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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Atualização abril 2017


Linha de Cuidado em Hepatites Virais
UNIDADES POR NÍVEL DE ATENÇÃO ATRIBUIÇÕES
Promoção da Saúde
Prevenção
Aconselhamento, Triagem Sorológica e Confirmação
ATENÇÃO PRIMÁRIA - NÍVEL 1 diagnóstica
Encaminhamentos para tratamento
Acompanhamento de pacientes
Notificação dos casos
Aconselhamento e Triagem Sorológica
Exames confirmatórios
SERVIÇO DE REFERÊNCIA - NÍVEL 2 Biópsia hepática (local ou referenciada)
(Média Complexidade- Policlínicas e CMS) Definição da necessidade de tratamento
Tratamento e manejo clínico dos pacientes
Notificação dos casos
Acompanhamento de pacientes em situações especiais
(falha terapêutica, Hepatocarcinoma, comorbidades,
SERVIÇO DE REFERÊNCIA - NÍVEL 3
cirrose e suas complicações, etc.)
(Alta Complexidade - Hospitais Federais)
Protocolos de pesquisa - ensaios terapêuticos
Notificação dos casos

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

PREVENÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS B E C


Acolhimento adequado ao usuário
Aconselhamento – escuta adequada e qualificada;
Estímulo a testagem através de ações educativas, informando as formas de transmissão e
possibilitando às pessoas a percepção de sua exposição ao risco de infecção;
Investigação das diversas formas de transmissão do vírus:
Transfusão de sangue
Compartilhamento de materiais perfuro cortantes (seringas e agulhas, alicates de
cutícula, lâminas de barbear, escovas de dente, cachimbos, canudos, etc.)
Realização de tatuagem e piercing
Práticas sexuais
Transmissão vertical
Profilaxias pré e pós exposição: Vacinação e IGHHB
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O TELELAB é um programa de
educação continuada, do
Ministério da Saúde, que
disponibiliza CURSOS
GRATUITOS, cujo público alvo
são os profissionais da área de
Saúde.
A Portaria nº 3.275, de 26 de
dezembro de 2013, estabelece o
TELELAB como ferramenta de
capacitação para os Testes
Rápidos. Para a execução dos
testes os profissionais devem
estar certificados pelo Ministério
da Saúde.
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Indicações para a realização de Teste Rápido para Hepatite B
• Populações Vulneráveis: HSH, Profissionais do sexo, usuários de drogas, pessoas
privadas de liberdade, indivíduos em situação de rua;
• Comunicantes de pessoas vivendo com Hepatites Virais;
• Acidentes biológicos ocupacionais;
• Gestantes;
• Parturientes e Puérperas que não foram testadas no pré-natal ou quando não é
conhecido o resultado do teste no momento do parto;
• Abortamento espontâneo, independente da idade gestacional;
• Pessoas em situação de violência sexual;
• Indivíduos portadores de outras ISTs;
• Pacientes em hemodiálise;
• Pacientes portadores de HCV;
• Pessoas em situação de violência sexual;
• Pacientes candidatos a submeterem-se a quimioterapia ou terapia imunossupressiva;
• Pacientes com apresentação clínica de doença hepática e/ou aumento sérico de
transaminases (ALT) e alfafetoproteina;
• Doadores de sangue, plasma, órgãos, tecidos e sêmen.
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A investigação de hepatites virais pode ser realizada nas Unidades


Básicas de Saúde, inicialmente através da realização de Teste Rápido (TR).

HEPATITE B TR (marcador HBsAg) reagente requer a realização de


exame confirmatório pela testagem de anti-HBc total por punção
venosa. Confirmando-se que o paciente é portador do vírus da Hepatite
B, deve-se solicitar o anti-HBc IgM para definir se o caso é agudo ou
crônico.

Numa amostra não reagente, na suspeita de infecção pelo HBV, uma


nova amostra deve ser coletada para realização de um novo teste após 30
dias.

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Indicações para a realização de Teste Rápido para Hepatite C

 Indivíduos a partir de 40 anos que tenham se submetido a uma das situações:


Cirurgia (médica/odontológica), transfusão de sangue e/ou hemoderivados,
transplantes e uso de seringas não descartáveis antes de 1993;

 Em exposições com material biológico de paciente fonte infectado pelo vírus


da hepatite C e naqueles com fonte desconhecida, no momento do acidente
ocupacional;

 Em pacientes de qualquer faixa etária com histórico de compartilhamento de


materiais perfuro-cortantes (seringas, alicates, aparelho de barbear, etc.),
tatuagens /piercing, usuários de drogas, pacientes em hemodiálise, pacientes
HIV positivo, contatos próximos de portadores de hepatite C;

 Usuários que cheguem as Unidades de Saúde e solicitam a realização do


exame, sem desejar dar mais informações.
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Para a HEPATITE C O TR (marcador anti-HCV) reagente requer que


o paciente seja encaminhado para realização de exame confirmatório
de biologia molecular - PCR RNA do vírus da hepatite C quantitativo.

ACONSELHAMENTO PRÉ E PÓS TESTAGEM RÁPIDA


PARA HEPATITES B E C DEVEM SER REALIZADOS

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Chegada do usuário

Fluxograma de Aconselhamento Pré


Testagem
Testagem

HBsAg (-) Vacina


Aconselhamento Pós
Anti-HBc (-)
Aconselhamento Pós Anti-HCV (-)
HBsAg (-)
Aconselhamento Pós Contatos
Anti-HBc (+)
Aconselhamento Pós Anti-HCV (+)
HBsAg (+)
Anti-HBc (+) Aconselhamento Pós Referência
PCR RNA quantitativo

HBsAg (+)
Aconselhamento Pós Referência
Referência Anti-HBc (-)

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*Ac. Pós = Aconselhamento pós
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Interpretação e conduta do screening sorológico para hepatite B

HBsAg Anti-HBc Interpretação/conduta

Início de fase aguda ou falso positivo


(+) (-)
Repetir sorologia após 15 dias
Hepatite aguda ou crônica
(+) (+)
Solicitar anti-HBc IgM
Janela imunológica ou falso-positivo ou
(-) (+) cura
Solicitar anti-HBs

(-) (-) Não infectado

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Onde realizar o exame de Biologia Molecular para Hepatite C?
Cada CAP tem seu laboratório de referência.

