Você está na página 1de 28

CUIDADO INTEGRAL À

SAÚDE DO ADULTO I

Admilson Soares de Paula


Cuidados de enfermagem em
alterações dermatológicas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever a etiologia, epidemiologia e manifestações clínicas das


piodermites bacterianas.
 Fornecer um plano de cuidados de enfermagem em casos de foliculite,
furunculose e celulite.
 Demonstrar a Sistematização da Assistência de Enfermagem para os
casos de erisipela, psoríase e lúpus eritematoso.

Introdução
É fundamental que o profissional de enfermagem conheça as altera-
ções que afetam a pele, o maior órgão do corpo humano e que pode
sofrer diversas infecções e pelos mais variados motivos. Igualmente, são
muitos os diagnósticos e os tratamentos possíveis para as condições
dermatológicas, de modo que conhecê-los é fundamental.
Neste capítulo, você vai conhecer a causa e origem das infecções
bacterianas de pele e sua epidemiologia, bem como as manifestações
clínicas de cada patologia. Além disso, vai ver como fornecer um plano de
cuidados e aplicar a assistência de enfermagem adequada para foliculite,
furunculose, celulite, erisipela, psoríase e lúpus.

Etiologia, epidemiologia e manifestações


clínicas das piodermites bacterianas
Para compreender as piodermites na pele, é importante conhecer as bactérias
residentes que colonizam a pele, isto é, a flora natural, que Empinotti et al.
(2012) distinguem entre flora residente e flora transitória:
2 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

 flora residente: os organismos da flora residente contribuem para a


resistência contra a colonização por bactérias patogênicas ao hidrolisar
lipídeos e produzir ácidos graxos livres, que são tóxicos para muitas
bactérias. É representada por cocos gram-positivos (Staphylococcus
epidermidis), difteroides (Corynebacterium e Brevibacterium) e bas-
tonetes anaeróbios (Propionibacterium);
 flora transitória: é composta por bactérias do ambiente que demonstram
patogenicidade, principalmente se houver um distúrbio de integridade
da pele. É representada pelo Staphylococcus aureus (coagulase positivo)
e pelo Streptococcus pyogenes.

Etiologia e epidemiologias das piodermites


Segundo Pôrto e Lyon (2017), as infecções bacterianas da pele são muito preva-
lentes na prática clínica e têm grande variabilidade de apresentações, etiologia e
gravidade; podem ocorrer casos usualmente brandos, como o impetigo ou pio-
derma, até outros muito graves, com risco de morte, como a fasciíte necrotizante.
De acordo com Empinotti et al. (2012), as piodermites são definidas como
infecções cutâneas primárias provocadas, principalmente, por bactérias piogê-
nicas dos gêneros Staphylococcus e Streptococcus. Entre os estafilococos, os
autores destacam que os Staphylococcus aureus (S. aureus) são os patógenos
mais importantes, causando infecções superficiais ou profundas e doenças
relacionadas à ação de suas toxinas.
Para as infecções de pele, o verão é a estação propícia, já que favorece a
instalação e a manutenção de microclima, calor e umidade, necessários ao
desenvolvimento dos agentes infecciosos (EMPINOTTI et al., 2012).
Em estudo realizado em 2012, Empinotti et al. destacam que:

 20% da população está colonizada por S. aureus na narina anterior;


 60% da população está colonizada por S. aureus em algum local, es-
pecialmente em axilas, períneo, faringe, mãos e narinas;
 10% da população está colonizada por estreptococos na mucosa oral
ou do tubo digestivo;
 1% da população apresenta estreptococos na pele normal;
 7% da população é atingida por piodermites.

A seguir, você conhecerá a etiologia, a epidemiologia e as manifestações


clínicas das piodermites bacterianas foliculite, furunculose, celulite, erisipela,
psoríase e lúpus eritematoso.
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 3

Foliculite

Etiologia

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (2017a, documento on-line),


a foliculite é uma infecção de pele que começa nos folículos pilosos e, normal-
mente, sua motivação é uma infecção bacteriana ou fúngica. Também pode ser
causada por vírus ou por uma inflamação de pelos encravados. Manifesta-se
na forma de pequenas espinhas, que têm pontas brancas, em torno de um ou
mais folículos pilosos.

Características epidemiológicas

São considerados fatores de risco para foliculite elementos como calor e alta
umidade, higiene inadequada, vestuário de material inadequado e colado ao
corpo, imunossupressão, uso de corticosteroides tópicos e antibioticoterapia
sistêmica (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2017a, do-
cumento on-line).

Manifestações clínicas

A foliculite (Figura 1) se manifesta por:

 pequenas espinhas vermelhas, com ou sem pus;


 hiperemia e edema;
 prurido.

Leitores do material impresso, para visualizar as figuras


deste capítulo em cores, acessem o link ou o código QR
a seguir.

https://qrgo.page.link/4nW4
4 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

Figura 1. Foliculite.
Fonte: Dermatology11/Shutterstock.

