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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

SUDESTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS BARBACENA

MICROBIOMA HUMANO

Ayeska Gabriela de Oliveira Silva


Luana Cristina Furtado Vidal

Barbacena, 14 Junho. 2022


1. Introdução

Os microorganismos estão presentes em toda parte, esses seres


invisíveis a olho nú conseguem habitar os lugares mais remotos do planeta e
no corpo humano não é diferente, o ser humano possui centenas de trilhões
desses seres microscópicos em toda sua extensão externa e interna.
Uma parte desses seres adquirimos apenas através da interação com o
ambiente ao nosso redor, nossa pele está repleta de espécies diversas de
microorganismos que estavam presentes nos lugares que passamos e nas
superfícies que tocamos.
Mas também possuímos uma comunidade de microrganismos que
convivem em perfeita harmonia e equilíbrio em nosso corpo desempenhando
um importante papel nas funções metabólicas, imunológicas, e nutricionais no
organismo humano (ALMEIDA, 2021).
Esse conjunto de seres formam o microbioma, ou seja, o genoma
coletivo de nossa microbiota, o corpo humano é um verdadeiro ecossistema
para as espécies de fungos, vírus, protozoários e principalmente bactérias que
o habitam.
Segundo Thomas D. Luckey. (1972) a quantidade de bactérias que
habitam nosso corpo é dez vezes superior ao número de células humanas e
grande parte se encontra no trato gastrointestinal. O corpo humano contém
cerca de 10 trilhões de células e porta aproximadamente 100 trilhões de
microrganismos.
Mas estudos recentes apontam que essa estimativa foi equivocada,
novos cálculos realizados revelaram que a proporção entre células humanas e
bactérias não é tão desigual, a contagem resultou aproximadamente 40 trilhões
de bactérias (Sender; Fuchs; Milo, 2016).
Cada indivíduo possui um microbioma particular, que começa a se
formar desde a vida intrauterina e se desenvolve de acordo com os fatores
genéticos e ambientais de cada hospedeiro, assim, a variedade, quantidade e
estabilidade do microbioma sempre são diferentes em cada pessoa.
Há quase 150 anos atrás Louis Pasteur disse que "os microrganismos
são necessários para uma vida humana normal" (CARDOSO, 2015). Essa
afirmação se comprovou correta com os estudos feitos posteriormente, o nosso
microbioma é fundamental em diversos aspectos da nossa vida e seu
desequilíbrio pode causar diversas consequências ao nosso bem-estar.

2. Desenvolvimento

2.1 Microbioma x Microbiota

O conceito de microbioma refere-se a comunidade ambiental e biológica


de microrganismos e engloba a relação entre esses seres e o hospedeiro,
através dos seus genomas e outros fatores, o termo foi introduzido pelo Biólogo
Joshua Lederberg (THOMAS et al., 2017). O microbioma distingue-se da
microbiota que constitui-se no conjunto de células microbianas presentes num
determinado nicho mas não envolve a interação, participação e influência dos
microrganismos em diversas funções do nosso organismo.
Cerca de 70% do nosso microbioma está no intestino, especificamente
no trato digestivo inferior, onde se encontra o íleo terminal e o cólon, que
possui características propícias para a proliferação de muitas espécies. O
microbioma é composto principalmente por bactérias, possuímos bactérias
simbiontes, que em condições normais atuam de forma benéfica
desempenhando funções em conjunto com nossas células, bactérias
comensais, que não tem utilidade prescindível para nós e também há as
bactérias patogênicas, as causadoras de doenças.
Esses três tipos de bactérias convivem em equilíbrio compondo nosso
microbioma mas vários fatores podem perturbar esse sistema causando um
desequilíbrio prejudicial da microbiota chamada disbiose, circunstância onde
temos menor ou maior variedade de bactérias do que o habitual para nossa
saúde ou uma grande desproporção devido ao maior proliferamento das
bactérias patogênicas.
A figura 1 representa os gêneros de microrganismos comumente
encontrados na microbiota de locais específicos do nosso corpo, nota-se
que em algumas partes há presença de poucos ou nenhum, destaca-se
também a grande diversidade de bactérias e a evidente diferença de
gêneros em apenas alguns centímetros de distância.
Figura 1 - Microbiota Normal de um Humano

