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Módulo: Otorrinolaringologia.
3º Semestre
4º Grupo
Discentes:
Aida Sualé № 1
Ivete Joaquim n № 7
Mauro Gabriel № 18
Marinela Justino № 17
Titos João № 27
Aida Sualé № 1
Ivete Joaquim n № 7
Mauro Gabriel № 18
Marinela Justino № 17
Titos João № 27
Módulo: Otorrinolaringologia.
3º Semestre
4º Grupo
Celso Impéua
2. Sinusite................................................................................................................................2
Etiologia..................................................................................................................................2
Factores predisponentes..........................................................................................................2
Quadro clínico.........................................................................................................................2
Complicações..........................................................................................................................3
Diagnóstico.............................................................................................................................3
Diagnóstico Diferencial..........................................................................................................4
Tratamento..............................................................................................................................4
2.2. Epistaxi............................................................................................................................5
Causas.....................................................................................................................................5
Quadro clínico.........................................................................................................................6
Diagnóstico.............................................................................................................................6
Conduta...................................................................................................................................8
Conduta do TMG:.................................................................................................................10
3. Conclusão..........................................................................................................................11
4. Referencias bibliograficas.................................................................................................12
1. Introdução
O presente trabalho fala sobre a sinusite, epistaxe e corpos estranhos na cavidade nasal.
Nos adultos o seio mais afectado é o seio maxilar, seguido do etmoidal e do frontal
Os sinais e sintomas da sinusite aguda e crónica são similares, diferem somente na duração.
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2. Sinusite
É a inflamação da mucosa dos seios perinasais.
Nos adultos o seio mais afectado é o seio maxilar, seguido do etmoidal e do frontal
Classificação:
Pode ser:
Etiologia
É causada por:
Factores predisponentes
Infecções das vias aéreas superiores
Alergia
Alterações da capacidade das células da mucosa de “limpar” os seios: fibrose cística
Imunodepressão
Malformações anatómicas que impedem a drenagem fisiológica
Trauma
Infecções dos dentes
Neoplasias
Quadro clínico
Os sinais e sintomas da sinusite aguda e crónica são similares, diferem somente na duração.
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Sinusite frontal: dor na área de projeção do seio frontal, cefaleia frontal
Sinusite etmoidal: dor entre os olhos (ângulo interno do olho), atrás dos olhos e
cefaleia frontal
Sinusite esfenoidal: dor menos localizada, as vezes referido ser na região occipital e
vertex
Complicações
Caso a sinusite não seja tratada há o risco da infecção estender-se aos tecidos adjacentes e em
particular determinar:
Celulite orbital
Meningite
Encefalite
Trombose dos vasos intracranianos adjacentes a cavidade paranasal: sinus sagital e
cavernoso
Osteomielite do osso mandibular
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na história clínica e no exame físico.
Inspecção das cavidades nasais: pesquisar sinais de infecção ou alergia (ver acima)
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Inspecção da cavidade oral e orofaringe: pesquisar sinais de infecção da mucosa
orofaríngea, secreção purulenta na parede da orofaringe; inspeccionar os dentes da
arcada superior para uma eventual infecção, abcessos, cárie, fractura
Palpação dos seios paranasais: pesquisar dor (ver acima)
O raio X do crânio para seios paranasais pode evidenciar uma radio-opacidade do seio
afectado
Em caso de suspeita de sinusite maxilar é necessário fazer um raio X dos dentes
superiores
Diagnóstico Diferencial
A sinusite deve ser diferenciada das seguintes condições:
Resfriado comum: tem sintomas sistémicos como a febre e sua duração é menor
Cefaleia de tensão: é caracterizada pela aparência de cefaleia após esforços de
concentração ou episódios de tensão, não há componente infecciosa
Otite média: há otalgia importante e febre, há mudanças da membrana timpânica no
exame objectivo
Rinite alérgica: é caracterizada por secreção serosa, espirros em salva, prurido
Sinusite crónica: tem duração maior
Bronquite: não há dor nas áreas de projecção dos seios paranasais, os brônquios são
afectados com tosse produtiva e achados característicos (roncos) na auscultação
pulmonar
Asma: geralmente não há dor nas áreas de projecção dos seios paranasais, não há
sinais de infecção bacteriana, há achados auscultatórios característicos de
broncoespasmo
Tratamento
Descongestionantes nasais com vasoconstritores (efedrina, fenilefrina).
A sinusite viral cura espontaneamente e não precisa antibióticos.
A sinusite bacteriana é tratada com antibióticos focados no agente causal:
Amoxicillina ou amoxicillina e ácido clavulânico: cpr 500mg por via oral, 3 vezes ao
dia durante 2 semanas ou
Eritromicina, em caso de alergia à amoxicillina: cpr 500mg por via oral a cada 6h
durante 2 semanas ou
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Cotrimoxazol: cpr 480mg por via oral 2 vezes ao dia durante 2 semanas
Corticosteróides por via oral, prednisolona 20-40 mg/dia durante 4-5 dias
Se não melhora, referir ao médico.