Furunculose

Etiologia

O furúnculo, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (2017b, do-


cumento on-line), é uma forma de foliculite profunda, que atinge não apenas
o folículo piloso em sua profundidade, mas também a glândula sebácea e o
tecido subcutâneo. Normalmente, inicia a partir de uma foliculite superficial
estafilocócica, isto é, uma lesão de pele que se assemelha a uma pequena
espinha com pus (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA,
2017b, documento on-line), que, então, cresce e se aprofunda até formar um
abscesso na pele. O furúnculo é uma infecção de pele causada, geralmente,
pela bactéria Staphylococcus aureus e se caracteriza pela formação de um
abscesso, que é “um nódulo avermelhado, endurecido e quente, com uma
área amarelada na parte central indicativa da presença de pus” (BRUNA,
2012, documento on-line).
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 5

Características epidemiológicas

O furúnculo é um doença universal cujos fatores de risco podem ser: obesidade,


higiene precária, história familiar, diabetes melito e quadros de imunodepressão
(BRASIL, 2002, documento on-line).

Manifestações clínicas

O furúnculo se manifesta no corpo humano por meio de (BRUNA, 2012,


documento on-line):

 formação de um abscesso folicular avermelhado, endurecido, com sinais


de pus na parte central;
 dor;
 rompimento do nódulo, eliminando pus e tecido necrosado (carnegão);
 após cicatrização, surge uma mancha escura no local da infecção.

Celulite

Etiologia

A celulite se caracteriza por atingir a derme profunda e o tecido subcutâneo,


mas nem sempre é clara a distinção entre tecido infectado e não infectado.

Características epidemiológicas

S. aureus e estreptococos do grupo A são os agentes etiológicos mais comuns


da celulite, mas, ocasionalmente, outras bactérias podem ser implicadas,
como Haemophilus influenzae, bacilos gram-negativos e, ainda, fungos, como
Cryptococcus neoformans.

Manifestações clínicas

A celulite (Figura 2) se manifesta por meio de:

 eritema, ede ma, calor e dor (sinais inflamatórios);


 febre e leucocitose (aumento dos leucócitos — células de defesa);
 linfangite e/ou linfadenite.
6 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

Figura 2. Celulite infecciosa.


Fonte: Saúde Businnes 365 (2018, documento on-line).

Erisipela

Etiologia

Erisipela é um tipo de celulite cutânea, superficial, que envolve os vasos linfáticos


da derme. A área atingida é identificada pelos sinais de inflamação presentes. A
erisipela está relacionada, geralmente, a um fator “chamado “porta de entrada”,
como úlcera venosa crônica, pé de atleta, picada de insetos, ferimento cutâneo
traumático e manipulação inadequada das unhas” (SOCIEDADE BRASILEIRA
DE DERMATOLOGIA, 2017c, documento on-line). As bactérias penetram
na pele por meio dessas portas, atingindo as camadas cutâneas inferiores e se
espalhando facilmente com muita velocidade. “A principal bactéria envolvida
é o estreptococo beta-hemolítico do grupo A, porém, outras bactérias também
podem estar envolvidas. Pessoas com baixa condição imunológica, obesas e
com má circulação são as mais suscetíveis” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DERMATOLOGIA, 2017c, documento on-line).

Características epidemiologicas

A erisipela (Figura 3) é causada por estreptococos beta-hemolíticos, do grupo


A (EGA), menos frequente do grupo C ou G e, mais raramente, por Sta-
phylococcus aureus. A erisipela originada de estreptococos beta-hemolíticos
do grupo A é a causa mais comum de infecção grave dos tecidos moles em
indivíduos saudáveis (SOUZA, 2003).
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 7

Manifestações clínicas

 eritema, edema, calor e dor (sinais inflamatórios);


 febre e leucocitose (aumento dos leucócitos — células de defesa);
 linfangite e/ou linfadenite;
 mal-estar geral;
 formação de bolhas;
 área acometida escurecida.

Figura 3. Erisipela.
Fonte: Pinheiro (2018, documento on-line).

Psoríase

Etiologia

A Sociedade Brasileira de Dermatologia descreve a psoríase como uma doença


da pele relativamente comum, crônica, não contagiosa e que é cíclica, de
modo que seus sintomas desaparecem e reaparecem periodicamente. Não se
conhece sua causa exata, mas se acredita que pode ter relação com o sistema
imunológico, a suscetibilidade genética e fatores como estresse, tabagismo
e obesidade (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2017d,
documento on-line).
8 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

Características epidemiológicas

A psoríase é uma doença dermatológica e inflamatória da pele, não conta-


giosa e crônica, que atinge de 1 a 3% da população mundial e se manifesta
em todas as pessoas, independentemente de idade ou sexo, mas é frequente
na raça branca.

Manifestações clínicas

A psoríase se manifesta no corpo por (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DER-


MATOLOGIA, 2017e, documento on-line):

 lesões róseas ou avermelhadas, recobertas de escamas secas e esbran-


quiçadas ou prateadas;
 ocorrer, geralmente, nos joelhos, cotovelos, couro cabeludo, palmas
das mãos e sola dos pés;
 pele ressecada e com fissuras, podendo ocorrer sangramento;
 prurido, calor e dor;
 unhas grossas, sulcadas, descoladas e com depressões puntiformes;
 inchaço e rigidez nas articulações.

