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PATOLOGIA

CELULITE
INFECCIOSA
LARISSA MAIN – RA. 33666
GIOVANNA PAES – 32665
MARILEIA H. VEIGA - 32538
Introdução
• Sinais e sintomas
• Dor
• Eritema
• Calor no local da lesão
• Podem ocorrer manifestações sistêmicas como febre e mal-estar

Contudo, as principais complicações


incluem abscesso e septicemia.
Epidemiologia da
celulite infecciosa

• A celulite é observada com mais


frequência entre adultos e idosos.
• A incidência de celulite é de cerca de
200 casos por 100.000 pacientes-
ano. Em regiões não tropicais, tem
uma predileção sazonal por meses
mais quentes.
Fatores de risco para celulite infecciosa
Os fatores predisponentes mais importantes para o desenvolvimento dessa infecção são:
• Ruptura da barreira cutânea devido a trauma. Esses traumas podem ser como abrasão, ferida
penetrante, úlcera de pressão, úlcera venosa da perna, picada de inseto, uso de drogas injetáveis
• Inflamação (eczema, radioterapia)
• Infecção de pele preexistente (impetigo, tinea pedis)
• Insuficiência venosa
• Edema devido à drenagem linfática prejudicada,
• Obesidade
• Imunossupressão (como diabetes ou infecção por HIV)
• O fato de muitas vezes ele ser de pequeno tamanho dificulta o diagnóstico precoce e a prevenção do
quadro infeccioso.
|Fisiopatologia da celulite infecciosa

- Celulite é o processo que atinge derme profunda e o tecido subcutâneo. Nesse contexto, nem sempre é possível saber a distinção
entre tecido infectado e não infectado.
- Os agentes etiológicos mais comuns são: Estreptococos beta-hemolíticos (grupos A, B, C, G e F)
• O mais comum é o Streptococcus aureus do grupo A, gram negativo ou Streptococcus Beta.

O S. aureus é uma causa notável, principalmente quando há lesão purulenta. Em pacientes imunocomprometidos, o espectro de
patógenos potenciais é muito mais amplo e a consulta de doenças infecciosas é necessária.
A infecção cutânea, frequentemente, surge em decorrência de ruptura da integridade da pele. Uma vez estabelecida, a infecção se
propaga através de espaços teciduais e planos de clivagem.

Há, também, a propensão de invasão de vasos linfáticos e sanguíneos , bacteriemia e septicemia. A produção local de exotoxinas,
no sítio de infecção pelo S. aureus, pode resultar em síndrome da pele escaldada estafilocócica (SPEE) e a síndrome do choque
tóxico (SCT).
QUADRO CLÍNICO
A lesão primária é extremamente dolorosa e infiltrativa, com bordas mal
delimitadas que se estende ao tecido subcutâneo. Há presença de sinais flogísticos
como eritema e calor locais importantes.

⮚ À medida que a infecção se Febre


estende, graus variáveis de Calafrios
sinais e sintomas Mal-estar
sistêmicos surgem, como: Confusão mental
Leucocitose

Em alguns casos podem se formar bolhas ou necrose, resultando em extensas áreas de


descolamento epidérmico e erosões superficiais.
Como consequência da celulite pode advir supuração profunda e septicemia. O curso da
doença costuma ser mais indolente com predomínio de complicações locais, contudo, os
efeitos sistêmicos aparecem à medida que a infecção não tratada se agrava.
Tratamento da celulite infecciosa
• Em geral, os pacientes com infecção leve podem ser tratados com
um regime de antibióticos orais de maneira empírica.
• A pele deve manter-se hidratada para evitar que a mesma resseque e
forme novas lesões.
• Pacientes com fatores de risco para quadros de repetição como
linfedema e insuficiência venosa, devem tratar esses fatores
juntamente com a antibioticoterapia.
• Deve-se diferenciar entre celulite purulenta e não purulenta e os
esquemas terapêuticos são os utilizados no período de 5 a 10 dias.
Qual a diferença entre celulite infecciosa e erisipela?
Bibliografia
1. https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-celulite-infecciosa-completo-sanarflix

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