A solicitação da PCR deverá ser feita na própria UBS, onde foi realizado
teste rápido (anti-HCV).

As amostras para PCR Hepatite C, deverão ser inseridas no GAL na


Unidade de Atenção Primária e os resultados posteriormente impressos
através do mesmo.

Caso o paciente chegue a UBS com o resultado reagente de anti-HCV, não


há necessidade de repetir o teste.

Segue link Manual do GAL:


http://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS/
HEPATITES/guia_gal_-_hepatites_virais.pdf
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LAB. DE
CAP CARGA VIRAL – UNIDADES DE COLETA
REFERÊNCIA
1.0 Em todas as unidades da área – de 2ª a 6ª feiras de 07 às 13 horas LACEN

CMS Manoel José Ferreira – 3ª feiras


CMS Dom Hélder Câmara – 3ª feiras (referência para CF Santa
Marta e ESF Rocha Maia)
CMS Píndaro de Carvalho Rodrigues – 4ª feiras (referência para
2.1 CMS Dr. Rodolpho Perissé, CF Rinaldo de Lamare, CF Maria do LACEN
Socorro Silva e CF Dr. Albert Sabin)
CMS João Barros Barreto – 4ª e 5ª feiras (referência para CMS
Chapéu Mangueira Babilônia, CF Pavão Pavãozinho Cantagalo)
Horário da Coleta: 08 às 09:30 horas

2.2 Policlínica Hélio Pellegrino – 3ª feiras de 07 às 09 horas HLA UERJ


3.1 Todas as unidades de Atenção Primária - 5ª feiras às 09 horas HLA UERJ
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LAB. DE
CAP CARGA VIRAL – UNIDADES DE COLETA
REFERÊNCIA
Todas as unidades de Atenção Primária - de 2ª à 6ª feiras
CMS Anthenor Nascente – de 07 às 8 horas
CF Anna Nery – de 07 às 08 horas
CF Anthídio Dias – de 07 às 08 horas
CF Barbara Starfield – de 07 às 08 horas
CF Bibi Vogel – de 07 às 07:30 horas
CF Cabo Edney – de 07 às 08 horas
CF Emygdio Alves – de 07 às 08 horas
CF Herbert de Souza – de 07 às 08 horas
CF Carioca – de 07:30 às 08:30 horas
CF Sérgio Nicolau Amin – de 07 às 07:30 horas
3.2 CF Izabel dos Santos – de 07 às 08 horas
HLA UERJ
CF Luiz Célio Pereira – de 07 às 09 horas
CMS Ariadne Lopes – de 07 às 08 horas
CMS César Pernetta – de 07 às 09 horas
CMS Carlos Gentille – de 07 às 08 horas
CMS Eduardo A. Vilhena – de 07 às 07:30 horas
CMS Milton F. Magarão – de 07 às 08:30 horas
CMS Renato Rocco – de 08 às 10 horas
CMS Tia Alice – de 07 às 08 horas
CMS Rodolpho Rocco – de 07 às 08 horas
Policlínica Rodolpho Rocco – de 08:30 às 09 horas
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CAP CARGA VIRAL – UNIDADES DE COLETA LAB. DE REFERÊNCIA
3.3 Todas as unidades de Atenção Primária – 6ª feiras, até 09 horas HLA UERJ
4.0 Todas as unidades de Atenção Primária – 2ª e 5ª feiras, de 08 às 09:30 horas HUCFF / UFRJ
CMS Waldyr Franco – 2ª e 5ª feiras, de 07 às 09 horas
CF Armando Palhares – 5ª feira, de 08 às 09 horas
HUCFF
5.1 CF Nido Aguiar – 5ª feira, de 07 às 09 horas
UFRJ
CF Sandra Regina – 5ª feira, de 07 às 09 horas
Agendamento prévio planilha docs e demanda livre.
CF Dalmir de Abreu Salgado – 5ª feiras às 08 horas
CF Ana Gonzaga – 2ª feiras às 08 horas
CMS Alvimar de Carvalho – 2ª feiras às 07 horas
HUCFF
5.2 CMS Belizário Penna – 5ª feiras às 07 horas
UFRJ
CMS Professor Edgard Magalhães Gomes – 5ª feiras às 07 horas
Policlínica Carlos Alberto Nascimento – 2ª feiras às 07 horas
Demanda Livre
CF Ilzo Mota de Mello
CMS Adelino Simões
CMS Décio do Amaral Filho HUCFF
5.3
CMS Enfermeira Florípedes Galdino Pereira UFRJ
Policlínica Lincoln de Freitas Filho
OBS: Todas as unidades – 2ª feiras às 07 horas
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Genotipagem para HCV

• As amostras devem ser coletadas


em tubos de EDTA com gel.

• Em seguida encaminhadas aos respectivos Laboratórios de


Referência de cada CAP. Os mesmos são responsáveis pelo
encaminhamento do material para o Laboratório Centro de
Genomas.
• Os resultados serão visualizados e impressos pelo GAL.

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LAB. DE
CAP GENOTIPAGEM - UNIDADES DE COLETA
REFERÊNCIA

Todas as unidades de Atenção Primária – 2ª a 6ª feiras, de 07 às


1.0 LACEN
13 horas

2.1 CMS João Barros Barreto – 5ª feira, de 08 às 09:30 horas LACEN

2.2 Policlínica Hélio Pelegrino – 3ª feira, de 07 às 09 horas HLA UERJ

Policlínica José Paranhos Fontenelle


CMS Américo Veloso
3.1 HLA UERJ
CMS Necker Pinto
Todos nas 5ª feiras, de 07 às 10 horas
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LAB. DE
CAP GENOTIPAGEM – UNIDADES DE COLETA
REFERÊNCIA
Todas as unidades de Atenção Primária - de 2ª à 5ª feiras
CMS Anthenor Nascente – de 07 às 8 horas
CF Anna Nery – de 07 às 07:30 horas
CF Anthídio Dias – de 07 às 08 horas
CF Barbara Starfield – de 07 às 08 horas
CF Bibi Vogel – de 07 às 07:30 horas
CF Cabo Edney – de 07 às 08 horas
CF Emygdio Alves – de 07 às 08 hs
CF Herbert de Souza – de 07 às 08 horas
CF Carioca – de 07:30 às 08:30 horas
CF Sérgio Nicolau Amin – de 07 às 07:30 horas
3.2 CF Izabel dos Santos – de 07 às 08 horas HLA UERJ
CF Luiz Célio Pereira – de 07 às 09 horas
CMS Ariadne Lopes – de 07 às 08 horas
CMS César Pernetta – de 07 às 08 horas
CMS Carlos Gentille – de 07 às 08 horas
CMS Eduardo A. Vilhena – de 07 às 08 horas
CMS Milton F. Magarão – de 07 às 08:30 horas
CMS Renato Rocco – de 08 às 10 horas
CMS Tia Alice – de 07 às 08 horas
CMS Rodolpho Rocco – de 07 às 08 horas
Policlínica Rodolpho Rocco – de 08:30 às 09 horas