Fonte: Wiki AIA 13-17

2.2 O Projeto Microbioma Humano

Os estudos sobre o microbioma humano têm sido explorados ao longo


dos anos por vários cientistas e pesquisadores. Consolidando que nossa saúde
depende dos microrganismos que encontra-se em nosso corpo. Porém existem
diversos obstáculos que impossibilitam a investigação do microbioma humano,
muitas espécies são anaeróbicas tornando o cultivo em laboratórios inviável.
Assim, outras técnicas precisaram ser desenvolvidas para realização das
pesquisas acerca destes microrganismos (Morgan et al., 2013). Desde então,
vários métodos foram criados para o desenvolvimento do conhecimento nesta
área. Um método muito utilizado é o sequenciamento de gene que permite
caracterizar facilmente comunidades bacterianas.
O Projeto Microbiano Humano iniciado em 2007, pelo Instituto Nacional
de Saúde, dos Estados Unidos, tem como objetivo identificar micro-organismos
presentes em vários locais do corpo humano através do DNA, onde envolve
diferentes centros de pesquisas que fornecem recursos para a compreensão
da influência e o papel desses micróbios na saúde humana e nas patologias.
É um projeto que envolve diversos centros de pesquisa, utiliza amostras
biológicas para fazer sequenciação, caracterizando o microbioma, e
distinguindo cada microrganismo pelo filo e espécie com auxílio de técnicas
metagenômicas (RIBEIRO et al., 2014).
Com tecnologias de sequenciamento do genoma inteiro é possível
entender quais são os filos que possuem mais facilidade de se instalar
em cada pessoa.
Sabe-se que em termos quantitativos o número de bactérias
localizadas no trato gastrointestinal são diversas. E é composto por
diferentes bactérias, sendo que a maioria são não patogênicas. Em geral,
o trato gastrointestinal apresenta quatro filos principais: Bacteroidetes,
Firmicutes, Proteobacteria e Actinobacteria. Dos quatro filos citados, os
Bacteroidetes e Firmicutes se encontram em maior proporção.
Filo Bacteroides: Consiste principalmente em bactérias gram-negativas,
possuem característica fermentativas e conseguem manter o sistema imune de
forma positiva. Dois gêneros que predominam são: Bacteroides e Prevotella,
relacionados à preservação da saúde intestinal e prevenção de doenças. As
Bacteroides em desequilíbrio podem estar frequentemente associados a
doenças inflamatórias intestinais.
Filo Firmicutes: Grande parte são bactérias gram-positivas, dentro dos
diferentes gêneros várias espécies são de Lactobacillus, e de Clostridium,
ambas espécies possuem funções imunomodulatórias benéficas. Possuem
também aquelas que podem induzir inflamações. O consumo elevado de
calorias leva à proliferação desse filo, permitindo maior efeito na extração e
armazenamento de nutrientes, contribuindo para o ganho de peso.
Filo Proteobacteria: Dentro deste filo encontram-se seres da família
Enterobacteriaceae como a Escherichia coli, considerada uma bactéria
comensal, onde sua presença em indivíduos assintomáticos pode ser comum,
porém em maior quantidade pode estar associada a alterações funcionais e
doença inflamatória intestinal .
Filo Actinobactérias: Indivíduos adultos com a microbiota intestinal
saudável, possui uma proporção de bactéria do gênero Bifidobacterium. Essa
bactéria contribui com a produção de vitaminas, a estimulação do sistema
imunológico, a inibição de bactérias potencialmente patogênicas, a melhoria na
digestão alimentar, manutenção da barreira intestinal e defesa contra
patógenos.
A microbiota intestinal tem mostrado grande influência na saúde e na
doença do hospedeiro. Dessa forma, é importante a sua preservação, com o
intuito de sofrer menos interferência dos fatores internos e externos que
provocam alterações da microbiota.
A figura 2 representa o resultado do teste genético de uma
especialista em nutrição.
Figura 2 - Filos de microorganismos.

