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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

IED – Instituto de Educação à Distancia

Impacto do Cultivo Tradicional na produção de Milho: Caso Localidade de Muiariua,


Distrito de Muecate: (2020 – 2021)

Nome: Sapatinha Joaquim Malquite

Nampula, Setembro de 2020


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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

IED – Instituto de Educação à Distancia

Impacto do Cultivo tradicional na produção de Milho: Caso Localidade de Muiariua,


Distrito de Muecate: (2020 – 2021)

Projecto de pesquisa para elaboração de Monografia


Científica a ser apresentada no IED – Instituto de
Educação à Distância da Universidade Católica de
Moçambique, curso de licenciatura em Ensino de
Biologia.

Estudante: Sapatinha Joaquim Malquite

Supervisor: Manssur Sumalgy

Nampula, Setembro de 2020

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1

Índice

I - Introdução................................................................................................................................3
1.1. Contextualização..........................................................................................................3
1.2. Problematização...........................................................................................................4
1.3. Delimitação da pesquisa...............................................................................................5
1.4. Objectivos da Pesquisa.................................................................................................5
1.4.1. Objectivo Geral........................................................................................................5
1.4.2. Objectivos específicos..............................................................................................5
1.5. Hipóteses......................................................................................................................6
1.6. Justificativa..................................................................................................................6
II - Marco Teórico........................................................................................................................8
2. Conceitos básicos.............................................................................................................8
2.1. Breve historial da agricultura........................................................................................9
2.1.1. Período neolítico.......................................................................................................9
2.1.2. Pré-história...............................................................................................................9
2.1.3. Idade dos metais.....................................................................................................10
2.1.4. De 2000 a 1000 antes de Cristo..............................................................................10
2.1.5. Séculos 15 a 19.......................................................................................................10
2.1.6. Início do século 20..................................................................................................10
2.2. Tipos de agricultura....................................................................................................11
2.3. Agricultura tradicional................................................................................................12
2.4. Importância socio-económica da agricultura..............................................................12
2.5. Milho..........................................................................................................................12
2.5.1. Características morfológicas e fisiológicas do milho..............................................13
2.5.2. Sistema radicular....................................................................................................13
2.5.3. Parte aérea..............................................................................................................13
2.5.4. Inflorescência.........................................................................................................14
III - Metodologia da pesquisa.....................................................................................................16
3. Tipo de pesquisa.............................................................................................................16
3.1. Quanto aos objectivos.................................................................................................16
3.2. Quanto a abordagem...................................................................................................16
3.3. Quanto aos procedimentos..........................................................................................17
3.4. Técnicas e instrumentos de recolha de dados.............................................................17
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3.5. Procedimentos para recolha de dados.........................................................................19


3.6. Universo da pesquisa..................................................................................................19
3.8. Cronograma................................................................................................................20
3.9. Orcamento..................................................................................................................21
IV - Referências Bibliográficas..................................................................................................22
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I - Introdução

1.1. Contextualização

O milho é a cultura agrícola de maior importância em Moçambique, ocupando cerca de


1/3 da área total cultivada no país (Howard et al., 2000). Esta cultura pode ser
considerada uma cultura tanto alimentar básica assim como de rendimento. O potencial
para produção do milho em Moçambique, está associado a condições agro-ecológicas
do país (Walker, et al., 2006).

Actualmente, Moçambique está atrás em relação a todos os outros países da África


Austral e Oriental no campo da produtividade de milho. Em 2004 o seu rendimento no
milho atingiu uma média de 960 kg/ha comparado com 1500 kg/ha para o Quénia, 1100
kg/ha para o Malawi (FAOSTAT 2005). Estes rendimentos baixos são uma reflexão do
uso limitado por parte de Moçambique de tecnologias de irrigação e insumos que
aumentam o rendimento tais como fertilizantes e sementes melhoradas.

Olhando pela globalização, muitos Países do Mundo e até da África, apostam no cultivo
de culturas que permitem a sustentabilidade. Em Moçambuique com a implementaçao
do Programa Sustenta, a agricultura ganha nova dinâmica apostando na mecanização. É
dai que o presente trabalho de pesquisa sugeriu o estudo aprofundado do caso de
Cultivo de Gramíneas, em particular o milho, destacando-se os impactos do uso de
técnicas tradicionais em alguns pontos do nosso País como e o caso da Localidade de
Muiariua onde o pesquisador vai se Singer no desenvolvimento dos conteúdos.