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LAB. DE
CAP GENOTIPAGEM - UNIDADES DE COLETA
REFERÊNCIA
CMS Alberto Borgerth – 6ª feira, de 08 às 09 horas
3.3 CMS Clementino Fraga – 6ª feira HLA UERJ
CMS Carmela Dutra – 4ª feira
Todas as Unidades de Atenção Primária – 2ª e 5ª feiras, de 07 HUCFF
4.0
às 09 horas UFRJ

HUCFF
5.1 OBS Agendamento prévio
UFRJ

Policlínica Carlos Alberto Nascimento- 2ª feira, às 07 horas HUCFF


5.2
Demanda Livre UFRJ
Policlínica Lincoln de Freitas Filho – 2ª e 5ª feiras, de 07 às 09 HUCFF
5.3
horas UFRJ
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Há algum impresso especial


para solicitação de exames de biologia
molecular?

A APS só solicita PCR RNA de Hepatite C quantitativo

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Formulário para solicitação


de exame de PCR RNA
do vírus da Hepatite C
quantitativo (carga viral)

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Formulário para solicitação


de Exame de
Genotipagem
do vírus da Hepatite C

Solicitado apenas pelo especialista


que irá realizar tratamento, quando
necessário.

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Formulário para solicitação de


exame de
PCR DNA do vírus da
Hepatite B quantitativo
(carga viral)
Solicitado apenas pelo especialista para
definir necessidade de tratamento.

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SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação


Hepatite viral é doença de notificação compulsória semanal. Todos os
casos suspeitos devem ser notificados por profissionais de saúde ou
responsáveis pelos Serviços de Saúde públicos e privados que
prestam assistência ao usuário, em ficha individual específica para
hepatites virais.
Caberá às CAPs a avaliação das fichas e a digitação das mesmas no
Banco.
Os comunicantes de cada caso devem ser avaliados e submetidos a
exames sorológicos específicos.
As fichas de investigação devem ter seu preenchimento encerrado no
prazo máximo de 180 dias.

As fichas deverão ser digitadas após o encerramento dos casos.


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Quem deverá ser encaminhado ao Serviço Especializado?

Todos os usuários portadores de Hepatite B e C crônicos e


agudos confirmados pela Atenção Primária e que necessitem de
monitoramento e/ou tratamento especializado, conforme critérios
estabelecidos.

A Unidade de Atenção Primária


deverá manter acompanhamento conjunto
dos pacientes assistidos nos Serviços Especializados.

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HEPATITES VIRAIS B E C CRÔNICAS


Quem deve ser encaminhado?
Hepatite B crônica:
O usuário deve apresentar exame que comprove a presença do vírus:
HBsAg reagente e o anti-HBc IgM não reagente.
Incluir na solicitação da consulta estes resultados e o histórico do paciente.

Hepatite C crônica:
Deve ser realizada confirmação da presença do vírus
por exame de biologia molecular (PCR RNA quantitativo ou carga viral).
Sem este exame confirmatório não será possível o agendamento.

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HEPATITES VIRAIS B E C CRÔNICAS - Quem deve ser encaminhado?

Gestantes com Hepatite B crônica:


Todas as gestantes, independente da fase gestacional, com TR reagente para hepatite
B devem ser encaminhadas prontamente para avaliação pelo Serviço
Especializado, sem necessidade de realização de nenhum exame adicional
confirmatório.
Gestantes com Hepatite C crônica:
Caso a gestante tenha realizado previamente ou durante o período gestacional TR
para hepatite C e o mesmo seja reagente; confirmada a presença do vírus pela
realização de PCR RNA do vírus C quantitativo, deve-se encaminhar a gestante
para avaliação pelo Serviço Especializado.
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Por que encaminhar?

Porque o atendimento especializado é responsável


pela definição da necessidade de tratamento, incluindo
manejo clínico dos pacientes.

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Como agendar?

Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no


SISREG em:

GRUPO ATENDIMENTO HEPATITES VIRAIS

Subgrupos:

Consulta em Hepatologia: Hepatite crônica B


Consulta em Hepatologia: Hepatite crônica C

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Critérios para Encaminhamento


aos CMS e Policlínicas

Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C crônicos que não


necessitem de avaliação imediata como :
Assintomático;
Oligossintomático;

REFERENCIAR PARA A REDE HOSPITALAR os seguintes casos:


Neoplasia Hepática,
Presença de cirrose em qualquer grau da Classificação de Child-Pugh.

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ATENÇÃO
Algumas situações devem ser encaminhadas diretamente a uma
UPA, CER ou Emergência Hospitalar, necessitando de avaliação
imediata do especialista ou internação hospitalar.
NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIAL!!!
Hemorragia Digestiva ou outras Hemorragias,
Sinais de encefalopatia hepática,
Ascite acompanhada de febre,
Síndrome Hepatorrenal,
Síndrome Hepatopulmonar,
Anemia grave

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Onde e quais os profissionais que atendem?
AP UNIDADE DE SAÚDE PROFISSIONAL
2.1 CMS João Barros Barreto Dra. Cydia Alves Pereira de Souza
Dra. Alessandra Mendonça de A. Maciel
2.2 Pol. Hélio Pellegrino
Dra. Yumi Okawa Uno
Pol. José Paranhos Fontenelle Dr. Marcos Landau
3.1 Dra. Ana Carla Pecego da Silva
INI Fiocruz
Dra. Marcela de Faria Ferreira
3.2 Hospital da Piedade Dra. Mauren Machado
CMS Alberto Borgerth Dr. Joaquim Henrique Taranto Pereira
3.3
CMS Carmela Dutra Dr. Alexandre Pereira Campos
4.0 Pol. Newton Bethlem Dra. Andrea de Deus Campos
5.2 Pol. Carlos Alberto Nascimento Dr. Vinícius Rezende Marinho
Dra. Ana Carla Teixeira
5.3 Pol. Lincoln de Freitas Filho
Dr. José Francisco Batista Lage

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
PACIENTES COM HEPATITES VIRAIS CRÔNICAS B E C E DISFUNÇÃO
HEPÁTICA E/OU AGRAVOS QUE AUMENTEM A MORBIDADE
Para onde encaminhar?
Para os ambulatórios da rede hospitalar que possuem atendimento especializado
em hepatites virais crônicas com vagas disponíveis no SISREG.

