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Conteúdos “extras”
Febre:
Características gerais:
Elevação da temperatura corporal acima de 37,4° C.

Decorre de alterações hipotalâmicas.

Classificação da febre:

37,5 - 38,4°C: febre discreta

38,5 - 39°C: febre moderada

39 - 40,5°C: febre elevada

> 40,5°C: febre extrema

💡 Acima de 42°C ocorre lesão irreversível dos tecidos orgânicos!

Hipotermia:
Redução da temperatura corporal abaixo de 35,5°C na região axilar ou de 36°C no
reto.

Pode ser induzida artificialmente quando se vai submeter o paciente a


determinados tipos de cirurgia ou em casos de: choque, síncope, doenças
consuptivas, hemorragias graves e súbitas, coma diabético e nos estágios
terminais de muitas doenças

Classificação da hipotermia:

Leve: 32 - 35°C

Moderada: 28 - 32 °C

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Grave: < 28°C

Ritmo circadiano da temperatura corporal:


Há variação da temperatura corporal durante um dia

Temperaturas mais baixas: início da manhã

Temperaturas mais elevadas: entre 16 e 20 horas

A diferença entre as temperaturas matutinas e vespertinas pode chegar a 1 - 1,5


°C, sendo constante para cada pessoa.

Diferença entre as temperaturas retal, oral e axilar:


Oral: 36-37,8°C

Retal: 36,6-38,4°C

Axilar: 36,6-37,2°C.

Febre de Pel-Ebstein:
Febre relapsante ou recorrente característica dos linfomas (linfoma de Hodgkin)

A principal característica é a elevação da temperatura por vários dias, seguida


por períodos afebris também prolongados.

3 a 10 dias de duração, espaçados por igual período afebril.

É periódica, mas não é regular.

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Febre remitente:
Temperatura permanentemente elevada, com quedas diárias, que não chegam à
faixa da normalidade.

Não respeita o ritmo circadiano!

Exemplos: brucelose aguda, endocardite bacteriana, viroses respiratórias agudas,


pneumonia por Mycoplasma, malária por P. falciparum , neoplasias

Febre vespertina:
Febre elevada, diária e com predomínio no final do dia

Respeita o ritmo circadiano!

Sintoma comum da tuberculose.

Dissociação temperatura - pulso:


Esperado: aumento de 15 bpm a cada grau centígrado acima de 37ºC. Quando
isso não ocorre, há dissociação temperatura - pulso

Causas: pneumonia por Mycoplasma pneumoniae, na malária falciparum com


hemólise grave, na febre tifóide, em outras febres entéricas

Sistema Nervoso
Anisocoria:

Estado em que as pupilas adquirem tamanhos diferentes.

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Na ausência de luz, a pupila menor é anormal (deveria dilatar).

Anisocoria fisiológica ou síndrome de Horner

Na presença de luz, a pupila maior é a anormal (deveria contrair)

Paralisia do III par craniano, se há prejuízo dos movimentos oculares;

Uso de fármacos ou danos estruturais na íris (por trauma ou cirurgia), se a


pupila não se contrai.

Hérnia de úncus

Síndrome de (Claude - Bernard) Horner:


Definição:
É uma manifestação clínica marcada por ptose, miose e anidrose (ausência de
suor)

Causas:
Interrupção na via simpática cervical que se estende do hipotálamo ao olho.

Essa lesão pode ser primária ou secundária a outra doença e podem ser divididas
em centrais (isquemia no tronco encefálico e tumor encefálico) ou periféricas
(lesões no pescoço e no crânio, dissecção da aorta e da carótida e aneurisma da
parte torácica da aorta).

Comum em tumores de ápice de pulmão (carcinoma de pequenas células -


síndrome de Pancoast → infiltra plexo simpático - braquial e cervical)

Pupilas de Argyll Robertson

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Definição:
Pupilas pequenas bilateralmente.

Contraem quando o indivíduo foca em um objeto muito próximo (manutenção do


reflexo de acomodação), não se contraem quando expostas à luz (perda do reflexo
fotomotor)

Causa principal:
Sífilis terciária (15 a 25 anos de infecção não tratada) → degeneração neuronal por
desmielinização (Tabes dorsalis)

Xantelasma:

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Depósito de gordura e colesterol abaixo da superfície da pele, especialmente ao
redor dos olhos.

Causa principal: hipercolesterolemia familiar (2b)

Ptose:
“Pálpebra caída”

Margem da pálpebra superior cobre mais que 2 mm da área superior do olho.

Proptose ou exoftalmia:

Protrusão anormal dos olhos.

