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Fisiologia Aplicada
Ciências da Nutrição
2020/2021
Discentes: Assunção Soares (114604), Filipa Vicente, (114707), Francisca Tiago, (114716)
Luísa Mariz (114389)
Introdução
• O que é a microbiota e o considerado saudável......................................................... 2
• Importância da microbiota intestinal para a saúde humana........................................ 3
Desenvolvimento
• Antibióticos e o papel da microbiota nas doenças...................................................... 3
• Quais os géneros de bactérias que existem no intestino?.…….................................. 4
• De que forma a dieta interfere na microbiota intestinal?............................................. 5
Conclusão…….................................................................................................................... 7
Referências Bibliográfica.............................................................................................. 8
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo a pesquisa bibliográfica sobre a alimentação, microbiota e
função intestinal e permite realçar a importância deste tema.
Atualmente, o termo “microbiota” é preferível ao antigo termo “flora”, uma vez que este
último não engloba os muitos elementos não bacterianos habitantes do trato gastrointestinal.
Por outro lado, o termo “microbioma” compreende todo o habitat, isto é, o conjunto dos
diferentes micróbios que habitam o trato gastrointestinal com o seu material genético e as
condições ambientais envolventes. (Sebastián Domingo JJ et al., 2018)
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Importância da microbiota intestinal para a saúde humana
A microbiota ou flora intestinal vive em harmonia com o corpo humano, produzindo
vitaminas K (menaquinona) e B12 (cobalamina) e sendo responsável pela manutenção do
intestino, contribuindo para uma boa saúde deste órgão, nomeadamente na redução do risco
de contrair infeções intestinais específicas. As bactérias presentes nos intestinos têm várias
funções que são significantes na saúde do ser humano, sendo importantes as de proteção
anti-infeciosa que fornecem resistência à colonização por microrganismos patogénicos
externos, mantendo a integridade da mucosa intestinal; a modulação do sistema imunitário,
que estimula a ativação das defesas imunológicas e, por fim, a contribuição nutricional, tanto
a facilitar o nosso organismo a degradar certas moléculas para que a absorção seja facilitada
posteriormente, como glúcidos e lípidos, como também no armazenamento das gorduras e
regulação do apetite. A microbiota também é necessária para a produção de substâncias
ativas no cérebro, pois produz os mesmos neuromediadores que este, estando implicado na
comunicação cérebro-intestino. (Sartor et al., 2008)
DESENVOLVIMENTO
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Quais os géneros de bactérias que existem no intestino?
Abundância relativa (%)
Filo Bebé (<1 ano) Adulto
Firmicutes 32.01 50.50
Bacteriodetes 20.08 48.00
Proteobacteria 46.14 0.60
Actinobacteria 1.28 0.20
Fusobacteria 0.06 0.08
A abundância relativa de Filos foram estimativas baseadas em sequências de microbiota intestinal infantil e adulta (Wu Y et al.,2019) Interactions Between
Food and Gut Microbiota: Impact on Human Health. Annu Rev Food Sci Technol.
Composição e concentração das espécies microbiotas dominantes presentes nas várias regiões do trato gastrointestinal - Retirado de Gastroenterology, volume 134,
Sartor et al, Microbial Influences in Inflammatory Bowel Diseases, 577-594, 2008
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De que forma a dieta interfere na microbiota intestinal?
Pesquisas demonstram, como mencionado acima, que a alimentação é um regulador da
composição da microbiota intestinal, que por sua vez impacta profundamente na saúde do
Homem, tendo-se comprovado que mudanças na dieta podem ser responsáveis por até
57% das alterações da microbiota intestinal. De modo a testar este conceito, um estudo
americano sugeriu que os níveis de vitamina D circulantes no organismo poderiam
influenciar o perfil da microbiota intestinal e, consequentemente, o risco de desenvolver
doenças cardiovasculares e metabólicas. Ao avaliar grupos com ingestões de
concentrações diferentes de vitamina D, observou-se que os participantes com maior nível
de vitamina D circulante apresentavam no sangue uma menor quantidade de
lipopolissacarídeos, moléculas que estão presentes na superfície de algumas bactérias do
trato intestinal. Deste modo, levantou-se a hipótese de que os indivíduos com maior
ingestão de vitamina D têm uma composição mais saudável da microbiota intestinal e logo,
apresentam um impacto benéfico no risco de doenças cardiovasculares. (Luthold RV et al,.
2017)
- Ingestão de fibras
Os efeitos positivos da fibra alimentar estão relacionados, em parte, ao facto de que uma
parte da fermentação dos seus componentes ocorrer no intestino grosso, o que tem um
impacto na velocidade do trânsito intestinal, pH do cólon e produção de subprodutos com
importante função fisiológica. Indivíduos com elevado consumo de fibras (principalmente
fibras solúveis - prebióticos) apresentam menor risco para o desenvolvimento de doença
coronária, hipertensão, obesidade, diabetes e cancro do cólon. O maior consumo de fibras
e a ingestão de mais fibras do que a atualmente recomendada (14 g/1000 kcal) poderão
trazer maior benefício à saúde, incluindo a redução de processos inflamatórios de baixo
grau. (Holscher HD et al., 2017)
-Ingestão de proteínas;
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Uma ingestão moderada de proteínas, especialmente de fontes animais, ricas em
aminoácidos essenciais, está relacionada com o combate à obesidade, osteoporose e
sarcopemia. Contudo, se a ingestão proteica for muito elevada, pode estar associada a outras
doenças como cancro e incidente inflamatório intestinal. (Zhao et al.,2018)
- Ingestão de gordura;
A gordura proveniente dos alimentos contribui com um valor calórico significativo para a
nossa dieta. Na dieta ocidental, os lípidos constituem 40% –55% das calorias desta. Estudos
realizados em ratos mostraram que os ácidos gordos ómega-3 podem reduzir o aumento de
peso corporal e inflamação crónica por meio da modulação da microbiota intestinal. Revelou-
se também que os lipídios saturados na banha animal afetam a composição microbiana do
intestino promovendo a obesidade e que níveis elevados de N-óxido de trimetilamina (TMAO)
estão fortemente associados à aterosclerose, por acúmulo de colesterol. Ou seja, as dietas
ricas em gorduras saturadas estão associadas a uma redução na diversidade de bactérias
intestinais, a alterações na integridade da membrana, induzindo um aumento da
permeabilidade e aumento da translocação do lipopolissacarídeo (LPS, que é uma
endotoxina) para a corrente sanguínea, o que pode propiciar a um cancro do fígado. (Murray
et al., 2012)
Estudos experimentais relevantes para o tema da obesidade, disponíveis nas seguintes bases de dados:
Lilacs, SciElo, Pubmed e ScienceDirect, biblioteca virtual de 2000 a 2012.
Prebioticos,
Objetivo Resultados
Probioticos ou outros
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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