Fonte: Andreia Torres, 2020.

Na representação, segundo Torres (2020), o filo euryarchaeota não é o


mais representativo dentre eles, estes micro-organismos produzem mais gases
e frequentemente associam-se a doenças inflamatórias intestinais. O filo de
bactérias lentisphaerae aparece em grande proporção, o que não é comum,
porém estes são comuns em pessoas que possuem uma boa qualidade de
sono e maior capacidade cognitiva. As actinobactérias, é um filo bem
diversificado, na grande maioria são bactérias aeróbias. São fundamentais para
o equilíbrio da microbiota.
As proteobactérias estão muito ligadas a doenças intestinais e
extraintestinais. Fazem parte deste grupo de bactérias gram-negativas as
espécies Escherichia coli, salmonella e helicobacter. O filo bacteroidetes
que abriga os bacteroides é muito importante para a regulação da função
endotelial e redução da inflamação local. Por último, os os firmicutes,
neste filo encontram-se diferentes tipos de lactobacilos e a espécie Clostridium
difficile, que está ligada a colite relacionada ao uso de antibióticos.
O painel de análise mostra os genes que contribuem ou não para a
colonização por cada um dos filos e espécies apresentadas. Neste sentido,
Torres (2020), nos diz que o objetivo do painel genético é possibilitar uma
melhor reconhecimento de desequilíbrios microbianos, do ponto de vista
genético.
As pesquisas revelaram que poucos grupos de bactérias são comuns a
todo mundo, a microbiota de cada indivíduo é única, desenvolvida de acordo
com a idade, hábitos, alimentação, localidade entre outros fatores, e também
pode desempenhar funções diferentes em cada organismo.