Causas: doença de Graves, hipertireoidismo, uso de medicamentos, celulite


orbitária.

Enoftalmia:
Deslocamento do bulbo ocular para o interior da cavidade orbitária.

Quadros de desidratação grave, perda de tecido ocular circunjacente, atrofia em


músculos da mastigação e perioculares, danos no ligamento periorbital e fraturas
de ossos da face são as principais alterações envolvidas na enoftalmia.

Ectrópio:

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Pálpebra evertida (voltada para fora), sendo que sua borda não entra em contato
com o globo ocular.

Atrelada ao envelhecimento.

Entrópio:

Pálpebra invertida (voltada para dentro), sendo que os cílios passam a irritar o
globo ocular.

Nistagmo:
Definição:
Movimentos involuntários e repetitivos dos olhos, podendo resultar em diminuição
da acuidade visual.

Tipos de nistagmo:

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Vertical sempre é patológico

Rotatório costuma ser patológico


Horizontal - SNP, latente
Vertical e rotatório - SNC, instantâneo

Síndrome de Ramsay - Hunt


Paresia/paralisia facial transitória ou permanente, vesículas no meato acústico
externo, hipoacusia e vertigem.

Ela é dada pela reativação do herpes-vírus simples do tipo 3 latente nos


gânglios das raízes nervosas dorsais.

Fatores de risco: pacientes com quadro clínico de varicela que já contraíram o


vírus herpes-zóster.

Manifestações clínicas:

dor intensa, do tipo nevralgia;

paresia/paralisia facial;

vertigem;

hipoacusia.

Diagnóstico diferencial:

otite externa aguda;

miringite bolhosa (infecção viral ou bacteriana do tímpano).

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Exame físico:

vesículas sobre base eritematosa, seguindo distribuição cutânea do nervo


acometido; VIII e VII

as vesículas surgem gradualmente e podem coalescer e formar crostas


localizadas na concha auricular e na parede superior do meato acústico
externo. Podem acometer lóbulo e regiões adjacentes do pescoço.

Órgãos dos sentidos:


Miringite bolhosa:
Definições:
Anormalidade do tímpano causada por otite média bacteriana, viral ou por
Mycoplasma.

Nela temos vesículas hemorrágicas dolorosas que aparecem na membrana


timpânica e/ou no meato acústico. Os sinais e sintomas incluem otalgia (dor de
ouvido), secreção sanguinolenta proveniente da orelha e perda auditiva do tipo
condutivo.

Nessa orelha direita, podem-se observar pelo menos duas grandes vesículas (ou
bolhas) no tímpano. O tímpano apresenta-se avermelhado, e seus marcos
anatômicos estão obscurecidos.

Padrões de perda auditiva:

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Perda condutiva = distúrbio da orelha externa ou da orelha média que
compromete a condução do som para a orelha interna. As causas incluem corpo
estranho, otite média, perfuração do tímpano e otosclerose dos ossículos da
audição;

Perda sensorineural = distúrbio da orelha interna que compromete o nervo coclear


e a transmissão de impulsos neuronais para o cérebro. As causas incluem
exposição a ruídos altos, infecções de orelha interna, traumatismo, neuroma do
acústico, distúrbios familiares e congênitos e envelhecimento.

Papiledema:

É o edema do disco óptico com abaulamento anterior da escavação fisiológica,


sendo associado ao aumento da pressão intracraniana.

O papiledema indica uma patologia cerebral importante, como meningite,


hemorragia subaracnóidea, traumatismo e lesões expansivas, de modo que sua
pesquisa sempre é uma prioridade durante a fundoscopia.

Logoftalmia:

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É um defeito de fechamento das pálpebras, cujas bordas não se encontram. Pode
ser cicatricial ou paralítico.

Cicatricial: consequência de grandes retrações palpebrais ou perda de tecido.

Paralítica: surge na paralisia facial periférica.

💡 Complicações corneanas graves, mesmo havendo a ação protetora do


fenômeno de Bell (elevação do globo ocular ao fechar as pálpebras,
fazendo com que a córnea fique protegida pela pálpebra superior

Miose:
Contração pupilar, a qual ocorre por ação do músculo esfíncter da pupila, que tem
inervação parassimpática carreada pelo nervo oculomotor.

Causas: lesão de ponte, uso de drogas, sedação…

Midríase:
Dilatação pupilar, a qual ocorre por estimulação do músculo dilatador da pupila,
que tem inervação simpática. Logo após reanimação (adrenalina)

Hipópio:
Acúmulo de exsudato celular (pus) na câmara anterior do olho.

