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Hepatite C
O vírus da hepatite C (HCV) pertence ao gênero Hepacivirus, família Flaviviridae. Sua estrutura genômica é composta
por uma fita simples de ácido ribonucleico (RNA), de polaridade positiva, com aproximadamente 9.400 nucleotídeos.
Existem, pelo menos, sete genótipos e 67 subtipos do vírus.
Há diferença em comparação com o vírus da HBV, uma delas é que o HCV é composto geneticamente por RNA
Características
• Silenciosa
• Insidiosa
• Assintomática OU oligossintomática
• Menor infectividade (EM COMPARAÇÃO COM A
HEP B)
• Alta patogenicidade
Outra grande diferença com a hepatite B é que na hepatite C grande quantidade de pacientes cornificam, cerca de
60-58%
Até 1993 não existia testagem em relação a transfusão de sangue e devido a isso muitas pessoas acabaram
contraindo DSTs, antes disso também grande parte dos procedimentos invasivos que utilizavam agulhas e seringas as
seringas eram de vidro e eram reutilizadas, muitas pessoas também compartilhavam seringas para o uso de
suplementos e drogas
Sintomatologia
Ocorre em poucos casos, porem são mais intensos que os da Hepatite B
• FADIGA
• MAL-ESTAR
Transmissibilidade
• Via sexual - esporádica
• Via parenteral - via predominante → principalmente no compartilhamento de objetos perfurocortantes
• Transmissão vertical – menor proporção
Vírus
• RNA
• ONCOGÊNICO
• HEPATROPISMO
Epidemiologia
• Estima-se que 71mi de pessoas no
mundo vivem com Hep C.
• 400k morrem todos os anos
devido as suas complicações
• Em 2016, estimou-se que 0,7% da
população brasileira tinha o
marcador Anti-HCV reagente
(anticorpo)
• Está sendo diagnosticada
comumente em pessoas acima de
50 anos.
Em 2014 tivemos um “BUM” de casos pois a testagem passou a ser preconizada e estimulada
As pessoas com idade mais avançadas estão sendo diagnosticadas com hepatite C devido aos fatores já
mencionados, e ocorre maior incidência no sexo masculino
Marcadores sorológicos
RNA-HCV = vírus
Anti-HCV = anticorpo
O RNA-HCV é um exame de confirmação, quase sempre vamos começar com o Anti-HCV, só vamos começar com o
RNA-HCV em pacientes com doença aguda pelo HCV em fase inicial (até 30 dias) e pacientes imunodeprimidos e/ou
dialíticos, pode não haver presença de anticorpos antiHCV, em razão da incapacidade imunológica desses pacientes
para produzir anticorpos. Nessas situações, o diagnóstico da infecção pelo HCV deverá ser realizado pela presença
do HCV-RNA, por método de biologia molecular.
Nos pacientes sintomáticos, os sintomas da infecção agudam costumam ocorrer entre 4 e 12 semanas após a
exposição ao HCV. A fase aguda da hepatite C pode durar até seis meses, mas sua resolução costuma acontecer até a
12ª semana
A fase aguda é caracterizada como uma pessoa que contraiu a hepatite nos últimos 6 meses, para isso temos que
garantir que o HCV da pessoa deu reagente no últimos 6m
EX. paciente compareceu a UB com sintomatologia de hepatite, relatou que teve exposição quanto hepatite C, no
prontuário já havia feitos exames prévios para HCV e estes deram não reagente, fizemos o primeiro exame e deu
não reagente, depois de 90 dias temos que fazer um novo exame para verificar a janela imunológica, se depois de 90
dias der reagente significa que a pessoa esta em fase aguda
EX. paciente compareceu a UB com sintomatologia de hepatite, relatou que teve exposição quanto hepatite C, no
prontuário já havia feitos exames prévios para HCV e estes deram não reagente, fizemos o primeiro exame e deu
04/11/2020 Bévena Rodrigues Lopes
não reagente, depois de 90 dias temos que fazer um novo exame para verificar a janela imunológica, se depois de 90
dias der reagente significa que a pessoa está em fase aguda
OU
Anti-HCV não reagente e detecção do HCV-RNA em até 90 dias após o início dos sintomas ou a partir da data de
exposição, quando esta for conhecida, isso se encaixa na situação do imunodeprimido e/ou dialíticos
Fluxograma
Observar
• Caso a suspeita de infecção pelo HCV persista, sugere-se que uma nova amostra seja coletada 30 dias após a
data da primeira amostra.
• ** A repetição do teste molecular está indicada, a critério médico, nos seguintes casos:
o (1) suspeita de nova exposição nos seis meses que antecedem a realização da sorologia;
o (2) forte suspeita clínica de doença pelo HCV;
o (3) qualquer suspeita em relação ao manuseio ou armazenamento do material utilizado para
realização do teste molecular. Além disso, o teste molecular deverá ser repetido nos casos de
pacientes em diálise
Atenção especializada
• Um dos primeiros exames feitos na atenção especializada é a genotipagem (A PARTIR DAQUI É DEFINIDO O
TRATAMENTO)
04/11/2020 Bévena Rodrigues Lopes
• Estadiamento da doença hepática
• Exames complementares
Fármacos
Objetivo do tratamento
• O objetivo do tratamento é a obtenção da resposta virológica sustentada (RVS), que se caracteriza pela
ausência de HCV-RNA na 12ª ou 24ª semana após o término da terapia medicamentosa.
• A hepatite C não confere imunidade protetora após a primeira infecção, havendo risco de reinfecção.
Suspensão do tratamento
• Critérios de suspensão do tratamento
• O tratamento deverá ser suspenso nas seguintes situações:
o Ocorrência de eventos adversos importantes;
o Ausência de adesão ao tratamento;
o Identificação de situação que contraindique o tratamento, como a gestação;
o Elevação das aminotransferases em níveis dez vezes acima do limite superior da normalidade;
o Infecção bacteriana grave, independentemente da contagem de granulócitos;
o Ocorrência de sepse;
o Descompensação hepática, como ascite e encefalopatia, ou significativo aumento de bilirrubina
direta, em pacientes previamente compensados;
o Pacientes em uso de alfapeguinterferona com plaquetas
Hepatite A
Tem como a via de transmissão a via fecal oral, portanto, pode ser transmitido pelo sexo oral pós sexo anal
A hepatite A não tem um tratamento propriamente dito, tem tratamento sintomático no qual é passado
medicamentos segundo sintomas que a pessoa está tendo
Na profilaxia pré exposição o paciente vai tomar antirretrovirais semelhantes aquela pessoa que faz o tratamento
para o HIV para evitar contrais o HIV antes da exposição, esse tratamento está indicado para gays, HSH, travestis,
transexuais, trabalhadores do sexo e casais sorodiscordantes. Depois de 7 dias da pré a pessoa já pode fazer sexo
anal com risco mínimo de contrair HIV e depois de 20 dias pode fazer o sexo vaginal sem risco de contrair HIV
A abstinência do sexo na adolescência era tentada como uma proposta de prevenção de DSTs no inicio de 2020
porem isso já foi estudado e não houve diminuição da gravides na adolescia ou das DSTs. O correto é orientar as
crianças e adolescentes quanto as consequências do ato sexual e como se prevenir corretamente