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Cadeira: Estomatologia
Grupo: 4º
Discentes: Docente:
Edema Miguel Dr. Luís Transval
Jorgina Bento
Lasmim Luciano
Latifa Albino
Santos Artur
Sífilis..............................................................................................................................................................4
Classificação da Sífilis...............................................................................................................................4
Sífilis primária...........................................................................................................................................4
Diagnóstico................................................................................................................................................5
Tratamento:................................................................................................................................................5
Sífilis secundária............................................................................................................................................6
Manifestações Clínicas:.............................................................................................................................6
Diagnóstico:...............................................................................................................................................6
Tratamento:................................................................................................................................................7
Sífilis terciária................................................................................................................................................7
Manifestações Clínicas:.............................................................................................................................7
Tratamento:................................................................................................................................................8
Aspergilose oral.............................................................................................................................................8
Quadro clínico............................................................................................................................................9
Diagnóstico da aspergilose........................................................................................................................9
Tratamento...............................................................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................................11
Referência bibliográfica...........................................................................................................................12
Introdução
A sífilis é uma infecção pode afectar qualquer órgão do corpo, sendo a pele, as mucosas, os
olhos, o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular os mais envolvidos. Causada pelo
microrganismo Treponema pallidum. A doença tem evolução crónica. Em Moçambique, os
dados da Ronda de Vigilância Epidemiológica (RVE) de 2007 mostrou uma taxa de positividade
da sífilis em mulheres grávidas de 7% (variação de 1% a 26%), com uma tendência crescente da
região sul do país para a região norte. As taxas de positividade foram as seguintes: Sul – 3% (1%
- 18%); Centro – 7% (1% - 16%); Norte – 12%. A aspergilose é uma doença infecciosa
oportunista causada pelo fungo Aspergillus fumigatus, A. Flavus, A. niger e A. terreus, que estão
presentes em diversos ambientes, como solo, pantas, material em decomposição e de obras.
Sífilis
A sífilis é uma doença infecciosa sistémica, de transmissão sexual, causada pelo microrganismo
Treponema pallidum.
A infecção pode afectar qualquer órgão do corpo, sendo a pele, as mucosas, os olhos, o sistema
nervoso central e o sistema cardiovascular os mais envolvidos. A doença tem evolução crónica.
(KALININ; NETO; PASSARELLI, 2016)
Classificação da Sífilis
A Sífilis pode ser classificada de acordo com o tempo de evolução em estadios clínicos:
Sífilis primária;
Sífilis secundária;
Sífilis latente precoce.
Sífilis primária
Diagnóstico
É feito com base no quadro clínico. A presença de úlcera indolor de base duro, associada a
adenopatia regional, história de exposição sexual não protegida nos últimos 3 meses, é
fortemente sugestivo de sífilis primária. (PIRES et al., 2014; READ; DONOVAN, 2012).
Neste estádio, os testes serológicos RPR (Rapid Plasm Reagin) e VDRL (Venereal Disease
Research Laboratory), são negativos tornando-se positivos por volta das 6 semanas após a
infecção. (CASTRO-MORA; GUZMÁN-PÉREZ, 2015).
Tratamento:
Penicilina Benzatinica 2,4 milhões UI I.M. dose única
Sífilis secundária
Manifestações Clínicas:
É a fase de generalização da infecção, com aparecimento de sinais e sintomas gerais. Durante
este período surgem sintomas sistémicos tais como:
Linfoadenopatia indolor
Dor de garganta, de cabeça e músculo-esqueléticas
Anorexia
Perda de peso
Febre
Rigidez da nuca (casos raros).
As lesões são placas mucosas múltiplas não dolorosas de cor branco acinzentado e
cobertas por uma superfície ulcerada. Aparecem na língua, gengiva e mucosa oral.
Todas estas lesões contêm treponemas. (THOMPSON, 2019).
Neste estádio, o diagnóstico pode ser confirmado pelos testes RPR ou VDRL que são positivos,
com valores => 1: 8 diluições. (OTORRINOLARINGOLOGIA-OFTALMOLOGIA-
ESTOMATOLOGIA Pág: 277-278).