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Hifema:
Presença de sangue na câmara anterior do olho

Alterações de campo visual


Degeneração macular:
Perda de visão central

Catarata:
Perda do campo inteiro (desfocado, avermelhado)

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Glaucoma:
Baixa acuidade visual bilateral com dor

Perda de visão periférica (luneta)

Retinopatia diabética:
Alterações vasculares da retina, caracterizada por dano à parede dos capilares e
formação de microaneurismas e áreas de não perfusão retiniana.

No exame de fundo de olho podemos observar hemorragias, edema papilar e


exsudatos duros.

Anosmia:
Perda completa da olfação.

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Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.

Disgeusia:
Distorção persistente da sensação gustativa

Otite média aguda:


Inflamação aguda da orelha média, geralmente secundária a congestão e edema
da mucosa do trato respiratório superior. Caracteriza-se por efusão na orelha
média.

Manifestações clínicas:

otalgia (“dor de ouvido”);

irritabilidade e dificuldade para se alimentar (em crianças).

febre;

hipoacusia (redução da audição);

plenitude aural (percepção de “ouvido cheio”).

Obs.: melhora depois que rompe e sai pus, pois dor vem da hipertensão

Otite serosa:
Classificamos como otite média com efusão a presença de fluido na orelha média na
ausência de sinais ou sintomas de infecção otológica aguda. O fluido pode ser
mucoide, sanguinolento, purulento ou seroso, daí o nome otite serosa.

Monilíase oral:
Infecção da cavidade oral por Candida albicans, geralmente secundária à
imunossupressão, que pode ser local ou sistêmica:

extremos de idade (recém-nascidos e idosos)

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doenças imunocomprometidas, como HIV/AIDS

uso sistêmico crônico de esteróides e antibióticos

Apresentação inclui:

lesões brancas (candidíase pseudomembranosa aguda e candidíase


hiperplásica crônica)

Lesões eritematosas:

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💡 Terapia antifúngica tópica e medidas de higiene oral geralmente são
suficientes para resolver a candidíase oral leve, e terapia antifúngica
sistêmica geralmente é reservada para pacientes refratários ou intolerantes
ao tratamento tópico e aqueles com risco aumentado de desenvolver
infecções sistêmicas

Leucoplasia:
Leucoplasia é uma doença potencialmente maligna que afeta a mucosa oral,
causando lesões brancas (manchas ou placas).

Está fortemente associada ao tabagismo e a outros fatores de risco, como: álcool,


irritação crônica, restaurações dentárias, distúrbios hormonais, exposição
ultravioleta, infecções virais (Epstein-Barr), bacterianas (sífilis) ou fúngicas
(incluindo candidíase).

A candidíase crônica tem sido associada ao desenvolvimento de leucoplasia não


homogênea

A leucoplasia por Candida geralmente se apresenta clinicamente como uma lesão


bem demarcada, áspera, elevada, em forma de placa branca, que não pode
ser removida.

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Manchas orais pigmentadas:
Tatuagem por amálgama

Pigmentação fisiológica (fatores genéticos, físicos, químicos, hormonais e idade)

Mácula melanótica: pigmentação benigna

Melanose associada ao fumo

Nevo melanótico adquirido

Nevo azul

Pigmentação pós-inflamatória (lesões inflamatórias de longa duração)

Melanoacantoma

Angina de Ludwig:
Infecção do espaço sublingual por bactérias oriundas da gengiva em
pacientes com higiene precária, podendo atingir o espaço do músculo milo-
hióideo e submandibular.

O atraso no início do tratamento pode ocasionar progressão ao mediastino

Sinais e sintomas: grande queda do estado geral, com febre alta,

dor intensa

trismo discreto,

abaulamento

da região submandibular e do assoalho da boca

Síndrome da veia cava superior:


Trata-se da obstrução da veia cava superior (por tumor, linfonodo, trombo), a
qual recebe sangue dos troncos braquiocefálicos venosos (direito e esquerdo), que

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drenam o segmento cefálico (veias jugulares) e os membros superiores (veias
subclávias)

Sinais e sintomas:

ingurgitamento venoso jugular

edemas da face, dos membros superiores e da porção superior do tronco

desenvolvimento de teleangiectasias subcutâneas na porção superior do


tronco, com direção do fluxo voltada inferiormente para o abdome, denotando o
desvio do sangue das regiões tributárias da VCS para ramos venosos
tributários do sistema da veia cava inferior

dispneia e fadiga

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Colecistite:
Inflamação da vesícula biliar, geralmente causada por comprometimento do fluxo
biliar, cálculos biliares no trato biliar, infecções e outras doenças.