Dra. Andrea Paranhos A. Gomes


Dr. Marcelo de Souza Chagas

Hospital Universitário Gaffrée Guinle (AP 2.2)


Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello

Hospital Federal de Bonsucesso (AP 3.1)


Dr. Gustavo Pereira
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Pacientes com agravos associados que aumentam a morbidade


necessitam de avaliação e acompanhamento especializado em
unidades de atenção terciária (hospitalar), pela maior
possibilidade de complicações e/ou internações. São exemplos
destes agravos:

Hepatocarcinoma e outras neoplasias


Doença renal avançada
Doença coronariana
Doença psiquiátrica
Vasculites
Crioglobulinemia
Hemoglobinopatias
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Inserir no SISREG em: CONSULTA EM INFECTOLOGIA


Subgrupo: Coinfecção HIV/Hepatites Virais

 Hospital Universitário Pedro Ernesto (AP 2.2)


• Dra. Dirce Bonfim

 CMS João Barros Barreto (AP 2.1)


• Dra. Cydia Alves Pereira de Souza

 INI Fiocruz (AP 3.1)


• Dra. Luiza Carneiro

 Policlínica José Paranhos Fontenelle (AP 3.1)


• Dr. Gustavo Magalhães

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Inserir no SISREG em:

GRUPO ATENDIMENTO EM HEPATITES VIRAIS

Subgrupo:
Consulta em Hepatologia – Gestantes com Hepatites Virais

•Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz (AP 3.1)


Dra. Fernanda Couto Ferreira

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CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES PORTADORAS DE HEPATITES VIRAIS B E C
Para onde encaminhar?
Crianças expostas ao HBV ou HCV por terem nascido de gestantes portadoras
de hepatites virais deverão manter seguimento ambulatorial para avaliação
quanto a possibilidade de transmissão vertical.

Inserir pedido de procedimento no SISREG em:


Consulta em Infectologia – Pediatria

• Hospital Federal Cardoso Fontes (AP 4.0)


• Hospital Universitário Pedro Ernesto (AP 2.2)
• UFRJ – IPPMG (AP 3.1)
• Hospital dos Servidores do Estado (AP 1.0)
• Hospital Federal da Lagoa (AP 2.1)
• Hospital Municipal Jesus (AP 2.2)
• Hospital Federal de Bonsucesso (AP 3.1)
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HEPATITES VIRAIS AGUDAS – Para onde encaminhar?

Os casos agudos de hepatite B (anti-HBc IgM reagente) ou de


hepatite C, bem como qualquer caso suspeito de outras etiologias virais
deverão ser inseridos no SISREG em:
Grupo de Atendimento Hepatites Virais
Subgrupo: Consulta em Hepatologia: Hepatite Viral Aguda.

Se necessário encaminhar o paciente com Urgência, entrar em contato com o


Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz e enviar com o mesmo relatório
médico contendo história clínica e resultado de exames laboratoriais e de
imagem se já tiver realizado.

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HEPATITES VIRAIS AGUDAS – Para onde encaminhar?

Referências:

Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz

Av. Brasil, 4365 – Pavilhão 108 – Térreo.


Tel.: 2562-1946, 2598-4224, 2562-1975 e 2562-1971
Responsável: Dra. Lia Laura Lewis Ximenez de Souza Rodrigues

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Avaliação de indicação de tratamento de Hepatite C
Conforme o PCDT para Hepatite C e Coinfecções do Ministério
da Saúde, de julho 2015, a biópsia hepática deixa de ser a única forma
de documentação de estadiamento de fibrose para avaliação quanto à
indicação de tratamento específico.

Foram incluídos outros métodos não invasivos:


• Elastografia hepática
• Cálculos dos Índices de APRI e FIB4
http://www.hepatitisc.uw.edu/page/clinical-calculators/fib-4
http://www.hepatitisc.uw.edu/page/clinical-calculators/apri
Metodologias validadas e recomendadas pela OMS desde abril/2014
Esses índices devem ser empregados apenas em casos de
monoinfecção pelo HCV. Coinfecções podem afetar o resultado do
exame, superestimando o grau de envolvimento hepático.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

TERAPÊUTICA
DA HEPATITE VIRAL CRÔNICA B E COINFECÇÕES

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para


Hepatite B e Coinfecções
publicado em abril de 2017

Disponível para visualização em:


http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/protocolo-clinico-e-diretrizes-
terapeuticas-para-hepatite-b-e-coinfeccoes

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

TERAPÊUTICA
DA HEPATITE VIRAL CRÔNICA C E COINFECÇÕES

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para


Hepatite C e Coinfecções
Atualizado em setembro de 2017

Disponível para visualização em:


http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/protocolo-clinico-e-diretrizes-
terapeuticas-para-hepatite-c-e-coinfeccoes

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Prescrição dos Medicamentos Usados na


Terapia das Hepatites Virais B e C

Sujeita a Avaliação e Autorização


de Medicamentos do Componente Especializado
da Assistência Farmacêutica (LME)

adequadamente preenchido

www.saude.gov.br/ceaf
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

IMUNIZAÇÃO

As orientações a seguir estão referenciadas pelo


Programa Nacional de Imunização (PNI) e pelos
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIES).

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

VACINA – HEPATITE A
Deve ser aplicada em crianças aos 15 meses de idade até 4
anos 11 meses e 29 dias, em dose única.
Taxa de soroconversão de 94 a 100% e baixa reatogenicidade.

Está disponível no CRIE, através de encaminhamento médico


para as demais faixas etárias nas seguintes situações (2 doses
0,5ml com intervalo de 6 meses):

. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;


. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças e adultos com HIV/AIDS;

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

. doenças de depósito (doenças genéticas);


. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em
programas de transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em
programas de transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).
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Não há indicação de vacinação de hepatite A em gestantes.