Portanto. a maior parte dos camponeses da Localidade de Muiariua ainda praticam a


agricultura tradicional usando variedades de sementes locais, apesar do reduzido uso de
técnicas modernas da pratica da agricultura, há uma crescente procura de insumos
melhorados tais como sementes de novos variedades e fertilizantes. O objectivo central
da pesquisa é conhecer o impacto do cultivo tradicional na produção de milho na
Localidade de Muiariua, Distrito de Muecate. Este objectivo desdobra-se em outros três
específicos: avaliar a produção do milho na Localidade de Muiariua e Identificar as
principais causas que contribuem na fraca aderência das novas técnicas de cultivo.

Para a materialização do trabalho o autor basear-se-á no método bibliográfico, que


constituirá na consulta e confrontação de diversas obras e na observação e comparação
da realidade da zona em pesquisa no âmbito agrário
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O trabalho está estruturado da seguinte maneira: Tema, Delimitação do tema,


Problematização, justificativa, objectivos (gerais e específicos), hipótese, metodologias
de pesquisa, fundamentação teórica, bem como cronograma de actividades,
orçamentação e a respectiva referência bibliográfica

1.2. Problematização

Em Moçambique, os diversos programas de incentivo a modernização agrícola da


década de 2000 a 2010, como o PROAGRI (Programa Nacional de Desenvolvimento
Agrário) e o PARPA (Plano de Ação para a Redução da Pobreza Absoluta), não foram
capazes de promover aumentos significativos de produtividade.

No atual cenário em que decorre a produção agrícola, caracterizado pelo baixo uso de
insumos agrícolas, a produtividade em Moçambique oscila entre 1/5 e 1/2 da
produtividade média mundial.

Os pequenos produtores na Localidade de Muiariua, continuam a usar cultivo


tradicional, quer devido a constrangimentos financeiros/crédito, quer devido ao acesso
limitado aos revendedores de insumos ou falta de acesso a informação acerca de nova
dinâmica de técnicas da agricultura moderna. Sair da atual situação de uma virtual
ausência de uso de cultivo tradicional é um grande desafio para Moçambique, que vai
exigir que fazedores de políticas resolvam os constrangimentos do sector privado para a
expansão das técnicas modernas.

Nota-se também que a baixa produtividade agrícola em Moçambique resulta de práticas


de cultivo tradicionais, em particular na localidade de Muiaruia no Diatrito de Muecate.
Muitas parcelas ainda são cultivadas recorrendo intensivamente ao trabalho braçal e
utensílios manuais, com uma utilização mínima de sementes melhoradas, de insumos
químicos e tração animal. Ainda mais agravante é o fato que a adoção de técnicas
modernas vem decrescendo ao longo do tempo.

Embora o número de agricultores que usam fertilizantes tenha tido um pequeno


aumento, a pratica de agricultura usando técnicas modernas no cultivo de milho caiu na
localidade de Muiariua, combinado com a diminuição no número de agricultores que
tiveram acesso a capacitação relativa as técnicas modernas de cultivo.
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Segundo Cunguara et al. (2012), em resposta à alta dos preços de alimentos no mercado
nos períodos mais recentes (2008-2011) teria havido expansão da área cultivada e maior
uso de cultivo tradicional, mas sem nenhum aumento significativo na proporção de
agregados familiares que usam técnicas modernas de cultivo. De várias situações acima
abordadas, levanta-se a seguinte questão:

 Qual é o impacto do cultivo tradicional na produção de milho na Localidade


de Muiariua no distrito de Muecate?

1.3. Delimitação da pesquisa


A presente pesquisa pretende analisar a problemática que diz respeito ao Cultivo
Tradicional na produção do milho, partindo desse pressuposto, traçar mecanismos que
possam contribuir significativamente na redução desta problemática. Portanto, O estudo
que se pretende levar a cabo, será aprofundado concretamente nos períodos 2020 a 2021
na localidade de Muiariua, no Distrito de Muecate.

1.4. Objectivos da Pesquisa

Para LAKATOS & MARCONI (2001), “a definição dos objectivos determina o que o
pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. O objectivo é
sinónimo de meta – fim e pode ser objectivo geral e específico”. O tema sobre o impacto
de cultivo tradicional na produção de milho na Localidade de Muiariua, Distrito de
Muecate. Diante varias situações o autor predente alcançar os seguites objectivos:

1.4.1. Objectivo Geral


 Conhecer o impacto de cultivo tradicional na produção de milho na Localidade
de Muiariua, Distrito de Muecate.
1.4.2. Objectivos específicos
 Identificar os factores do uso das técnicas tradicionais na produção de milho na
Localidade de Muiariua;
 Descrever o impacto do cultivo tradicional na produção de milho na Localidade
de Muiariua;
 Sugerir a implementação do uso das novas técnicas na produção de milho na
Localidade de Muiariua, Distrito de Muecate.
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1.5. Hipóteses

Entende-se Hipótese como uma expectativa de resultado a ser encontrada ao longo da


pesquisa, categorias ainda não completamente comprovadas empiricamente, ou opiniões
vagas oriundas do senso comum que ainda não passaram pelo crivo do exercício
científico.