Icterícia, febre, dor abdominal, histórico de dor principalmente à alimentação com


alimentos gordurosos

Sinal de Murphy:  interrupção da inspiração , palpando fígado (porque encosta na


vesícula e doi)

Colangite:
Consiste em inflamação de ductos biliares (intra-hepático, extra-hepático ou ambos)

Tríade de Charcot: Icterícia, febre, dor abdominal


Pêntade de Reynolds: hipotensão, confusão mental
De repetição na intra-hepática

Coledocolitíase
Consiste na presença de cálculos biliares no ducto colédoco, também
conhecido como ducto biliar comum. A coledocolitíase pode ser classificada em
primária, quando o cálculo se forma no próprio colédoco, ou secundária, quando o
cálculo se formou na vesícula biliar e migrou para o ducto colédoco.

Sintomas: Icterícia flutuante, dor abdominal alta

Prognóstico: Tem que ser operado, senão colangite

Pancreatite:
É inflamação grave do pâncreas. Pode ocorrer nas formas aguda e crônica.

Sintomas: dor em faixa + náuseas + vômito + desidratação grave

Causas: litíase biliar + libação alcóolica

Em crianças se relaciona a trauma

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Em adultos se relaciona a hipertrigliceridemia

💡 Por outro lado, a pancreatite crônica, em que há fibrose pancreática


secundária a inflamação, há dor epigástrica com irradiação para o dorso.

O mecanismo preciso da pancreatite por cálculos biliares é desconhecido, mas


provavelmente envolve aumento da pressão no ducto pancreático causado pela
obstrução da ampola secundária a um cálculo ou edema causado pela passagem de
um cálculo recorrente. A segunda causa mais comum é consumo de álcool. 
Hipertrigliceridemia e cálcio elevado podem levar à pancreatite. Caxumba é uma causa
de pancreatite.

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Pielonefrite:

Inflamação do rim envolvendo o parênquima renal (néfrons); pelve renal; e


cálices renais.

Caracteriza-se por dor lombar; febre alta; náusea; vômito; e ocasionalmente


diarréia.

Sinal de Giordano +

Normalmente causada por bactérias.

A condição pode se manifestar de repente, de forma aguda, ou se tornar crônica


após um episódio repentino.

Na maioria dos casos, o agente infeccioso se instala inicialmente na uretra e na


bexiga, que formam o chamado trato urinário inferior, e, por falta de tratamento
adequado ou por conta de outros fatores de risco, alcançam os ureteres e os rins.

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Cólica nefrética:
Obstrução do trato urinário

Quadro álgico intenso → obstrução do ureter

A dor é causada pelo espasmo do ureter, ocorre ainda obstrução e distensão do


ureter e cápsula rena

É aguda, em cólica, abaixo da décima segunda costela, com irradiação para


virilha e gônadas.

Ao exame físico o paciente apresenta-se ansioso, com dificuldade em achar


posição confortável, pode ainda ocorrer hipersensibilidade à percussão lombar
ou sinal de Giordano positivo. Hematúria macroscópica ou microscópica ocorre
em 90% dos casos

Diverticulite:
Inflamação aguda de um divertículo colônico, uma evaginação sacular da
mucosa através da musculatura do colo intestinal. Localiza no quadrante inferior
esquerdo do abdome.

A dor pode ser inicialmente em cólica, mas passa a ser constante.

Costuma envolver o colo sigmóide, recebendo a denominação de “apendicite à


esquerda”.

Não é caso de cirugia na maioria dos casos. Pode ser fistulizar - pode ser uma
fístula entero-vesical; entero-vaginal.

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Abdome agudo:
Síndrome clínica caracterizada por dor abdominal, não traumática, súbita e de
intensidade variável associada ou não a outros sintomas e que necessita de
diagnóstico e conduta terapêutica imediata,
cirúrgica ou não. Paciente não fica agitado, pelo contrário: tende a “abraçar” o
abdome e ficar em silêncio.

O diagnóstico varia conforme sexo e idade. A apendicite é mais comum em


jovens, enquanto a doença biliar, obstrução intestinal, isquemia e diverticulite
são mais comuns em idosos.

A classificação mais usada varia conforme processo desencadeante.

Sinais e sintomas:

Náusea, vômito, distensão abdominal, ruídos de luta ou


silêncio. Abdome em tábua.  , paciente curvado, parada de
eliminação de flatos, e fezes. Peristaltismo de luta
(intermitente e forte, com som metálico) ausente. Hipocorado,
mal perfundido.