Em situações de Bloqueio Vacinal:


• Vacinar crianças suscetíveis, menores de 5 anos de idade, com
dose única.
• Vacinar adolescentes e adultos suscetíveis, que sejam
comunicantes do caso índice, definidos após investigação
epidemiológica.

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VACINA – HEPATITE B
Vacinação universal – Pessoas de todas as idades tem direito à vacinação
(calendário vacinal do CGPNI, 2016)

Esquema Vacinal para Hepatite B em crianças:

VACINA 2º dose 3º dose 4º dose


1º dose
HEPATITE B pentavalente pentavalente pentavalente

Ao nascer
(preferencialmente
CRIANÇA 1 mês 2 meses 6 meses
até 12 horas após
o nascimento)

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VACINA – HEPATITE B

Esquema Vacinal Hepatite B para criança exposta à transmissão vertical do HBV:

VACINA 2º dose 3º dose 4º dose


1º dose
HEPATITE B pentavalente pentavalente pentavalente

Criança
Ao nascer (12 horas)
exposta ao HBV
+ 2 meses 4 meses 6 meses
Profilaxia pós-
HBIg*
exposição

*HBIg – Imunoglobulina anti Hepatite B

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ROTINA DE VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B – EM CRIANÇAS
• Ao nascer, nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12
horas, vacinar com dose inicial (DI), para impedir a transmissão vertical
(mãe-filho) da Hepatite B. Esta dose pode ser administrada até 30 dias
após o nascimento. Completar o esquema com vacina pentavalente
(difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante, Haemophilus
influenzae tipo b) aos 2, 4 e 6 meses de idade.
• Crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de idade até 4
anos 11 meses e 29 dias: administrar 03 doses da vacina pentavalente,
com intervalo de 2 meses, até 06 anos, 11 meses e 29 dias.
• Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, seguir orientação
descrita no Tópico Transmissão Vertical, descrito mais adiante.
• Prematuros menores que 33 semanas ou 2000 g devem receber uma dose
extra com 2 meses de idade (0, 1, 2, 6 meses).
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ROTINA DE VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B


A PARTIR DE 7 ANOS DE IDADE

• Sem comprovação vacinal: administrar 03 doses da vacina


Hepatite B, com esquema 0, 1 e 6.

• Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o


esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada no
comprovante vacinal.

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EM CRIANÇAS INFECTADAS PELO HIV

• Vacina hepatite B recombinante (HB). Iniciar ao nascimento, de


preferência nas primeiras 12 horas de vida. Se a mãe for HBsAg
reagente, aplicar simultaneamente, em outro local, HBIg 0,5ml.
• Realizar esquema com Dose ZERO ao nascer com vacina Hepatite B
monovalente e aos 2, 4, 6 e 15 meses com vacina pentavalente.
• Realizar sorologia 30 a 60 dias após o término do esquema. Se títulos
anti-Hbs forem menores que 10 uI/mL, repetir esquema de 04 doses
com vacina monovalente hepatite B, com o dobro da dose.
• Para crianças maiores de 02 anos não vacinadas previamente usar o
esquema de 04 doses (0,1,2,6- 12) de vacina hepatite B monovalente,
com o dobro da dose.

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VACINA – HEPATITE B
 Esquema Vacinal Hepatite B em adultos:
Vacina
1º dose 2º dose 3º dose
hepatite B

Adulto 0 1 mês 6 meses

 Esquema Vacinal em Gestantes:


Em qualquer idade gestacional e em qualquer faixa etária.

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VACINA – HEPATITE B

 Esquema Vacinal Hepatite B em adultos vivendo com HIV/AIDS:


• 4 doses com o dobro da dose
CRIE - Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais

VACINA
1º dose 2º dose 3º dose 4º dose
HEPATITE B

Adulto PVHA
0 1 mês 2 meses 6 a 12 meses
Dobro da dose

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VACINA – HEPATITE B

Contém antígeno de superfície do vírus da hepatite B purificado.

A proteção vacinal persiste mesmo com a queda da titularidade de


anticorpos, que ocorre com o passar dos anos.

A eficácia da vacina diminui com a idade, sendo bem menor em


maiores de 40 anos.

Protege indiretamente contra infecção pelo vírus da hepatite D, uma


vez que este vírus só infecta pessoas já infectadas pelo HBV.

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VACINA – HEPATITE B

O teste sorológico pós vacinal não é rotineiramente indicado para pessoas


que não pertencem a grupos de risco, devido à alta eficácia da vacina.

Os indivíduos pertencentes a grupos de risco, vacinados, que não


responderem com nível adequado de anticorpos, devem ser revacinados
com mais três doses de vacina.

Aqueles que permanecerem anti-HBs não reagente após dois esquemas


completos de três doses devem ser considerados não respondedores e
suscetíveis, em caso de exposição.

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Grupos Especiais com indicações de receber esquemas diferenciados
de Vacinação contra Hepatite B (quadros anexados):
• Renais crônicos e hemodialisados;
• Portadores de fibrose cística;
• Portadores de hepatopatia crônica, Vírus da Hepatite C;
• Doenças de depósito;
• Transplante de órgãos sólidos e pacientes com neoplasia e/ou que
necessitem de quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia;
• Transplantados de medula óssea;
• Asplenia anatômica ou funcional, hemoglobinopatia e outras
condições associadas a disfunção esplênica;
• Portadores de doenças hemorrágicas e politransfundidos e Pacientes
HIV/AIDS.
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ESQUEMAS VACINAIS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

CONDIÇÃO DOSE/ESQUEMA SOROLOGIA PÓS-VACINAÇÃO

4 doses com o dobro da dose para a Sim. Repetir esquema para os


Renais crônicos, pré-diálise
idade, esquema de 0/1/2/6 meses não reagentes

Sim. Repetir esquema para os


não reagentes. Retestar
Renais crônicos, 4 doses com o dobro da dose para a
anualmente e fazer reforço para
hemodialisados idade, esquema de 0/1/2/6 meses
os que apresentarem títulos
<10UI/mL
Pacientes com doenças
hemorrágicas e 3 doses com esquema de 0/1/6 meses Sim
politransfundidos
Hepatopatia crônica de
3 doses com esquema de 0/1/6 meses Sim
qualquer etiologia
Diabetes mellitus 3 doses com esquema de 0/1/6 meses Sim