Na óptica de LAKATOS & MARCONI (2002), “hipótese é uma suposição que tente
responder ao problema levantado no tema escolhido para pesquisa”. Assim sendo, para
o presente projecto, propõe-se as seguintes hipóteses:

 H1: A falta de afectação de extencionistas que possam dar acompanhamento no


período de cultivo de milho seja o factor de baixa produção;
 H 2: A falta de alocação de insumos modernos na Localidade de Muiariua por
parte do Governo seja motivação da pratica de cultivo tradicional;
 H3: Na Localidade de Muiariu, o cultivo tradicional é uma das causas da baixa
produção de milho
 H4: Não são conhecidos os benefícios da utilização de novas tecnicas agricolas
na producao de milho, para actividade e nem para o rendimento familiar.
1.6. Justificativa

O aumento da produção e da produtividade têm sido referidos como necessários para


que a agricultura desempenhe os seus papéis no desenvolvimento.

Ao contrário da crença geralmente sustentada de que a adopção de técnicas modernas de


cultivo é constrangedora pela falta de informação por parte dos camponeses, o uso de
cultivo tradicional constrangida principalmente pela baixa rentabilidade na produção do
milho devido ao baixo nível de intervenção de técnicas modernas de cultivo de milho.
É de esperar que a procura de milho no mercado aumenta significativamente e os preços
altos que os produtores praticam para venderem o seu produto na época de colheita
(entre Maio e Julho) reduzam os incentivos para os camponeses utilizarem novas
tecnologias que incluem novas variedades, fertilizantes ou outros insumos agrícolas.

Atualmente com a pratica de agricultura aposta-se no uso de técnicas que permitem


melhor produtividade agrícola para o autossustento e maior rendabilidade.
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O uso de técnicas tradicionais, faz com que maior parte dos camponeses que cultivam o
milho não tem uma produção que satisfaça as necessidades de consumo e de adquirir a
economia para a sobrevivência.

A escolha deste tema deve-se pelo facto daeagricultura ser uma seiva para o
crescimento e desenvolvimento económico de uma região geográfica, assim explica-se a
contribuição da agricultura no crescimento do produto interno bruto (PIB) e no
crescimento económico do Distrito de Muecate, particularmente na localidade de
Muiariua. Neste contexto o autor pretende procurar as razões pelas quais fazem com que
a população da Localidade de Muiariua sempre insistem no cultivo tradicional do milho
passando estes a ter uma produção baixa e não conseguindo suprir as suas necessidades,
mantendo a sua economia instável.
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II - Marco Teórico

2. Conceitos básicos

Segundo MATTTHEW .A Jenks (2007, p. 23). Cultivar é a designação dada a


determinada forma de uma planta cultivada, correspondendo a um determinado
genótipo e fenótipo que foi selecionado e recebeu um nome único e devidamente
registado com base nas suas características produtivas, decorativas ou outras que o
tornem interessante para cultivo.

Por outro lado, o termo cultivar, que deriva do termo “variedade cultivada” (“cultivated
variety" em inglês”) e significa que a planta se distingue das demais por meio de
caracteres agronômicos, Mattthew A Jenks (2007, p. 24).

Segundo CANCLINI (1989 p.73) “Tradição é uma palavra com origem no termo em
latim traditio, que significa "entregar" ou "passar adiante". A tradição é a transmissão
de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, para pessoas de
uma comunidade, sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da cultura.

No âmbito da etnografia AMARAL (1948, p. 143), a tradição revela um conjunto de


costumes, crenças, práticas, doutrinas, leis, que são transmitidos de geração em geração
e que permitem a continuidade de uma cultura ou de um sistema social.

Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de


obter alimentos, bebidas, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções,
medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética (paisagismo).

Existem muitas definições para o termo agricultura, porém, para a situação concreta,
podemos definir a agricultura como sendo um conjunto de técnicas usadas para cultivar
plantas, com a finalidade de obter alimentos e matéria-prima para as indústrias
(JONASSE, et al. 2008).

