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Índice
I - Introdução................................................................................................................................3
1.1. Contextualização..........................................................................................................3
1.2. Problematização...........................................................................................................4
1.3. Delimitação da pesquisa...............................................................................................5
1.4. Objectivos da Pesquisa.................................................................................................5
1.4.1. Objectivo Geral........................................................................................................5
1.4.2. Objectivos específicos..............................................................................................5
1.5. Hipóteses......................................................................................................................6
1.6. Justificativa..................................................................................................................6
II - Marco Teórico........................................................................................................................8
2. Conceitos básicos.............................................................................................................8
2.1. Breve historial da agricultura........................................................................................9
2.1.1. Período neolítico.......................................................................................................9
2.1.2. Pré-história...............................................................................................................9
2.1.3. Idade dos metais.....................................................................................................10
2.1.4. De 2000 a 1000 antes de Cristo..............................................................................10
2.1.5. Séculos 15 a 19.......................................................................................................10
2.1.6. Início do século 20..................................................................................................10
2.2. Tipos de agricultura....................................................................................................11
2.3. Agricultura tradicional................................................................................................12
2.4. Importância socio-económica da agricultura..............................................................12
2.5. Milho..........................................................................................................................12
2.5.1. Características morfológicas e fisiológicas do milho..............................................13
2.5.2. Sistema radicular....................................................................................................13
2.5.3. Parte aérea..............................................................................................................13
2.5.4. Inflorescência.........................................................................................................14
III - Metodologia da pesquisa.....................................................................................................16
3. Tipo de pesquisa.............................................................................................................16
3.1. Quanto aos objectivos.................................................................................................16
3.2. Quanto a abordagem...................................................................................................16
3.3. Quanto aos procedimentos..........................................................................................17
3.4. Técnicas e instrumentos de recolha de dados.............................................................17
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I - Introdução
1.1. Contextualização
Olhando pela globalização, muitos Países do Mundo e até da África, apostam no cultivo
de culturas que permitem a sustentabilidade. Em Moçambuique com a implementaçao
do Programa Sustenta, a agricultura ganha nova dinâmica apostando na mecanização. É
dai que o presente trabalho de pesquisa sugeriu o estudo aprofundado do caso de
Cultivo de Gramíneas, em particular o milho, destacando-se os impactos do uso de
técnicas tradicionais em alguns pontos do nosso País como e o caso da Localidade de
Muiariua onde o pesquisador vai se Singer no desenvolvimento dos conteúdos.
1.2. Problematização
No atual cenário em que decorre a produção agrícola, caracterizado pelo baixo uso de
insumos agrícolas, a produtividade em Moçambique oscila entre 1/5 e 1/2 da
produtividade média mundial.
Segundo Cunguara et al. (2012), em resposta à alta dos preços de alimentos no mercado
nos períodos mais recentes (2008-2011) teria havido expansão da área cultivada e maior
uso de cultivo tradicional, mas sem nenhum aumento significativo na proporção de
agregados familiares que usam técnicas modernas de cultivo. De várias situações acima
abordadas, levanta-se a seguinte questão:
Para LAKATOS & MARCONI (2001), “a definição dos objectivos determina o que o
pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. O objectivo é
sinónimo de meta – fim e pode ser objectivo geral e específico”. O tema sobre o impacto
de cultivo tradicional na produção de milho na Localidade de Muiariua, Distrito de
Muecate. Diante varias situações o autor predente alcançar os seguites objectivos:
1.5. Hipóteses
Na óptica de LAKATOS & MARCONI (2002), “hipótese é uma suposição que tente
responder ao problema levantado no tema escolhido para pesquisa”. Assim sendo, para
o presente projecto, propõe-se as seguintes hipóteses:
O uso de técnicas tradicionais, faz com que maior parte dos camponeses que cultivam o
milho não tem uma produção que satisfaça as necessidades de consumo e de adquirir a
economia para a sobrevivência.
A escolha deste tema deve-se pelo facto daeagricultura ser uma seiva para o
crescimento e desenvolvimento económico de uma região geográfica, assim explica-se a
contribuição da agricultura no crescimento do produto interno bruto (PIB) e no
crescimento económico do Distrito de Muecate, particularmente na localidade de
Muiariua. Neste contexto o autor pretende procurar as razões pelas quais fazem com que
a população da Localidade de Muiariua sempre insistem no cultivo tradicional do milho
passando estes a ter uma produção baixa e não conseguindo suprir as suas necessidades,
mantendo a sua economia instável.
