Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fundamentos em Dermatologia
e Disfunções em Estética Facial
Dra. Shanna Bitencourt
1
1. INTRODUÇÃO
(MIMICA, 2017):
humano) e mantêm uma relação simbiótica com seu hospedeiro (relação harmônica).
uma região ou do corpo e seu material genético, composto por genomas, transcriptomas,
proteomas e metabolomas.
O microbioma humano começa a ser formado ainda no feto, visto que a sua colonização
começa a ser realizada antes de qualquer ruptura da membrana ovular. O processo ocorre
2
desenvolve juntamente com o sistema imune do indivíduo. As células T reguladoras do
sistema imune se acostumam com os microrganismos que estão no local, e, com isso,
corporal é 37°C) – e o pH que é levemente mais ácido devido aos produtos de secreção do
pH fisiológico: 5,5;
pH zona T: 4 a 5,0;
pH do suor: 4 a 6,8.
mais alcalino, por exemplo, a queratina perde a sua propriedade proteica (HALL, 2017).
Dentre os fatores intrínsecos, pode-se citar idade, sexo, genética, histórico familiar, status
considera-se o estilo de vida da pessoa e fatores ambientais como a geografia (onde mora,
A perda da diversidade microbiana pode causar uma disbiose; essa, quando cutânea,
pode acarretar doenças crônicas inflamatórias da pele. Alguns estudos mostram que
a pele não é colonizada apenas na sua superfície, mas também na sua camada mais
profunda, entre os anexos cutâneos. Com isso, pode-se concluir que há uma comunicação
direta das nossas células com as células microbianas em um ambiente que, até pouco
Cada região da pele apresenta uma diversidade de microrganismos distintos, que, por
sua vez, são definidos pelo local em que estão presentes. Estimativas apontam que um
3
bilhão de bactérias habitam cada cm² de pele. A pele contém três ambientes ecológicos
nos organismos; ou seja, pode ser encontrada em outros locais além da pele, como no
intestino, estômago, pulmões, boca, próstata e trato urinário. No entanto, é uma bactéria
MARSHALL, 2013).
microrganismos presentes ali. Em uma pele saudável, essa bactéria é importante para a
Em relação ao Staphylococcus sp, há dois tipos principais dessa bactéria que estão
4
cabeça e as narinas. Algumas cepas de S. epidermidis podem modular a resposta imune
Outro tipo de microrganismo que está presente na região facial são os ácaros Demodex
na área da face. Os ácaros adultos medem em torno de 0,1 a 0,4 mm, e o ciclo de vida dura
em torno de 14 a 18 dias. Há dois tipos de ácaros Demodex que podem ser encontrados
Os ácaros apresentam peças bucais que são penetrantes, permitindo que entrem na
uma inflamação perifolicular. Os ácaros podem atuar como patógenos quando as suas
ácaros por cm² ou, então, quando estão penetrando a derme. Há, também, outros sinais
Por fim, a microbiota é um ecossistema vivo que está envolvido com o sistema
2.ACNE
5
folículos da glândula sebácea localizados na face, no peito, nos ombros e nas costas.
A acne pode ser classificada em neonatal, quando está presente em bebês de até 30
dias de vida; lactente, existente entre o primeiro e o segundo mês de vida; infantil, se for
entre dois e sete anos de idade; pré-adolescente, compreendendo os oito até 11 anos de
idade; adolescente, entre 12 e 24 anos; e adulta, que refere-se à acne que ocorre após os
25 anos de idade. Além disso, pode-se classificar a acne em conglobata, na qual há cistos
SINIGAGLIA, 2019).
se, comumente, de cravo, e podem ser classificados de três formas conforme a sua
CHEW, 2020).
