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SEG - SISTEMA DE ENSINO GAÚCHO

HEPATITE C CRÔNICA

Disciplina:

Alunas: Cintia de Oliveira Machado;


Danieli da Silva Teixeira;
Katieli Ramos Santos;
Luana Ramires;
Maria Aparecida da Silva Lopes
Professor: Samuel Dani

Turma: TE1F
Introdução

O presente trabalho foi realizado através de pesquisas e visa apresentar a


hepatite C que é um dos três tipos de hepatite viral (já que temos a hepatite A e a
hepatite B) em sua forma crônica é uma doença causada pelo vírus HCV que leva à
inflamação do fígado e pode levar à fibrose hepática, cirrose hepática, câncer
hepático e insuficiência hepática.
Iremos mostrar ao longo deste o que é, sintomas, formas de transmissão,
diagnósticos, forma de tratamento com os fármacos utilizados, suas estatísticas e
os principais cuidados de enfermagem.
O que é?

A hepatite C é silenciosa e pode ficar anos sem manifestar sintomas até


chegar a fase grave da doença, podendo ter a duração de até 6 meses. O maior
problema é que a doença prejudica o funcionamento do fígado e pode acarretar
fibrose hepática, cirrose hepática, câncer hepático e insuficiência hepática. Sendo a
mais grave das hepatites.
O vírus da hepatite C (HCV) pertence ao gênero Hepacivirus, da família
Flaviviridae. A infecção pelo HCV ainda constitui grave problema de saúde pública
no Brasil e no mundo.
Definições de hepatite C aguda:
● Pessoas com anti-HCV não reagente no início dos sintomas ou no
momento da exposição e anti-HCV reagente na segunda dosagem,
realizada em intervalo de pelo menos 90 dias entre os exames.
● Pessoas com anti-HCV não reagente ao início dos sintomas e
detecção do HCV-RNA em até 90 dias após o início dos sintomas ou a
partir da data de exposição, quando esta for conhecida.

Formas de Contágio e Sintomas

O vírus da hepatite C transmite-se, principalmente, por via sanguínea,


bastando uma pequena quantidade de sangue contaminado para transmiti-lo, se
este entrar na corrente sanguínea.
A transmissão do HCV pode acontecer por:
● Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas,
seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos);
● Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou
odontológicos;
● Falha de esterilização de equipamentos de manicure;
● Reutilização de material para realização de tatuagem;
● Procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os
devidos cuidados de biossegurança;
● Uso de sangue e seus derivados contaminados;
● Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum);
● Transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos
comum).
A hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual,
como abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa
infectada.
Em geral, a hepatite C aguda apresenta-se com poucos sintomas ou
assintomática, o que dificulta seu diagnóstico. O diagnóstico ocorre após teste
rápido de rotina ou por meio da doação de sangue.Se o teste de anti-HCV for
positivo, é necessário realizar um exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar a
infecção ativa pelo vírus.
Entre os sintomas da hepatite C manifestado pelo corpo, destacam-se:
● Dor abdominal
● Dores na zona do fígado
● Sangramento no esôfago ou no estômago
● Urina escura
● Inchaço abdominal
● Letargia
● Problemas de concentração
● Fadiga
● Febre
● Coceira
● Perda de apetite
● Náusea e vômitos

Estatísticas de Contágio

A hepatite C é considerada uma epidemia mundial. No Brasil, um modelo


matemático desenvolvido em 2016 estimava que cerca de 657 mil pessoas tinham
infecção ativa pelo HCV e, portanto, indicação de tratamento. Entre os anos de 1999
a 2018, foram notificados 359.673 casos de hepatite C no Brasil.
De acordo com a estimativa do Médico Sem Fronteiras, 71 milhões de
pessoas convivem com a hepatite C no mundo. No Brasil, segundo o boletim
epidemiológico de 2020, foram notificados 384.284 casos de hepatite C de 1999 a
2019.
Cerca de 90% das pessoas infectadas não eliminam o vírus e se tornam
cronicamente infectadas, sendo que aproximadamente 20% delas irão desenvolver
cirrose. Destas, 25% podem progredir para câncer de fígado.