A agricultura é uma actividade milenar e universal e, com raras exceções, podemos


dizer que ela é praticada por todos os povos em todos os países do mundo. “Arte de
cultivar os campos ou o conjunto de operações que transformam o SOLO NATURAL
para produção de vegetais úteis ao homem” (AURÉLIO, 2008. P. 66).
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Entretanto, o modo ou a forma de praticá-la (sistema agrícola) difere muito de um lugar


para outro, em função das condições climáticas, sócio-econômicas, culturais e técnicas
das diferentes coletividades humanas, bem como das influências do meio físico e
natural.

2.1. Breve historial da agricultura


2.1.1. Período neolítico

há cerca de 12 mil anos, os humanos começaram a plantar. A agricultura foi inventada


várias vezes ao longo da história humana e em diferentes partes do mundo. Mas surgiu
pela primeira vez em uma região apelidada de Crescente Fértil, uma área banhada por
rios no Oriente Médio (Purugannan & Fuller, 2009).

Os primeiros grupos de agricultores tinham vantagens em relação a seus colegas que


caçavam e coletavam plantas. Eles comiam melhor, se tornaram mais prósperos,
numerosos e, graças a esse sucesso, a ideia de cultivar o próprio alimento e criar
animais para o abate se popularizou.

Há décadas, arqueólogos se embrenham nos vestígios deixados por esses povos na


tentativa de descobrir como a agricultura se desenvolveu e se espalhou por aquela
região do mundo e, mais tarde, pelo resto da Ásia e da Europa. Por anos, vigorou a
teoria de que esse avanço no modo de viver fora obra de um único grupo de pessoas
que, à medida que migrava pelo Oriente Médio, levava consigo seus conhecimentos e
seus genes. “Técnicas recentes de análise genética permitiram aos cientistas espiar o
DNA desses povos antigos. E descobrir histórias ligeiramente diferentes e mais
complicadas” (Bernardes et al., 2002,).

Os seres humanos que viviam por volta do ano 10000 antes de Cristo eram caçadores-
coletores e perambulavam o tempo todo em busca de alimentos como animais e plantas
silvestres. Até que em um belo dia alguém percebeu que uma semente brotou no chão e
dela nasceu uma planta - e surgiu o primeiro agricultor da história.

2.1.2. Pré-história

Quando começaram a plantar, os povos primitivos puderam se estabelecer em locais


favoráveis e selecionar os grãos que produziam os melhores resultados, como trigo e
cevada. Esse processo ocorreu em diferentes lugares, praticamente ao mesmo tempo, na
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idade da pedra polida, e já foram encontrados vestígios de agricultura dessa época na


região conhecida como Crescente Fértil, onde hoje estão o Egito Israel, Turquia e
Iraque, e também na China e na Índia.

2.1.3. Idade dos metais

A partir do neolítico, a agricultura avançou lentamente, até por volta da idade dos
metais (do cobre, do bronze e do ferro), a partir do ano 3500 antes de Cristo, quando as
civilizações aprenderam algumas técnicas básicas de fundição e aperfeiçoaram suas
ferramentas, antes feitas apenas de pedra e madeira. Por essa época, já havia
agricultores em algumas regiões da Europa, do norte da África e do sul da Ásia.

2.1.4. De 2000 a 1000 antes de Cristo

As primeiras civilizações das Américas - como os olmecas, no México, e as astecas,


maias e incas, na América do Sul - também já dominavam a agricultura e chegaram a
desenvolver técnicas surpreendentes de cultivo, como canais de irrigação e plataformas
elevadas, chamadas de camellones, para plantar cacau, milho e outros grãos.

2.1.5. Séculos 15 a 19

A partir da última década do século 15, com as grandes navegações, a agricultura


avançou em dois sentidos: os europeus que conquistaram outros continentes levaram
para o Novo Mundo sementes de plantas que conheciam e, ao mesmo tempo, voltaram
para casa com outras que não conheciam. Essa prática "universalizou" várias culturas e
enriqueceu o cardápio de muitos povos.

O acontecimento marcante desse período foi a Revolução Industrial, que se iniciou por
volta de 1760, na Inglaterra, e incorporou as máquinas aos processos artesanais de
produção. As ferramentas de cultivo, que eram rudimentares, passaram por um grande
avanço e surgiram novidades como as primeiras ceifadeiras, semeadeiras e
colheitadeiras mecânicas, que mudaram radicalmente a agricultura e multiplicaram a
produtividade.