Lúpus eritematoso

Etiologia

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune sistêmica,


crônica e inflamatória caracterizada pela produção de autoanticorpos. Afeta
múltiplos órgãos, com sintomas localizados e sistêmicos. O paciente com
LES pode apresentar períodos de remissão e exacerbação das manifestações
clínicas, e todos os sistemas orgânicos podem ser afetados (REIS; LOUREIRO;
SILVA, 2007). “As manifestações de pele e mucosas, músculoesqueléticas,
renais, pulmonares, cardiovasculares, hematológicas e do sistema nervoso
ocorrem com maior frequência e com maior gravidade” (REIS; LOUREIRO;
SILVA, 2007, p. 230).

Características epidemiológicas

De acordo com a Portaria nº. 100 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013,


documento on-line), o LES ocorre em todas as raças, sendo 9 a 10 vezes mais
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 9

frequente em mulheres durante a idade reprodutiva. No Brasil, estima-se


uma incidência de LES em torno de 8,7 casos para cada 100.000 pessoas
por ano.

Manifestações clínicas

O lúpus eritomatoso (LES) se manifesta por:

 rigidez muscular e edema;


 mialgia;
 febre;
 perda de peso;
 rash cutâneo — vermelhidão na face em forma de “borboleta” sobre
as bochechas e a ponta do nariz, piora com a luz do sol;
 lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol;
 fadiga;
 linfonodos aumentados.

Foliculite, furunculose e celulite: plano de


cuidados de enfermagem
Firmino (2010) afirma que os microrganismos que colonizam a pele são os
principais causadores de infecções de forma transitória e ocasional; dentre
esses, estão o Staphylococcus aureus e o Streptococcus pyogenes. É possível
distinguir as infecções de pele pelos diferentes agentes etiológicos e por atin-
girem diferentes camadas da pele; além disso, cada uma apresenta sua própria
epidemiologia, manifestações clínicas e morbimortalidade peculiares. Dentre
as principais infecções da pele, temos a foliculite, o furúnculo e a celulite. As
infecções de pele podem causar bolhas, abscessos, hiperemia e edema na área
infectada, e as especificamente causadas por Staphylococcus aureus podem
ser leves ou graves, muitas vezes formando abscessos.

Plano de cuidados de enfermagem para


casos de foliculite
A foliculite é caracterizada por uma infecção na raiz do pelo (folículo), causando
uma processo de coleção dolorosa e desconfortável na sua base. O Ministério
da Saúde (BRASIL, 2002, documento on-line) descreve a foliculite como uma
10 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

pequena pústula folicular que, após ruptura e dissecação, forma crosta que não
interfere no crescimento do pelo ou cabelo. As lesões são geralmente numerosas,
localizando-se, normalmente, no couro cabeludo, nas extremidades, no pescoço,
tronco e mais raramente nas nádegas; além disso, sua duração pode ser de alguns
dias ou podem manifestar-se como crônicas (BRASIL, 2002, documento on-line).
Entre as medidas para o controle da foliculite, estão (BRASIL, 2002,
documento on-line):

 higiene pessoal adequada;


 restrição dos objetos de uso pessoal;
 sabonetes antibacterianos e uso prolongado de antibióticos tópicos.

Os cuidados para evitar a foliculite abrangem:

 manter a pele limpa, seca e hidratada;


 evitar ocorrência de lesões ou irritações na pele;
 evitar lavagens antissépticas excessivas, pois reduzem as bactérias
protetoras;
 ter cuidado ao fazer a barba, evitando cortes;
 não usar roupas muito justas, porque aumentam o atrito com a pele e
retêm o suor;
 trocar a roupa de banho molhada por outra seca o mais depressa possível;
 evitar alimentos muito gordurosos, beber bastante líquido e procurar
manter o peso nos níveis ideais para altura e idade — sobrepeso é um
fator de risco para a manifestação da foliculite.

Na ocorrência da foliculite (BRUNA, 2016, documento on-line):

 colocar compressas mornas e úmidas várias vezes por dia no local


afetado;
 usar sabonete antisséptico;
 secar a pele com uma toalha limpa;
 aplicar pomadas ou cremes de uso tópico com propriedades anti-infla-
matórias sobre a lesão;
 quando o processo infeccioso está instalado, é grave ou recorrente, usar
antibióticos e corticoides indicados por um médico;
 abscessos maiores podem exigir intervenção cirúrgica para drenar o pus;
 lavar bem as mãos e com frequência, especialmente antes e depois de
tocar nas lesões.
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 11

Plano de cuidados de enfermagem para casos


de furunculose
Os furúnculos são caracterizados por nódulo eritematoso, pustuloso, quente
e doloroso que pode flutuar e romper-se, eliminando conteúdo necrótico e
purulento (BRASIL, 2002, documento on-line). São mais frequentes na face,
no pescoço, nas axilas, coxas e nádegas, áreas mais pilosas e sujeitas a sudorese
mais intensa (BRASIL, 2002, documento on-line). O tratamento é por meio do
uso de antibiótico sistêmico, mas pode ser necessário drenar algumas lesões.
Quadros recorrentes e com múltiplas lesões são chamados de furunculose.
Nesses casos, é necessário realizar a descolonização com a utilização de
sabonetes antissépticos. A manifestação clínica inclui eritema, edema, calor
e dor nas áreas acometidas, que apresentam bordas mal delimitadas.
Os cuidados para evitar furunculose abrangem (BRASIL, 2002, documento
on-line):

 roupas e objetos de uso pessoal devem ser mantidos separados e limpos;


 as mãos e a face devem ser limpas;
 fazer uso de sabonetes antissépticos;
 manter secas as regiões do corpo habitualmente úmidas;
 pessoas obesas, com pelos e com hiperhidroses devem procurar trata-
mento específico;
 evitar roupas apertadas, que promovem maior atrito com a pele;
 evitar drenagem e expressão excessiva da lesão sem orientação médica.