Tratamento Fármaco

A hepatite C crônica é tratada com medicamentos antivirais chamados


antivirais de ação direta (DAA). Geralmente, vários fármacos são usados em
conjunto, com altas taxas de cura e baixíssimos efeitos colaterais.
Muitos medicamentos antivirais de ação direta estão disponíveis para tratar a
hepatite C. Esses medicamentos são altamente eficazes e apresentam efeitos
colaterais mínimos, porque eles atacam o vírus diretamente. Estes incluem
sofosbuvir, daclatasvir, paritaprevir, ritonavir, ombitasvir, dasabuvir, simeprevir,
elbasvir, grazoprevir, velpatasvir, glecaprevir e pibrentasvir (todos tomados por via
oral). O tratamento pode durar de 8 a 24 semanas. O tratamento da hepatite C
pode eliminar o vírus do corpo e, portanto, parar a inflamação, prevenindo a
formação de cicatrizes e reduzindo o risco de desenvolver cirrose.

Se a infecção crônica pelo vírus da hepatite C tiver causado uma lesão grave
no fígado, pode ser feito um transplante de fígado. Depois do transplante do fígado,
pessoas com hepatite C são frequentemente tratadas com medicamentos antivirais.

Medicamentos

• Interferon (IFN) - Foi o primeiro medicamento introduzido no tratamento da


hepatite C, ainda na década de 90. O interferon é uma proteína imunorreguladora
que aumenta a capacidade do organismo de destruir células tumorais, vírus e
bactérias. Ele pode ser classificado em alfa, beta e gama (ou imuno-interferon). O
interferon alfa, utilizado no tratamento de Hepatite C, apresenta 14 subtipos com
especificidades ligeiramente diferentes.

• Ribavirina (RBV ) - Ainda na década de 90, estudos clínicos demonstraram


que a administração do antiviral ribavirina, associado ao interferon, por 48 semanas,
levava à cura da hepatite C em 40% a 50% dos casos, números duas a três vezes
maiores do que os obtidos apenas com interferon. Nascia assim a Terapia Dupla.

• Inteferon Peguilado (PEG INF) - Introduzido à terapia padrão nos anos


2000, este tipo de interferon apresenta melhor tolerabilidade e maior persistência de
níveis séricos adequados, permitindo melhor condição de tratamento para os
pacientes portadores do genótipo 1 da Hepatite C.

• Inibidores de Protease (IPs) - Desde o final de 2011, está disponível no


Brasil tratamento que consiste na combinação do interferon peguilado e da ribavirina
com os inibidores de protease, uma nova classe de medicamentos que aumenta as
chances de cura dos pacientes, podendo chegar a 80%, até mesmo aqueles que
não obtiveram sucesso com a Terapia Padrão. A chegada desses antivirais de ação
direta (DAAs) é a primeira inovação no tratamento da hepatite C em mais de 10
anos.

Cuidados em Enfermagem
Para a realização de procedimentos padrão, em pacientes com hepatite C
Crônica, o profissional de enfermagem deve utilizar o uso de todos os EPIs
utilizando devidamente luvas, touca, avental, sapatos fechados e máscaras, estes
protegem do risco de contaminação.

O cuidado de enfermagem em pacientes dialíticos com hepatite C deve ser rigoroso,


a lavagem das mãos deve ser regular, antes e depois da realização de
procedimentos que utilizam materiais perfurocortantes, e de acordo com os devidos
padrões de biossegurança estabelecidos pelo hospital.

● Monitorar sinais vitais


● Aplicar medicamentos
● Promover a segurança do pacien
● Prevenir complicações da doença
● Realizar procedimentos básico

Questões
1. P.M Sofosbuvir 400 mg V.O uma vez ao dia. Disponível Sofobuvir 400 mg/cp
com sulco para divisão quanto administrar?

400 mg ______ 1 cp

400 mg ______ x

400.x =400.1

400.x = 400

x = 400 / 400

x = 1 cp

2. P.M Ribavirina 125 mg V.O de 12/12 horas. Disponível Ribavirina 250 mg/cp
com sulco para divisão quanto administrar?

250 mg ______ 1

125 mg ______ x

250.x = 125.1

250.x = 125

x = 125 / 250

x = 0,5 cp

3. P.M Alfapeginterferona 2 a 180 mcg S.C uma vez por semana. Disponível
frasco de Alfapeginterferona 180 mcg em seringa de 0,5 ml quanto aspirar?

180 mcg _____ 0,5 ml

180 mcg _____ x

180.x = 180.0,5

180.x = 90

x = 90 / 180

x = 0,5 ml

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