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Câncer de pâncreas:
O principal tumor maligno (câncer) das vias biliares e do pâncreas é o
adenocarcinoma. Mais raramente, outros tipos de tumores malignos também
podem se desenvolver nas vias biliares e no pâncreas. São eles as metástases de
outros tumores e os sarcomas.

Os sintomas principais são dor abdominal com mais de 2 semanas de duração,


perda de peso intensa, icterícia, urina escurecida (colúria), fezes esbranquiçadas
(acolia fecal), anemia.

O câncer na cauda do pâncreas geralmente gera dor lombar e não cursa com
icterícia (baço próximo)

As principais complicações desses tumores são: colangite e ascite.

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💡 Atenção!

Câncer na cabeça do pâncreas - icterícia precoce e síndrome


consumptiva

Câncer na cauda do pâncreas - icterícia tardia, com dor lombar

Tratamento: Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia)

Angina mesentérica:
A angina mesentérica é uma dor, principalmente após alimentação, quando
se expande o leito esplâncnico

A isquemia mesentérica consiste no comprometimento do fluxo sanguíneo para


o intestino, gerando lesão isquêmica e possível necrose.

Pode ocorrer no intestino delgado ou grosso (mesentérica, colônica)

Trata-se de lesão isquêmica, mas sem necrose.

Geralmente, há uma placa de ateroma em uma artéria mesentérica, mas não


suficientemente grande para impedir o suprimento sanguíneo ao intestino.

A dor aparece após a alimentação (pós-prandial)

O paciente pode emagrecer devido ao medo de comer e sentir dor.

Síndrome do Intestino Irritável (SII)


É um distúrbio funcional do trato gastrointestinal, caracterizada principalmente por
dor abdominal de origem inespecífica e alterações nos hábitos intestinais,
incluindo diarreia (geralmente é uma hiperdefecação - a quantidade de fezes é
a mesma)  e/ou constipação sem causa definida.

Não causa febre nem síndrome comsumptiva.

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Maior parte dos dias acometidos nas últimas 12 semanas. Muito frequente em
pessoas ansiosas.

Os fatores causadores estão relacionados a desregulação na transmissão entre o


sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso entérico.

Alguns fatores que podem desencadear os sintomas são: consumo de


determinados alimentos, alterações hormonais (ciclo menstrual), estresse,
infecções, mudança de rotina, frustração, baixa autoestima, necessidade de
aprovação social e doenças psiquiátricas (transtorno de ansiedade generalizada,
transtornos de humor, transtorno do pânico e abuso de substâncias psicoativas).

DII
Esta aí ficou com a Mônica

Sistema geniturinário:
Priapismo:

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Ereção anormal, dolorosa e persistente.

Pode ocorrer espontaneamente ou devido ao uso de antidepressivos ou fármacos


para disfunção erétil.

A dor intensa decorrente de isquemia ocorre após 4 horas. É mais comum em


meninos de 5 a 10 anos e em homens entre 20 e 50 anos de idade.

Fimose:
Estreitamento do prepúcio, que não pode ser retraído por sobre a glande.
Caracteriza-se por exuberância de prepúcio, juntamente com o frênulo aumentado.
Podendo ser causa de dor por alterações inflamatórias (p. ex., balanites, meatites)
ou fissuras.

Parafimose: prepúcio retraído causa anel constritor → dificulta a drenagem


venosa

Doença de peyronie:
Placas duras e indolores palpáveis logo abaixo da pele, geralmente ao longo do dorso
do pênis. O paciente queixa-se de ereções tortas e dolorosas. O pênis é visivelmente
tortuoso

Hidrocele

Criptoquirdia:
O testículo apresenta-se atrofiado e localiza-se fora do escroto no canal inguinal,
abdome ou perto do tubérculo pubiano; também pode estar ausente
congenitamente.

A criptorquidia, mesmo com correção cirúrgica, aumenta de forma considerável o


risco de câncer de testículo, infertilidade e síndrome do testícuo femilinizante.

Conteúdos “extras” 28
Varicocele:
Veias varicosas mediadas pela gravidade, normalmente à esquerda.
Uma varicocele colaba no decúbito dorsal, portanto, exame físico deve ser realizado
com o paciente deitado e na posição ortostática.
Principal causa de infertilidade.

Próstata dolorosa ao toque:


Mais comum é a prostatite bacteriana aguda, manifesta-se com febre e sinais/
sintomas relacionados com as vias urinárias, como polaciúria, urgência, disúria,
esvaziamento incompleto e, às vezes, lombalgia.

A próstata está muito dolorosa à palpação, além de edemaciada, de consistência


“pastosa” e quente

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