2.1.6. Início do século 20

Os tratores e outras máquinas movidas a derivados de petróleo foram aperfeiçoados e


substituíram os veículos de tração animal. Na sequência, surgiram os fertilizantes e os
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defensivos agrícolas, que também colaboraram decisivamente para o aumento da


produtividade.

2.2. Tipos de agricultura

A agricultura pode ser realizada de diferentes maneiras, adequando-se às características


do local onde é realizada e também ao mercado que consumirá os produtos cultivados
(BEATRIZ. 2017). Divide-se em dois tipos segundo a extensão da área e a
produtividade alcançada:

 Agricultura intensiva

prática agrícola com muito capital investido, alta produtividade, mão de obra
qualificada e alto nível de mecanização. É realizada em áreas de grande extensão, e a
produção é destinada para a exportação.

 Agricultura extensiva

Prática agrícola com pouco capital investido, baixa produtividade, mão de obra
rudimentar, além de não haver emprego de tecnologias avançadas. É realizada em
pequenas propriedades rurais geralmente, e a produção destina-se ao mercado interno.

 Agricultura familiar

É realizada por famílias, e a produção volta-se para a subsistência. A mão de obra é


rudimentar, e o terreno é normalmente pequeno. A agricultura familiar é extremamente
importante para a economia, pois representa 80% da produção de alimentos.

 Agricultura comercial

Também conhecida como agricultura moderna, representa o cultivo de um único


produto agrícola cuja produção é voltada para o mercado externo. É realizada em
grandes extensões de terra, possui alta mecanização e alta produtividade. Está associada
a grandes impactos ambientais, como desmatamento, exaustão do solo e perda de
biodiversidade

 Agricultura sustentável
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Corresponde a uma prática agrícola que visa à preservação do meio ambiente, gerando
poucos danos a ele. Desenvolve ações como a diminuição do uso de agrotóxicos e de
fertilizantes e captação e reúso da água.

2.3. Agricultura tradicional

Segundo Amorozo (1998, p.144) “A agricultura tradicional é um tipo de agricultura


praticada em minifúndio (ou seja, numa pequena propriedade), pratica a policultura
(ou seja, o cultivo de vários produtos no mesmo local)”. Este tipo de agricultura utiliza
técnicas rudimentares (uso da enxada, da queimada, do arado e da tracção animal),
artesanais e ancestrais. Tem como objetivo de produção o autoconsumo e subsistência
das famílias que a praticam. Tem um baixo rendimento e produtividade agrícolas

Quando se fala em sistemas agrícolas tradicionais, normalmente se está aludindo a


sistemas de produção voltados principalmente para a subsistência do grupo de
produtores, com utilização de insumos locais e tecnologia simples (AMOROZO, 1998).

2.4. Importância socio-económica da agricultura

Utilizamos diariamente, para diferentes fins, vários produtos de origem vegetal, que só
se conseguem obter praticando a agricultura. Com a utilização destes produtos,
percebemos ou reconhecemos a importância desta actividade. A agricultura é uma
actividade de grande importância sócio-económica, pelas seguintes razões (CANEDO,
1993):

 Fornece alimentos para o consumo humano e animal;


 Oferece matéria-prima para as indústrias têxtil, alimentar, automóvel,
farmacêutica, aeronáutica, cosmética etc;
 Proporciona emprego para a população em toda a cadeia de valores; e
 Constitui fonte de obtenção de divisas para o país, através da exportação de
produtos agrícolas e seus derivados.
2.5. Milho

O milho (Zea mays L.) é uma espécie que pertence à família Gramineae/Poaceae, com
origem no teosinto, Zea mays, subespécie mexicana (Zea mays ssp. mexicana
(Schrader) (Bellido 1991),
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O milho é um cereal que abrange grande importância para o agronegócio mundial por
ser considerado o alimento principal na fabricação de ração animal. Nos dias de hoje,
grande parte da produção é utilizada como matéria prima para a fabricação de etanol nos
Estados Unidos da América, segundo dados da Food and Agricultural Organization
(FAO, 2009).

2.5.1. Características morfológicas e fisiológicas do milho

Na classificação botânica, o milho pertence à ordem Gramineae, família Poaceae, tribu


Maydeae, género Zea e espécie Zea mays L.

Para Bellido (1991), semente do milho que é classificada botanicamente como cariopse,
apresenta três partes: o pericarpo, o endosperma e o embrião.