Plano de cuidados de enfermagem para casos de celulite


A celulite é uma infecção da pele e dos tecidos que se encontram imediatamente
debaixo dela. A celulite se espalha, causando dor e vermelhidão na pele.
Os cuidados para evitar a celulite incluem:

 manter a pele limpa, seca e hidratada;


 evitar coçar a pele quando houver prurido;
 evitar sobrepeso;
 evitar uso abusivo de álcool;
 evitar tempo prolongado de pé e parado.

A falta de conhecimento da população sobre as formas de transmissão dessas


doenças aumenta seu potencial de gravidade. Por isso, é necessário orientar a
12 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

população sobre higiene pessoal e autocuidado, uma vez que a falta de higiene é
um fator predisponente para as infecções de pele. Assim, a educação em saúde é
um fator de extrema importância para a diminuição da incidência dessas infecções.

Erisipela, psoríase e lúpus eritematoso:


Sistematização da Assistência de Enfermagem
Para Oliveira et al. (2012), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
pode ser compreendida como um instrumento para planejar, estruturar, otimizar e
organizar o processo de trabalho de enfermagem, servindo como uma ferramenta
que fornece subsídios para a organização da assistência e a gerência do cuidado.
A Resolução COFEN nº. 0501/2015 (CONSELHO FEDERAL DE ENFER-
MAGEM, 2015, documento on-line) estabelece legalmente que é atribuição
do enfermeiro o cuidado de lesões, pois é esse o profissional capacitado para
realizar consulta de enfermagem, prescrever e executar curativo, coordenar e
supervisionar a equipe de enfermagem na prevenção e em cuidados de feridas
e no registro da evolução da ferida, dentre outras atribuições específicas.
A anamnese no tratamento das lesões é de extrema importância, pois,
a partir do exame físico, pode-se detectar achados dermatológicos, o que
possibilita uma intervenção mais adequada à lesão por meio do planejamento
da assistência de enfermagem.
Considerando que a dor é uma das manifestações clínicas mais prevalentes
e impactantes para os pacientes portadores de lesões, é importante planejar um
cuidado específico para essa situação. Desse modo, as instituições de saúde
fazem uso de escalas para avaliação da dor que podem ser aplicadas em todos
os pacientes conscientes e colaborativos. A dor deve ser uma queixa avaliada
e registrada pelos profissionais de saúde, qualquer que seja a sua origem,
elevando o registro da sua intensidade à categoria equiparada de sinal vital.
A avaliação das lesões dermatológicas é feita nas etapas listadas a seguir:

 inspeção: verificar toda a pele, incluindo couro cabeludo, unhas e


mucosas, localização, mensuração da lesão, profundidade, extensão,
características, coloração, secreções e odores.
 palpação: verificar elevações, espessura, umidade, volume ou consis-
tência da pele, hidratação, elasticidade, mobilidade e turgor da pele.
 digitopressão: verificar se as manchas presentes na pele somem ou
não à digitopressão, distinguindo o eritema da púrpura ou de outras
manchas vermelhas.
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 13

Sistematização da Assistência de Enfermagem


para caso de erisipela
Segundo Silva et al. (2013), a erisipela é uma celulite superficial causada
essencialmente por estreptococos e que compromete vasos linfáticos. É mais
frequente em mulheres e ocorre, na maioria das vezes, a partir de uma porta
de entrada, como úlceras, traumas, micoses e picadas de insetos. As mani-
festações clínicas são caracterizadas por placas eritematosas, com bordas
elevadas e acompanhadas de dor, calor, hiperemia, prurido, edema, febre,
náuseas, vômitos e mau estado geral.
Acompanhe, a seguir, um caso clínico de erisipela e a SAE aplicada a ele
(Quadro 1).