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ESQUEMAS VACINAIS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

SOROLOGIA PÓS-
CONDIÇÃO DOSE/ESQUEMA
VACINAÇÃO
3 doses com esquema de
Fibrose cística Não é necessário
0/1/6 meses

Doenças de depósito, tais como Gaucher, Nieman Pick, 3 doses com esquema de Não é necessário
mucopolissacaridoses tipos I e II, glicogenoses 0/1/6 meses

4 doses com o dobro da


Transplante de órgãos sólidos, pacientes com
dose para a idade, com
neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia, Sim
esquema de 0/1/2/6 a 12
radioterapia, corticoterapia e outras imunodeficiências
meses
3 doses com esquema de
Transplantados de medula óssea Sim
0/1/6 meses
Asplenia anatômica ou funcional, hemoglobinopatia e 3 doses com esquema de
Não é necessário
outras condições associadas à disfunção esplênica 0/1/6 meses

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ESQUEMA DE VACINAÇÃO PRÉ-EXPOSIÇÃO PARA
Fonte: Brasil (2004) PROFISSIONAL DE SAÚDE
Situação do profissional Esquema vacinal
1. Nunca vacinado, presumidamente
0,1,6 meses, dose habitual1
suscetível
2. Anti-HBs não reagente de 1-2 meses
Repetir esquema acima
após a D32
Não vacinar mais, considerar suscetível não
3. Anti-HBs não reagente de 1-2 meses
respondedor; testar HBsAg para excluir
após a D32 do 2º esquema
portador crônico
Aplicar uma dose e repetir a sorologia 01
mês após. Se:
4. Anti-HBs não reagente, 06 meses ou
• Reagente, considerar vacinado;
mais após a D32 do 1º esquema
• Não reagente, completar o esquema
como em 2.
1 Toda dose administrada deve ser considerada, complementando-se o esquema em caso de interrupção.
2 Terceira dose da vacina
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RECOMENDAÇÕES PÓS-ACIDENTE BIOLÓGICO


PROFISSIONAL DE SAÚDE

• Realizar testes rápidos anti-HCV, anti-HIV e HBsAg na pessoa-fonte e


na pessoa exposta

Caso a pessoa-fonte seja reagente para HIV, seguir protocolo


correspondente, disponível em
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-
terapeuticas-para-profilaxia-pos-exposicao-pep-de-risco

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ESQUEMA DE VACINAÇÃO PÓS-EXPOSIÇÃO
PROFISSIONAL DE SAÚDE - HBV
Situação vacinal e sorologia do Paciente-fonte
profissional de saúde exposto HBsAg reagente HbsAg não reagente HbsAg desconhecido
ou não testado
HBIg + iniciar Iniciar vacinação Iniciar vacinação
Não vacinado Vacinação
Com vacinação HBIg + completar Completar vacinação Completar
incompleta vacinação vacinação1
Previamente vacinado
Com resposta vacinal conhecida e Nenhuma medida Nenhuma medida Nenhuma medida
adequada (≥10 UI/mL) específica
Sem resposta vacinal após a primeira série HBIg + primeira dose Iniciar nova série de Iniciar nova série
(três doses) da vacina hepatite B ou vacina (três doses) (três doses) 1
HBIg (2x) 2
Sem resposta vacinal HBIg (2x) 2 Nenhuma medida HBIg (2x) 2
após segunda série (seis doses) específica
Com resposta vacinal Testar o profissional de Testar o profissional Testar o profissional
Desconhecida saúde: de saúde: de saúde:
Se resposta vacinal Se resposta vacinal Se resposta vacinal
adequada: nenhuma adequada: nenhuma adequada: nenhuma
medida específica medida específica medida específica
Se resposta vacinal Se resposta vacinal Se resposta vacinal
inadequada: HBIg + inadequada: fazer inadequada: fazer
primeira dose da vacina segunda série de segunda série de
Fonte: Brasil (2017) hepatite B vacinação vacinação1

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ESQUEMA DE VACINAÇÃO PÓS-EXPOSIÇÃO
PROFISSIONAL DE SAÚDE – HBV
1 Uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B está indicado se o
paciente-fonte tiver alto risco para infecção pelo HVB como: usuários de drogas
injetáveis; pacientes em programas de diálise; contatos domiciliares e sexuais de
portadores de HBsAg; pessoas que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo;
heterossexuais com vários parceiros e relações sexuais desprotegidas; história prévia
de doenças sexualmente transmissíveis; pacientes provenientes de áreas geográficas
de alta endemicidade para hepatite B; pacientes provenientes de prisões e de
instituições de atendimento a pacientes com deficiência mental.

2 IGHAHB (2x) = duas doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com


intervalo de um mês entre as doses. Esta opção deve ser indicada para aqueles que já
fizeram duas séries de três doses da vacina, mas não apresentaram resposta vacinal
ou apresentem alergia grave à vacina.

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ESQUEMA DE VACINAÇÃO PÓS-EXPOSIÇÃO


PROFISSIONAL DE SAÚDE - HBV
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:

• Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes a reinfecção e não


necessitam de profilaxia pós-exposição.
• Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do
período de sete dias após o acidente, mas, preferencialmente, nas
primeiras 24 horas.
• Para profissionais soronegativos que só realizaram teste sorológico
muitos anos após a série vacinal original, uma dose adicional de vacina
deve ser administrada e seguida de retestagem quatro a oito semanas
após. Se a sorologia for reagente, o profissional será considerado imune,
se não reagente, deverá completar o esquema com mais duas doses de
vacina.
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RECOMENDAÇÕES PÓS-EXPOSIÇÃO
PROFISSIONAL DE SAÚDE - HCV
Após a realização de TR na pessoa-fonte e na pessoa exposta,
considerar:

• A janela diagnóstica para detecção de anticorpo é de 33 a 129


dias;

• Há possibilidade de falsos negativos (TR ou laboratorial) durante a


janela imunológica. Nessa possibilidade e se a fonte for
epidemiologicamente relacionável à infecção por HCV, deve-se
testar a pessoa-fonte novamente ao final do período de janela.