 O pericarpo é uma camada fina e resistente, constituíndo a parte mais externa da


semente.
 O endosperma é a parte da semente que está envolvida pelo pericarpo e a que
apresenta maior volume, sendo constituída por amido e outros carbohidratos. À
parte mais externa do endosperma e que está em contato com o pericarpo,
denomina-se de camada de aleurona, a qual é rica em proteínas e enzimas e cujo
papel no processo de germinação, é determinante.
 O embrião, que se encontra ao lado do endosperma, possui primórdios de todos
os órgãos da planta desenvolvida, ou seja, não é mais do que a própria planta em
miniatura.
2.5.2. Sistema radicular

O milho tem raiz fasciculada com grande desenvolvimento e pode atingir 30 a 40


toneladas por hectare. A parte do embrião que corresponde à radícula vai dar origem à
raíz primária que se aprofunda no solo em sentido vertical.

Coelho et all (2006), A seguir surgem as raízes secundárias, as quais apresentam uma
grande capacidade de ramificação e a raíz primária desintegra-se. Posteriormente,
surgem as raízes adventícias que partem dos primeiros nós do colmo e quando atingem
o solo ramificam-se intensamente, sendo este aspeto muito importante na sustentação
física da planta (p. 19).
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2.5.3. Parte aérea

Caule: O milho pode atingir uma altura de cerca de 2 metros, podendo o seu porte
variar em função do próprio hibrído, das condições climáticas, do fornecimento
adequado de água à planta, das características do solo e da fertilidade do mesmo, da
disponibilidade de nutrientes, etc.

O milho, quando apresenta cerca de 15 centímetros de altura já o caule está totalmente


formado, possuindo todas as folhas, os primórdios da inflorescência feminina que irão
constituir a espiga (maçaroca) e a qual se localiza na axila das folhas e, possui já
também os primórdios da inflorescência masculina, situada na extremidade (ápice) do
caule. (Coelho et all, 2006). A partir daqui o crescimento da planta será função do
acréscimo do número de células e do aumento do seu volume. O caule do milho é um
colmo ereto, geralmente não ramificado e apresentando nós e entrenós que se
denominam de meritalos, os quais são esponjosos e relativamente ricos em açúcar.

Folhas: Bellido (1991) cit in Costa et all (2010), “as plantas do milho são consideradas
de folha estreita, com o seu comprimento a ser muito superior à largura”. As folhas
estão dispostas alternadamente e inseridas nos nós. As folhas são constituídas de uma
bainha invaginante, pilosa de cor verde clara e limbo verde escuro, estreito e de forma
lanceolada, possuindo bordos serrilhados com uma nervura central vigorosa.

O meristema, também chamado de ponto de crescimento, onde se formam as folhas


novas, fica abaixo ou na superfície do solo até ao estádio de desenvolvimento de dez
folhas visíveis. A fotossíntese inicia a função de acumulação de matéria seca, ou seja,
de alimentação da planta, quando esta atinge o estádio de desenvolvimento de duas
folhas completamente desenvolvidas.

2.5.4. Inflorescência

O milho é uma planta monóica, ou seja, possui os órgãos masculinos e femininos na


mesma planta em inflorescências diferentes, estando os masculinos agrupados na
panícula (bandeira), situada no topo do colmo que contém unicamente os estames
envolvidos nas glumas e os femininos em espigas axilares. Os órgãomasculinos
aparecem antes dos femininos e por isso, é uma espécie protândrica (Costa et all, 2010,
p. 44)
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A panícula, que contém as flores masculinas, pode atingir 50 a 60 cm de comprimento e


pode ter coloração variável, sendo frequentemente esverdeada ou vermelho escuro.
Cada flor é constituída de 3 estames e a produção de pólen pode durar cerca de 8 dias.
Cada panícula pode produzir cerca de 50 milhões de grãos de pólen. Quando o pendão é
emitido, o crescimento da parte aérea do milho cessa e o crescimento radicular é
bastante reduzido e, isto sucede cerca de 4 a 5 dias antes do aparecimento da espiga
(Costa et all, 2010).

A inflorescência feminina, designada de espiga ou maçaroca é constituída por um eixo,


ao longo do qual se dispõe os alvéolos e onde se desenvolvem as espiguetas aos pares,
sendo cada espigueta formada por duas flores, uma fértil e outra estéril. Cada flor tem
um ovário com um único óvulo e a partir do ovário desenvolve-se o estilo-estigma. O
conjunto do estilo-estigma irá constituir o cabelo ou também denominada barba de
milho.
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III - Metodologia da pesquisa

Para Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático,


pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a
serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Dessa forma, a metodologia vai além da descrição dos procedimentos métodos e
técnicas a serem utilizados na pesquisa, indicando a escolha teórica realizada pelo
pesquisador para abordar o objecto de estudo.