 Identificação do paciente — Setor pronto-socorro


 Nome: J. S. T.
 Endereço: zona rural.
 Profissão: aposentado.
 Idade: 67 anos.
 Gênero: masculino.
 Data/hora: 18/04/19 – 15h30.
 Queixa principal: dor no membro inferior direito (MID).
 História pregressa da moléstia atual: o início dos sintomas foi há 15 dias e a piora,
segundo o paciente, há 4 dias.
 Antecedentes: nega comorbidades, varicectomia em 2005; nega alergia.
 Hábitos: dorme cerca de 8h por noite. Não pratica atividade física e nega tabagismo
e etilismo.
 Exame físico: pSSVV: PA:128x76 mmHg, FC: 83 bpm, FR: 18 ipm, T: 36,5 ºC.
■ Regular estado geral.
■ Neurológico: pupilas isocóricas e fotorrreagentes, consciente, orientado,
comunicativo.
■ Cardiovascular: BNF2T SS, pulsos distais rítmicos e cheios, perfusão periférica
preservada.
■ Pulmonar: tórax simétrico, expansibilidade preservada, ausculta pulmonar, mur-
múrios vesiculares presentes, sem ruídos adventícios, eupneico.
■ Gastrointestinal e geniturinário: abdome plano, flácido, ruídos hidroaéreos
presentes, indolor a palpação, refere eliminações vesical e intestinal presentes.
■ Tegumentar: hipocorado, hidratado, anictérico, acianótico, apresenta edema,
rubor e calor em MID e lesão em cicatrização, com presença de bolhas drenando
secreção serosa.
14 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

Quadro 1. Sistematização da Assistência de Enfermagem para caso de erisipela

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Integridade da pele prejudicada caracteri- Cicatrização com- 7 dias


zada por alteração na integridade da pele, pleta da lesão
área localizada quente ao toque, dor aguda,
vermelhidão — relacionado a secreções,
alteração no volume de líquidos

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Manter membro elevado 8 14 20 02

Realizar curativos diários 2x dia 8 20

Comunicar características da lesão: coloração das secreções, odor, 8 14 20 02


presença de tecidos desvitalizados

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Volume de líquidos excessivo caracterizado Melhorar o edema 2 dias


por edema e relacionado a mecanismo de
regulação comprometido

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Realizar balanço hídrico 8 16 24

Registrar características do edema (elasticidade e profundidade) 6

Verificar a perfusão e o pulso do MID 8 16 24

Manter MID elevado a 45º 8 16 24

Proteger a pele edemaciada de lesões Contínuo

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Deambulação prejudicada caracterizada Eliminar a causa 24h


por capacidade prejudicada de andar uma — dor
distância necessária e relacionada à dor

(Continua)
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 15

(Continuação)

Quadro 1. Sistematização da Assistência de Enfermagem para caso de erisipela

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Auxiliar na deambulação Sempre que


necessário

Comunicar queixas álgicas 08 14 20 02

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Risco de infecção relacionado a alteração Reduzir o risco Contínuo


na integridade da pele

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Aferir sinais vitais 8 16 24

Higienizar as mãos sempre antes e após qualquer procedimento Contínuo

Realizar troca de fixação do acesso venoso Após banho e/ou


se necessário

Realizar curativo estéril MID Após banho e/ou


se necessário

Administrar medicações prescritas Sempre que


necessário

Higienizar as mãos sempre antes e após qualquer procedimento Contínuo

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Integridade tissular prejudicada Melhorar a integri- Em 5 dias


caracterizada por área localizada quente dade tissular
ao toque, dano tecidual, dor aguda,
tecido destruído, vermelhidão —
relacionado a conhecimento insuficiente
sobre proteção da integridade tissular,
volume de líquidos excessivo

(Continua)
16 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

(Continuação)

Quadro 1. Sistematização da Assistência de Enfermagem para caso de erisipela

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Realizar curativo com a medicação tópica adequada Após banho

Observar sinais e sintomas de infecção 08 14 20 02

Observar e manter cuidados com áreas de pressão 08 14 20 02

Hidratar a pele quando necessário Contínuo

Observar e registrar possíveis alterações nas extremidades 08 14 20 02


inferiores

Orientar ou posicionar o paciente para um melhor fluxo 08 14 20 02


circulatório

Observar e comunicar alterações na pele 08 14 20 02

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Dor aguda caracterizada por alteração no Evitar a dor Contínuo


parâmetro fisiológico, autorrelato da inten-
sidade usando escala padronizada da dor
relacionado a agente biológico lesivo

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, carac- 08 14 20 02


terísticas, início/duração, frequência, qualidade, intensidade e
gravidade, além de fatores precipitadores

Administrar analgésicos quando prescritos Sempre que


necessário

Aplicar calor/frio quando apropriado 08 14 20 02

Sistematização da Assistência de Enfermagem para


caso de psoríase
A psoríase é uma doença dermatológica e inflamatória da pele. Atualmente, cerca
de 125 milhões de pessoas no mundo são portadoras de psoríase. “A enferma-
gem, como componente essencial da equipe de saúde que presta assistência a
esses pacientes, deve focalizar seu cuidado no modo como o paciente lida com
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 17

a enfermidade, detectando o seu real impacto, já que a doença está diretamente


ligada à questão da autoimagem, do estilo de vida” (BARCELOS et al., 2016,
documento on-line). O paciente com psoríase sofre risco de infecções, já que
que a pele se encontra com sua integridade prejudicada, e, além disso, o déficit
de conhecimento sobre a doença e seu tratamento podem levar a quadros de
depressão e dificuldades de interação social (ARRUDA et al., 2010). Por isso, é
fundamental que o profissional de enfermagem estabeleça com o paciente uma
relação de confiança e de apoio, apreendendo as informações sobre o estilo de vida
do paciente e buscando correlações com o surgimento e agravamento da doença,
o que pode contribuir para uma tomada de decisões acerca das intervenções a
serem adotadas, assim como para as medidas e orientações para minimização
dos efeitos nocivos da terapêutica (ARRUDA et al., 2010).
Veja o caso clínico a seguir e a SAE aplicada a ele (Quadro 2).