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SEGUIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO AO VÍRUS DA HEPATITE C


PROFISSIONAL DE SAÚDE

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IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTI-HEPATITE B (HBIg)

Indicações:
Prevenção da transmissão perinatal do vírus da hepatite B;
Prevenção de transmissão por acidente com material biológico positivo
ou fortemente suspeito de infecção pelo HBV;
Comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B;
Vítimas de abuso sexual;
Imunodeprimido após exposição de risco, mesmo que vacinados.

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SITUAÇÃO INDICAÇÃO Dose


IMUNOGLOBULINA Nas primeiras
HUMANA ANTI-12HEPATITE
horas de B - HBIg
Recém-nascidos de
vida, preferencialmente, até
mães HBsAg reagente
07 dias no máximo
Vítimas de acidentes com material
biológico com fonte reagente ou Até 07 dias no máximo da 0,5 mL ou
fortemente suspeita e sem exposição 0,06mL/kg peso
vacinação adequada IM, no máximo 5
Comunicantes sexuais de casos Até 14 dias no máximo da mL para as demais
agudos de Hepatite B exposição idades
Vítimas de violência sexual,
Até 14 dias no máximo da
suscetível e fonte de contato
exposição
sabidamente reagente para HBsAg

Elaborado pela CPI/SVS/SUBPAV/S, adaptado do Manual do Centro de Referência para Imunobiológicos especiais (2014)

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Transmissão Vertical do HBV e do HCV


Conduta na Gestante e no Recém-nato

Informações extraídas do

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Prevenção da


Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais.
Ministério da Saúde, Brasília-DF, 2015.
Link para Visualização:

http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2015/58572
/pcdt_transmissao_vertical_miolo_10_08_pdf_5557e.pdf

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Transmissão Vertical do HBV

Pode ocorrer durante a infecção materna aguda ou crônica

A infecção não fulminante pelo HBV não interfere na evolução da gestação


e nem a gravidez piora a evolução da doença.

Infecção Materna Aguda: não aumenta mortalidade materna e nem


teratogenicidade no feto. Há relatos de prematuridade, baixo peso ao
nascer, morte fetal ou perinatal (possivelmente pela associação com o uso
de drogas ilícitas). Risco de transmissão ao RN no 1o trim < 10%, se no
2º/3º trim risco se eleva a mais de 60%.

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Transmissão Vertical do HBV

Infecção Materna Crônica, na ausência de cirrose ou


hepatocarcinoma, tem pouca influência no curso da gestação e
vice-versa.

Gestante HBsAg (+) / HBeAg (+) → risco de 90% de transmissão sem


imunoprofilaxia no parto. O risco reduz para 5-10% com a
administração de imunoprofilaxia adequada

Gestante HBsAg (+) / HBeAg (-) → risco de transmissão de 10-40%


sem a imunoprofilaxia adequada

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Transmissão Vertical do HBV


Mandatório investigar infecção por HBV na gestante no 1º trimestre ou
quando iniciar o pré-natal

Gestante HBsAg (-) → Vacinação de hepatite B em qualquer trimestre da


gestação

Gestante HBsAg (+) → Assegurar administração de vacina e


Imunoglobulina de Hepatite B ao RN

Gestantes não investigadas → Realizar HBsAg no momento da admissão


para o parto (teste rápido ou imunoensaio)

Mulheres expostas ao HBV em qualquer idade gestacional, se não


imunizadas deverão receber vacina e Imunoglobulina para Hepatite B
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Conduta Obstétrica e Profilaxia na


Transmissão Vertical do HBV no Parto

Não se recomenda especificar o tipo de parto.

Administrar Imunoglobulina contra o HBV e a vacina de hepatite B


ao neonato por via IM em locais de aplicação diferentes (músculos
distintos), preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida,
independente de peso ou idade gestacional, podendo a HBIg ser
administrada no máximo até sete dias de vida.

Dose de HBIg preconizada: dose única de 0,5 mL IM no músculo


vasto lateral (ou 0,06 mL/Kg – máximo 5 mL para as demais idades),
as maternidades são responsáveis pela aquisição da HBIg;

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Conduta Obstétrica e Profilaxia na


Transmissão Vertical do HBV no Parto

Dose da vacina preconizada: 0,5 mL IM no músculo vasto lateral do


outro membro. Se RN com menos de 2 Kg, mais uma dose da vacina
é acrescentada ao esquema normal, administrada no 2º mês e após
30/60 e 180 dias – totalizando 4 doses.

O esquema vacinal segue o calendário básico da criança (1ª dose ao


nascer, e 2ª, 3ª, 4ª doses em regime de vacina pentavalente aos dois,
quatro e seis meses (DTP + HiB + HB). A segunda e terceira doses da
vacina devem seguir o calendário básico vacinal normal, isto é, aos
trinta dias e aos seis meses de idade, respectivamente.

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Conduta na Gestante HBsAg desconhecido

Recomenda-se administrar
a vacina de hepatite B e a HBIg concomitante
dentro dos primeiros 7 dias de vida do RN.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Seguimento a Criança Exposta ao HBV
Não se recomenda pesquisa imunológica com anti-HBc no RN (esse marcador
atravessa a barreira placentária);

Crianças que receberam a imunoprofilaxia ao nascimento devem realizar


pesquisa de HBsAg e anti HBs entre nove e 18 meses de idade, após a última dose
de vacina para hepatite B;

Crianças vacinadas contra Hepatite B:

Se anti-HBs > 10 mUI/mL → imunização adequada.

Se anti-HBs < 10 mUI/mL → realizar novo esquema de vacinação com três doses →
repetir anti-HBs um a dois meses após a última dose da vacina. Caso continuem
negativos, não deverão ser revacinados, pois provavelmente não responderão.

Se HBsAg reagente → considerar falha de imunização e portadoras de infecção pelo


HBV → encaminhar para Centro de Referência.
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Gestação X Vírus da Hepatite C

Não há evidências de piora da doença hepática durante a gestação.

Os medicamentos usados no tratamento de hepatite C aguda e


crônica são teratogênicos (interferon convencional, interferon
peguilado, ribavirina) ou não possuem dados que comprovem
segurança de uso na gestação (sofosbuvir, daclatasvir, simeprevir).

Se diagnosticada gestação em vigência do tratamento, o mesmo


deverá ser suspenso. Pacientes em tratamento devem realizar
testes de gravidez com periodicidade e utilizar contracepção de
barreira.

Após o tratamento deve-se evitar gestação pelos próximos 6 meses.