Para Marconi e Lakatos (2003), todas as ciências caracterizam-se pela utilização de


métodos científicos; em contrapartida, nem todos os ramos de estudo que empregam
estes métodos são ciências.

Dessas afirmações podemos concluir que a utilização de métodos científicos não é da


alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem o emprego de métodos científicos.
Assim, o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objectivo, conhecimentos válidos e
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do pesquisador.

3. Tipo de pesquisa
3.1. Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos, trata-se de uma pesquisa descritiva.

Pesquisa descritiva visa descrever as características de determinada população ou


fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolveu o uso de técnicas
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padronizadas de colecta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em


geral, a forma de Levantamento (SILVA e MENEZES, 2001). Este tipo de estudo tem
como vantagens de ser rápido, pode ser usado como trampolim para futuras pesquisas e
todas as variáveis são colectadas em único momento

3.2. Quanto a abordagem

Quanto a abordagem, trata-se de pesquisa Qualitativa.

Para FONSECA (2007, p. 94), a pesquisa qualitativa “permite mergulhar na


complexidade dos acontecimentos reais e indaga não apenas o evidente, mas também
as contradições, os conflitos e as resistências a partir da interpretação dos dados no
contexto da sua produção. Contudo, a pesquisa proporcionará respostas do ponto de
vista qualitativo ao problema levantado, isto é, a pesquisa permitirá buscar respostas de
forma qualitativas relacionadas com Cultivo Tradicional na produção do milho
mediante as análises que serão efectuadas no campo de estudo e com os seus respectivos
sujeitos da pesquisa. Nesta, a pesquisadora busca mais inteirar-se do ambiente natural
que não pode ser traduzido em número (Gil, 2008)

3.3. Quanto aos procedimentos

Quanto aos procedimentos trata-se de pesquisa de campo.

O estudo de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa


bibliográfica e/ou documental, se realiza colecta de dados junto a pessoas, com o
recurso de diferentes tipos de pesquisa (FONSECA, 2002).

Com o uso deste procedimento o autor procurara o aprofundamento de uma realidade


específica dos que praticam o cultivo tradicional na produção de milho na localidade de
Muiariua. A pesquisa será realizada basicamente por meio da observação directa das
actividades do campo em estudado e de entrevistas com objectivo de captar as
explicações e interpretações em relação daquilo que ocorrem naquela realidade. Neste
contexto, o estudo recai sobre a localidade de Muiariua no distrito de Muecate.

3.4. Técnicas e instrumentos de recolha de dados

Segundo Thiollent (1986) cit in Moretti (2003) “as técnicas de investigação são
conjunto de procedimentos bem definidos e transmissíveis, destinados a produzir certos
18

resultados na recolha e tratamento da informação requerida pela actividade de pesquisa”


(p.85).

Para o alcance dos objectivos da pesquisa, privilegia-se a combinação das seguintes


técnicas:

 Bibliográfica

Para o efeito serão efectuadas leituras a fim de se obter linhas de orientação para análise
e discussão das informações dos autores, e a realidade a que for obtida no local do
estudo sobre o impacto de cultivo tradicional na produção de Milho na Localidade de
Muiriua, Distrito de Muecate.

 Questionário

O questionário será dirigido as autoridades da Agricultura da localidade de Muiariua do


Distrito de Muecate. Por ser uma técnica mais abrangente pois não exige a presença do
pesquisador, ou seja, do entrevistador, mas sim, um guião com a explicação dos
objectivos da pesquisa e como responder a esta, e é com este propósito que actividade
de colecta de dados será dirigido às autoridades em causa, com vista a aferir sobre a sua
sensibilidade em relação ao cultivo tradicional na produção de milho, no sentido de
descreverem as suas experiencias quotidianas.

O uso desta técnica possibilitara no autor uma maior sistematização dos resultados
obtidos, tornando-se mais fácil automatizar o processo de análise e tratamento dos
dados; não só é uma técnica de fácil operacionalização (MARCONI & LAKATOS,
2002).

 Entrevista

Segundo GIL (1999: 117) “pode se definir a entrevista como a técnica em que o
entrevistador se apresenta frente ao entrevistado e lhe formula perguntas, com o
objectivo de obtenção dos dados que interessam a investigação.