2.3 Microbioma e obesidade

Sabendo que nosso estilo de vida influencia diretamente no nosso


microbioma, alterações em nossos hábitos podem causar disbiose, essa
condição geralmente é devida a números insuficientes de uma variedade de
bactéria ou excesso de outra, o uso de antibiótico pode matar grandes
populações de algum desses seres ou uma mudança na dieta pode favorecer a
proliferação de alguma espécie.
A microbiota presente na nossa mucosa intestinal contém principalmente
os filos Firmicutes e Bacteroidetes. Em um estudo realizado pela
microbiologista Ruth Ley ao analisar a microbiota de indivíduos obesos e
magros, notou-se que as pessoas obesas possuem muito mais bactérias
phylum Firmicutes, enquanto os magros possuem predominantemente
bactérias phylum Bacteroidetes. (LEY et al., 2005).
Com a informações de que as bactérias phylum Firmicutes pareciam
extrair mais energia do alimento, Peter Turnbaugh fez experimento com
camundongos e obteve o resultado que os camundongos com a microbiota
predominantemente de phylum Firmicutes eram capazes de absorver 2% mais
calorias de sua alimentação, com isso, considerou que um alimento poderia
conter valores calóricos diferentes para pessoas magras e obesas devido a um
conjunto diferente de micro-organismos presentes no intestino.
Em um experimento com voluntários realizado por Reiner Jumpertz,
introduziu-se uma dieta de calorias fixas e mediu as calorias que saíam em
suas fezes após a digestão. Voluntários magros tiveram um aumento na
proporção de phylum Firmicutes em relação aos phylum Bacteroidetes e
também houve uma redução gradual no número de calorias que saíam em
suas fezes. O desequilíbrio da microbiota intestinal alterou a capacidade de
absorver energia da alimentação.
Além da quantidade de energia extraída, outro fator que deve ser
considerado é o uso dessa energia por nosso corpo. Os microrganismos
também atuam ativando a produção de genes que estimulam o
armazenamento da energia extraída nas células do tecido adiposo, esse tecido
é responsável pela produção da leptina, o hormônio da saciedade. Os
indivíduos obesos por possuírem mais tecido adiposo apresentam altos níveis
de leptina, porém esse excesso causou resistência desse hormônio, assim a
função de reduzir o apetite parece não surtir o mesmo efeito se comparado às
pessoas magras. (NEGRÃO; LICINIO, 2000).
Nikhil Dhurandhar acreditava que a obesidade era decorrente de um
vírus, junto com Richard Atkinson iniciou estudos com o Adenovírus 36,
inicialmente com experimentos em galinhas, os objetivos dos testes foram
alcançados e as aves infectadas engordaram significantemente, com essa
descoberta foi realizado exames em voluntários, analisando o sangue para
encontrar indícios de Ad-36 em pessoas obesas, constatando que cerca de
30% dos voluntários obesos tiveram contato com vírus. O Ad-36 impele as
células vazias do tecido adiposo a se encherem forçando o armazenamento de
energia ao invés de consumi-la (SUPLICY; BORNSCHEIN, 2009).
Analisando exames de pessoas obesas percebe-se que as células
adiposas são inundadas de células imunes, como se estivessem lutando contra
uma infecção. Seu organismo estava gerando células adiposas maiores e
superlotando-as ao contrário das pessoas magras que produzem mais células
adiposas normais de acordo com a demanda do armazenamento de energia.
Um dos causadores da inflamação das células adiposas nos indivíduos obesos
são os altos níveis de lipopolissacarídeo no sangue, essa molécula está
presente na membrana de bactérias presentes no intestino e em contato com a
corrente sanguínea além de causar inflamação impede a produção de novas
células adiposas (Geurts L. et al, 2011).
Para o LPS passar do intestino para a corrente sanguínea precisa
passar pela camada de muco que recobre a mucosa intestinal e essa camada
é mais fina em pessoas obesas, se comparada a microbiota presente no muco
de pessoas com diferentes pesos nota-se a presença da espécie Akkermansia
muciniphila mas quanto maior a massa corporal menos dessas bactérias são
encontradas, a Akkermansia muciniphila atua induzindo as células a
produzirem mais muco portando pessoas com quantidades maiores desses
seres possuem uma camada de muco mais grossa que impede o LPS entrar na
corrente sanguínea (BELZER; DE VOS, 2012)
Uma das soluções cada vez mais utilizadas para a obesidade é a
cirurgia bariátrica, que retira parte do estômago do paciente consequentemente
fazendo-o comer em menor quantidade e emagrecer consideravelmente em
poucas semanas, mas com o procedimento cirúrgico outra mudança é notada,
a microbiota se transforma, as phylum Bacteroidetes e as Akkermansia
muciniphila aumentam expressivamente, tornando novamente o microbioma
equilibrado.
Como na obesidade, nosso microbioma está sendo relacionado com
diversos outros fatores que acarretam em doenças autoimunes, doenças
endócrinas e até mesmo doenças mentais. esses fatos ressaltam a extrema
importância de termos um microbioma em equilíbrio a estabilidade dos nossos
microrganismo está diretamente ligado a nossa saúde e felicidade.
3. Considerações finais

O tema microbioma ainda é muito recente nas pesquisas científicas,


apesar de termos conhecimento acerca dos microrganismos a bastante tempo
somente a poucos anos atrás os avanços tecnológicos possibilitaram estudos
mais aprofundados dos seres que habitam nosso corpo e a exata importância
deles para nós.
O assunto ainda possui várias discordâncias no meio acadêmico, muitos
textos possuem informações conflitantes sobre nosso microbioma, alguns
autores declaram que o começo do desenvolvimento da microbiota humana se
inicia a partir do parto em contato com a microbiota vaginal da mãe, já outros
apontam que esse processo já começa durante a gestação, pois testes
detectaram bactérias no mecônio, no cordão umbilical e no líquido amniótico.
Constata-se que ainda há muito o que explorar a respeito do microbioma
humano, a complexidade desse tema é um desafio instigante, atualmente
existem várias hipóteses que podem ser comprovadas futuramente, obter mais
conhecimento sobre nossos microrganismo pode ser inovador para diversos
tratamentos e melhora na qualidade de vida.
4. Referências

ALMEIDA, Cristina. Microbioma: Qual é a dele?. 2021. Disponível em:


https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/a-importancia-do-microb
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Disponível em:
https://www.biome-hub.com/post/conhecendo-as-bact%C3%A9rias-da-microbio
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