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Transmissão Vertical do Vírus da Hepatite C
Principal fonte de infecção pelo HCV em crianças: taxas de 1% a 19,4% →
variáveis: fatores geográficos, gravidade da doença e altos títulos de HCV-
RNA, comorbidades como coinfecção pelo HIV ou presença de monócitos
infectados pelo HCV em sangue periférico.

Não se recomenda a pesquisa de anti-HCV de rotina no pré-natal →


baixos índices de detecção deste agravo em gestante, inexistência de
imunoprofilaxia ou intervenção medicamentosa que possam prevenir a
transmissão vertical de hepatite C.

Gestantes com os seguintes fatores de risco devem realizar a sorologia:


infecção pelo HIV, ausência de infecção pelo HIV e uso de drogas ilícitas,
antecedentes de transfusões ou transplantes antes de 1993, mulheres
submetidas a hemodiálise, aquelas com aumento de aminotransferases e
profissionais de saúde com história de acidente com material biológico.
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Transmissão Vertical do Vírus da Hepatite C

Não há via de parto preferencial com o objetivo de prevenir a


transmissão vertical.

Deve-se evitar procedimentos invasivos, parto laborioso e tempo de


ruptura de membranas maior que seis horas para minimizar a
transmissão vertical.

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Seguimento de Crianças Nascidas de
Mães HCV reagentes
Anti-HCV reagente na criança até os 15 meses de idade → pode não indicar
necessariamente infecção (os anticorpos IgG podem atravessar passivamente a
barreira placentária).

Anti-HCV reagente após os 15 meses de idade → foram produzidos pela própria


criança indicando exposição.

Recomenda-se realizar o teste anti-HCV a partir de 18 meses de idade.

HCV-RNA deve ser realizado em duas ocasiões no primeiro ano de vida, a partir
dos três meses de idade, com intervalo de seis a 12 meses → dois resultados
negativos afastam infecção pelo HCV em crianças.
A DETECÇÃO DO HCV-RNA É NECESSÁRIA PARA O DIAGNÓSTICO DA
INFECÇÃO VIRAL NA TRANSMISSÃO VERTICAL.
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Orientações quanto ao Aleitamento Materno


O HBsAg pode ser encontrado no leite materno de mães HBsAg
positivas; no entanto, a amamentação não traz riscos adicionais para
os seus recém-nascidos, desde que tenham recebido imunoprofilaxia
adequada (primeira dose da vacina e imunoglobulina nas primeiras 12
horas de vida).
Embora o HCV tenha sido encontrado no colostro e no leite maduro,
não há evidências conclusivas até o momento de que o aleitamento
acrescente risco à transmissão do HCV, exceto na ocorrência de
fissuras e sangramentos nos mamilos e na coinfecção HIV.

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CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS – CRIE

CRIE - Hospital Municipal Rocha Maia/SMS-RJ


Rua General Severiano, 91 – Botafogo
Telefone: 2275.6531 / 2295.2295 Ramal: 203
Horário de Funcionamento: 08:00 – 17:00 horas de 2ª a 6ª feiras.
E-mail: criesmsdc@gmail.com
Atendimento no Plantão: Após 17 horas, finais de semana e
feriados. Neste horário serão atendidos apenas os casos de
urgência, contemplados pelo manual CRIE/MS
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CRIE – Instituto Nacional de Infectologia/FIOCRUZ
Av. Brasil, nº 4.365, Manguinhos CEP 21040-900
Horário de Funcionamento: 08:00 – 17:00 horas de 2ª a 6ª feiras.
Telefone: 3865-9124
E-mail: crie.agenda@ini.fiocruz.br
Atendimento no Plantão: A partir das 17 horas, finais de semana e
feriados, a liberação de vacinas ou imunoglobulinas será feita pelo
plantonista médico do INI (quando indicadas), após avaliação da
solicitação, no telefone da enfermaria: 3865-9522.
Nesse horário são atendidos apenas casos de urgência contemplados
pelo manual CRIE/MS.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Manual Procedimentos para Vacinação. Brasília-DF, 2014.


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos
Especiais. 4ª edição, Brasília-DF, 2014.
BRASIL. Comunicado CGPNI no 129/2014. Informações para as vacinas Hepatite B
(recombinante conforme laboratório produtor, faixa etária, esquema e validade após
abertura do frasco. Brasília-DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Informativa Conjunta No. 93/2015 –
DDAHV/SVS/MS,DAF/SCTIE/MS E GGMON/SUCOM/ANVISA. Brasília-DF, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Informativa Conjunta No. 121/2015 –
DDAHV/SVS/MS. Brasília-DF, 2015.
Governo do Estado do Rio de Janeiro/SES/Subsecretaria de Atenção à Saúde. Nota
Técnica Conjunta SAFIE/SAS e SVEA/SVS No. 01 de 04 de novembro de 2015.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,


AIDS e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Prevenção
da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Brasília-DF, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Informativa Conjunta No. 149, de 2015 –
CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Brasília-DF, 2015.
PREFEITURA DO RIO. Secretaria Municipal de Saúde. Subsecretaria de Atenção
Primária, Vigilância e Promoção à Saúde – SUBPAV. SISREG – Protocolo para o
Regulador. Protocolo Clínico de Critérios para Regulação de Vagas Ambulatoriais,
2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília-DF, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Ofício Circular No. 15/2016 -CLAB/DDAHV/SVS/MS.
Brasília-DF, 2016.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico – Hepatites Virais. Ano V, número


01. Brasília-DF, 2016.
BRASIL. Portaria GM nº 1533/2016. Redefine o Calendário Nacional de Vacinação, o
Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas e as Campanhas Nacionais de
Vacinação, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em todo o território
nacional. Brasília, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C
e Coinfecções. Brasília-DF, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite
Viral Crônica B e Coinfecções. Brasília-DF, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia
Pós-exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais. Brasília-DF,
2017.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Equipe:

Coordenadora de Doenças Transmissíveis:


Patrícia Durovni

Gerente do Programa de Hepatites Virais:


Marcia Zattar - zattarmarcia@gmail.com

Técnicos do Programa de Hepatites Virais:


Camila Barros
Isabel Ventapane
Juliana Domenico
Paula Cristina Pereira Dias
Vanessa Lopes Reis

Contato: 3971-3035 e 3971-1664

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