Portanto, para a pesquisa a entrevista será dirigida a camponeses que ainda usam as
tecnicas tradicional na produção de milho na localidade de Muiariua do Distrito de
Muecate.
19

A entrevista por ser uma técnica, ira permitir o encontro face-face entre o autor e os
camponeses que farão parte do estudo, através de diálogo assimétrico, em que uma das
partes busca obter dados, e a outra se apresenta como fonte de informação, com vista a
dar liberdade aos entrevistados a expressarem seus pontos de vista ligado ao problema
levantado e a possibilidade de surgir novos questionamentos não previstos pelo
pesquisador (Menezes e Silva, 2001). Assim, prevê-se a utilização de um guião de
entrevista como instrumento da pesquisa, que vai se constituir de perguntas abertas
ordenadas de modo a fornecer informações credíveis que tornarão possível para
concretização dos objectivos previstos.

 Observação directa

Através da técnica de observação directa sendo este um estudo de campo, o pesquisador


almeja visitar a área em estudo de onde poderá vivenciar de certos factos ou
acontecimentos em torno da actividade de cultivo tradicional na producao de milho na
localidade de Muiariua do Distrito de Muecate (MARCONI e LAKATO 1999).

3.5. Procedimentos para recolha de dados

Os procedimentos para recolha de dados nesta pesquisa, prevê-se a realização das


seguintes actividades:

i. Pedido da credencial a ser emitida pela instituição da Universidade Católica de


Moçambique, devidamente assinada e carimbada, destinada aos responsáveis da
Agricultura da localidade de Muiariua do distrido de Muecate para efeitos de
legitimação e autorização com vista a realização do estudo;

ii. Apresentação ao responsável da Agricultura proposto acima e explicar o objectivo


da realização da pesquisa;

iii. Após o reconhecimento, realizar-se-á aplicação das técnicas descritas no ponto


acima referente a técnicas ou instrumentos de recolha de dados.

3.6. Universo da pesquisa

Segundo LAKATOS & MARCONI apud BELLO (2005), universo ou população é


conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma
20

característica em comum, (p. 109) Assim o universo nesta pesquisa, são todos os
praticantes do cultivo de milho na localidade de Muiariua do Distrito de Muecate.

3.7. Amostra da pesquisa

Para GIL (2002, p. 69) amostra é “uma parte da população que é estudada de modo que
o pesquisador possa fazer a generalização sobre o todo da população original.”
Portanto amostra é um subconjunto de elementos pertencentes ao universo da população
em estudo. Para a pesquisa em questão, a amostra resultará de uma escolha de 15
pessoas dos quais 3 representantes da agricultura, 10 responsáveis das propriedades que
usam as técnicas de cultivo tradicionais para a produção de milho e 2 representes das
propriedades que usam técnicas moderna para a produção de milho.

3.8. Cronograma

Para FONSECA (2002) o cronograma consiste na distribuição das etapas de realização


da pesquisa no tempo, normalmente expresso em meses necessários após a redacção do
projecto; ele assume com frequência a forma de um quadro ou tabela, onde constam as
actividades que serão desempenhadas e os meses em que as actividades serão levadas a
cabo, podendo-se marcar com um X cada um dos meses pertinentes a cada actividade
(p. 41).

A presente pesquisa terá lugar o cronograma que se segue:


Dezembro
Setembro

Novembr
Outubro

Período
Janeiro
o

Actividades

Elaboração do projecto X
Desenho de instrumentos de colecta de dados X
Colecta de dados X
Estabulação e análise preliminar de dados X
Redacção da Monografia X
Intervenção no relatório pelo supervisor X X
21

Revisão linguística da Monografia X


Aprovação e entrega da Monografia X
Fonte: Adaptado pelo autor, Setembro de 2020.

3.9. Orcamento

Orçamento consiste na estimativa dos gastos com a pesquisa, considerando os custos


referentes a cada etapa, segundo itens de despesa (custos de pessoal, custos de material,
e outros) para a sua execução. É assim que para a presente pesquisa, a autor prevê como
necessidades os pontos ilustrados no quadro a seguir:

Designação Quantidade Valor unitário Valor total


Resma 2 250,00 500,00 mt
Esferográficas 4 10,00 40,00 mt
Bloco de apontamento 1 50,00 50,00 mt
Digitação _____ _____ 500,00 mt
Impressão e Encadernação _____ _____ 2000,00 mt
Transporte _____ _____ 1000,00 mt
Lanche _____ _____ 500,00 mt
Comunicação _____ _____ 200,00 mt
Total provisório 4790,00mt
Fonte: Adaptado pelo autor, Setembro de 2020.
22

IV - Referências Bibliográficas

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