 Identificação do paciente — Setor pronto-socorro


 Nome: R. A. S.
 Endereço: zona urbana.
 Profissão: vendedora.
 Idade: 26 anos.
 Gênero: feminino.
 Data/hora: 18/04/19 — 13h30.
 Queixa principal: manchas pelo corpo há três meses.
 História pregressa da moléstia atual: aparecimento de manchas róseas em palmas
das mãos e antebraço direitos e plantas dos pés, com grande descamação e pru-
rido intenso.
 Antecedentes: nega comorbidades.
 Hábitos: dorme cerca de 5h por noite. Não pratica atividade física.
 No momento da coleta de dados, apresentou grau de ansiedade muito alto, chorou,
relatando tristeza e desânimo devido à doença, insegurança, baixa autoestima, pois
seu trabalho exige cumprimentar as pessoas; no serviço, sente-se sobrecarregada,
pois tem que cumprir metas de vendas.
 Exame físico:
■ SSVV: PA:120x80 mmHg, FC: 93 bpm, FR: 18 ipm, T 36,8 ºC.
■ Bom estado geral.
■ Neurológico: pupilas isocóricas e fotorrreagentes, consciente, orientada,
comunicativa.
■ Cardiovascular: BNF2T SS, pulsos distais rítmicos e cheios, perfusão periférica
preservada.
18 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

■ Pulmonar: tórax simétrico, expansibilidade preservada, ausculta pulmonar com


murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios, eupneica.
■ Gastrointestinal e geniturinário: abdome plano, flácido, ruídos hidroaéreos
presentes, indolor a palpação, refere eliminações vesical e intestinal presentes.
■ Tegumentar: manchas róseas no antebraço direito, nas palmas das mãos e plantas
dos pés, com grande descamação e prurido intenso, placas eritematosas com
escamas micáceas de aspecto numular, de tamanhos variados.
■ Exames complementares: biópsia de pele — psoríase vulgar.

Quadro 2. Sistematização da Assistência de Enfermagem para caso de psoríase

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Baixa autoestima situacional caracterizada Manter a autoestima Contínuo


por subestimar a capacidade de lidar
com a situação relacionada a alteração
da imagem corporal, alteração no papel
social, doença física

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Identificar as ameaças potenciais à autoestima 08 14 20 02

Encorajar a participação contínua nas atividades de tomada de Contínuo


decisão

Encorajar o paciente a verbalizar suas preocupações Contínuo

Dar assistência ao paciente no autocuidado Contínuo

Encorajar paciente a se relacionar com os outros Contínuo

Incentivar a participação do paciente em atividades de distração Contínuo

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Ansiedade caracterizada por sofrimento e Diminuição da ansie-


alteração no padrão de sono relacionada a dade e promoção do
ameaça à condição atual, crise situacional autocontrole

(Continua)
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 19

(Continuação)

Quadro 2. Sistematização da Assistência de Enfermagem para caso de psoríase

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Encorajar uma expressão de sentimentos verbais Contínuo


Motivar a utilização de mecanismos de defesa mais apropriados 08 14 20 02
Ajudar a identificar situações que precipitem ansiedade 08 14 20 02
Controlar ou prevenir ruídos indesejáveis ou excessivos 08 16 24
Adequar a iluminação 08 16 24

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Sobrecarga de estresse caracterizada por Promover redução de


estresse excessivo estresse

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Oferecer um ambiente calmo e agradável Contínuo


Oferecer apoio psicológico Contínuo
Oferecer informações sobre diagnóstico, tratamento e prognóstico Contínuo
Proporcionar bem-estar Contínuo

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Risco de infecção relacionado a alteração Evitar infecção Contínuo


na integridade da pele, doença crônica,
imunossupressão

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Higienizar as mãos antes e após qualquer procedimento Contínuo


Realizar curativo com a medicação tópica adequada após banho 08
Observar sinais e sintomas de infecção 08 14 20 02
Hidratar a pele, quando necessário Sempre que
necessário
Observar e comunicar alterações na pele 08 14 20 02
Aferir sinais vitais e comunicar alterações 08 14 20 02

(Continua)
20 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

(Continuação)

Quadro 2. Sistematização da Assistência de Enfermagem para caso de psoríase

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Integridade da pele prejudicada carac- Prevenir lesões na Contínuo


terizada por alteração na integridade da pele
pele relacionada a secreções; alteração na
pigmentação; alteração na sensibilidade

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Massagear área em torno da lesão para estimular circulação 08 14 20 02

Manter técnica asséptica no curativo ao fazer os cuidados da lesão 08 14 20 02

Examinar a ferida a cada troca de curativo após o banho 08

Observar as características da lesão 08 14 20 02

Administrar medicamentos tópicos se necessário 08 14 20 02

Examinar/observar monitorar as condições locais da pele, como 08 14 20 02


ruptura, cor, calor, textura, edemas, ulcerações, pontos de pressão,
infecção, áreas de necrose, fontes de pressão e fricção