a olho nu. O comedão aberto é o conhecido “cravo preto”, com óstio dilatado que pode
ser eliminado facilmente. Sua extremidade é preta, pois sofre oxidação da melanina e de
por sua vez, são proeminências inflamatórias da pele que se tornam purulentas (com
pus). Nódulos e cistos, que se tratam de lesões inflamadas e inchadas, maiores que
6
2.1 FISIOPATOLOGIA DA ACNE
no entanto, que também evoluam para lesões inflamadas. São fatores desencadeantes
As áreas mais acometidas pela acne são as que possuem maior concentração dos
da acne está diretamente ligada à secreção sebácea, a qual é regulada por hormônios
7
a retenção do sebo, dando início à comedogênese; isso ocorre até o momento em que o
folículo pode se romper e excretar o seu conteúdo, podendo espalhar mais bactérias na
acne, visto que há estudos que demonstram que pacientes com acne possuem pouca
colonização dessa bactéria. Aponta-se que pacientes com acne possuem uma perda da
diversidade microbiana e uma ativação da imunidade inata, o que pode levar à inflamação
uma “cola biológica” que reúne queratinócitos para criar um ambiente propício ao
A produção de biofilme, juntamente com a região que está anaeróbica, permite que a
Com isso, estimula o organismo a desencadear uma resposta imune contra a bactéria. A
Esse ácido trata-se de um produto da fermentação de ácidos graxos que inibe os TLRs
Suprime, também, a IL-6, induzida por C. acnes. O desequilíbrio entre esses dois
contribuir para o desenvolvimento de lesões por bloqueio folicular, visto que o ácaro
mesmo folículo, fator que pode causar uma inflamação e gerar uma predisposição ao
8
desenvolvimento da acne (KUMAR et al., 2016).
Grau I: acne não inflamatória, simples. Há alguns comedões, e pode haver cistos
Grau II: há comedões, alguns cistos pequenos, pápulas e pústulas ocasionais restritos
à região facial;
Grau IV: comedões em excesso, cistos confluentes e lesões mais profundas. Não está
restrito à face.
Grau I: lesões não inflamatórias raras, tendo a presença de uma ou duas lesões
inflamatórias pequenas;
Grau II: severidade leve com ocorrência de lesões não inflamatórias e inflamatórias,
Grau III: severidade moderada, há lesões inflamatórias e não inflamatórias, e com uma
Grau IV: a severidade é grave e tem a presença de muitas lesões (como as nodulares).
Devido à inflamação que ocorre na acne, e dependendo do grau e dos eventos que
et al., 2010):
9
Cicatrizes causadas pelo aumento da formação do tecido: cicatrizes hipertróficas e
Cicatrizes causadas pela perda de tecido: cicatrizes atróficas, que são as mais
e tecido subcutâneo (FIFE, 2011). A derme dessa cicatriz atrófica apresenta alterações
dessas fibras, que se encontram desde o processo inicial até a lesão final. Resulta em
Sinalização TGF-b1 aberrante – fibrose – que serve como um hub que modula todos
esses eventos.
profundas, mais resistentes a tratamentos. Possuem o formato em “V” e, por serem mais
podendo unir-se a outras cicatrizes adjacentes. Sua aparência reflete a fibrose subjacente
Cicatriz deprimida (boxcar): cicatrizes mais largas que as anteriores, com formato
bem delimitado.
3. ROSÁCEA
10
repetidas, e a característica básica é a microcirculação perturbada das veias angulares
pela rosácea. Ainda não se sabe a causa da afecção; no entanto, apesar de não apresentar
cura, é possível tratá-la e melhorar os sinais clínicos (BAMFORD, 2001; ALEXIS et al., 2018).
vezes, nódulos e cistos. Devido a essa forma de inflamação intensa, há o risco de formar
face, enquanto a acne atua mais lateralmente. Além disso, na rosácea não há comedões,
POWELL, 2008).
Há estímulos que provocam esse rubor na face do paciente, como: emoção, bebidas
quentes, álcool, alguns alimentos picantes, e clima. O rubor no paciente com rosácea
chamada de rinofima;
presença de sangue na região do globo ocular, prurido, secura, sensibilidade à luz, visão
11
Muitos pacientes possuem a ocorrência simultânea desses subtipos, ou, então, podem
parar de apresentar um desses subtipos e manifestar outro (DEL ROSSO et al., 2013).