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II - Marco Teórico
2. Conceitos básicos
Por outro lado, o termo cultivar, que deriva do termo “variedade cultivada” (“cultivated
variety" em inglês”) e significa que a planta se distingue das demais por meio de
caracteres agronômicos, Mattthew A Jenks (2007, p. 24).
Segundo CANCLINI (1989 p.73) “Tradição é uma palavra com origem no termo em
latim traditio, que significa "entregar" ou "passar adiante". A tradição é a transmissão
de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, para pessoas de
uma comunidade, sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da cultura.
Existem muitas definições para o termo agricultura, porém, para a situação concreta,
podemos definir a agricultura como sendo um conjunto de técnicas usadas para cultivar
plantas, com a finalidade de obter alimentos e matéria-prima para as indústrias
(JONASSE, et al. 2008).
Os seres humanos que viviam por volta do ano 10000 antes de Cristo eram caçadores-
coletores e perambulavam o tempo todo em busca de alimentos como animais e plantas
silvestres. Até que em um belo dia alguém percebeu que uma semente brotou no chão e
dela nasceu uma planta - e surgiu o primeiro agricultor da história.
2.1.2. Pré-história
A partir do neolítico, a agricultura avançou lentamente, até por volta da idade dos
metais (do cobre, do bronze e do ferro), a partir do ano 3500 antes de Cristo, quando as
civilizações aprenderam algumas técnicas básicas de fundição e aperfeiçoaram suas
ferramentas, antes feitas apenas de pedra e madeira. Por essa época, já havia
agricultores em algumas regiões da Europa, do norte da África e do sul da Ásia.
2.1.5. Séculos 15 a 19
O acontecimento marcante desse período foi a Revolução Industrial, que se iniciou por
volta de 1760, na Inglaterra, e incorporou as máquinas aos processos artesanais de
produção. As ferramentas de cultivo, que eram rudimentares, passaram por um grande
avanço e surgiram novidades como as primeiras ceifadeiras, semeadeiras e
colheitadeiras mecânicas, que mudaram radicalmente a agricultura e multiplicaram a
produtividade.
Agricultura intensiva
prática agrícola com muito capital investido, alta produtividade, mão de obra
qualificada e alto nível de mecanização. É realizada em áreas de grande extensão, e a
produção é destinada para a exportação.
Agricultura extensiva
Prática agrícola com pouco capital investido, baixa produtividade, mão de obra
rudimentar, além de não haver emprego de tecnologias avançadas. É realizada em
pequenas propriedades rurais geralmente, e a produção destina-se ao mercado interno.
Agricultura familiar
Agricultura comercial
Agricultura sustentável
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Corresponde a uma prática agrícola que visa à preservação do meio ambiente, gerando
poucos danos a ele. Desenvolve ações como a diminuição do uso de agrotóxicos e de
fertilizantes e captação e reúso da água.
Utilizamos diariamente, para diferentes fins, vários produtos de origem vegetal, que só
se conseguem obter praticando a agricultura. Com a utilização destes produtos,
percebemos ou reconhecemos a importância desta actividade. A agricultura é uma
actividade de grande importância sócio-económica, pelas seguintes razões (CANEDO,
1993):
O milho (Zea mays L.) é uma espécie que pertence à família Gramineae/Poaceae, com
origem no teosinto, Zea mays, subespécie mexicana (Zea mays ssp. mexicana
(Schrader) (Bellido 1991),
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O milho é um cereal que abrange grande importância para o agronegócio mundial por
ser considerado o alimento principal na fabricação de ração animal. Nos dias de hoje,
grande parte da produção é utilizada como matéria prima para a fabricação de etanol nos
Estados Unidos da América, segundo dados da Food and Agricultural Organization
(FAO, 2009).
Para Bellido (1991), semente do milho que é classificada botanicamente como cariopse,
apresenta três partes: o pericarpo, o endosperma e o embrião.
Coelho et all (2006), A seguir surgem as raízes secundárias, as quais apresentam uma
grande capacidade de ramificação e a raíz primária desintegra-se. Posteriormente,
surgem as raízes adventícias que partem dos primeiros nós do colmo e quando atingem
o solo ramificam-se intensamente, sendo este aspeto muito importante na sustentação
física da planta (p. 19).
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Caule: O milho pode atingir uma altura de cerca de 2 metros, podendo o seu porte
variar em função do próprio hibrído, das condições climáticas, do fornecimento
adequado de água à planta, das características do solo e da fertilidade do mesmo, da
disponibilidade de nutrientes, etc.
