insidioso).
Características/intensidade da dor: Dor em aperto ou
latejante. Leve: Não atrapalha as atividades.
Moderada: Mais intensa, que atrapalha as atividades,
mas não impede realização. Forte: Impede de
prosseguir as atividades.
Sintomas associados: Identificar sintomas
prodrômicos, duração e se persistem com a dor –
náusea ou vômito, congestão nasal, lacrimejamento,
vermelhidão ocular, diplopia, sintomas visuais,
tontura, perda de força, parestesia, febre, tosse etc.
Verificar se luz, barulho ou cheiros pioram.
Fatores desencadeantes: Identificar sintomas que
desencadeiam – estresse, privação de sono, jejum
prolongado, álcool, cafeína, período menstrual,
medicamentos, alimentos. Verificar fatores
agravantes e de alívio.
Tratamentos realizados: Utilizados ou profiláticos – se
uso de analgésico duas ou mais vezes na semana,
suspeitar de cefaleia por abuso de analgésico.