Devido a isso, em 2017 foi realizado um novo sistema que baseia-se nas características
genéticas e/ou ambientais. Os sinais e sintomas não podem ser considerados subtipos a
Eritema centrofacial fixo em padrão de folha de trevo (padrão característico que pode
rosácea nos fototipos I a IV. Em pacientes com fototipo mais escuro, o eritema é mais
difícil de ser visualizado; por isso, esses pacientes, muitas vezes, são diagnosticados
glandular e aparência bulbosa do nariz. A rinofima é a forma mais comum, porém, outras
eritema óbvio;
centro facial. Ocorrem, mais comumente, nos fototipos I a IV. Raramente são vistas nos
12
de manifestações cutâneas diagnósticas. Os sinais da manifestação ocular incluem
mais sinais cutâneos ou características primárias (RICHARD et al., 2017; TAN et al., 2017):
vezes, pode durar dias ou ser agravado por alterações inflamatórias; já o edema duro é
persistente e, geralmente, surge como uma sequela de pápulas e pústulas. Pode ocorrer,
Aparência seca da pele: a pele facial central pode ser áspera e escamosa, sugerindo
dermatite seborreica.
pele da rosácea é sensível, indicando uma função da barreira cutânea que está alterada.
Desregulação neurovascular;
nucleotídeo foram identificados em europeus com rosácea, sugerindo que certos genes
13
podem predispor ao desenvolvimento da doença (AWOSIKA; OUSSEDIK, 2018).
com rosácea apresentam níveis mais altos de TLR2, podendo indicar a presença do
ácaro Demodex, além disso, apresentam também níveis mais elevados da proteína LL-
95% dos raios UV que atingem a pele são raios UVA e 5% são raios UVB. Os raios UVA
Pacientes com rosácea apresentam níveis mais altos de EROs, os quais modulam
O microrganismo que mais atua na rosácea é o ácaro Demodex sp. O aumento da carga
comum da pele com rosácea. Esses ácaros podem atuar como um vetor para a bactéria
Bacillus Olenorium, que é gram-negativa e cujo papel ainda não está claro. No entanto,
há a hipótese de que o ácaro causa distensão dos folículos, permitindo que as bactérias
14
sejam introduzidas no sistema imunológico inato através da unidade pilossebácea, e
et al., 2015).
A rosácea não possui uma cura, porém, os tratamentos são eficazes no seu controle.
4. HIPERCROMIAS
As discromias secundárias são aquelas que podem ser originadas por estímulos
nas clínicas de Estética. A hipercromia pode ser dérmica ou epidérmica. Na primeira ocorre
15
da pele como resultado de uma condição intrínseca (ex: acne e eczema), de uma lesão
incidência, e nem relação com níveis hormonais. O seu surgimento pode ocorrer
em qualquer fototipo, mas tem maior incidência nos mais escuros (IV - VI) – a acne
vulgar é uma das principais causas da hiperpigmentação na pele escura. Além disso,
LIP;
Peeling químico;
Microagulhamento;
Microdermoabrasão;
16
quantidade de melanogênese (KAUFMAN; AMAN; ALEXIS, 2018).
Além disso, essa melanina epidérmica pode entrar na derme através do estrato basal
et al., 2017).
vários marcadores inflamatórios; além disso, essas lesões levam mais tempo para serem
controlada. Ou seja, se a inflamação não for contida, a HPI permanece ocorrendo. Alguns
estudos demonstram que a exposição à radiação UV pode, também, agravar a HPI (FATIMA
et al., 2020).
17
4.2. MELASMA
caracterizada por máculas marrons e regulares bilaterais, e manchas nas áreas da face
que são expostas ao sol. Com menor frequência, é possível encontrar melasma na região
O melasma costuma afetar após a terceira e quarta década de vida, sendo mais comum
Contraceptivos orais.
O melasma pode ser classificado por meio da distribuição facial em centro facial,
deposição de melanina. O misto, por sua vez, apresenta elastose solar, aumento dos
PICARDO, 2018).
18
vascularização dos vasos sanguíneos, do tamanho e da densidade dos vasos, que são
melanina;
Associação com anticoncepcionais orais (ACO): relatado como uma reação adversa
(PASSERON, 2013).
5. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
19
torna os indivíduos mais vulneráveis ao desenvolvimento de um tegumento frágil e de
antes dos 70 anos. A pele se torna pálida e seca, apresentando rugas finas e linhas
exposição solar crônica (UV e IV), levando a uma aceleração da senescência. Também há
Em áreas expostas, a pele parece pálida e áspera e, geralmente, se apresenta com lesões
expressão facial. Por ser a área mais exposta do corpo, a região facial é a que mais
20
Efeitos do envelhecimento (MONTAGNER; COSTA, 2009):
dermoepidérmica e atrófica;
Acúmulo de células mortas que conferem à pele uma aparência ressecada (xerose) e
óstios dilatados;
21
elasticidade, telangiectasias e áreas de púrpura.