Folhas: Bellido (1991) cit in Costa et all (2010), “as plantas do milho são consideradas
de folha estreita, com o seu comprimento a ser muito superior à largura”. As folhas
estão dispostas alternadamente e inseridas nos nós. As folhas são constituídas de uma
bainha invaginante, pilosa de cor verde clara e limbo verde escuro, estreito e de forma
lanceolada, possuindo bordos serrilhados com uma nervura central vigorosa.
2.5.4. Inflorescência
3. Tipo de pesquisa
3.1. Quanto aos objectivos
Segundo Thiollent (1986) cit in Moretti (2003) “as técnicas de investigação são
conjunto de procedimentos bem definidos e transmissíveis, destinados a produzir certos
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Bibliográfica
Para o efeito serão efectuadas leituras a fim de se obter linhas de orientação para análise
e discussão das informações dos autores, e a realidade a que for obtida no local do
estudo sobre o impacto de cultivo tradicional na produção de Milho na Localidade de
Muiriua, Distrito de Muecate.
Questionário
O uso desta técnica possibilitara no autor uma maior sistematização dos resultados
obtidos, tornando-se mais fácil automatizar o processo de análise e tratamento dos
dados; não só é uma técnica de fácil operacionalização (MARCONI & LAKATOS,
2002).
Entrevista
Segundo GIL (1999: 117) “pode se definir a entrevista como a técnica em que o
entrevistador se apresenta frente ao entrevistado e lhe formula perguntas, com o
objectivo de obtenção dos dados que interessam a investigação.
Portanto, para a pesquisa a entrevista será dirigida a camponeses que ainda usam as
tecnicas tradicional na produção de milho na localidade de Muiariua do Distrito de
Muecate.
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A entrevista por ser uma técnica, ira permitir o encontro face-face entre o autor e os
camponeses que farão parte do estudo, através de diálogo assimétrico, em que uma das
partes busca obter dados, e a outra se apresenta como fonte de informação, com vista a
dar liberdade aos entrevistados a expressarem seus pontos de vista ligado ao problema
levantado e a possibilidade de surgir novos questionamentos não previstos pelo
pesquisador (Menezes e Silva, 2001). Assim, prevê-se a utilização de um guião de
entrevista como instrumento da pesquisa, que vai se constituir de perguntas abertas
ordenadas de modo a fornecer informações credíveis que tornarão possível para
concretização dos objectivos previstos.
Observação directa
característica em comum, (p. 109) Assim o universo nesta pesquisa, são todos os
praticantes do cultivo de milho na localidade de Muiariua do Distrito de Muecate.
Para GIL (2002, p. 69) amostra é “uma parte da população que é estudada de modo que
o pesquisador possa fazer a generalização sobre o todo da população original.”
Portanto amostra é um subconjunto de elementos pertencentes ao universo da população
em estudo. Para a pesquisa em questão, a amostra resultará de uma escolha de 15
pessoas dos quais 3 representantes da agricultura, 10 responsáveis das propriedades que
usam as técnicas de cultivo tradicionais para a produção de milho e 2 representes das
propriedades que usam técnicas moderna para a produção de milho.
3.8. Cronograma
Novembr
Outubro
Período
Janeiro
o
Actividades
Elaboração do projecto X
Desenho de instrumentos de colecta de dados X
Colecta de dados X
Estabulação e análise preliminar de dados X
Redacção da Monografia X
Intervenção no relatório pelo supervisor X X
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3.9. Orcamento
IV - Referências Bibliográficas
Bellido, L.L. (1991). Cultivos Herbaceos - Cereales. Vol. 1, Ed. Mundi-Prensa, Madrid.
COELHO, A.M., França, G.E., Pitta, G.V.E., Alves, V.M.C., e Hernani, L.C. (2006).
Sistemas de Produção 1, Fertlidade de solos, Cultivo do Milho-Nutrição e
adubação do Milho, 2ª edição, Embrapa, Brasil.
COSTA, R.V., Casela, C.R., Costa, L.V. (2010). Cultivo do Milho – Doenças, Sistema
de Produção 1, Versão eletrónica, 6ª edição, Embrapa.
GIL, A. C (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas.
SPIGEL, Murray R. (2009). “Estatística” – 3ª ed. Person Makron Books Ed. São Paulo.
Maria de Andrade e LAKATOS, Eva Maria (2000). Metodologia Cientifica, São Paulo,
editora Atlas.
MENEZES, Luís César de Moura. (2003). Gestão de Projectos, 2 a Edição, São Paulo,
Editora Atlas. qualitativa em educação”. Atlas Ed. São Paulo, 1987.