Normalmente, estes testes têm títulos mais altos na fase secundária da doença.
Tratamento:
Penicilina Benzatinica 2,4 milhões UI I.M. por semana x 3 semanas
Sífilis terciária
Manifestações Clínicas:
A lesão típica da fase terciária é o goma sifilítico intra-oral que afecta a língua e o palato.
Tem forma nodular, firme que se ulcera e pode produzir perfuração do palato.
São indolores
As queixas do doente são geralmente secundariam a dor óssea, que piora durante a noite.
Deve-se fazer seguimento do doente aos 3, 6, 12 meses para monitorar o tratamento e possíveis
recidivas; (OTORRINOLARINGOLOGIA-OFTALMOLOGIA-ESTOMATOLOGIA Pag: 278-
279).
Aspergilose oral
A aspergilose é uma doença infecciosa oportunista causada pelo fungo Aspergillus fumigatus, A.
Flavus, A. niger e A. terreus, que estão presentes em diversos ambientes, como solo, pantas,
material em decomposição e de obras. (MEDICINA INERNA DE HARRISON 20ed Pag:579)
Dessa forma, como o fungo pode ser encontrado em diversos ambientes, as pessoas estão em
contacto frequente com o Aspergillus fumigatus, porém nem todas desenvolvem a doença, isso
porque o fungo cresce mais facilmente e leva ao aparecimento de sintomas em pessoas que
possuem o sistema imunológico mais comprometido por doenças, como HIV e lúpus, realização
de transplante ou uso de medicamentos. (CAMERON; LUKEHART, 2014).
Esta infecção pode ser adquirida dentro do hospital. (CLEMENT; OKEKE; HICKS, 2015;
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
Quadro clínico
As manifestações clínicas da aspergilose variam, dependendo do estado imunológico do
hospedeiro e da presença ou ausência de dano tecidual.
No hospedeiro imunocompetente, a doença pode-se apresentar como uma alergia, afectando os
seios paranasais ou o trato broncopulmonar. (SANTOS; SÁ; LAMARCK, 2019).
Tratamento
A maioria das infecções fúngicas orais deve ser tratadas e seguidas pelo especialista, devendo o
TMG reconhecê-las e referi – las imediatamente. (OTORRINOLARINGOLOGIA-
OFTALMOLOGIA-ESTOMATOLOGIA Pág: 278).
Itraconazol;
Fluconazol;
Voriconazol;
Posaconazol;
Caspofungina;
Micafungina ou formulações de anfotericina B.
Conclusão
Chegado ao fim deste trabalho concluímos que A Sífilis é uma doença infecciosa sistémica, de evolução
crónica, causada pelo Treponema pallidum, cuja transmissão é fundamentalmente pela via transmissão
sexual. Suspeitar sempre de Sífilis quando observar lesões pápulo-descamativas nas regiões palmo
plantares. O tratamento da sífilis é com Penicilina Benzatínica. Em caso de alergia às penicilinas, usar
doxiciclina. A estratégia básica para o controle da transmissão da Sífilis é a prevenção que baseia-se na
informação dos pacientes, em particular das mulheres grávidas, durante qualquer oportunidade de
contacto do indivíduo com o serviço de saúde. Quando não houver disponibilidade de um teste adicional,
todos os doentes com RPR positivo devem ser tratados para sífilis. As manifestações clínicas da
aspergilose variam, dependendo do estado imunológico do hospedeiro e da presença ou ausência de dano
tecidual. No hospedeiro imunocompetente, a doença pode-se apresentar como uma alergia, afectando os
seios paranasais ou o trato broncopulmonar. No hospedeiro imunocomprometido pode evoluir para a
forma disseminada afectando vários órgãos e manifestar-se de acordo com a parte envolvida.
Referência bibliográfica
Neville BW et al. Patologia Oral e Maxilofacial. 2ª Edição Guanabara Koogan, Rio de Janeiro;
2004;
Moore K; Dalley A. Anatomia Orientada Para A Clínica. 5ª ed. Guanabara Koogan; 2006;
Manual de Otorrinolaringologia-Oftalmologia-Estomatologia).