modifica a pele, tornando-a mais rígida e menos elástica. A hiperglicemia a longo prazo
impacto severo na saúde. A ativação de receptores para AGEs contribui para a produção
rugas cutâneas. Raios UVB penetram nas camadas superficiais da pele e, com isso,
a imunossupressão, que pode durar quase 14 dias. A radiação UVB afeta, principalmente,
4 a 7 dias após a queimadura solar (ZEGARSKA et al., 2017). Além disso, há o estímulo da
Os raios UVB induzem a secreção de citocinas epidérmicas, como TNF-alfa e IL-10, que
Raios UVA: agem diretamente por meio de radicais livres que atacam proteínas, lipídios
22
nas fibras de colágeno e intensificam o escurecimento do pigmento de melanina pré-
formado por raios UVB. Podem atuar como fotossensibilizadores, causando reações
agravando o envelhecimento cutâneo. A luz visível azul gera radicais livres, diminui a
induz o estresse oxidativo de forma semelhante aos raios UVA, afetando, principalmente,
6. ÓSTIOS DILATADOS
Os óstios dilatados não são uma patologia; no entanto, tratam-se de uma alteração
(com ou sem comedões abertos) que podem ser visualizadas a olho nu, surgindo mais
folículo pilosebáceo, sendo visíveis a olho nu e podendo, por isso, causar desconfortos
aos pacientes. Podem ser encontrados na região do couro cabeludo também, mas,
geralmente, estão presentes no nariz e nas bochechas (áreas que possuem uma maior
Os óstios dilatados são mais comuns em pessoas que apresentam acne, rosácea e
possui uma patogênese com natureza multifatorial. Os óstios não têm uma estrutura
fixa – costumam ser dinâmicos; por isso, geralmente são classificados de acordo com
23
o seu diâmetro, sendo analisados através de um analisador de pele, como, por exemplo,
lupas. É possível haver subtipos morfológicos, que são classificados em três categorias
(HOLMES, 2014):
densidade e o tamanho dos óstios difere de acordo com as etnias. Mulheres chinesas,
os negros apresentam uma estrutura epidérmica que se define pela presença de uma
fatores causais têm relação com fatores exógenos e endógenos (AZULAY, 2017).
Acredita-se que a patogênese dos óstios dilatados esteja associada a três principais
fotoenvelhecimento;
com isso, pode haver dilatação dos óstios. Esse fator ocorre, principalmente, pelo
está relacionada à dilatação dos óstios, embora a extensão da seborreica como fator
causal não esteja bem clara. A acne inflamada grave pode provocar micro cicatrizes no
tem, e demonstram uma correlação negativa com o tamanho e a densidade dos óstios.
24
A menor resistência da pele (elasticidade diminuída) está relacionada com um maior
tamanho dos óstios. Alterações nas proteínas da matriz celular contribuem para a perda
pode tornar a pele mais frágil, flácida e aumentar os óstios (SAMPAIO; RIVITTI, 2001).
REFERÊNCIAS
AIMEE, M.T.; WIGGIN, W.; RICHARD, L.G.; TISSA, R.H. Rosacea: Part I. Introduction,
ALEXIS, A.F.; CALLENDER, V.D.; BALDWIN, H.E.; DESAI, S.R.; RENDON, M. I.;
TAYLOR, S.C. Global epidemiology and clinical spectrum of rosacea, highlighting skin
of color: Review and clinical practice experience. Journal of the American Academy of
ARICA, O. KURUTAS, E. B.; SASMAZ, S. Oxidative stress in patients with acne vulgaris.
ARMENTA, A. M.; HENCKEL, E.D.; AHMED, A.M. Pigmentation Disorders in the Elderly.
BAMFORD, J. T. Rosacea: current thoughts on origin. Semin Cutan Med Surg, v. 20, p.
BARKER, J.; MITRA, R.; GRIFFITHS, C.; DIXIT, V.; NICKOLOFF, B. Keratinocytes as
25
BONTÉ, F.; GIRARD, D.; ARCHAMBAULT, J.C.; DESMOULIÈRE, A. Chapter 10: Skin
Changes During Ageing. In: J. R. Harris, V. I. Korolchuk (eds.), Biochemistry and Cell
Biology of Ageing: Part II Clinical Science, Subcellular Biochemistry 91. Springer Nature
DARKI, K.; VARADE, R.; WEST, D.; ARMBRECHT, E. S.; GUO, M. A. Psychosocial Impact
epidemiology, clinical features, and treatment options in skin of color. The Journal of
DNA methylation patterns in South Asians and Europeans. Clin Epigenetics, v. 6, n. 1, 2014.