Sistematização da Assistência de Enfermagem para


caso de lúpus eritematoso sistêmico
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2019, documento on-line),
o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoi-
mune multissistêmica, caracterizada pela produção de autoanticorpos contra
células do organismo. As manifestações clínicas mais comuns são lesões
na pele, que ocorrem com maior frequência no rosto e no nariz, mas podem
ocorrer também lesões no sistema nervoso central (SNC), como polineuropa-
tias, convulsões e psicoses, entre outras manifestações como cefaleia, dores
articulares, edema e inflamações em pleura, pericárdio, anemia e perda de peso.
Por esse motivo, é importante o papel da enfermagem, no sentido de elaborar
um plano de cuidados de acordo com as necessidades de cada paciente, relacio-
nando o conhecimento sobre a doença e baseando as intervenções em problemas
reais e potenciais. Veja, a seguir, no exemplo e no Quadro 3, um caso clínico
de um paciente com LES e a aplicação de de assistência de enfermagem a ele.
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 21

 Identificação do paciente — Setor pronto-socorro


 Nome: C. C. S.
 Endereço: zona urbana.
 Profissão: estudante.
 Idade: 20 anos.
 Gênero: masculino.
 Data/hora: 18/04/19 — 18h30.
 Diagnóstico médico: lúpus.
 Queixa principal: queixa principal de edema em MMII.
 História pregressa da moléstia atual: iniciou com um quadro de artralgia de pequenas
articulações de caráter migratório, ascendente, simétrico e incapacitante nas mãos,
nos joelhos e nos pés. O início dos sintomas foi há 20 dias.
 Antecedentes: nega HAS, DM.
 Hábitos: dorme cerca de 8h por noite. Não pratica atividade física. Nega tabagismo
e etilismo.
 Exame físico:
■ SSVV: PA:128x76 mmHg, FC: 83 bpm, FR: 18 ipm, T 36,5 ºC.
■ Regular estado geral.
■ Neurológico: pupilas isocóricas e fotorreagentes, consciente, orientado,
comunicativo.
■ Cardiovascular: BNF2T SS, pulsos distais rítmicos e cheios, perfusão periférica
preservada.
■ Pulmonar: tórax simétrico, expansibilidade preservada, ausculta pulmonar
murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios, eupneico.
■ Gastrointestinal e geniturinário: abdome globoso, edemaciado, ruídos hidro-
aéreos presentes, indolor a palpação, refere eliminações vesical e intestinal
presentes.
■ Tegumentar: hipocorada, hidratada, anictérica, acianótica, MMII edemaciados.
22 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

Quadro 3. Sistematização da Assistência de Enfermagem para caso de lúpus eritematoso

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Volume de líquidos excessivo caracterizado Diminuição do 3 dias


pelo edema e relacionado com meca- edema em locais
nismo de regulação comprometido afetados

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Medir a circunferência abdominal em jejum e em pé para detec- 06


tar alterações que possam indicar retenção crescente de líquidos
ou edema

Avaliar o paciente diariamente (edema, ascite) 06

Monitorar os sinais vitais; controlar, rigorosamente, a terapia com 08 14 20 02


líquidos e eletrólitos

Pesar diariamente 06

Realizar controle hídrico 08 14 20 02

Verificar o turgor da pele 08 14 20 02

Planejamento de
Diagnóstico de enfermagem Aprazamento
enfermagem

Risco de integridade da pele prejudicada Diminuir edema 02 dias


relacionado a alteração no volume de MMII
líquidos

Intervenções de enfermagem Aprazamento

Monitorar MMII quanto aos sinais de úlceras 08 14 20 12

Realizar balanço hídrico 08 14 20 12

Registrar características do edema (elasticidade e profundidade) 08 14 20 12

Verificar a perfusão e o pulso dos MMII 08 14 20 12

Manter MID elevado a 45º 08 14 20 12

Proteger a pele edemaciada de lesões Contínuo


Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 23

ARRUDA, C. S. et al. Avanços e desafios da enfermagem na produção científica sobre


psoríase. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 63, n. 2, p. 264-273, abr. 2010. Dis-
ponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n2/15.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.
BARCELOS, V. A. et al. A importância dos cuidados de enfermagem aos pacientes
portadores de psoríase. SOBEST, 2016. Disponível em: http://www.sobest.org.br/anais-
-arquivos/900911.html. Acesso em: 12 maio 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 100, de 7 de fevereiro de 2013. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html. Acesso
em: 12 maio 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Dermatologia na atenção
básica de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. (Série Cadernos de Atenção Básica;
n. 09) - (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 174). Disponível em: http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/guiafinal9.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.
BRUNA, M. H. V. Foliculite. Drauzio Varella, 2016. Disponível em: https://drauziovarella.
uol.com.br/doencas-e-sintomas/foliculite/. Acesso em: 12 maio 2019.
BRUNA, M. H. V. Furúnculo. Drauzio Varella, 2012. Disponível em: https://drauziovarella.
uol.com.br/doencas-e-sintomas/furunculo/. Acesso em: 12 maio 2019.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Anexo: Norma técnica que regulamenta a
competência da equipe de enfermagem no cuidado às feridas e dá outras provi-
dências. Brasília: COFEN; 2015. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/wp-content/
uploads/2015/12/ANEXO-Resolu%C3%A7%C3%A3o501-2015.pdf. Acesso em: 12
maio 2019.
EMPINOTTI, J. C. et al. Pyodermitis. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v.
87, n. 2, p. 277-284, apr. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v87n2/
v87n2a13.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.
FIRMINO, I. C. L. Infecções de pele e partes moles: proposta de protocolo de atendimento
em unidade pediátrica. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em
Pediatria) - Brasília: Hospital Regional da Asa Sul; 2010.
OLIVEIRA, C. M., et al. Percepção da equipe de enfermagem sobre a implementação
do processo de enfermagem em uma unidade de um hospital universitário. Revista
Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 2, p. 258-263, abr./jun. 2012 Disponível em: http://reme.
org.br/artigo/detalhes/527. Acesso em: 12 maio 2019.
PINHEIRO, P. Erisipela e celulite – sintomas, causas e tratamento. MD.Saúde, 2 dez. 2018.
Disponível em: https://www.mdsaude.com/2010/03/erisipela-celulite.html. Acesso
em: 12 maio 2019.
24 Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas

PÔRTO, L. A. B.; LYON, A. C. Infecções bacterianas da pele. 2017. Disponível em: http://
drluizporto.com.br/wp-content/uploads/2017/03/INFEC%C3%87%C3%95ES-BACTE-
RIANAS-DA-PELE-Cap%C3%ADtulo-de-livro.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.
REIS, M. G.; LOUREIRO, M. D. R.; SILVA, M. G. Aplicação da metodologia da assistência
a pacientes com lúpus eritematoso sistêmico em pulso terapia: uma experiência
docente. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 2, p. 229-232, mar./abr. 2007.
SAÚDE BUSINNES 365. Celulite infecciosa, bacteriana. Tipos de celulite e como acabar
com elas. 2018. Disponível em: https://www.saudebusiness365.com.br/celulite-infec-
ciosa/. Acesso em: 12 maio 2019.
SILVA, P. L. et al. Diagnósticos e intervenções de enfermagem em paciente com erisi-
pela: estudo de caso em hospital de ensino. Revista Eletronica Gestão & Saúde, v. 4, n.
4, p. p.1512-1526, ago. 2013.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Erisipela. SBD, 2017c. Disponível em:
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/erisipela/38/. Acesso
em: 12 maio 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Foliculite. SBD, 2017a. Disponível em:
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/foliculite/7/. Acesso
em: 12 maio 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Furúnculo. SBD, 2017b. Disponível em:
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/furunculo/40/. Acesso
em: 12 maio 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Psoríase. SBD, 2017d. Disponível em:
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/psoriase/18/. Acesso
em: 12 maio 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Psoríase. SBD, 2017e. Disponível em: http://
www.sbd.org.br/dermatologia/unhas/doencas-e-problemas/psoriase/94/. Acesso
em: 12 maio 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). 12
mar. 2019. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/
lupus-eritematoso-sistemico-les/. Acesso em: 12 maio 2019.
SOUZA, C. S. Infecções de tecidos moles: erisipela. Celulite. Síndromes infecciosas
mediadas por toxinas. Medicina, Ribeirão Preto, v. 36, n. 2/4, p. 351-356, dez. 2003.
Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/733. Acesso em: 12
maio 2019.

Leituras recomendadas
ANDRADE, M. J. T. et al. Sistematização da assistência de enfermagem em um pa-
ciente com lúpus: um relato de experiência. In: SIEPS, 2., ENFERMAIO, 20., MOSTRA
DO INTERNATO EM ENFERMAGEM, 1., 2016, Fortaleza. 2016. Disponível em: http://
Cuidados de enfermagem em alterações dermatológicas 25

www.uece.br/eventos/seminarioppcclisenfermaio/anais/trabalhos_comple-
tos/256-31470-29042016-213535.docx. Acesso em: 12 maio 2019.
AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; AZULAY-ABULAFIA, L. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
BARBOSA, R. R. Acões estratégicas para o controle das infecções de pele em crianças na
estratégia saúde da família recanto das águas. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Estratégia Saúde da Família) - Universidade Federal de Minas Ge-
rais, Montes Claros, MG, 2016. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/
biblioteca/imagem/rafael-rodrigues-barbosa.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.
BUSH, L. M. Infecções por Staphylococcus aureus. Manual MSD, 2019. Disponí-
vel em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/
infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-staphylococcus-
-aureus. Acesso em: 12 maio 2019.
CUNHA, N. A. Sistematização da assistência de enfermagem no tratamento de feridas
crônicas. Olinda: Fundação de Ensino Superior de Olinda, 2006. Disponível em: http://
www.abenpe.com.br/diversos/sae_tfc.pdf. Acesso em: 12 maio 2019.
PORTUGAL. Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. Circular Normativa nº 9/DGCG
de 14/6/2003. Lisboa, 2003. Disponível em: https://docplayer.com.br/11768-Circular-
-normativa-assunto-a-dor-como-5o-sinal-vital-registo-sistematico-da-intensidade-
-da-dor.html. Acesso em: 12 maio 2019.

Você também pode gostar