2.2. Epistaxi
Epistaxis é a perda de sangue pelo nariz.
Causas
Podemos dividir as causas da epistaxe em:
Fisiopatologia
A mucosa das cavidades nasais está sujeita à hemorragia ou epistaxe por algumas
características, sendo elas:
A mucosa é vascularizada por uma rede de capilares muito rica, que derivam das artérias
etmoidais e das artérias esfeno-paltinas.
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Dependendo do local da hemorragia, classifica-se em anterior ou posterior, e pode originar
uma epistaxe leve, moderada ou grave:
Hemorragia anterior: localiza-se nos dois terços anteriores - na parte frontal do nariz.
É o tipo de hemorragia nasal mais comum. Esta forma de hemorragia é geralmente
causada por micro-traumatismos como introdução de um lápis, o dedo ou outros
objectos, espirrar durante um episódio de rinite para tirar as secreções; geralmente é
ligeira e pode resolver-se comprimindo a parte cartilaginosa do nariz, sem necessitar
de atenção de nível superior.
Hemorragia posterior: localiza-se no terço posterior do nariz. A hemorragia é em geral
abundante devido ao facto de existirem vasos de calibre maior nessa parte do nariz e
pode necessitar de tratamento agressivo e por vezes hospitalização. Ex: da hipertensão.
Quadro clínico
Os sinais e sintomas são claros e evidentes: hemorragia nasal. Podem estar ou não associados
a sinais e sintomas sugestivos de uma condição de emergência:
Hipotensão arterial
Frequência cardíaca aumentada
Pulso fraco/fino
Palidez
Confusão progressiva
Perda de consciência devida a anemia (atenção em diferenciar a perda de consciência
por visão do sangue)
Sinais de trauma cranianos como ruptura do septo nasal, perda de líquido transparente
pelo nariz e pelos ouvidos (são sinais de fractura da base do crânio)
Dificuldade de respiração
Diagnóstico
Perante uma epistaxe é necessário diferenciar em primeiro lugar se é anterior ou posterior, se
é potencialmente abundante tal de tornar-se uma emergência médica, é preciso estabilizar o
paciente e depois tentar identificar as causas.
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Tabela. Diagnóstico Diferencial da Causa da Epistaxe
Conduta
Entre as medidas imediatas para estabilizar o paciente inclui o tamponamento nasal.
Apertar as partes moles do nariz entre o polegar e o indicador e fazer isto durante pelo
menos 10 minutos até a hemorragia parar
Introduzir o cateter de Foley (a parte terminal da algália) após ter lubrificado a ponta,
no nariz que está a sangrar até chegar na parede do orofaringe;
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Retirá-lo um pouco para subir até o nasofaringe e encher o balão de soro fisiológico,
10ml em adultos;
Puxar delicadamente o cateter até chegar nas fossas nasais posteriores e ocluí-la;
Fixar o cateter com fita adesiva na região frontal e deixar por 48 horas;
Introduzir um tampão de gaze gordurosa no nariz;
Referir para o nível superior, que irá retirar o cateter após 48 horas.
Fonte:
http://wedgetail.medicine.net.au/www/root/html/practice_tips/978007015898
6_001_ch11.htm
A localização pode ser na porção anterior das fossas nasais ou posterior até na naso faringe.
As consequências que podem surgir são: abrasão, ferida da mucosa das fossas nasais, prurido
do nariz, sangramento de intensidadede variada dependendo da gravidade do trauma,
penetração do corpo estranho nos seio se o trauma for grave.
A sintomatologia:
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Conduta do TMG:
Aconselhar aos pacientes informando que, perante um corpo estranho no nariz, não se deve:
Tentar pessoalmente, remover um objecto que não esteja visível e fácil de retirar; há
risco de introduzir o objecto ainda mais profundamente ou lesionar o tecido.
Usar pinças ou outro instrumento para retirar um objecto alojado profundamente
dentro do nariz.
Identificar e remover os corpos estranhos superficiais e facilmente visíveis
3. Conclusão
A sinusite é a inflamação da mucosa dos seios paranasais, geralmente por progressão de uma
rinite viral, bacteriana ou fúngica; por infecções dos dentes (em caso de sinusite do seio
maxilar), por alérgenos.
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Num paciente com epistaxe é importante monitorar os sinais vitais de modo a detectarem-se
precocemente sinais de emergência por perda abundante de sangue.
Os corpos estranhos que mais frequentemente penetram nas narinas são: pedaços de lápis,
pauzinho seco, pedaços de brinquedos, bolinhas de berlinde, grãos ( feijão, amendoim,
ervilhas)
A localização pode ser na porção anterior das fossas nasais ou posterior até na naso faringe.
As consequências que podem surgir são: abrasão, ferida da mucosa das fossas nasais, prurido
do nariz, sangramento de intensidadede variada dependendo da gravidade do trauma,
penetração do corpo estranho nos seio se o trauma for grave
4. Referencias bibliograficas
Lain, M.G, e Nhampule, R. Manual ORL,Oftalmogia e Estomatologia. 2013
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