FABBROCINI, G.; ANNUNZIATA, M.C et al. Acne scars: pathogenesis, classification and
FALCONE, D.; RICHTERS, R. J. H.; UZUNBAJAKAVA, N. E. et al. Sensitive skin and the
FATIMA, S.; BRAUNBERGER, T.; MOHAMMAD, T. F.; JOHLI, I.; HAMZAVI, I. H. The Role
FIFE, D. Practical evaluation and management of atrophic acne scars: tips for the
FOURNET, M.; BONTÉ, F.; DESMOULIÈRE, A. Glycation damage: a possible hub for
26
major pathophysiological disorders and aging. Aging Dis., v. 9, n.5, p. 880–900, 2018.
FRIEDLANDER, S.F.; EICHENFIELD, L.F.; FOWLER, F.F et al. Acne epidemiology and
FUNKHOUSER, L. J.; BORDENSTEIN, S.R. Mom knows best: the universality of maternal
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
HENG, Anna Hwee; CHEW, Fook Tim. Systematic review of the epidemiology of acne
M. Dermatologia Clínica (Lange), 7. ed. Porto Alegre: AMGH, p. 138 - 144, 2014.
KUMAR, B. et al. New insights into acne pathogenesis: exploring the role of acne-
the protein composition of the dermal-epidermal junction. Mech Ageing Dev., v. 156, p.
14–16, 2016.
LUGO, L. M.; LEI, P.; ANDREADIS, S. T. Vascularization of the dermal support enhances
of rosacea. Poster presented at: 88th Annual Meeting of the British Association of
pathological and therapeutic. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo, v. 62,
27
n. 1, p. 42 - 45, 2017.
2010.
MYIAMURA, Y.; COELHO, S. G.; WOLBER, R.; MILLER, S.A.; WAKAMATSU, K. et al.
NISHIMURA, K.; BLUME, P.; OHGI, S. et al. Effect of different frequencies of tensile
strain on human dermal fibroblast proliferation and survival. Wound Rep Reg., v. 15, n. 5,
p. 646–65, 2007.
latest research. J Eur Acad Dermatol Venereol., v. 27, Suppl 1:5-6, 2013.
PURI, P.; NANDAR, S. K.; KATHURIA, S. et al. Effects of air pollution on the skin: a
update by the National Rosacea Society Expert Committee. J. Am. Acad. Dermatol., 2017.
RIVERA, A. E. Acne scarring: A review and current treatment modalities. Journal of the
SCHWAB, V.D.; SULK, M.; SEELIGER, S. et al. Neurovascular and neuroimmune aspects
in the pathophysiology of rosacea. J. Invest Dermatol Symp Proc., v. 15, p. 53 - 62, 2011.
STEINHOFF, M.; BUDDENKOTTE, J.; AUBERT, J. et al. Clinical, cellular, and molecular
aspects in the pathophysiology of rosacea. J Invest Dermatol Symp Proc., v. 15, p. 2 - 11,
2011.
28
TAN J.; ALMEIDA, L. BEWLEY, A. et al. Updating the diagnosis, classification and
THAISS, C. A.; ZMORA, N.; LEVY, M.; ELINAV, E. The microbiome and innate immunity.
TURNBAUGH, P.J.; LEY, R. E.; HAMADY, M.; FRASER - LIGGETT, C. M.; KNIGHT, R.;
GORDON, J. I. The human microbiome project. Nature, v. 449, p. 804 - 810, 2007.
VICTOR, F. C.; GELBER, J.; RAO, B. Melasma: a review. J. Cutan. Med. Surg., v. 8, p. 97
- 102, 2004.
WILKIN, J.; DAHL, M.; DETMAR, M. et al. Standard classification of rosacea: report
of the National Rosacea Society Expert Committee on the Classification and Staging of
YAMASAKI, K.; KANADA, K.; MACLEOD D.T. et al. TLR2 expression is increased in
ZEGARSKA, B.; PIETKUN, K.; GIEMZA - KUCHARSKA et al. Changes of Langerhans cells
29